Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL DISCIPLINA: Hidrologia e climatologia (ENR 5512) Capítulo: Tempo, clima e atmosfera terrestre Prof. Rosandro Boligon Minuzzi E-mail: rbminuzzi@cca.ufsc.br www.labclimagri.ufsc.br Telefone: 3721-5484 “Tempo, clima e atmosfera terrestre” Hidrologia e climatologia (ENR 5512) – Prof. Rosandro B. Minuzzi 2 1. Introdução Em sua órbita ao redor do Sol (translação), o planeta Terra passa por diferentes exposições à radiação solar ao longo dos 365 dias do ano, o que define as estações do ano, em termos de temperaturas e chuvas, dependem de alguns fatores adicionais como a distância até o equador, a distância aos oceanos e a altitude do local. O conjunto desses fatores define o que se chama clima. A atmosfera, no entanto, é extremamente complexa e desafia as definições mais simples. O tempo que sentimos no dia a dia, as chuvas, o calor, o frio, estão associados à atuação de sistemas meteorológicos, como frentes frias e quentes, ciclones e anticiciclones, etc. Assim: → Tempo: é a condição da atmosfera terrestre em um dado instante e lugar. Para determinarmos a condição da atmosfera terrestre e, portanto, o tempo, precisaremos observar e medir vários elementos meteorológicos (ou variáveis meteorológicas), tais como: temperatura do ar, pressão atmosférica, velocidade e direção do vento, umidade do ar, etc. → Clima: somatório das condições meteorológicas características de um lugar ou região. Para definirmos o clima de um lugar ou região é necessário dispormos de uma longa série de observações. Esse período para expressar as condições médias deve ser de pelo menos 30 anos, conforme estabelecido pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) com base em princípios estatísticos de tendência do valor médio. A ‘normal climatológica’ (valor médio ou valor esperado) de um elemento meteorológico passa a ser o valor de referência para analisar as diversas variações do clima (variabilidade climática, flutuação climática, tendência climática, ciclo climático e mudança climática) e auxiliar nas previsões de clima. Como determinamos o CLIMA ? Conforme descrito no parágrafo anterior, para definirmos o clima de um lugar necessitamos de uma longa série de dados meteorológicos. Assim, inicialmente temos que ter dados diários (ver tabela abaixo). Com estes dados diários, ao término de um determinado mês/ano, poderemos determinar como foi o comportamento médio da atmosfera deste período (mês/ano). Por sua vez, esse valor médio obtido entrará na nossa longa série de dados, a qual, definiremos como é o clima neste referido mês. Este exemplo mostrou como obter o clima na escala mensal, mas podemos usar o mesmo raciocínio para outras diferentes escalas de tempo (quinzenas, bimestres, anual, etc). Abaixo, consta a forma de como podemos obter a climatologia para dois elementos meteorológicos (chuva e temperatura do ar) em um local (Blumenau) e determinado período (janeiro). Outras informações estatísticas podem ser obtidas a partir de uma série de dados meteorológicos, como o valor máximo e o valor mínimo, auxiliando no planejamento de diversas atividades. Com base nas informações da tabela, vemos que no mês de janeiro, em Blumenau, o “Tempo, clima e atmosfera terrestre” Hidrologia e climatologia (ENR 5512) – Prof. Rosandro B. Minuzzi 3 valor médio (esperado) de chuva é de 221,5mm. Assim, como exemplo, quando a previsão de clima indica que a quantidade de chuva em janeiro deve ficar abaixo da climatologia na região de Blumenau, significa que a quantia de chuva totalizada em janeiro, não deverá exceder 221,5mm. Com o valor médio, também podemos analisar o comportamento climático. Pelo