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Introdução à Microbiologia Profª. Dra. Taiara Aguiar Caires Microbiologia e Imunologia h tt p :/ /e c. eu ro p a. eu O que é Microbiologia? Qual o seu objeto de estudo? De que forma ela influencia na nossa vida? Microbiologia 1. Definição 2. Objeto de estudo 3. Aplicação alimentícia 4. Aplicação Farmacêutica 5. Aplicação Industrial 6. Aplicação médica 7. Patogenicidade 8. Importância Ambiental Microbiologia: conceito ➢ Definida como a ciência que estuda a biologia dos organismos microscópicos tendo como objeto os “micróbios” ou “micro-organismos”; ➢ Micróbios/Micro-organismos: organismos muito pequenos que, em geral, somente podem ser visualizados com o uso de um microscópio; Nosso microbioma… ✓ Total de células humanas: ~ 37,2 trilhões; ✓ Cerca de 40 trilhões de micróbios; ✓ Intestino grosso, onde vive a maior parte do nosso microbioma, devem existir ~39 trilhões de células bacterianas; ✓ Pele, boca, intestino delgado e estômago: contêm poucas bactérias; ✓ O tamanho do microbioma varia com a idade, o sexo, a altura e o peso da pessoa; ✓ a cada vez que uma pessoa defeca ela libera cerca de um terço das bactérias presentes no cólon. Bakalar, 2016 O origem da Microbiologia ✓ Séc. XVII: Anton van Leeuwenhoek; ✓ Pai da microbiologia; ✓ Cartas descrevendo “animáculos” na água, dentes e fezes, para a Royal Society of London. A árvore filogenética da vida Três domínios de organismos Divergência a partir de um ancestral comum Micróbios Bactérias Fungos Protozoários Algas microscópicas Leveduras Filamentosos Alga unicelular..... Acetabularia Unicelularidade x Dimensão Nem tudo que é unicelular não é visível a olho nu!! E os vírus?? ➢ Entidades acelulares; ➢ Por vezes consideradas a fronteira entre seres vivos e não vivos; ➢ Incluídos como objeto de estudo na Microbiologia. Microbiologia Bacteriologia Micologia Virologia Ficologia Importância dos micro-organismos ✓ Ciclagem dos elementos pela degradação da matéria orgânica; ✓ Benefício/prejuízo à saúde do homem, animais e outros seres vivos; ✓ Participam das atividades produtivas da vida do homem. Responsáveis pela manutenção da vida na Terra! Por que?? Importância e utilização ✓ Indústria alimentícia: ✓ Fabricação de vinagre, iogurte, manteiga, queijos. ✓ Indústria farmacêutica: ✓ Fabricação de antibióticos, acetona, ácidos orgânicos, álcoois. ✓ Patogenicidade: causadores de doenças (pequena fração); ✓ Microbiota – seres humanos: ex. digestão; ✓ Importância ambiental: atuam no ciclo do nitrogênio, fotossíntese ( O2). Micro- organismos Eucarióticos Acelular Procarióticos Vírus Bactérias Algas (cianobactérias) Fungos Protozoários Algas Procariotos x Eucariotos Pro karyon = antes do cerne, núcleo Eu karyon = verdadeiro cerne Origem e Evolução da Célula Eucariótica ✓ Teoria do surgimento das organelas: 2,7 bilhões de anos; ✓ Invaginação formou “envelope” envolta do DNA; ✓A partir desta invaginação formou-se o sistema de endomembranas (de Duve, 1996): ✓ Evento crítico para a compartimentalização de tarefas e desenvolvimento de complexidade. Hipótese para o surgimento do núcleo e do retículo endoplasmático Origem e Evolução da Célula Eucariótica ✓ Teoria para o surgimento das mitocôndrias e células eucarióticas aeróbicas; ✓ Teoria da endossimbiose (Lynn Margulis, 1967). ✓ Bactéria fagocitada recebe nutrientes da célula que a englobou e fornece energia para esta, numa relação simbiótica. Hipótese para o surgimento da mitocôndria Origem e Evolução da Célula Eucariótica ✓ Teoria para o surgimento dos cloroplastos e células