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aula 1 nutrição parenteral

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01/09/2016 
1 
Nutrição Parenteral 
Prof.ª Teresa Cristina A. Rosa 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Portaria nº 272/MS/SNVS, de 8 de abril de 1998 
 Fixa os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Parenteral; 
 
Nutrição Parenteral (NP): solução ou emulsão, composta basicamente de carboidratos, 
aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, estéril e apirogênica, acondicionada em 
recipiente de vidro ou plástico, destinada à administração intravenosa em pacientes 
desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese 
ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Para a execução, supervisão e a avaliação 
permanente em todas as etapas da TNP, é 
condição formal e obrigatória a constituição de 
uma equipe multiprofissional. 
(BRASIL, 1998) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Outras definições: 
 Terapia de Nutrição Parenteral (TNP): conjunto de procedimentos terapêuticos para 
manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente por meio de NP; 
 Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN): grupo formal e obrigatoriamente 
constituído de, pelo menos um profissional médico, farmacêutico, enfermeiro, nutricionista, 
habilitados e com treinamento específico para a prática da TN. 
 
A complexidade da TNP exige o comprometimento e a capacitação de uma equipe 
multiprofissional para garantia da sua eficácia e segurança para os pacientes 
(BRASIL, 1998) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
01/09/2016 
2 
Etapas da TNP 
1. Indicação e prescrição 
2. Preparação 
◦ Avaliação, 
◦ Manipulação, 
◦ Controle de qualidade, 
◦ Conservação, 
◦ Transporte. 
3. Administração 
4. Controle clínico e laboratorial 
5. Avaliação final. 
(BRASIL, 1998) 
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dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Médico (a): indicar, 
prescrever e 
acompanhar os 
pacientes submetidos à 
TNP. 
Farmacêutico (a): 
avaliação, manipulação, 
controle de qualidade, 
conservação e 
transporte da NP. 
Enfermeiro (a): 
administrar NP, 
observando as 
recomendações de boas 
práticas. 
Nutricionista: avaliar o 
estado nutricional dos 
pacientes, suas 
necessidades e 
requerimentos. 
(BRASIL, 1998) 
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dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Indicação da Nutrição Parenteral 
 O médico é o responsável pela indicação da TNP; 
 A indicação da TNP deve ser precedida da avaliação nutricional do paciente. 
 Candidatos à TNP: pacientes que não satisfazem suas necessidades nutricionais pela via 
digestiva, considerando-se também seu estado clínico e qualidade de vida. 
(BRASIL, 1998) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Prescrição da Nutrição Parenteral 
 O médico é o responsável pela a prescrição da TNP. 
 A prescrição deve contemplar: tipo e quantidade dos nutrientes requeridos pelo paciente, de 
acordo com seu estado mórbido, estado nutricional e requerimentos nutricionais. 
 A TNP deve atender a objetivos de curto e longo prazos. 
 Curto prazo: a interrupção ou redução da progressão das doenças, a cicatrização das feridas, a 
passagem para nutrição por via digestiva e a melhora do estado de desnutrição. 
 Longo prazo: a manutenção do estado nutricional normal e a reabilitação do paciente em termos de 
recuperação física e social. 
(BRASIL, 1998) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
01/09/2016 
3 
Preparação da Nutrição Parenteral 
 O farmacêutico é o responsável pela a preparação da NP. 