gráfico abaixo, verificamos que nos primeiros 15 anos da série, houve 12 situações em que as quantidades de chuva ficaram abaixo da média e, nos últimos 15 anos, em apenas 5 situações os registros estiveram abaixo da média climatológica. Assim, em princípio, podemos afirmar que as chuvas em Blumenau, no mês de janeiro, mostraram uma tendência de aumento nos últimos anos. Para conclusões mais precisas, é importante adotar metodologias estatísticas. Data Temp (°C) Chuva (mm) UR (%) 01/01/1974 16,6 7 85,2 02/01/1974 15,3 3,2 69,9 03/01/1974 17 1,8 55 04/01/1974 19,2 3,9 52,4 05/01/1974 22,6 0 47,1 06/01/1974 21,9 16,2 70,1 07/01/1974 23,6 0 63,5 08/01/1974 22,5 17,2 70 09/01/1974 22,6 0 62,4 .... .... .... .... .... .... .... .... 26/01/1974 19,4 0 69,3 27/01/1974 19,7 0 61,8 28/01/1974 20,3 0 54,9 29/01/1974 22,1 0 54,7 30/01/1974 20,8 10,4 68,1 31/01/1974 18,9 0 61,7 Média jan/1974 28,4 173,7 63,1 “Tempo, clima e atmosfera terrestre” Hidrologia e climatologia (ENR 5512) – Prof. Rosandro B. Minuzzi 4 ANO Chuva (mm) Temp. (°C) 1974 173,7 28,4 1975 178,9 26,4 1976 206,8 25 1977 230 28,1 1978 215,1 29,3 1979 57,8 28,4 1980 sem dados sem dados 1981 117,9 26,3 1982 84,5 26,8 1983 272,4 27 1984 194,7 28,9 1985 48,1 30,1 1986 167,5 29 1987 230,2 28,7 1988 185,2 23,9 1989 575,8 24,8 1990 354,8 25 1991 145,6 25,3 1992 293,7 27,4 1993 301 28,6 1994 125,1 27,5 1995 454,7 29,3 1996 217,2 29,1 1997 339,9 28,2 1998 376,9 24,3 1999 210,5 28 2000 251 28 2001 228 26,8 2002 135,9 29,3 2003 109,6 25,4 2004 161,9 26,9 MÉDIA 221,5 27,3 Máximo 575,8 30,1 Mínimo 48,1 23,9 JANEIRO Blumenau - SC Lembre: tempo= descrição instantânea das condições atmosféricas. clima= descrição média das condições atmosféricas. elemento climático (ou meteorológico)= são grandezas (variáveis) que caracterizam o estado da atmosfera (radiação solar, temperatura, umidade do ar, etc). 2. Fatores climáticos São agentes causais que condicionam os elementos meteorológicos. Fatores geográficos tais como latitude, altitude, continentalidade/oceanidade, corrente oceânica (ou marítima), vegetação e tipos de solos, afetam os elementos meteorológicos. A radiação solar pode ser tomada ou como fator condicionador ou como elemento dependente da latitude, altitude e época do ano. Exemplo 1: quanto maior a altitude, menores a temperatura (elemento meteorológico) e a pressão atmosférica (elemento meteorológico). Chuva janeiro (mm) - Blumenau 0 100 200 300 400 500 600 700 19 74 19 75 19 76 19 77 19 78 19 79 19 80 19 81 19 82 19 83 19 84 19 85 19 86 19 87 19 88 19 89 19 90 19 91 19 92 19 93 19 94 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 Chuva (jan) Clima Climatologia mensal de chuva (mm) - Blumenau 0 50 100 150 200 250 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez “Tempo, clima e atmosfera terrestre” Hidrologia e climatologia (ENR 5512) – Prof. Rosandro B. Minuzzi 5 Exemplo 2: quanto maior a latitude, menores a radiação solar e a temperatura (elemento meteorológico). Exemplo 3: a diferença de calor específico entre a superfície terrestre e as massas de água, faz com que o continente se aqueça e se resfrie mais rapidamente que as superfícies aquáticas. Assim, o efeito da oceanidade (ou maritimidade) minimiza a amplitude térmica (elemento meteorológico). Exemplo 4: a densa vegetação das áreas intertropicais (Amazônia, como exemplo) com sua intensa evapotranspiração, aumenta a umidade do ar (elemento meteorológico), o que facilita a ocorrência de chuvas (elemento meteorológico). Exemplo 5: as correntes marítimas influenciam na temperatura do ar, pois podem transportar ou transmitir “calor” ou “frio” de uma área para outra. Áreas costeiras banhadas por correntes frias,por exemplo, têm temperaturas mais baixas que outras situadas na mesma latitude, mas que não são afetadas por tais correntes. 