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AUTOMAÇÃO II CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS – CLP AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL ORIGEM DO CLP – BREVE HISTÓRICO. O QUE É AUTOMAÇÃO? Em linhas gerais, trata-se da substituição do trabalho braçal e repetitivo, pelo trabalho realizado por dispositivos. Pode ser aplicado em qualquer ambiente: predial, comercial ou industrial. O QUE É AUTOMAÇÃO ? NOTAS DE AULA, CASTILHO (2010,) AUTOMAÇÃO - HISTÓRICO Inicia-se na década de 20, com o modelo de produção criado por henry ford – modelo de produção fordista (produção em massa e a primeira linha de montagem automatizada). AUTOMAÇÃO - HISTÓRICO AUTOMAÇÃO - HISTÓRICO Os painéis de controle eram de alta complexidade e de baixa eficiência, o processo de automação era baseado em relés . AUTOMAÇÃO - HISTÓRICO AUTOMAÇÃO - HISTÓRICO Além dos problemas anteriores, existiam ainda os inconvenientes: Auto consumo energético; Difícil manutenção; Difícil modificação de comandos; Muitas horas paradas ; Necessidades de manter atualizados os esquemas de comandos elétricos. Os problemas anteriores foram contornados com o surgimento dos transistores. AUTOMAÇÃO - HISTÓRICO No final da década de 60, surge o controlador lógico programável. COMANDOS ELÉTRICOS Como seria a partida direta de um motor trifásico? Como seria a partida direta com reversão de um motor trifásico? AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Estrutura e lógica de funcionamento do clp. ESTRUTURAÇÃO BÁSICA DO CLP Os principais blocos que compõem um CLP são: CPU (Central Processing Unit); Memórias; Fonte de alimentação; Bateria; Módulos de entradas/saídas; Módulos especiais; Base (rack). ESTRUTURAÇÃO BÁSICA DO CLP ESTRUTURAÇÃO BÁSICA DO CLP Fonte de alimentação: Fornece todos os nível de tensão exigidos para as operações internas do clp. ESTRUTURAÇÃO BÁSICA DO CLP Memórias Podem ser basicamente de dois tipos: Memória de dados. Memória de usuário ou de programa. ESTRUTURAÇÃO BÁSICA DO CLP Memória de dados: serve para o Armazenamento temporário dos estados e/s, Marcadores ”presets” de temporizadores/contadores, A cada ciclo a memória de dados é atualizada. Geralmente memória RAM (random access memory - memória de acesso aleatório). Também conhecida como memória de rascunho ou volátil. ESTRUTURAÇÃO BÁSICA DO CLP Memória de usuário ou de programa: é a memória que armazena o programa interno e o do usuário, ou seja, o software que controla o sistema a ser utilizado. Podem ser eprom, nvram, flash-eprom, dentre outras. ESTRUTURAÇÃO BÁSICA DO CLP CPU - (unidade central de processamento) Lê o sinal de entrada na memória de dados; Executa operações aritméticas e lógicas baseada na memória de programa; Gera os comando apropriados para a memória de dados controlar o estado das saídas. Auto-diagnose (memória, temperatura, bateria etc). ESTRUTURAÇÃO BÁSICA DO CLP Interface de entrada e saídas (e/s) Faz o link entre os dispositivos e a CPU, numa via de “mão dupla”. Na entrada, os módulos de entrada recebem as tensões usuais (p.E. 24vcc ou 220 vca) e convertem as mesmas em tensões de níveis lógicos para a CPU; Já na saída, os módulos comutam as tensões lógicas oriundas da CPU para tensões necessárias de acionamentos de atuadores e sensores. . ESTRUTURAÇÃO BÁSICA DO CLP Outras estruturas importantes Bastidor; Módulo de expansão; IHM PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO Inicialmente, deve-se ter sedimentado o conceito de controle. Segundo o dicionário Aurélio Buarque: PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO Para se ter controle, necessita-se de um fluxo eficiente de informações. O fluxo de informações nos clp’s baseiam-se em conceitos de lógica combinacional (função booleana) e sequenciais (i. E TEMPORIZADORES). Através do engenheiro americano shannom (1938) que aplicou a teoria de boole (1815 - 1864) para chaveamento de dispositivos telefônicos, facilitou-se a lógica das informações. TIPOS DE SINAIS Sinais analógicos Sinais que variam continuamente no tempo. Ex: pressão, temperatura, vazão, TIPOS DE SINAIS Sinais digitais Sinais que variam continuamente no tempo assumindo apenas dois valores. Ex.: Relés, sensores de níveis etc. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO O CLP TEM FUNCIONA BASICAMENTE EM TRÊS ETAPAS: TRANSFERÊNCIA DOS SINAIS DE ENTRADA PARA A MEMÓRIA DE DADOS INICIA-SE O VARREDURA DO SOFT ARMAZENADO NA MEMÓRIA DE PROGRAMA. CONCLUÍDA A VARREDURA, OCORRE A ATUALIZAÇÃO DAS SAÍDAS, DANDO INICIO A OUTRO CICLO. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO PORTANTO, APÓS O START TEM-SE: FLUXO DE INFORMAÇÃO PARA O CONTROLE DE PROCESSOS. WEG (2004, PÁG. 04) EXEMPLO Botões de comando e sensores, neste simples exemplo, conectado a uma entrada do CLP, pode ser usado para partir e parar o motor conectado ao CLP através do contator (atuador). TERMINOLOGIA Sensor: é o dispositivo que converte uma condição física num sinal elétrico para uso no CLP. Sensores são conectados nos módulos de entrada do CLP. Um botão de comando é um exemplo de sensor . TERMINOLOGIA Atuador: converte um sinal elétricos vindo do CLP numa condição física. Atuadores são conectados nos módulos de saída do CLP. Um contator é um exemplo de um atuador. TERMINOLOGIA Entrada discreta, também chamada de entrada digital, é um sinal que pode assumir somente duas condições: ON ou OFF. Botões de comando, pulsadores, chaves fim-de-curso, sensores de proximidade, pressostatos, termostatos, são exemplos de entrada discretas. TERMINOLOGIA Entrada Analógica é um sinal de entrada que tem um sinal contínuo. Entradas analógicas típicas são 0 a 20 mA, 4 a 20mA ou 0 a 10V. No exemplo seguinte, um transmissor de nível monitora o nível de um tanque. Dependendo do transmissor de nível, o sinal para o CLP pode aumentar ou diminuir de acordo com o nível do tanque. TERMINOLOGIA Saída Discreta é uma saída que pode assumir a condição ON ou OFF. Solenóides, bobinas de contatores e sinalizadores são exemplos de saídas discretas. TERMINOLOGIA Saídas analógicas são sinais de saída que tem um sinal contínuo. A saída pode ser tão simples como um sinal de 0 a 10V para um medidor analógico. Exemplos de medidores ligados a saídas analógicas podem ser velocímetros, indicadores de temperatura e de peso. Podem ser usadas também em válvulas de controle, inversores de frequência ( no controle de velocidade). TERMINOLOGIA A CPU monitora as entradas e toma decisões com base nas instruções contidas no programa memorizado. A CPU controla reles, contadores, temporizadores, compara dados, atualiza dados e executa operações seqüenciais. LINGUAGEM LADDER DIAGRAMA DE CONTATOS EM LADDER A função principal de um programa em linguagem Ladder é controlar o acionamento de saídas, dependendo da combinação lógica dos contatos de entrada. O diagrama de contatos Ladder é uma técnica adotada para descrever uma função lógica utilizando contatos e relés. Sua notação é bastante simples. Um diagrama de contatos é composto de duas barras verticais que representam os polos positivos e negativo de uma bateria. DIAGRAMA DE CONTATOS EM LADDER A ideia por trás da linguagem ladder é representar graficamente um fluxo de “eletricidade virtual” entre duas barras verticais energizadas. Essa “eletricidade virtual” flui sempre do polo positivo em direção ao negativo. A LINGUAGEM LADDER Como seria a programação em Ladder para o diagrama ao lado? FUNÇÕES LÓGICAS As funções lógicas são estudadas em todos e quaisquer elementos. A combinação entre os contatos NAe NF servem de importante orientação para o projetista e programador de circuitos lógicos. FUNÇÕES LÓGICAS Função “E” Função “OU”
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