 A preparação envolve a avaliação farmacêutica da prescrição, a manipulação, o controle de 
qualidade, a conservação e o transporte da NP, 
 Responsabilidade e a supervisão direta do farmacêutico, 
 Realizada, obrigatoriamente, na farmácia habilitada para este fim. 
(BRASIL, 1998) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Preparação da Nutrição Parenteral 
 Conservação: a NP deve ser mantida sob refrigeração (2ºC a 8ºC), 
 Transporte: deve obedecer a critérios estabelecidos nas normas de boas práticas de fabricação 
da NP, 
 O farmacêutico é responsável pela manutenção da qualidade da NP até a sua entrega ao 
profissional responsável pela administração e deve orientar e treinar os funcionários que 
realizam o seu transporte. 
(BRASIL, 1998) 
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dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Administração da Nutrição Parenteral 
 O Enfermeiro é responsável pela administração da NP. 
 A administração deve garantir ao paciente uma terapia segura e que permita a máxima 
eficácia, em relação aos custos, utilizando materiais e técnicas padronizadas. 
 A NP é inviolável até o final de sua administração, não podendo ser transferida para outro tipo 
de recipiente. 
 O acesso venoso para infusão da NP deve ser estabelecido sob supervisão médica ou de 
enfermeiro. A via de acesso da NP deve ser exclusiva. 
(BRASIL, 1998) 
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dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Atribuições Dos Profissionais Nutricionistas - EMTN 
 Avaliar indicadores nutricionais subjetivos e objetivos – identificar risco ou deficiência nutricional e 
a evolução de cada paciente, até a alta nutricional estabelecida pela EMTN. 
 Avaliar qualitativa e quantitativamente as necessidades de nutrientes – avaliação do estado 
nutricional do paciente. 
 Acompanhar a evolução nutricional dos pacientes em TN. 
 Garantir registro claro e preciso de informações relacionadas à evolução nutricional do paciente. 
 Participar e promover atividades de treinamento e de educação continuada, garantindo a 
atualização dos seus colaboradores. 
(BRASIL, 1998) 
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dos materiais de referência indicados pelo professor. 
01/09/2016 
4 
Controle Clínico e Laboratorial 
 O paciente submetido à TNP deve ser controlado quanto à eficácia do tratamento, efeitos 
adversos e modificações clínicas que possam influir na qualidade da TN. 
 Nutrientes infundidos, 
 Tratamentos farmacológicos concomitantes, 
 Sinais de intolerância à NP, 
 Alterações antropométricas, 
 Alterações bioquímicas, hematológicas e hemodinâmicas, 
 Modificações em órgãos e sistemas cujas funções devem ser verificadas periodicamente. 
(BRASIL, 1998) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Avaliação Final 
 Antes da interrupção/suspensão da TNP o paciente deve ser avaliado em relação à: 
 a) capacidade de atender às suas necessidades nutricionais por via digestiva. 
 b) presença de complicações que ponham o paciente em risco de vida. 
 c) possibilidade de alcançar os objetivos propostos, conformenormas médicas e legais. . 
(BRASIL, 1998) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Nutrição Parenteral 
 Solução estéril de nutrientes é infundida via intravenosa; 
 Acesso venoso Central 
 Periférico 
 Trato digestivo: completamente EXCLUÍDO do processo 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Nutrição Parenteral 
 Mistura homogênea, estável, não deve apresentar partículas ou corpos estranhos; 
 Coloração: 
 Incolor – ausência de vitaminas; 
 Amarela – presença de vitaminas; 
 Aparência: 
 Leitosa – presença de lipídeos; 
 Translúcida – ausência de lipídeos; 
 