eucarióticas fotossintetizantes; ✓ Teoria da endossimbiose (Lynn Margulis, 1967). ✓ Ancestral cianobacteriano engolfado por uma célula eucariótica aeróbica. Hipótese para o surgimento do cloroplasto cianobactéria Bactéria fotossintética Cloroplastos com duas membranas Organelas em Eucariotos RER: rede de cisternas membranosas com ribossomos aderidos à sua parede. Síntese de proteínas de membrana, proteínas secretadas REL: rede de cisternas membranosas, indo da membrana nuclear por todo o citoplasma. Síntese de fosfolipídeos e ácidos graxos Núcleo: contém o material genético, replicação DNA, síntese RNA Golgi: sacos membranosos onde ocorrem modificações de proteínas para posterior “endereçamento” e secreção Lisossomos: pequenos sacos de enzimas que degradam moléculas endocitadas e organelas Citoesqueleto: redes de filamentos proteicos. Estrutura e movimento celular, organização e movimento de organelas Mitocôndria: geração de energia Peroxissomos: degradação de ácidos graxos, aminoácidos e produtos tóxicos Procariotos x Eucariotos CARACTERÍSTICAS PROCARIOTOS EUCARIOTOS Núcleo Ausente Presente Diâmetro celular 0,2 – 6 (80) µm 10 a 100 µm Citoesqueleto Presente* Presente Organelas Ausente Presente Conteúdo de DNA (pares de bases) 106 107 a 109 Cromossomos Única molécula circular* Múltiplas moléculas lineares Biologia de Bactérias h tt p :/ /e c. eu ro p a. eu Procariotos Atuais Procarioto Ancestral Archea Bacteria Bacteria: bactérias verdadeiras; habitam tecidos animais e vegetais, água, solo; agentes de enfermidades infecciosas. Archaea: não são consideradas bactérias; habitam água, solo e ambientes hostis. Morfologia das células procarióticas Staphylococcus aureus Streptococcus sp. Bacillus anthracis Brucella sp. Vibrio cholerae Leptospira sp. Heterocito Acineto Cyanobacteria Morfologia das células bacterianas ➢ Cocos (esféricos): ➢ Diplococos (pares); ➢ Estreptococos (cadeias); ➢ Estafilococos (cachos). ➢ Bacilos (bastão): ➢ Único; ➢ Diplobacilos (pares); ➢ Cocobacilos (ovais); ➢ Estreptobacilos (cadeias). ➢ EspiraisS: ➢ Vibriões (vírgula); ➢ Espirilo (helicoidal); ➢ Espiroquetas (helicoidal, flexível). Morfologia das células bacterianas Célula bacteriana Fímbrias Cápsula Parede celular Plasmídeos DNA circular Nucleoide Flagelo Enzimas relacionadas com a respiração, ligadas à face interna da membrana plasmática Mesossomo Citoplasma Ribossomos Membrana plasmática Auxiliam as células na aderência às superfícies Moléculas de DNA circular, menor que o cromossomo; contém genes que codificam funções importantes. Características dos Procariotos ✓ Presença de parede celular: ✓ Confere a forma bacteriana; ✓Externa à membrana celular e semirrígida; ✓ Composta por peptideoglicanos; ✓Mantém a forma característica da célula; ✓ Protege contra a lise osmótica e alterações ambientais. Lipopolissacarídeos (LPS): diferencia as espécies e atuam como antígeno. Tipos de Parede Celular ✓ Classificação pela técnica de Gram em dois grandes grupos; Hans Christian Gram (1853 – 1938) Bacteria Gram- positiva Gram- negativa Procariotos Atuais ✓ Bactérias Gram-positivas: parede celular tem uma camada espessa de peptideoglicano (rede de sacarídeos e aminoácidos); as células coram em roxo. ✓ Bactérias Gram-negativas: parede tem uma membrana externa (fosfolipídeos e lipopolissacarídeos) e uma fina camada de peptideoglicano; coram-se em rosa ou vermelho. Procariotos Atuais ✓ Bactérias Gram-positivas: parede celular tem uma camada espessa de peptideoglicano (rede de sacarídeos e aminoácidos); as células coram em roxo. ✓ Bactérias Gram-negativas: parede tem uma membranaexterna (fosfolipídeos e lipopolissacarídeos) e uma fina camada de peptideoglicano; coram-se em rosa ou vermelho. Parede celular Bactéria Gram- negativa Bactéria Gram- positiva Ação de antibióticos Bactéria Gram-positiva Penicilina Lisozima Bactérias atípicas ➢ Não possuem parede celular; ➢Membrana plasmática possui lipídios esteróis; ➢ Ex: Mycoplasma. Apêndices Bacterianos – Pili ou Fímbrias ✓ Pili ou Fímbrias: ✓ Filamentos compostos por proteínas (pilina); ✓ Adesão celular; ✓ Formação de biofilmes; ✓ Transferência de material genético por conjugação; ✓ Presentes em Gram- negativas. Pili conjugativo Apêndices Bacterianos – Cápsula ✓Camada de polissacarídeos; ✓ Externa à parede celular; ✓ Proteção contra fagocitose, sistema complementar (maior poder infectante); ✓ Aderência a células e ambientes; ✓ Formação de biofilmes; ✓ Resistência a antibióticos; ✓ Reservatório de água e nutrientes e proteção contra desidratação; ✓Mais comum nas Gram-negativas; ✓ Atua contra o ataque de bacteriófagos e materiais hidrofóbicos (ex.: detergentes). Bacillus anthracis (ácido poli D-glutâmico) Streptococcus pyogenes (ácido hialurônico) Formação de biofilme bacteriano Apêndices Bacterianos - Flagelos ✓ Flagelos: ✓ Aparato de locomoção bacteriano, composto de proteínas (flagelina); ✓ Flagelina: atua como antígeno; ✓ Presentes na maioria das Gram-negativas. Flagelo Bacteriano x Flagelo Eucariótico Infecções bacterianas x alimentos Staphylococcus aureus ➢ Agente de mastites, dermatites e foliculites em bovinos, ovinos, suínos, equinos e cães. Infecções Bacterianas ◦ Conhecidas como algas-azuis ou cianofíceas; ◦ Pré-Cambriano (3,5 milhões): “Era das Cianobactérias”; ◦ Primeiros organismos fotossintetizantes; ◦ Modificação da atmosfera terrestre - ↑ O2; ◦ Estromatólitos: fósseis vivos (adesão de CaCO3). Procariotos fotossintetizantes: Cyanobacteria Shark Bay, Austrália Silva et al. (2013)Govindjee & Shevela (2011) Cyanobacteria: fixação de nitrogênio Jill et al. (2011) Microalgas: Cyanobacteria Canter-Lund & Canter (1995) Filamentosa: heterocitadas; Filamentosa: homocitadas; Unicelular (cocoide): IB t- SP Cyanobacteria: Spirulina Cyanobacteria: produção de compostos Adaptado de Teixeira (2010) Substâncias do Metabolismo Primário Substâncias do Metabolismo Secundário Funções Básicas Vitais Processos muito antigos Sobrevivência Funções Ecológicas Processos dinâmicos e diversificados Adaptação Abed et al. (2008); Engene et al. (2015) Lyngbya majuscula h ttp ://algae.ih b .ac.cn Phormidium tenue Anti-viral - HIV (AIDS): Atividades Biológicas w w w .b a d m o n keyb o ta n ica ls. co m Spirulina platensis: Ação anti-hipertensiva; Produção de vitaminas B e E. Caldora penicillata: Atividade antitumoral (dolastatina 10). Cianotoxinas Compostos bioativos secundários tóxicos produzidos pelas cianobactérias; Classificadas de acordo com seus efeitos biológicos (Calijuri et al. 2006): Ação no Organismo Neurotóxicas Hepatotóxicas DermatotóxicasCitotóxicas Neurotoxinas ➢ Inibem a condução nervosa nas células: ➢ Bloqueiam os canais de sódio, resultando em paralisia e falência respiratória (Carmichael 1994). ➢ Anatoxina-a: morte em poucos minutos a horas; ➢ Estrutura semelhante à da cocaína e acetilcolina (Whitton & Potts 2000). ➢ Homoanatoxina-a: similar à anatoxina-a. http://openi.nlm.nih.gov/ Axônio terminal Axônio terminal Axônio terminal Axônio terminal Evento Normal Acetilcolina Toxina ligada ao receptor irreversivelmente Célula Muscular Célula Muscular Canal aberto Músculo contraído Canal aberto Músculo contraído Toxina