Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
A COLUNA VERTEBRAL Profa. Me Angela Midori Kuraoka de Oliveira INTRODUÇÃO 33 vértebras 24 móveis 9 sem mobilidade sacral coccígea x RIGIDEZ FLEXIBILIDADE Esta capacidade é devida à sua constituição por múltiplas peças sobrepostas, ligadas umas às outras por elementos ligamentares e musculares. A estrutura vertebral pode deformar-se continuando rígida sob influência dos tensores musculares. FUNÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL SUSTENTAR E PERMITIR OS MOVIMENTOS DO TRONCO Cervical: sustentação do crânio Próximo ao CG cranial Torácica: empurrada para trás pelos órgãos do tórax. Lombar: sustenta o peso de toda a parte superior do tronco. Reintegra uma posição central . Protetora do eixo nervoso elástico e eficaz PROTEGER A MEDULA Canal raquidiano CURVATURAS DA COLUNA VERTEBRAL Lordose cervical Cifose dorsal Lordose lombar Curvatura sacral “ A presença de curvas vertebrais aumentam a resistência da cv aos esforços de compressão axial” EVOLUÇÃO ONTOGÊNICA CURVATURA DORSAL: PRIMÁRIA CURVATURA CERVICAL E LOMBAR: SECUNDÁRIA CONSTITUIÇÃO DA VÉRTEBRA PADRÃO CORPO VERTEBRAL É a porção maciça da vértebra, possui uma forma cilindrica , menos alta que larga, com a face posterior cortada. ARCO POSTERIOR Lâmina: parte posterior do arco posterior Pedículo: parte anterior PROCESSO TRANSVERSO Se soldam sobre o arco posterior, aproximadamente à altura do maciço das apofises articulares. PROCESSO ESPINHOSO Fixado sobre a linha mediana do arco posterior FORAME VERTEBRAL Entre os arcos anteriores e posteriores FORAME INTERVERTEBRAL Entre as vértebras, por onde saem as raízes nervosas PILARES COLUNA VERTEBRAL COLUNA PRINCIPAL ANTERIOR: Empilhamento de corpos vertebrais COLUNA SECUNDÁRIA POSTERIOR (D): Empilhamento das apófises COLUNA SECUNDÁRIA POSTERIOR (E): Empilhamento das apófises Disco intervertebral Artródia CANAL RAQUIDIANO Formado pela sucessão de forames vertebrais, onde se alterna partes ósseas (nível ósseo) e partes ligamentares (entre as vértebras) CURVATURAS DA CV “ A presença de curvaturas aumenta a resistência aos esforços de compressão axial” R = resistência N = número de curvaturas “ A resistência é proporcional ao quadrado do número de curvaturas mais um” Portanto, quanto maior o número de curvaturas, maior a resistência de compressão axial. ÍNDICE RAQUIDIANO DE DELMAS Utilizando-se um modelo anatômico: Relação existente entre o comprimento alcançado pela coluna vertebral do platô da primeira vértebra sacral até o atlas e a altura entre o platô superior de S1 e o atlas Curvatura Índice Delmas Tipo funcional Normal 95 a 96% Intermétio Acentuado <94% Dinâmico Atenuadas > 96% Estático H (altura) x 100 L (comprimento) CONSTITUIÇÃO DA VÉRTEBRA A vértebra é constituída por fibras de 3 sistemas trabeculares, e o entrecruzamento destes 3 sistemas constituem pontos de forte resistência. O Triângulo com base anterior é um ponte de menor resistência, pois nesta região, existe apenas traves verticais. Fratura cuneiforme do corpo vertebral sobre um esforço de compressão axial de 600 kg (fratura por esmagamento). Fratura total do corpo vertebral sobre um esforço de compressão axial de 800 kg. 600 kg 800 kg DIVISÕES FUNCIONAIS DA COLUNA VERTEBRAL Pilar anterior: Suporte/ Estático Pilar posterior: Dinâmico Segmento motor: disco intervertebral, forame intervertebral, articulações interapofisárias, ligamento amarelo e interespinhoso. Segmento passivo: vértebra Eixo Alavanca interapoio Amortecimento indireto e passivo do disco intervertebral Amortecimento indireto e ativo dos músculos dos canais vertebrais ELEMENTOS DE LIGAÇÃO INTERVERTEBRAL – anexos do pilar anterior Ligamento vertebral comum anterior: da base do crânio ao sacro, sobre as face anterior dos corpos vertebrais (impede a hiperextensão da coluna) Ligamento vertebral comum posterior: da apófise basilar do osso occipital até o canal sacral, sobre a face posterior dos corpos vertebrais Disco