(SHOSHIMA; FILHO, 2013) 
NP dois-em-um: 
PROTEÍNAS + CARBOIDRATOS 
NP três-em-um (ou NP total): 
PROTEÍNAS + CARBOIDRATOS + LIPÍDEOS 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
01/09/2016 
5 
Tipos de Nutrição Parenteral 
 Nutrição Parenteral Periférica (NPP) 
 Solução parenteral é administrada diretamente em uma veia periférica – mão, antebraço; 
 Indicada para períodos curtos de tempo ( 7 a 10 dias); 
 Transição da via parenteral para enteral; 
 Difícil atender as necessidades nutricionais do paciente; 
 Valor energético alcançado: 1000 a 1500kcal; 
 Osmolaridade de ser < 900 mOsm/L – evitar flebite. 
(SHOSHIMA; FILHO, 2013; MONTE; SHIMA, 2014) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Tipos de Nutrição Parenteral 
VANTAGENS 
─ Mais simples; 
─ Menor custo; 
─ Menor risco de complicações (infecções, 
trombose); 
DESVANTAGENS 
─ Não permite a infusão de soluções 
hiperosmolares; 
 
 
(SHOSHIMA; FILHO, 2013) 
Nutrição Parenteral Periférica (NPP) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Tipos de Nutrição Parenteral 
 Nutrição Parenteral Total (NPT) 
 Solução parenteral é administrada diretamente em uma veia de maior calibre; 
 Veias: subclávia, femoral, cefálica, jugular interna e externa; 
 Indicada para uso por período superior a 7 a 10 dias; 
 Oferece aporte energético e proteico total ao paciente; 
 Incapacidade de utilizar ou tolerar a via oral ou enteral; 
 Osmolaridade > 1000 mOsm/L . 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Tipos de Nutrição Parenteral 
VANTAGENS 
─ Permite administração de soluções 
hiperosmolares; 
─ Pode ser utilizada por períodos mais longos 
de tempo; 
DESVANTAGENS 
─ Apresenta maior risco de infecção e 
complicações; 
 
 
(SHOSHIMA; FILHO, 2013) 
Nutrição Parenteral Total (NPT) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
01/09/2016 
6 
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dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Cateteres 
 
Cateter Venoso Central (CVC) 
 
 Atingir a veia cava superior ou inferior; 
 Confirmar posicionamento – radiografia; 
 Posicionamento: permite utilização de solução 
hiperosmolar (alto fluxo sanguíneo); 
 Cateter de duplo ou triplo lúmen: podem ser utilizados 
– via exclusiva para NP; 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Cateteres 
Tipos de Cateter: 
 Longa Permanência; 
 Curta Permanência (tunelados); 
 
Sítios de Inserção: 
 Veia Subclávia – preferencial!  ↑ conforto à mobilização e 
↓ risco de infecção; 
 Veia Jugular Interna; 
 Veia Axilar – pediatria; 
 Veia femoral – menos utilizado  Complicações infecciosas; 
 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Pediatria: axilar; umbilical. 
Inserção: jugular; subclávia. 
Inserção femoral. 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
01/09/2016 
7 
 Escolha e cuidado com a via de acesso – FUNDAMENTAL: 
 Minimizar riscos e eventos adversos; 
 Garantir sucesso da terapia nutricional; 
 Tipo e local do acesso: 
 Volume a ser infundido; 
 Composição da NP; 
 Concentração da solução; 
 Tempo previsto para a terapia. 
 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
 Escolha do Acesso Venoso: 
 Condições clínicas do paciente: história de acesso vascular, anatomia venosa, estado de coagulação; 
 Natureza da terapia; 
 Local do seu emprego: instituição de saúde ou domiciliar; 
 Tempo de utilização; 
 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
NP de curta duração: ocorre por até 15 dias; 
NP de longa duração: Período superior a 15 dias  cateter central. 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Técnica de Infusão 
Infusão Contínua: 
 Gravidade; 
 Bomba de infusão; 
 Determina ritmo de infusão; 
Administração de volumes constantes/ fração de 
tempo; 
 Infusão segura de grandes volumes em até 24h. 
 
Infusão Cíclica e Intermitente: 
 Gravidade; 
 Intervalos de 2 a 6 horas; 
 Indicado para administração em domicílio: 
 Permite desconexão durante o dia; 
 Pode ser utilizado em pacientes 
hospitalizados que deambulam. 
(SHOSHIMA; FILHO, 2013) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Indicações de Nutrição Parenteral 
 Trato digestivo não-funcionante, obstruído ou inacessível; 
 Impossibilidade de usar a via oral ou enteral; 
 Impossibilidade de utilização do trato digestivo por mais de 7 dias; 
 Considerar: 
 Duração da terapia; 
 Necessidades energéticas e proteicas; 
 Limitação de infusão hídrica; 
 Disponibilidade de acesso venoso. 
(SHOSHIMA; FILHO, 2013; MONTE; SHIMA, 2014) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
01/09/2016 
8 
Indicações Específicas: 
 Vômitos intratáveis: pancreatite aguda, hiperêmese gravídica, quimioterapia; 
 Diarreia grave: D. inflamatória intestinal, Sínd. má-absorção, sínd. do intestino curto, enterite actínica; 
 Mucosite e esofagite: quimioterapia; 
 Íleo: grandes cirurgias abdominais, trauma grave, impossibilidade de jejunostomia; 
 Obstrução: neoplasias, aderências; 
Repouso intestinal: fístulas enteroentéricas ou enterocutâneas; 
Pré e pós-operatório: desnutrição grave - 7 a 10 dias antes da cirurgia; 
Pacientes catabólicos: Trauma ou queimaduras, impossibilitados de utilizar via enteral por 5 a 7 dias; 
Prematuros: baixo peso; malformação congênita do TGI; diarreia persistente. 
(SHOSHIMA; FILHO, 2013; MONTE; SHIMA, 2014) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
 
