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DESIGUALDADE SOCIAL UM REFLEXO DO CAPITALISMO PARA AS PESSOAS E PARA O MEIO AMBIENTE

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
Eva vilma soares
janes cleude santos
josiane xavier de araújo torres
jovina paulino da silva guedes
jucelia mayara siqueira mariano
margarida silva
wellington fabrício martins
DESIGUALDADE SOCIAL: UM REFLEXO DO CAPITALISMO PARA AS PESSOAS E PARA O MEIO AMBIENTE.
PONTES E LACERDA
2016
Eva vilma soares
janes cleude santos
josiane xavier de araújo torres
jovina paulino da silva guedes
jucelia mayara siqueira mariano
margarida silva
wellington fabrício martins
DESIGUALDADE SOCIAL: UM REFLEXO DO CAPITALISMO PARA AS PESSOAS E PARA O MEIO AMBIENTE.
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Atividades Interdiciplinares
Pontes e Lacerda 
 2016
INTRODUÇÃO
 
No presente trabalho denominado Desigualdade Social: um reflexo do capitalismo para as pessoas e para o meio ambiente discorremos sobre o problema das desigualdes sociais, apresentando nosso posicionamento sobre o fato dessas serem natuarais ou planejadas.
Explanaremos sobre a possibilidade das nações desenvolvidas terem uma população pobre e também de uma população pobre ter um país rico.Neste contexto citaremos exemplos de países que retratam essa situação.
Com base em estudiosos sobre o assunto apresentaremos ainda uma sugestão de como progredir sem destruir o meio ambiente e, tampouco, com a exploração do ser humano. 
De forma sucinta, teceremos comentários sobre o texto A hegemonia dos Estados Unidos no novo milênio, dos autores James Petras e Henry Veltmeyer e do vídeo a História das coisas, produzido por Louis Fox e narrado e apresentado por Annie Leonard, os quais nos serviram de base para este trabalho.
Acreditamos que o leitor fará bons aproveitamos do presente texto.
DESENVOLVIMENTO
 