3. Importância do tempo e clima no meio ambiente Do ponto de vista termodinâmico, meio ambiente é tudo que envolve e interage com um sistema. No caso da aqüicultura, a atmosfera, o solo e a água fazem parte do ambiente, enquanto que as plantas, os animais e os microorganismos são os sistemas. O clima de uma região é um fator decisivo na escolha das espécies a serem cultivadas e no planejamento de áreas para criação dessas espécies. Em termos de temperatura da água podemos dividir os peixes em espécies de águas frias e de águas tropicais. Os primeiros se desenvolvem bem em águas com temperatura variando entre 10 e 20°C (truta, salmão, etc), enquanto os outros necessitam de temperatura entre 20 e 30°C para manter um bom crescimento e a reprodução (carpa, pacu, tambaqui, etc). Por sua vez, a temperatura da água (principalmente a pequenas profundidades) é influenciada pelas condições atmosféricas. Outro fator importante é a pluviosidade, pois a vazão dos rios, córregos e nascentes varia muito nos períodos de chuva ou de seca prolongados. Assim, quando calculamos o volume mínimo de água necessária ao abastecimento de uma piscigranja, devemos fazer esta medida no período em que a vazão do manancial hídrico é mais baixa do ano. Da mesma forma deve ser considerada a umidade e evaporação local. “Tempo, clima e atmosfera terrestre” Hidrologia e climatologia (ENR 5512) – Prof. Rosandro B. Minuzzi 6 Em climas de grande variação diurna de temperatura (tropical de altitude) recomenda-se que os viveiros sejam de 30 a 50cm mais profundos, a fim de amenizar o efeito prejudicial dessas variações, já que o metabolismo dos peixes está diretamente associado à temperatura de seu ambiente. 5. Observações meteorológicas à superfície Uma observação meteorológica de superfície consiste de procedimentos sistemáticos e padronizados, visando à obtenção de informações qualitativas e quantitativas referentes as variáveis meteorológicas. A padronização fielmente seguida, foi determinada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), tendo em vista o caráter global dos estudos atmosféricos. Tal padronização inclui: tipos de equipamentos usados, técnicas de calibração, aferição, ajustes, manuseio e procedimentos observacionais. Além disso, os horários das observações, o tratamento dos dados observados, as correções efetuadas, as estimativas indiretas de outros parâmetros derivados são igualmente realizados segundo padrões rígidos. O valor assumido por cada variável meteorológica numa determinada observação, constitui um dado meteorológico. Os dados meteorológicos podem ser classificados em: - instrumentais: quando obtidos a partir da indicação de instrumentos de leitura direta ou de registradores (temperatura, chuva, insolação, direção e velocidade do vento, etc); - sensoriais: quando avaliados pelo próprio observador, valendo-se apenas do seu tirocínio e dos seus sentidos (tipo, quantidade e altura de nuvens, fenômenos anômalos, etc); - derivados: quando obtidos por intermédio de cálculos aplicados à indicação de instrumentos (temperatura do ponto de orvalho, pressão ao nível do mar, etc). As observações meteorológicas são realizadas em locais estrategicamente escolhidos e preparados para tais fins, trata-se das estações meteorológicas, que podem ser convencionais (exige a presença de um observador para a coleta de dados) e automáticas (são registradas automaticamente em intervalos previamente programados, como de 5 em 5 minutos, a cada hora, etc – Figura 3). Nas estações automáticas, os dados são