Algoritmo de Decisão Clínica 
(Adaptado de ASPEN)(SHOSHIMA; FILHO, 2013) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
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Contraindicações da Nutrição Parenteral 
 Paciente hemodinamicamente instável: 
 Hipovolemia, 
 Choque cardiogênico, 
 Sepse. 
 Edema agudo de pulmão; 
Anúria sem diálise; 
Graves distúrbios metabólicos e eletrolíticos. 
 (MONTE; SHIMA, 2014) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Prescrição da Nutrição Parenteral 
 Atender às necessidades e às recomendações de cada paciente – individualizada. 
 Condição Clínica; 
 Sexo; 
 Faixa etária. 
 Balanceada: 
 Fluidos; 
 Macronutrientes: aminoácidos, glicose e emulsões lipídicas; 
 Micronutrientes: eletrólitos, vitaminas, elementos-traço; 
 (SHOSHIMA; FILHO, 2013) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
01/09/2016 
9 
Necessidade e Recomendações 
Pediatria: 
 Necessidades Energéticas  ingestão energética, perdas de energia e armazenamento para 
crescimento; 
 Energia: Carboidratos e Lipídeos; 
 Proteínas: Síntese e reparo de tecidos; 
 
(SHOSHIMA; FILHO, 2013) 
Carboidratos: 40 – 50% 
Lipídeos: 30 – 40% 
Proteínas: 8 – 20% 
N : Kcal não-proteica = 1 : 90 e 1 : 150 
Energia 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Necessidade e Recomendações 
(SHOSHIMA; FILHO, 2013) 
Idade Necessidade Calórica (kcal/kg/dia) 
Recém-nascido prematuro 120 – 140 
< 6 meses 90 – 120 
6 – 12 meses 80 – 100 
1 – 7 anos 75 – 90 
7 – 12 anos 60 – 75 
12 – 18 anos 30 – 60 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Necessidade e Recomendações 
Adulto: 
Calorimetria indireta – método ideal para determinar a necessidade energética; 
Equações – estimativa das necessidades; 
 
(SHOSHIMA; FILHO, 2013; MONTE; SHIMA, 2014) 
Necessidade energética: 
- 25 a 35 kcal/kg/dia – ausência de 
enfermidade grave ou risco de síndrome de 
realimentação; 
- 20 a 25 kcal/kg/dia – situação grave. 
Energia 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Necessidade e Recomendações 
ADULTO 
(SHOSHIMA; FILHO, 2013; MONTE; SHIMA, 2014) 
Fluidos 
 - Adultos = 30 – 40 mL/kg/dia 
 
PEDIATRIA 
 - Pediatria = 50 – 100 mL/kg/dia 
 - Neonatologia = 120 mL/kg/dia 
Peso Corporal Recomendação Fluidos 
< 1500 g 130 – 150 mL/kg 
1500 – 2000 g 110 – 130 mL/kg 
2,5 – 10 kg 100 mL/kg 
> 10 – 20 kg 1000 mL/10kg + 50 mL/10 kg 
> 20 kg 1500 mL/20kg + 20 mL/20 kg 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
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01/09/2016 
10 
 Carboidratos 
 Principais fontes de energia – 50 a 60% VET; 
 