intervertebral: núcleo pulposo e anel fibroso ELEMENTOS DE LIGAÇÃO INTERVERTEBRAL- anexos do arco posterior Ligamento amarelo: espesso e resistente. Une-se ao seu homologo na linha média e se insere, cima na face profunda da lâmina vertebral da vértebra suprajacente e, abaixo na margem superior da lâmina vertebral da vértebra subjacente. Ligamento interespinhoso: se prolonga para trás pelo ligamento supraespinhoso Ligamento intertransverso: extremidade de cada apófise transversa Ligamento interapofisários: reforçam a capsula destas articulações DISCO INTERVERTEBRAL Parte central: Núcleo pulposo – substância gelatinosa (aprox 88% água e mocopolissacarídeos). Extremamente hidrófila, comporta fibras de colágeno e células de aspecto condrocitário, células conjuntivas e raros agrupamentos de células cartilaginosas. Inexiste vasos e nervos. Parte periférica – anel fibroso – sucessão de camadas fibrosas concêntricas, cuja obliquidade é cruzada quando se passa de uma camada para a camada vizinha MOVIMENTOS DA COLUNA VERTEBRAL EM FUNÇAO DO NÚCLEO PULPOSO INCLINAÇÃO Plano sagital: flexão e extensão Plano frontal: inclinação lateral ROTAÇÃO DESLIZAMENTO Flexão Extensão Inclinação lateral direita Inclinação lateral esquerda Deslizamento transversal Rotação direita Rotação esquerda A ADM ENTRE 2 VÉRTEBRAS É MUITO PEQUENO E A GRANDE MOBILIDADE É DADA PELA SOMATÓRIA DOS PEQUENOS GRAUS DE MOVIMENTOS DA COLUNA VERTEBRAL. FLEXÃO > FLEXÃO LATERAL> HIPEREXTENSÃO > ROTAÇÃO DISCO INTERVERTEBRAL esforço de compressão axial carga suportada anel fibroso núcleo pulposo O anel age como repartidor de pressão, no sentido horizontal, sobre o anel. A pressão no centro do núcleo não é nula, mesmo quando disco não está sob carga. Esta pressão é devida ao estado de hidrofilia que o faz inchar na sua loca não extensível. Estado de pré-constrição é um estado de tensão anterior criado em uma trave que vai suportar a carga, permitindo-lhe resistir melhor aos esforços de compressão e de inflexão. Quando, com a idade, o núcleo perde as suas propriedades hidrófilas, a sua pressão interna diminui e o seu estado pré-constricção tende a desaparecer, o que explica a perda da sua elasticidade na cv dos senis. Quando há uma pressão axial assimétrica, o platô vertebral superior vai-se infletir para o lado mais carregado, basculando-se em um ângulo. O núcleo fará uma transmissão de pressão para um lado, mas através do conjunto par funcional entre o núcleo e o anel, ocorrendo um mecanismo de auto-estabilidade. AUTO-ESTABILIDADE DO DISCO VERTEBRAL “Anel e núcleo formam um par funcional, cuja eficiência depende da integridade de ambos os elementos. Se a pressão interna do núcleo diminui ou se a capacidade de contenção do anel desaparece, o par funcional perde a eficácia imediatamente”. Reações elásticas do disco (experiência de Hirsch) MIGRAÇÃO DA ÁGUA DO NÚCLEO O NÚCLEO REPOUSA SOBRE A PARTE CARTILAGINOSA, ESCAVADA POR NUMEROSO POROS MICROSCÓPICOS QUE FAZEM COMUNICAR O NÚCLEO COM O TECIDO ESPONJOSO SITUADO SOB O PLATÔ VERTEBRAL. QUANDO UMA PRESSÃO SE EXERCENO EIXO DA CV, A ÁGUA CONTIDA NO NÚCLEO SAI ATRAVÉS DOS ORIFÍCIOS DO PLATÔ VERTEBRAL EM DIREÇÃO AOS POROS E CENTRO DOS CORPOS VERTEBRAIS. SENDO ESTA PRESSÃO ESTÁTICA E MANTIDA DURANTE TODO O DIA, AO FINAL DO DIA, O NÚCLEO ESTARÁ REDUZIDO SIGNIFICATIVAMENTE. À NOITE, EM DECUBITO, COM OS CORPOS VERTEBRAIS SEM A PRESSÃO PELA GRAVIDADE, O NÚCLEO (HIDROFILO) ATRAI AGUA, VOLTANDO A TER SEU TAMANHO NORMAL. ESPESSURA DO DISCO carga descarga Sob uma carga constante, a diminuição da espessura do disco é exponencial (não linear) desidratação Quando a carga é retirada, o disco recupera a espessura inicial – curvatura exponencial inversa A repetição prolongada pode levar ao fenômeno de envelhecimento. COMPRESSÃO SOBRE O DISCO Partindo de um disco em repouso, ele é carregado com um peso de 100 kg, vê-se que ele sofre um esmagamento de 1,4 mm e ao mesmo tempo se alarga. Já um disco lesado, diminui 2mm e ele não recupera totalmente