armazenados e/ou transmitidos em tempo real por diferentes meios (sinal de rádio, SMS, etc) por um datalogger. “Tempo, clima e atmosfera terrestre” Hidrologia e climatologia (ENR 5512) – Prof. Rosandro B. Minuzzi 7 Figura 3. Ilustração de estação meteorológica automática. Existem estações de diferentes categorias, segundo os fins específicos a que se destinam: - Estação sinótica: se realizam observações em horários padronizados internacionalmente, para fins de previsão do tempo. O horário padrão usado é o Tempo Médio de Greenwich (TMG). Com tal procedimento, todas as observações realizadas nas estações sinóticas mundiais são efetuadas simultaneamente, independentemente da localização geográfica da estação. As observações sinóticas devem ser realizadas às 00h, 12h e 18h TMG, ou seja, no horário de Brasília em relação ao TMG, reduzimos em 3 horas. Assim, nas estações sinóticas convencionais no Brasil as observações são realizadas às 09h, 15h e 21h (hora local (hora local e desconsiderando o “horário de verão”). - Estação climatológica: são usadas em geral, para fins climáticos. Nada impede, contudo, que suas observações sejam também utilizadas para fins de previsão, quando realizadas nos horários TMG. Denominam-se de estações sinótico-climatológicas aquelas que efetuam observações sinóticas e climatológicas. - Estação agrometeorológica: tem por finalidade fornecer informações que permitem estabelecer a influência de um ou de vários elementos meteorológicos sobre as atividades agrícolas. - Estação meteorológica aeronáutica: em geral estão instaladas nos grandes aeroportos e fazem inúmeras observações diárias. As informações destinam-se a segurança de aeronaves, mas também podem ser utilizados para fins de previsão do tempo. - Estação hidrológica ou hidrometeorológica: denominação recente de estações, que visa obter informações mais voltadas para análise de rios, lagos, etc, como medições da precipitação, vazão (Figura 4a) e nível de superfícies líquidas (Figura 4b). “Tempo, clima e atmosfera terrestre” Hidrologia e climatologia (ENR 5512) – Prof. Rosandro B. Minuzzi 8 4a 4b Figura 4. Medição da vazão de uma tubulação realizada com o uso de um datta loger (4a) um datalogger com sensores para medição da temperatura e nível da água (4b). - Estação especial: todas as demais estações com qualidades distintas enquadram-se como tais. Como exemplos, estação de radar, estação ozonométrica (medição de ozônio), estação para experimentos. O local de instalação da estação (exceto para uma ‘estação especial’) deve ser representativo na região. a) exposição aos ventos gerais da região, não deve ser instalada em fundo de vale; b) horizontes amplos, ou seja, evitar barreiras (árvores, edificações, etc) que impeçam a incidência da radiação solar ou que modifiquem o vento; c) distante de cursos d’água, pois esse modificam o balanço de energia; d) terreno plano coberto de grama com altura sempre em torno de 10 cm (Figura 5). e) Figura 5. Ilustração de uma estação meteorológica. “Tempo, clima e atmosfera terrestre” Hidrologia e climatologia (ENR 5512) – Prof. Rosandro B. Minuzzi 9 Datalogger: O Datalogger (ou “data recorder”) é um equipamento destinado a executar a aquisição e a gravação de dados durante um período de tempo, eliminando a necessidade da presença de um operador durante a coleta. Estes dados são fornecidos por sensores ou equipamentos externos, dos quais desejamos obter um histórico de monitoramento. Normalmente, são equipamentos portáteis, supridos de bateria, constituídos de um controlador (que pode ser um computador), memória interna para armazenamento dos dados, interface de aquisição e sensores. 