Necessidade e Recomendações 
Faixa Etária Necessidade Diária de CHO 
Neonatologia 6 a 14 mg/kg/min 
Adultos normais Máx. 7 mg/kg/min 
Pacientes acamados estáveis Máx. 7 mg/kg/min 
Pacientes críticos Máx. 4 mg/kg/min 
Pacientes cardiopatas 4 mg/kg/min 
(SHOSHIMA; FILHO, 2013; MONTE; SHIMA, 2014) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
 Proteínas 
 Indivíduos saudáveis : 
 10 a 15% VET (DRIs); 
 0,85 a 1,1 g/kg/dia – balanço nitrogenado positivo; 
 Pacientes enfermos; condições especiais: 
 Ausência de estresse metabólico ou falência de órgãos: 0,8 a 1,0 
g/kg/dia; 
 Estresse metabólico: 1,0 a 2,0 g/kg/dia. 
 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
 Calorias não-proteicas por grama de nitrogênio – evitar 
que proteínas sejam utilizadas como fonte calórica; 
 Pessoa saudável: 120 a 150 : 1; 
 Pacientes com Insuficiência Renal: 200 a 220 : 1; 
 Paciente Grave, hipercatabólico: 80 a 90 : 1. 
Necessidade e Recomendações 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
(SHOSHIMA; FILHO, 2013) 
Necessidade e Recomendações 
 Proteínas 
 Oferta calórica: 4,0 kcal/g. 
 Necessidade: 
 Estado nutricional; 
 Grau de catabolismo; 
 Faixa etária; 
Faixa Etária Necessidade (g/kg/dia) 
RN prematuro 3 – 4 
RN a termo 2 – 3 
1 – 10 anos 1,0 – 1,2 
> 10 anos 0,8 – 1,5 
Paciente crítico 1,5 
Faixa Etária Necessidade (g/kg/dia) 
Adulto 3 – 4 
Paciente Cardiopata 2 – 3 
Ins. Renal Aguda (IRA) 1,0 – 1,2 
Paciente Catabólico 0,8 – 1,5 
Paciente Catabólicos com IRA 1,5 
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 Lipídeos 
 Condições normais: 20 a 35% VET (DRIs); 
Efeitos nutritivos: fontes de ácidos graxos essenciais (TCL), energia e transporte de vitaminas 
lipossolúveis; 
Pacientes gravemente enfermos – menor capacidade de utilização de carboidratos  lipídeos: 
preferência metabólica de energia; 
 Efeitos fisiológicos: reações inflamatórias e imunológicas. 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
Necessidade e Recomendações 
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01/09/2016 
11 
 Lipídeos 
 
(SHOSHIMA; FILHO, 2013; MONTE; SHIMA, 2014) 
Necessidade e Recomendações 
Faixa Etária/ Situação Necessidade (g/kg/dia) 
RN prematuro 3,0 
RN a termo 0,5 – 4,0 
1 – 10 anos 0,5 – 3,0 
> 10 anos 0,5 – 3,0 
Adultos Máx. 2,5 
Paciente crítico 1,0 
Ingestão adequada: 
Ácido Graxo Linoleico (Ω-6) – 10 a 17 g/dia (2 a 4% VET); 
Ácido Graxo Alfalinolênico (Ω-3) – 0,9 a 1,6 g/dia (0,25 a 0,5% VET). 
 
 
Oferta calórica: 10 a 11 kcal/g 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
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(SHOSHIMA; FILHO, 2013) 
Necessidade e Recomendações 
 Eletrólitos 
 Controle do volume de água corporal – pressão osmótica; 
 Pressão osmótica é proporcional ao teor de soluto em solução e expressa em mOsm. 
 
