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* * Poder dos homens, poder de Deus Introdução ao pensamento de Agostinho. * * A Santa Ceia. Imagem de Catacumba Romana. Séc. II. * * Catacumba Romana. Séc. II. * * A criação de Adão. Michelangelo. Séc. XVI. * * Capela Sistina. Michelangelo. Séc. XVI. * * Basílica de São Pedro. Roma. Séc. XVI. * * Como o cristianismo passou de perseguido a religião oficial? O tamanho do Império Romano As tensões com os territórios conquistados As fragmentações internas As invasões bárbaras * * O Governo de Constantino http://www.youtube.com/watch?v=8zr9rXIBmew Trata-se de um telefilme produzido pela BBC de Londres. * * Agostinho de Hipona (354-430) Formação na tradição maniqueísta Converte-se ao cristianismo É um dos responsáveis pela doutrina da Igreja Sua Filosofia Política encontra-se em “A cidade de Deus * * A cidade de Deus Vocação original do homem é a vida em sociedade (“Crescei e multiplicai” do livro do Gênesis) A vida na cidade é a ampliação da vida familiar Possui como exigência a autoridade O pecado surge quando da insubordinação à autoridade * * A cidade de Deus Finalidades da sociedade: assegurar a paz e realizar a justiça Preocupação particular de Agostinho: Sociedade sozinha = imperfeição = natureza imperfeita Sociedade com Deus = perfeição = sobrenatureza perfeita * * Civitas Dei X Civitas Terrena Sujeitos da História Universal = sentido místico Anjos bons e homens santos de todos os tempos Anjos maus e homens perversos de todos os tempos Unidos por amores de sinal contrário Amor de Deus até o desprezo próprio Amor próprio até o desprezo de Deus * * Civitas Dei X Civitas Terrena Ambas as cidades possuem dimensão temporal e terrena Cidade de Deus = exilada entre os ímpios = espera o Juízo Final As duas cidades partilham dos bens e dos males terrenos Contudo são irreconciliáveis Cristãos transitam entre ambas * * Civitas Dei X Civitas Terrena Seriam por acaso Igreja X Estado? Não Igreja contém homens bons e maus Estado contém homens bons e maus As duas cidades serão apenas distinguíveis no Juízo Final * * Do domínio do homem sobre o homem Inexistia antes da Queda do Homem É o preço do pecado do orgulho, do desprezo pela igualdade existente naturalmente No Fim dos Tempos a igualdade voltará Deus será tudo em todos * * Da servidão Se o domínio é resultado do pecado, a servidão é sua consequência natural O cristão deve sujeitar-se ao poder soberano de boa vontade, enquanto não chega o dia do Juízo A sujeição, a obediência, deve se dar dentro dos limites do poder (dar a Deus o que é de Deus e a César o que é de César) * * A Deus o que é de Deus Agostinho aconselha a “justa moderação” (temperantia) Se as ordens do soberano não são conflitantes com o serviço de Deus, o cristão deve obedecê-las Se as ordens forem conflitantes, o cristão deve resistir passivamente, sem sublevar-se * * A César o que é de César Não importa a fonte do poder temporal "Na medida emque isso diz respeito a esta vida mortal que se escoa e termina em poucos dias, que importa sob que autoridade vive o homem criado para morrer, se aqueles que comandam não o compelem a actos injustos e ímpios.” ( A cidade de Deus) Estado = inconstante e provisório Igreja = eternidade (mas não é a Cidade de Deus) * * Igreja X Estado A Igreja atende ao interesse do Estado Ao ensinar os deveres sociais e individuais, que seguem preceitos divinos O Estado atende ao interesse da Igreja Ao professar publicamente a verdadeira fé e punindo quem dela se desviar A referência aqui é às heresias medievais * * A verdadeira justiça é a justiça cristã O pensamento agostiniano se opõe à experiência da Roma Imperial e Pagã ”A verdadeira justiça só existe nessa coisa pública criada e governada por Cristo(... ) nessa Cidade a cujo respeito diz a Sagrada Escritura: coisas gloriosas foram ditas sobre ti, Cidade de Deus." * * Duas conclusões A Igreja cristã tentará modelar a sociedade civil de acordo com os seus princípios celestiais de conduta: ela tem a missão de atuar como bússola da terra. A Igreja deve incutir no Estado os seus princípios eternos. A Igreja é assim a única sociedade verdadeiramente perfeita, sendo indubitavelmente superior ao Estado, porque se o Estado tem como dever orientar-se pelos princípios da Igreja, não pode estar acima dela nem ao mesmo nível. * * Referência RODRIGUES, Luis. Santo Agostinho: o Estado verdadeiramente justo é o Estado cristão. Teorias e argumentos. Disponível em: <http://lrsr1.blogspot.com/2011/04 santoagostinho-o-estado.html> Acesso em 01/03/2012.
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