5a 5b Figura 5. Exemplo de dois tipos de dataloggers, um fixo, instalado numa estação onde é possível conectar vários sensores meteorológicos (5a) e um portátil, destinado a registrar medições de temperatura e umidade (5b). 6. Atmosfera terrestre A atmosfera terrestre é o conjunto de gases, vapor d’água e partículas, constituindo o que se chama de ar (AR = AR SECO (gases) +AR ÚMIDO (vapor d’água)), por isso, possui uma estrutura vertical extremamente variável quanto a inúmeros aspectos: composição, temperatura, umidade, pressão, movimentos, etc. É de fundamental importância a vida na Terra, pois atua como sede dos fenômenos meteorológicos e também como determinante da qualidade e da quantidade da radiação solar que atinge a superfície. Não existe um limite superior para a atmosfera, no sentido físico, verificando-se apenas uma progressiva rarefação do ar com a altitude. A atmosfera é dividida em camadas e zonas de transição, conforme ilustrado na Figura 6. Destas, a Troposfera é a mais relevante, por ser a camada onde ocorre a maioria dos fenômenos meteorológicos, por isso, é vista em maiores detalhes: Troposfera: Atinge uma altitude aproximada de 15-18km no equador e de 6-8km nos pólos, sendo sua espessura variável com as estações do ano. Os movimentos atmosféricos, tanto verticais (convecção e subsidência) quanto horizontais, são intensos nessa camada. A temperatura na troposfera cai rapidamente com a altitude, numa razão média de 6,5°C/km. É aquecida principalmente pela absorção de radiação de ondas longas emitida pela superfície terrestre, a qual, por sua vez, se aquece pela absorção da radiação solar (ondas curtas). Por essa razão, a superfície do solo é considerada como fonte de calor para a troposfera. Há ocasiões, em geral durante a noite, nas quais se observa o fenômeno denominado inversão térmica, em que, a temperatura do ar aumenta com a altura acima do solo. “Tempo, clima e atmosfera terrestre” Hidrologia e climatologia (ENR 5512) – Prof. Rosandro B. Minuzzi 10 Figura 6. Estrutura vertical média da atmosfera segundo o critério térmico. (Fonte: Varejão Silva, 2006) Existe, na atmosfera, um grupo de gases com concentrações aproximadamente constantes (até cerca de 90km de altitude). São os chamados gases “permanentes” ou “não variáveis”, como o nitrogênio (78,08%) e oxigênio (20,94%). Os demais gases que não apresentam concentração fixa, são denominados gases “variáveis”. Dentre estes, destacam-se o vapor d’água, o dióxido de carbono (CO2), o ozônio (O3) que, apesar da pequena concentração na atmosfera, são de fundamental importância física, química e biológica. Vapor d’água: é o único constituinte da atmosfera que muda de estado físico em condições naturais e, em conseqüência, é o responsável pela origem das nuvens e por uma extensa série de fenômenos atmosféricos (chuva, neve, orvalho, etc). Sua proporção na atmosfera determina o nível de conforto ambiental. Ele é transparente à radiação de onda curta e absorvedor eficiente da radiação infravermelha (onda longa), produzindo um “efeito estufa”. Além disso, atua como veículo de energia ao transferir calor latente de evaporação, de uma região para outra, o qual é liberado como calor sensível, quando o vapor se condensa. Bibliografia recomendada: PEREIRA, A.R.; ANGELOCCI, L.R.; SENTELHAS, P.C. Agrometeorologia: fundamentos e aplicações práticas. Editora Agropecuária, 478p. 2002 VIANELLO, R.L.; ALVES, A.R. Meteorologia básica e aplicações. Editora UFV, 449p. 1991 VAREJÃO SILVA, M.A. Meteorologia e climatologia. INMET, 515p. 2001. Versão digital disponível em: http://www.agritempo.gov.br/publish/publicacoes/livros/METEOROLOGIA_E_CLIMATOLOGIA_VD 2_Mar_2006.pdf
Compartilhar