Elementos-traço 
 Elementos químicos presentes em baixíssimos níveis na matéria biológica; 
 Deficiência – anormalidades fisiológicas e estruturais  necessidade de suplementação. 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
 Acetato e Cloreto 
 [ ] balanceadas de acetato e cloreto  evitar 
acidose metabólica hiperclorêmica ou alcalose 
metabólica hipoclorêmica; 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
Necessidade e Recomendações 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
 Vitaminas 
 Metabolismo de outros nutrientes – 
processos metabólicos; 
 Função e renovação celular; 
 Reparação Tecidual; 
Resposta imunológica. 
(SHOSHIMA; FILHO, 2013; MONTE; SHIMA, 2014) 
Necessidade e 
Recomendações 
Vitamina Pediatria (<11 anos) Adultos 
A 1 mg 0,7 mg 
D 5 μg 10 μg 
E 10 mg 7 mg 
K 150 μg 200 μg 
B1 - tiamina 6 mg 1,2 mg 
B2 - riboflavina 3,6 mg 1,4 mg 
B3 – niacina 40 mg 17 mg 
B5 – ác. pantotênico 15 mg 5 mg 
B6 - piridoxina 6 mg 1 mg 
B7 - biotina 60 μg 20 μg 
B9 – ác. fólico 600 μg 140 μg 
B12 - cianocobalamina 5 μg 1 μg 
C 200 mg 80 mg 
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Aditivos 
 Medicamentos; 
 Albumina Humana – regulação do volume plasmático; modesto efeito nutritivo; 
Insulina: pacientes diabéticos ou intolerantes à glicose em decorrência de doença 
aguda (Sepse) – 1 unidade de insulina: 10g de glicose; 
Heparina: prevenir trombose venosa e obstrução de cateteres; 
(SHOSHIMA; FILHO, 2013; MONTE; SHIMA, 2014) 
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dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Componentes das Soluções de Nutrição Parenteral 
 Glicose 
 Glicose monoidratada – maior interesse prático; 
 Posição central no metabolismo energético; 
 Efeito poupador de nitrogênio; 
 Fundamental para o metabolismo: SNC, leucócitos, hemácias, medula renal. 
 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Componentes das Soluções de Nutrição Parenteral 
 Glicose 
 Soluções de glicose: 
 Ampolas plásticas (10 mL) 
 Bolsas plásticas (100, 250, 500, 1000 e 2000 mL) 
 pH + 3 
 [ 5 a 70% ] 
 Valor calórico: 3,4 kcal/ g 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
• [ ] máx de glicose a ser administrada – via periférica 
• [ ] máx de glicose a ser administrada – via central 
• Quantidade mínima requerida de glicose/dia 
• Máxima taxa de oxidação de glicose – paciente estável 
• Máxima taxa de oxidação de glicose – paciente crítico 
10 % 
35 % 
200g 
5 
mg/kg/min 
3 
mg/kg/min 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
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Componentes das Soluções de Nutrição Parenteral 
 Aminoácidos 
 Soluções-padrão de proteína: aminoácidos cristalinos essenciais e não essenciais; 
 [ 6,7 a 15% ] 
Frascos de 50, 100, 250 e 1000 mL 
 pH de 5,5 a 6,5 
 Osmolaridade + 900 mOsm/L 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
Aminoacidograma ~ proteínas de AVB; 
1g de AA = 4 kcal 
Formulações específicas: 
Hepatopatas – AACR 
Nefropatas – AA essenciais. 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Componentes das Soluções de Nutrição Parenteral 
 Emulsão Lipídica (EL) 
 Isotônicas; 
 Podem ser administradas por via periférica; 
 Importante fonte de energia (20 a 35%VET); 
 2 a 4%VET – ácido linoleico  prevenir deficiência de ácidos graxos essenciais; 