a sua espessura inicial. COMPRESSÃO SOBRE AS ARTICULAÇÕES INTERAPOFISÁRIAS As articulações interapofisárias também sofrem repercussão quando o disco intervertebral está lesado. As relações articulares interapofisárias são perfuradas e a interlinha entreabre-se (geralmente para frente) artrose VARIAÇÃO DO DISCO SEGUNDO O NÍVEL A espessura do disco é variável entre as partes da cv. Lombar – espessura = 9 mm de altura móvel (relação disco-corpórea de 1/3) Torácico – espessura = 5 mm menos móvel (relação disco-corpórea de 1/5) Cervical – espessura = 3 mm mais móvel (relação disco-corpórea de 2/5) VARIAÇÃO DO DISCO SEGUNDO O NÍVEL Coluna cervical – ocupa o 3/10 (está no eixo de mobilidade) Coluna dorsal – ocupa o 3/10 (está localizado atrás do eixo de mobilidade) Coluna lombar – ocupa o 4/10 (está no eixo de mobilidade) DISCO X MOVIMENTOS Alongamento axial: aumenta a espessura do disco, diminui a largura e aumenta a tensão das fibras do anel. Núcleo mais esférico, reduz a pressão interior Compressão axial: disco sofre alargamento, núcleo achata-se, aumenta a pressão interior e a tensão das fibras anulares. Extensão: espinha intervertebral desce e o núcleo [e empurrado para frente, apoia sobre as fibras anteriores do anel; Flexão: vs inclina para a frente, espaço anterior reduzido, núcleo para trás, fibras posteriores com aumento da tensão. Flexão lateral: vs inclina-se para o lado, núcleo empurrado para o lado da convexidade da curvatura. Rotação: reduz a tensão das fibras do anel cuja obliquidade é oposta ao sentido do movimento de rotação, aumenta a tensão das camadas intermediárias cuja obliquidade tem o mesmo lado HERNIA DISCAL FLEXÃO + ROTAÇAO AXIAL tende a rasgar o anel fibroso, aumentando a pressão e empurrando o núcleo para trás através da fissura do anel HERNIA DISCAL: prolapso do núcleo pulposo. Adulto (30 a 50 anos) aumento da propensão à lesão do anel e da herniação do núcleo sobre as raízes. Adulto senil (50 a 90 anos) reduz a altura do tronco, propensão à cifose torácica. Na herniação discal, ocorre a ruptura de fibras discais (anel fibroso), através desta lesão ocorre o estravasamento do núcleo por entre as fibras. Ocorre a diminuição do espaço intervertebral e compressão das raízes nervosas. ROTAÇÃO AUTOMÁTICA DA CV VERTEBRAL DURANTE A FLEXÃO LATERAL Quando a cv sofre flexão lateral, vê-se os corpos vertebrais rodar sobre si próprios, de tal maneira que a sua linha mediana anterior se desloca para a convexidade da curvatura. Este mecanismo de rotação automática dos corpos vertebrais é dado pela compressão dos discos e a entrada da tensão dos ligamentos Esta rotação é fisiológica e se torna patológica se associar-se de maneira permanente à inclinação lateral da cv. Perturbações da estática vertebral leva a uma rotação permanente dos corpos vertebrais. AMPLITUDES DA COLUNA VERTEBRAL FLEXÃO EXTENSÃO – PLANO SAGITAL Extremos flex-ext Coluna vertebral 250 Coluna cervical Flexão 40 graus Extensão 75 graus Coluna dorsolombar Flexão 105 graus Extensão 60 graus Coluna lombar Flexão 60 graus Extensão 35 graus FLEXÃO TOTAL COLUNA VERT 110 GRAUS EXTENSÃO TOTAL COLUNA VERT 140 GRAUS AMPLITUDES MÁXIMAS AMPLITUDES DA COLUNA VERTEBRAL FLEXÃO LATERAL – PLANO CORONAL Coluna lombar Flexão lateral: 20 graus Coluna cervical Flexão lateral: 35 a 45 graus Coluna dorsal Flexão lateral: 20 graus Total 75 a 85 graus AMPLITUDES DA COLUNA VERTEBRAL ROTAÇÃO – PLANO TRANSVERSAL Coluna cervical 45 a 50 graus Coluna dorsal 35 graus Coluna lombar 5 graus Rotação axial Entre pelve e crânio 90 graus AVALIAÇÃO CLÍNICA ADM COLUNA DORSOLOMBAR - FLEXÃO Ângulo entre a vertical e a linha (trocanter maior e acrômio) Avalia flexão coluna dorso lombar e quadril Distância entre processo espinhoso C7 e S1 5 cm Distância entre extremidade distal falanges e o chão ou Nível de alcance extremidade distal falanges nos MMII Avalia flexão coluna dorso lombar e quadril AVALIAÇÃO CLÍNICA ADM COLUNA DORSOLOMBAR - EXTENSÃO Ângulo a: Ângulo entre a