Entendemos que as desiguladades sociais são naturais porque dependem das condições que são dadas aos indivíduos, tais como os requuisitos mínimos para sobrevivência e também pela ordem natural da vida. E também são planejadas, porque desde os primórdios sempre houve a soberania do maior sobre o menor. 
Atualmente a desigualdade social está presente com maior incidência nos países não desenvolvidos ou em fase de desenvolvimento, e tem como principal fenômeno a má distribuição de renda que, consequentemente, deixa parte da população privada de acessar os serviços básicos como moradia, educação, saúde e segurança. 
No Brasil, um país visivelmente capitalista é de se observar que a maior concentração de renda está detida nas mãos de pequena parte da população, enquanto a outra parte não possui sequer o suficiente para suprir as necessidades básicas como saúde, moradia, emprego, educação e lazer. 
Sem muita clareza de alternativas de mudança, a classe menos favorecida economicamente permite que a exploração de sua mão-de-obra seja um dos principais pilares para a multiplicação do capital daqueles que já o possui, o que consolida cada vez mais a tese de que quem detém o maior capital, tem melhores condições financeiras.
Para elucidar nosso pensamento citamos um trecho da obra “Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens”, do filósofo e escritor Jean Jaques Rousseau: 
“(...) na espécie humana duas espécies de desigualdade: uma, que chamo de natural ou física, porque é estabelecida pela natureza, e que consiste na diferença das idades, da saúde, das forças do corpo e das qualidades do espírito, ou da alma; a outra, que se pode chamar de desigualdade moral ou política, porque depende de uma espécie de convenção, e que é estabelecida, ou pelo menos, autorizada pelo consentimento dos homens. Consiste, esta nos diferentes privilégios de quem gozam alguns com prejuízos dos outros, como ser mais ricos, mais honrados, mais poderosos do que os outros, ou mesmo fazerem-se obedecer por eles.”(1754, p. 38-39)
Dessa forma, pode-se observar a complexidade em se afirmar que a desigualdade social esteja pautada na natureza do homem, ou a partir de seus atos, seja planejada por ele, pois, a disputa por espaços e a defesa de interesses, aprincipalmente a utilizar mecanismos como discursos ideológicos, conceitos de política, democracia, ética, moral, liberdade, direito, etc, em seu favor.
 Em relação á possibilidade de uma nação rica ter um povo pobre e uma nação pobre ter um povo rico julgamos que seja possível, haja vista que este fator está intimamente ligado entre desigualdades e crescimento econômico. 
Um exemplo típico são os Estados Unidos, considerado a maior potência mundial, que obteve sua base econômica através da exploração do trabalho dos pobres ou menos favorecidos. 
Atualmente a referida nação ainda explora os trabalhadores que adentram o país em busca de riquezas, o chamado ”sonho da América”.
No Brasil, país de 3º mundo, esta realidade não é diferente, haja vista que as maiores riquezas se concentram nas mãos de pequena parte da população, como é o caso dos latifundiários ou dos grandes banqueiros. Diferentemente dos Estados Unidos é que nesse, na maioria das vezes os imigrantes são explorados, enquanto que no Brasil os imigrantes, em grande parte, vem como empreendedores das multinacionais , que exploram a força de trabalho dos brasileiros que estão ávidos por um emprego para poder sustentar minimanente sua família.
Segundo Karl Marx, no Manifesto do Partido Comunista, publicado em 2014, constata que a desigualdade no Brasil, apesar dos avanços da primeira década dos anos 2000, ainda é considerada uma das mais altas do mundo. 
Nas palavras dele: “a história de toda a sociedade até aos nossos dias tem sido a história da luta de classes, qualquer que seja a época considerada, a sociedade é o lugar de um conflito aberto ou dissimulado entre opressores e oprimidos.”
No tocante à questão da possibilidade de progredir e crescer sem destruir o meio ambiente e nem explorar o ser humano cremos que se houver um planejamento harmonioso isso seja possível.
No entanto não podemos nos esquecer de que o homem também faz parte do ecossistema. Assim, a preservação e a conservação ambiental deve levar em conta a questão social, ou seja, a sociedade em si. 
No dia-a-dia vemos que o ser humano está destruindo o meio ambiente em busca de melhores condições de vida, como por exemplo, as desenfreadas explorações mineral e vegetal. Além disso, o crescimento das cidades, das indústrias e dos veículos estão causando transtornos para o ar, para o solo e para as águas. 
Compreendemos que o desenvolvimento seja necessário, porém o ser humano precisa respeitar o meio ambiente, pois dependemos dele para sobreviver neste planeta. Para isso é importante que haja a viabilidade econômica nas ações voltadas para a produção de bens e serviços, porém estes não devem comprometer o futuro das próximas gerações. 
Para que haja o desenvolvimento sustentável, termo ecologicamente correto e o crescimento econômico, é necessário garantir a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento social. 
Na concepção do Instituto Lina Galvani, para que ocorra o desenvolvimento sustentável é necessário que haja uma harmonização entre o desenvolvimento econômico, a preservação do meio ambiente, a justiça social, isto é, acesso aos serviços públicos de qualidade, a qualidade de vida e o uso racional dos recursos da natureza, principalmente da água.
Infelizmente tanto no Brasil como em outros países subdesenvolvidos, a questão do desenvolvimento sustentável ainda caminha lentamente. Apesar de haver um pequeno despertar da consciência ambiental no Brasil, muitas empresas buscam somente o lucro e deixam de lado as questões ambientais e sociais. Constantemente vemos nos noticiários a grande devastação das florestas, o uso de combustíveis fósseis e exploração de mão-de-obra de trabalhadores encontrados em situaçõesescravas.
Os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS), desenvolvidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), têm como objetivo estabelecer comparações entre regiões do Brasil e outros países, no tocante ao desenvolvimento sustentável. Para isso são utilizados dados econômicos, sociais, institucionais e ambientais. 
O IDS apresentado pelo IBGE em 2012 mostrou avanços nos últimos anos no tocante ao desenvolvimento sustentável no país, no entanto, ainda estamos muito aquém dos países desenvolvidos. 
Isso posto significa dizer que, para progredir e crescer sem destruir o meio ambiente e sem explorar o ser humano, o desenvolvimento sustentável deve ser uma realidade calcada no desenvolvimento social, econômico e realizado com sustentabilidade, palavra que em sua essência significa a capacidade de ser sustentável, ou seja, a capacidade que um indivíduo tem de se manter de maneira sustentável num determinado ambiente sem degradá-lo.
Quanto às principais ideias do texto e do vídeo, de forma sucinta, podemos dizer que os acervos são ricos em informações.
O texto faz uma crítica da teoria da globalização e do imperialismo. Os autores James Petras e Henry Veltmeyer descrevem e analisam as relações entre os Estados Unidos e a América Latina. Eles apontam com detalhes o enriquecimento das grandes potências estadunidenses, bem como o empobrecimento da América Latina. A obra “A hegemonia dos Estados Unidos no novo milênio,” aborda também sobre a necessidade de haver um sistema de cooperação internacional, de forma a contemplar os aspectos de cidadania e as ONGs. Para os mencionados autores a solução para sair do atual caos provocado pelo imperialismo está na volta do socialismo. 
O vídeo “A história das coisas”, produzido por Louis Fox e narrado por Annie Leonard apresenta ilustrações que, de maneira clara e objetiva, mostram os processos de estruturação de uma sociedade capitalista, desde a retirada desordenada da meteria prima da natureza para a fabricação dos mais diversos produtos até o seu descarte de forma inadequada. Destaca a exploração de mão de obra dos países mais ricos sobre os países mais pobres e trata a ideologia do consumismo onde indiretamente somos levados a consumir além da necessidade.
As duas fontes de informações apresentam a preocupação em despertar no leitor ou espectador o senso crítico para uma análise mais específica acerca de seu papel e contribuição na sociedade em que vive. 
CONCLUSÃO 
 
