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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO | NÚCLEO DE PRÁTICAS | PORTFÓLIO 
ONDE ESTÁ O MEU DIREITO DE VER, SER E TER?
A importância, a necessidade e a carência das ferramentas tecnológicas e pedagógicas para deficientes visuais no Brasil.
Por: 
Polo – 
Data 
INSERIR IMAGEM
(Não se esqueça de colocar logo abaixo da imagem a fonte, ou seja, de onde tirou)
 
No Brasil, a primeira iniciativa nesse sentido foi o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, atual Instituto Benjamim Constant, criado no Rio de Janeiro por Dom Pedro II, em 1854. 
Segundo Dorina Nowill, “a inclusão escolar de alunos com deficiência visual não é uma tarefa simples, contudo, evoluiu muito no Brasil nos últimos anos”. Os portadores de deficiência visual possuem seus direitos garantidos em diversas leis. É preciso apenas fazer valer essas leis. Muitos ainda desconhecem seus direitos e vivem excluídos da sociedade por falta de acessibilidade e oportunidades. 
As pessoas com deficiência podem com o auxílio da tecnologia, escrever, ler, resolver problemas e fazer coisas que antes não podiam ser realizadas de forma independente. 
O processo de inclusão deve ser iniciado logo nos primeiros anos de vida escolar da criança. Não é algo impossível, desde que os governos lhes deem o suporte necessário, como ambiente adequado e acessível, materiais pedagógicos e tecnológicos especiais. Mesmo que seja apenas o básico, porém, que seja o essencial para que o aluno possa aprender e acompanhar as outras crianças. Não basta apenas garantir vagas nas escolas regulares.
Existem algumas ferramentas de acessibilidade no Brasil, que possibilitam o acesso de deficientes visuais a computadores e muitos outros materiais didáticos. A Tecnologia Assistiva tem avançado muito, existem alguns materiais básicos como o reglete e o punção, e o sorobã. Existem também alguns materiais de média e alta complexidade como os mapas, livros em braille, lupas, lentes de aumento, livros em braille, software, impressoras braille, sintetizadores de voz e muito mais. 
O sistema DOSVOX criado pelo Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) se comunica com o deficiente visual por síntese de voz em português, possibilitando desta forma, a utilização de computadores por estes usuários, com alto grau de independência no estudo e no trabalho. Há duas versões do programa; uma simplificada que pode ser baixada gratuitamente e outra mais completa que pode ser adquirida comercialmente, por um baixo custo. 
Em São Paulo, uma professora especializada em educação especial, professora de História do 7º ano fundamental juntamente com a coordenação da escola, decidiram experimentar o sistema DOSVOX com seus alunos deficientes visuais. No inicio acharam estranho, pois estavam acostumados a estudar apenas em braille, mas logo se familiarizaram com o equipamento e curtiram bastante. A professora lhes passou um trecho da História do Brasil, período da colonização. Foi uma grande alegria para esses alunos ouvirem a matéria que estavam estudando pela primeira vez. Um aluno disse; “ouvir o texto, ao invés de ler em braile facilitou muito o meu entendimento, consegui assimilar cada frase e pude visualizar mentalmente a história narrada pelo computador. Foi como se tivesse vivido nesta época”. 
Alguns recursos tecnológicos visam promover a interação entre todos, deficientes ou não. Uma pessoa cega com acesso à educação e à tecnologia tem total qualidade de vida, através da ampliação da sua comunicação, mobilidade, habilidade, integração com a família, amigos e a sociedade em geral.
Existem comprovações de que o uso das tecnologias tem permitido a participação dos deficientes visuais em atividades acadêmicas, profissionais, culturais e de lazer, obtendo uma boa resposta na aprendizagem e na qualidade de vida. 
O trabalho é árduo, mas com dedicação, adequação e amor, o resultado será positivo!
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