vertical e a linha (trocanter maior e acrômio) Avalia extensão coluna dorso lombar e quadril Ângulo b: Ângulo entre a vertical e a linha (trocanter maior e acrômio) subtrai a ângulo de extensão cervical Avalia extensão coluna dorso lombar e quadril AVALIAÇÃO CLÍNICA ADM COLUNA DORSOLOMBAR – INCLINAÇÃO LATERAL Ângulo a: Ângulo entre a vertical e a linha (entre sulco interglúteo e processo espinhoso C7) Ângulo b: Ângulo entre a vertical e a tangente da curvatura cervical C7 Nível n: nível alcançado pela extremidade distal falanges AVALIAÇÃO CLÍNICA ADM COLUNA VERTEBRAL – ROTAÇÃO AXIAL Estabilizar a pelve sentando-se em uma cadeira; Vista supero-inferior Rotação dorsolombar: ângulo a Linha dos ombros e plano frontal Rotação total tronco: ângulo b Linha biauricular e plano frontal Ângulo de rotação: entre plano de simetria da cabeça e o plano sagital DIFERENÇA ENTRE AS VÉRTEBRAS SEGUNDO O NÍVEL As vértebras tornam-se progressivamente maior a partir da região cervical até o sacro. Do sacro abaixo, tornam-se menor gradativamente. O comprimento da coluna cervical é aproximadamente 2/5 da altura do corpo. http://www.zamsquiropratica.com/VertebrasAtlas.jpg VERTEBRAS CERVICAIS Presença de um forame em cada processo transverso passagem à arteria vertebral (exceto C7), às veias e ao plexo simpatico http://www.zamsquiropratica.com/VertebrasAtlas.jpg Da 3ª à 7ª Vertebra cervical: Corpo vertebral pequeno e largo Forame vertebral grande e triangular Espinhas curtas e bifurcadas Processo transverso curto e perfurado Superfícies articulares interapofisárias quase horizontais e mais distal se tornam obliquas www.eorthopod.com/images/ContentImages/spine/... “ Atlas é condenado por Zeus a viver na orla do mundo, onde deve segurar os céus e manter a separação do céu e da Terra para toda a eternidade.” Processo transverso mais lateral que as outras vértebras Tuberculo posterior é um processo espinhoso rudimentar Forame transverso Face articular para côndilos do occipital VERTEBRAS CERVICAIS - Atlas VERTEBRAS CERVICAIS - Axis Processo odontóide Processo espinhoso proeminente e bífido VERTEBRAS CERVICAIS atlas e axis Pivô atlas eaxis VERTEBRAS TORACICAS (12) Corpo vertebral em forma de feijão Forame vertebral circular: o eixo de movimento está localizado no centro do cropo vertebral (facilita o movimento de rotação e o aumento da ADM) As fóveas costais superiores e inferiores possuem forma semilunar e se localizam nas bordas da junção do corpo e arco costal. Uma vertebra pode articular-se com 4 costelas Processo espinhoso longo e delgado Processo transverso longo, arredondado e forte VERTEBRAS LOMBARES (5) grande tamanho ausência de fóveas costais e de forames transversos Corpo vertebral maior forame vertebral menor e triangular pedículos curtos e espessos eixo de rotação localiza-se na metade do processo espinhoso. Seu movimento é limitado pois há uma maior tensão das fibras no sentido de estiramento. ARTICULAÇÃO ATLANO- OCCIPTAL Tipo: condilar Formada entre os côndilos do occipital e as vértebras do atlas. Flexão, extensão, flexão lateral e pequena amplitude em rotação ARTICULAÇÃO ATLANTO-AXIAL Tipo: Pivô Entre os côndilos do occipital e a face posterior do arco anterior Ligamento transverso do atlas se origina e se insere no atlas Trata-se da principal região rotacional da coluna cervical 30 a 40 graus Somente movimento rotacional ARTICULAÇÃO INTERVERTEBRAIS TIPO : FIBROCARTILAGINOSAS Formada entre os corpos vertebrais com a interposição do disco intervertebral ARTICULAÇÕES INTERAPOFISÁRIAS Diartrose plana Formada entre as apófises articulares das 2 vertebrasl adjacentes Não define movimentos fundamentais ARTICULAÇÃO COSTOVERTEBRAL ou COSTOTRANSVERSÁRIA tipo: plana formada entre as costelas e os corpos vertebrais e entre as costelas e os processos transversos das vértebras Pode articular-se também com o disco intervertebral pequeno grau de movimento ARTICULAÇÃO SACROILÍACA pequenos movimentos de nutação e contra-nutação
Compartilhar