 EL 10% – 1,1 kcal/ml e EL 20% – 2 kcal/ml. 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Componentes das Soluções de Nutrição Parenteral 
 Emulsão Lipídica (EL) 
 Taxa de infusão = até 100mL/h – EL 10% 
 Taxa de infusão = até 50 mL/h – EL 20% 
 Para evitar sobrecarga de gorduras: 1g/kg/dia 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
Não se recomenda infusão superior a 2g/kg/dia! 
Hepatomegalia, icterícia e plaquetopenia  sobrecarga de gordura. 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Componentes das Soluções de Nutrição Parenteral 
 Emulsão Lipídica (EL) 
 EL com Triglicerídeos de Cadeia Média (TCM) + Triglicerídeos de Cadeia Longa (TCL): 
 ↓ incidência de alterações nas enzimas hepáticas 
 Melhor utilização – TCM não dependem da carnitina para seu metabolismo; 
 Razão lipoproteínas de alta e baixa densidade (HDL/LDL) é mantida. 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
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dos materiais de referência indicados pelo professor. 
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Componentes das Soluções de Nutrição Parenteral 
 Emulsão Lipídica (EL) 
 Produtos comercialmente disponíveis: 
 [ 10 a 30% ] – EL 30%  fins de composição farmacêutica; 
 Frascos de 50, 100 e 500 mL 
 pH de 6,5 a 88 
 Osmolaridade + 273 mOsm/L 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
• Água 
• Triglicerídeos: AG 
poliinsaturados de cadeia longa, 
linolênico e linoleico = óleo de peixe, 
soja; AG monoinsaturados de cadeia 
longa = óleo de oliva; AG saturados 
de cadeia média = óleo de coco. 
• Emulsificante 
• Glicerol 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Componentes das Soluções de Nutrição Parenteral 
2. Lipídeos de 2ª Geração 
 EL a 10% (TCL/TCM): óleo de soja (50%) e óleo de coco (50%); 
 EL a 20% (TCL/TCM): óleo de soja (50%) e óleo de coco (50%); 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
 Tipos de EL 
1. Lipídeos de 1ª Geração 
 EL a 10% (TCL): óleo de soja (100%) 
 EL a 20% (TCL): óleo de soja (100%) 
 EL a 20% (TCL): óleo de oliva (20%) e óleo de soja (80%) 
3. Lipídeos de 3ª Geração 
 EL a 20% (TCL/TCM): óleo de soja (40%), óleo de coco (40%) e 
óleo de oliva (20%); 
4. Lipídeos de 4ª Geração 
 EL a 20% (TCL/TCM): óleo de soja (30%), óleo de coco (30%), 
óleo de oliva (25%) e óleo de peixe (15%); 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Componentes das Soluções de Nutrição Parenteral 
 Emulsão Lipídica à Base de Óleo de Peixe 
 ↑[Ω-3], ácido eicosapentaenoico (EPA) e 
ácido docosaexaenoico (DHA). 
 AG Ω-3  efeitos benéficos no perfil lipídico, 
pressão arterial, viscosidade sanguínea, 
tempo de coagulação e nos mecanismos 
inflamatórios e imunológicos. 
 Emulsão Lipídica à Base de Óleo de Soja 
 Ácidos Graxos Poliinsaturados - essenciais: Altas 
doses  estresse oxidativo e comprometimento 
do sistema imune. 
 Emulsão Lipídica à Base de Óleo de Oliva 
 TCL, monoinsaturados; 
 α-Tocoferóis (antioxidantes – diminui peroxidação 
lipídica). 
(SHOSHIMA; FILHO, 2013) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Monitoração 
 Parâmetros Metabólicos: sódio, potássio, cloro, ureia, glicemia, cálcio, magnésio, fósforo e 
hemograma. 
 Inicialmente monitorar diariamente; 
 Estabilizados: monitorar 1 ou 2 vezes/semana; 
 