ligada à acetilcoli- nesterase Efeitos da Anatoxina-a(s) Efeitos da Anatoxina- a/ Homoanatoxina-a Acetilcolina ligada ao receptor Célula Muscular Canal fechado Músculo relaxado Célula Muscular Canal aberto Músculo contraído Receptor livre Acetilcolinesterase Canal de Sódio Acetilcolina degradada Não degrada Neurotoxinas ➢ Anatoxina-a(s): promove intensa salivação em vertebrados; ◦ 10x mais tóxica que a anatoxina-a; ➢ Saxitoxina (ou PSP – veneno paralisante de moluscos): ◦ Doses letais para o homem: 1-3mg (Affe & Barboni 2012). http://openi.nlm.nih.gov/ Axônio terminal Axônio terminal Axônio terminal Axônio terminal Evento Normal Acetilcolina Toxina ligada ao receptor irreversivelmente Célula Muscular Célula Muscular Canal aberto Músculo contraído Canal aberto Músculo contraído Toxina ligada à acetilcoli- nesterase Efeitos da Anatoxina- a(s) Efeitos da Anatoxina-a/ Homoanatoxina-a Acetilcolina ligada ao receptor Célula Muscular Canal fechado Músculo relaxado Célula Muscular Canal aberto Músculo contraído Receptor livre Acetilcolinesterase Canal de Sódio Acetilcolina degradada Não degrada S T X Neurotoxina BMAA: estudo de caso ➢ Provável causa da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), Parkinson e Alzheimer na população – única toxina com efeito cumulativo/crônico; ➢ Alta concentração de BMAA nas sementes; ➢ Biomagnificação na cadeia alimentar. ➢ Cox et al. (2003) Nostoc Chamorro, Ilha de Guam, Oceano Pacífico Neurotoxinas: principais gêneros produtores Cylindrospermopsis w w w .lo o kfo rd iagn o sis.co m n o rd icm icro algae.o rg Aphanizomenon Oscillatoria ccala.b u tb n .cas.cz LyngbyaAnabaena w w w .d o cto rtee .co m H aw ser et a l. (1 9 9 1 ); Kaeb ern ick & N eilan (2 0 0 1 ) Hepatotoxinas: microcistinas ➢Microcistinas: ➢ Intoxicações agudas: hemorragia intra-hepática, choque hipovolêmico (Azevedo 1994); ➢ Intoxicações crônicas: nódulos cancerígenos no fígado – ocorrência em localidade na China (Humpage & Falconer 1999; Coelho 1998). Microcistina co m m o n s.w ikim ed ia.o rg Ducto Biliar Hepatócitos Fígado Normal Fígado após a ação da toxina Capilar m icro cistin as.w o rd p ress.co m ; C h arm ich ael(1 9 9 4 ) Capilar Danificado Fluxo do sangue para o tecido hepático Hepatotoxinas: microcistinas ➢Microcistinas: ➢ Intoxicações agudas: hemorragia intra-hepática, choque hipovolêmico (Azevedo 1994); ➢ Intoxicações crônicas: nódulos cancerígenos no fígado – ocorrência em localidade na China (Humpage & Falconer 1999; Coelho 1998). Microcistina co m m o n s.w ikim ed ia.o rg Ducto Biliar Hepatócitos Fígado Normal Fígado após a ação da toxina Capilar m icro cistin as.w o rd p ress.co m ; C h arm ich ael(1 9 9 4 ) Capilar Danificado Fluxo do sangue para o tecido hepático Azevedo et al. 1998 Fígado normal Fígado intoxicado Synechocystis p ro tist.i.h o se i.ac.jp Microcistinas: principais gêneros produtores Anabaena w w w .d o cto rtee .co m Oscillatoria ccala.b u tb n .cas.cz Microcystis aeruginosa ro m an ian cyan o b acteria.b lo gs p o t.co m Aphanocapsa im gb u d d y.co m Planktothrix Hapalosiphon p ro tist.i.h o se i.ac.jp Nostoc w w w .su ggestkeyw o rd .co m Toxicidade comparativa de toxinas naturais e sintéticas Toxina Fonte Tipo de organismo Dose Letal (DL50)* Toxina botulínica Clostridium botulinumBactéria 0,00003 Toxina tetânica Clostridium tetani Bactéria 0,0001 Ricina Ricinus comunis Planta (mamona) 0,02 Toxina diftérica Corynebacterium diphtheriae Bactéria 0,3 Kokoi Phyllobates bicolor Animal (sapo) 2,7 Tetrodotoxina Arothron meleagris Animal (peixe) 8 Saxitoxina Aphanizomenon