As pesquisas, leituras e discussões que subsidiaram este texto contribuíram, sobremaneira, para percebermos as mazelas deixadas pelo imperalismo, as quais foram fomentadas pelas grandes potências econômicas e que acabaram por sucumbir os países subedesenvolvidos. 
Constatamos que o capitalismo desenfreado é um dos fatores que provocam as desigualdades sociais, isso porque vivemos em um país em que o consumismo é reflexo do “mais valia”. 
A grande hegemonia dos Estados Unidos sobre as nações emergentes, cada vez mais, provoca a segregação das classes sociais.
Infelizmente no mundo e, particularmente no Brasil, ainda temos uma grande concentração de renda no poder de poucos. A ganância pelo poder só aumenta a disparidade social e o desrespeito ao meio ambiente. 
Como futuros assistentes sociais sabemos o quanto teremos que lutar para que políticas públicas sejam implantadas e/ou implementadas com vistas à melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, principalmente dos menos favorecidos.
Nosso desafio histórico será cobrar das autoridades competentes um Estado democrático, com condições de combater ou reduzir minimamente as desigualdades sociais, acreditamos que juntos podemos construir esse novo caminho de desenvolvimento.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.passeiweb.com/estudos/livros/discurso_sobre_a_origem_da_desigualdade. Acesso em 30 de outubro de 2016.
http://www.scielo.br/pdf/rbh/v21n40/a16v2140.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=7qfiGMSnNjw
http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/voz-do-leitor/noticia/2012/06/13/por-que-o-pais-e-tao-rico-e-a-nacao-e-tao-pobre-45450.php. Acesso em 29 de outubro de 2016.
http//www.tremverde.com.brgestaoambiental. Acesso em 29 de outubro de 2016.
http//www.linagalvani.org.br. 
http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/desenvolvimento_sustentável. Acesso em 30 de outubro de 2016.
www.abnt.org.br

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