 Parâmetros Metabólicos: atividade de protrombina, triglicerídeos, bilirrubinas, transaminases, 
fosfatase alcalina; 
 Avaliar semanalmente; 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
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Monitoração 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
 Parâmetros Nutricionais: 
 Peso: avaliação diária; 
 Albumina e/ou pré-albumina: avaliação semanal. 
 
 Parâmetros de infecção: vigilância em pacientes febris, 
com cateteres centrais. 
 Hemoculturas: cateter; sistêmica; 
 Avaliar diariamente o local de inserção do cateter – presença de 
sinais inflamatórios e infecciosos. 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Complicações da Nutrição Parenteral 
 Mecânicas: 
 Relacionadas à inserção do cateter: pneumotórax, hidrotórax, lesão vascular; 
 Controle radiológico: antes de infundir a NP. 
Infecciosas: 
 Sepse – fungos (Candida), estafilococos ou bactérias Gram-negativas; 
 Metabólicas: 
 Relacionadas ao tipo e à quantidadede macro e micronutrientes; 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Complicações da Nutrição Parenteral 
A infusão de componentes diretamente na corrente sanguínea minimiza ou elimina o estímulo 
secretório gerado pelo alimento na luz intestinal: 
Alterações Metabólicas: 
 Modificações estruturais e funcionais no tubo digestivo; 
 Alterações hormonais, principalmente na insulina; 
 Principais alterações: Glicemia 
 Fósforo 
 Magnésio 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Hiperglicemia 
 2 problemas relacionados à hiperglicemia: 
 Imediato: Desidratação hiperosmolar e coma secundário à diurese osmótica; 
 Tardio 
 Paciente diabético: solução parenteral pode ser acrescida de insulina 
 Manter glicemia < 200 mg/dL. 
─ Glicemia > 200 mg/dL  comprometimento do sistema imune; ↑ suscetibilidade à infecção. 
 Pacientes suscetíveis à hiperglicemia: diabéticos, sépticos, usuários de hiperglicemiantes como 
corticosteroides. 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
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Hiperglicemia 
 Avaliar aspectos relacionados ao controle glicêmico: 
 VET entre 25 e 30 kcal/kg/dia; 
 Taxa de infusão de glicose: 3 a 5 mg/kg/min; 
 % Macronutrientes em relação às calorias não proteicas: lipídeos = 30 a 40% VET. 
 Uso de insulina previamente à NP: adicionar à NP 50% da insulina administrada nas últimas 24h; 
 Se insulina > 30 a 40 U/L  Insulina em BIC (a parte da dieta). 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Hipoglicemia 
 Pacientes em uso de NP  secreção de insulina está aumentada cerca de 6 vezes em relação 
ao nível basal; 
Suspensão súbita da NP – hipoglicemia reativa; 
 Sintomas: cefaleia occipital, sensação de frio, sede, taquicardia, parestesia, ansiedade, convulsão, coma. 
 Pode surgir precocemente: 30 min a 8h após suspensão da NP; 
 Tratamento: administração de solução glicosada; 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
Desmame da NP: diminuição gradual da velocidade de infusão ou uso de solução glicosada a 10% por 8h. 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Balanço Acidobásico 
 NP – correção eletrolítica: 
 Aumentar ou retirar sódio e/ou potássio, 
 Checar cloro e bicarbonato séricos  como adicionar cátions à NP?! Acetato ou Cloreto. 
 Acidose respiratória – secundária à sobrecarga de carboidratos; 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
CARBOIDRATOS GORDURA 
Programação de 
desmame ventilatório 
 controlar oferta de 
CHO 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Hipertrigliceridemia 
 Causas: dose diária de lipídeos infundidos e velocidade de infusão; 
 Fosfolipídeo (agente emulsificante da NP)  interfere na ação da lipase lipoproteica  ↑nível 
plasmático de triglicerídeos; 
Conduta: 
 Diminuir quantidade de lipídeos na formulação; 
 Diminuir velocidade de infusão; 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
Este material serve de apoio as aulas e não exclui a necessidade do estudo 
dos materiais de referência indicados pelo professor. 
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Disfunção Hepática 
 Praticamente todo paciente que recebe NP apresenta, após 6 semanas, moderada 
elevação das enzimas hepáticas; 
 Contínua oferta de CHO e persistente insulinemia  esteatose hepática; 
 Prevenção: administrar NP de forma cíclica – períodos de jejum  ↓ insulina ↑ glucagon = 
mobilização de estoques de gordura; 
 Pacientes com NP exclusiva - ↓ colecistoquinina e perda da estimulação biliar  
COLESTASE; 
 Prevenção: manutenção de via enteral ativa (dieta de trânsito). 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
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Síndrome de Realimentação 
 Jejum prolongado – adaptação: ↓Metabolismo de Carboidratos /↑Metabolismo de Gorduras; 
 NP: rápida passagem de líquidos e eletrólitos (fósforo = P e potássio = K) para o meio 
intracelular: 
 ↓ Níveis séricos de P (hipofosfatemia) e K (hipopotassemia ou hipocalemia); 
 Consequência: Insuficiência respiratória e disfunção cardíaca – 24 a 48h após início da NP. 
 Recomendação: pacientes desnutridos 
 Iniciar NP de forma lenta (25 ml/h); 
 Monitorar eletrólitos periodicamente nas primeiras 48h. 
(MONTE; SHIMA, 2014) 
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dos materiais de referência indicados pelo professor. 
Referências 
 MONTE, J.C.M.; SHIMA, M. Nutrição Parenteral. In: CUPPARI, L. Guia de Nutrição: clínica no 
adulto. 3.ed. Barueri: Menole, 2014. p. 563-572. 
 
 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretária de Vigilância Sanitária. Portaria nº 272/MS/SNVS, de 8 
de abril de 1998. Regulamento Técnico para a Terapia de Nutrição Parenteral. Brasília, 1998. 
 
 SHOSHIMA, A.H.R.; FILHO, M.K. Nutrição Parenteral. In: SILVA, S.M.C.S.; MURA, J.D.P. Tratado de 
Alimentação, nutrição e dietoterapia. 2.ed. São Paulo: Roca, 2013. c.64, p.1083-1093. 
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dos materiais de referência indicados pelo professor.

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