flos-aquae Cianobactéria 9 Toxina de cobra Naja naja Animal (cobra) 20 Nodularina Nodularia spumigena Cianobactéria 50 Microcistina-LR Microcystis aeruginosa Cianobactéria 50 Anatoxina-a(s) Anabaena flos-aquae Cianobactéria 20 Anatoxina-a Anabaena flos-aquae Cianobactéria 200 Curare Chondodendron tomentosum Planta 500 Estricnina Strychnos nox-vomica Planta 500 2,3,7,8-TCDD (dioxina) Contaminante do agente laranja Produto de síntese 100-600 Amatoxina Amanita sp Fungo 200-500 Muscarina Amanita muscaria Fungo 1100 Falotoxina Amanita phalloides Fungo 1500-2000 Cianeto de sódio Sal do ácido cianídrico Sal inorgânico 1000 Malathion Inseticida clorado Produto sintético 8000 *Valores da DL50 em camundongos, em g.kg -1 de peso corpóreo, por via intraperitonial Carmichael (1999) Florações x Saúde Pública Florações: ◦ Alteração nas características físico-químicas da água: coloração, odor, sabor e possível presença de toxinas; ◦ Aumento dos custos no tratamento da água para abastecimento. Lago Zaca (EUA): condições normais w ilso n lab .co m Lago Zaca (EUA): com floração Redução da transparência Microalgas: micro-organismos eucarióticos ➢ Dinophyta (dinoflagelados); ➢ Bacillariophyceae (diatomáceas); ➢ Chlorophyta (algas verdes). Microalgas verdes: morfologia ◦ Unicelular e filamentoso. Ulothrix Xanthidium Volvox Micrasterias Staurastrum Spirogyra Pediastrum Chlamydomonas Pediastrum Microalgas verdes ➢ Botryococcus: produção de biodiesel; ➢ Prototheca- prototecose: patologia cutânea; ➢ Antibióticos e alimentação: Chlorella. Botryococcus ProtothecaChlorella Botryococcus Microalgas: diatomáceas ➢ Presença de parede celular silicosa (frústula); ➢ Unicelulares na grande maioria; ➢ Principais produtores primários de regiões costeiras: diretamente relacionadas à produção de recursos pesqueiros; ➢ Alimento para aquicultura – camarões e ostras; ➢Diagnósticos em medicina legal (Ex. caso Mércia Nakashima – Represa Nazaré Paulista/SP). Microalgas: diatomáceas ➢ Algumas espécies podem ser tóxicas: Pseudonitzschia (ácido domóico); ➢ Purificação de água, clarificação de cerveja, vinho, licor, suco de frutas, refino do açúcar, filtração de produtos farmacêuticos, óleos, ceras, verniz, laquê e diferentes óleos e produtos químicos; ➢Carga funcional: indústria de tintas, papel, borracha, pasta de dente, fármacos e polimento. Microalgas: dinoflagelados ➢ Unicelulares; ➢Marés vermelhas (blooms): Gymnodinium, Dinophysis, Alexandrium ➢ Toxinas produzidas por algumas espécies: saxitoxina e goniautoxina; ➢ Endossimbiontes (zooxantelas): corais. Symbiodinium Microalgas: dinoflagelados Microalgas: dinoflagelados Contaminação de bivalves filtradores (ostras, lambretas..) Vamos ler, pensar e discutir o texto? Responda aos seguintes questionamentos: 1. Quais micro-organismos foram citados no texto? Se bacterianos, classifique-os em Gram- negativas e Gram-positivas, explicando o que as diferencia. 2. Algum(ns) destes micro-organimos são conhecidamente constituintes da flora intestinal humana? Qual a relação deste(s) micro-organismo(s) com o parâmetro microbiológico “coliformes” avaliado? 3. Quais as causas mais frequentes das contaminações dos alimentos? Qual a sua relação com a temperatura? 4. Qual a importância da educação e/ou qualificação para evitar as contaminações alimentares? 5. A metodologia utilizada na pesquisa foi adequada para alcançar o objetivo proposto? Se sim, justifique, e se não, indique alternativas. 6. Qual o papel do poder público na mitigação das contaminações alimentares?
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