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COMPRIMIDOS Prof. Marcelo D. Malesuik “Preparações sólidas, contendo uma dose única de um ou mais componentes ativos, obtidas pela compressão de volumes uniformes de partículas. (Farmacopéia Européia) COMPRIMIDOSCOMPRIMIDOS Definição: Via Oral � Comprimidos HISTHISTÓÓRICORICO •• F. F. farmfarm. s. sóólidas na forma de comprimidos tem sido lidas na forma de comprimidos tem sido usadas desde a usadas desde a antigantigüüidadeidade: : trociscostrociscos →→ pastilhas [latim]pastilhas [latim] •• ““PPíílulalula”” = Enciclop= Enciclopéédia da Histdia da Históória Natural (77 ria Natural (77 aCaC);); •• 1843 1843 -- T. T. BrockedonBrockedon/Inglaterra /Inglaterra –– patente da compressão patente da compressão ppóó de grafite;de grafite; •• 1875 1875 –– Remington/USA Remington/USA –– fabrica a primeira mfabrica a primeira mááquina de quina de comprimir (comprimir (cpscps bicarbonato de potbicarbonato de potáássio);ssio); • ““ComprimidoComprimido”” –– Irmãos Irmãos WethWeth//PhiladelphiaPhiladelphia/USA;/USA; •• 1885 1885 –– Monografia de Monografia de cpscps de de trinitratotrinitrato dde e glicerina;glicerina; •• Grande maioria dos fGrande maioria dos fáármacos comercializados como rmacos comercializados como cpscps ou ou ccáápsps = 90 % das formas s= 90 % das formas sóólidas comercializadas são lidas comercializadas são comprimidos.comprimidos. Vantagens das f. Vantagens das f. farmfarm. s. sóólidaslidas •• CpsCps e e ccáápsps = formas de dosagem unit= formas de dosagem unitáária. Maior ria. Maior precisão em comparaprecisão em comparaçção ão àà llííquidos;quidos; •• TransporteTransporte simples e de baixo custo; facilidade simples e de baixo custo; facilidade de armazenamento em relade armazenamento em relaçção aos lão aos lííquidos;quidos; •• EmbalagensEmbalagens primprimáárias mais resistentes em rias mais resistentes em relarelaçção aos lão aos lííquidos;quidos; •• EstabilidadeEstabilidade ffíísicosico--ququíímica dos fmica dos fáármacos em rmacos em solusoluççãoão éé menor se comparada aos smenor se comparada aos sóólidos = lidos = prazos de validade maiores para sprazos de validade maiores para sóólidos.lidos. Vantagens dos comprimidosVantagens dos comprimidos •• F. F. farmfarm. com maior densidade. com maior densidade →→→→→→→→ possibilidade de possibilidade de veicular veicular maior quantidade de fmaior quantidade de fáármaco em menor rmaco em menor volume.volume. •• Precisão de dosagemPrecisão de dosagem: menores varia: menores variaçções na ões na biodisponibilidade biodisponibilidade •• Maior adesãoMaior adesão do pacientedo paciente ao tratamento por serem ao tratamento por serem ffááceis de identificar, manipular, transportar e ceis de identificar, manipular, transportar e administraradministrar; são leves e compactos; são leves e compactos •• F. Farmacêutica oral sF. Farmacêutica oral sóólida com lida com menor custo de menor custo de produproduçção em escala industrialão em escala industrial, proporcionando , proporcionando menor custo efetivo;menor custo efetivo; •• Maior estabilidadeMaior estabilidade comparada a outras formas comparada a outras formas orais;orais; •• Permitem obtenPermitem obtençção de ão de perfis de liberaperfis de liberaçção ão especiaisespeciais;; •• IdentificaIdentificaçção simples e barataão simples e barata (ex. pun(ex. punçções com o ões com o logotipo do laboratlogotipo do laboratóório); facilidade de embalar.rio); facilidade de embalar. Vantagens dos comprimidosVantagens dos comprimidos DESVANTAGENS �� Baixa Baixa biodisponibilidadebiodisponibilidade de fde fáármacos pouco solrmacos pouco solúúveis em veis em áágua;gua; �� IrritaIrritaçção local ou lesar a mucosa gastrintestinal;ão local ou lesar a mucosa gastrintestinal; �� FFáármacos de difrmacos de difíícil compressão, formando compactos cil compressão, formando compactos pouco densospouco densos �� FFáármacos com sabor amargo, cheiro desagradrmacos com sabor amargo, cheiro desagradáável ou vel ou instinstááveis veis ààs condis condiçções ambientais ões ambientais →→ revestimento e revestimento e encapsulamentoencapsulamento podem representar a solupodem representar a soluçção.ão. PRODUPRODUÇÇÃOÃO •• Comprimidos obtidos por compressão: utilizam mComprimidos obtidos por compressão: utilizam mááquinas de quinas de comprimir.comprimir. •• As mAs mááquinas de compressão são caracterizadas de acordo com o quinas de compressão são caracterizadas de acordo com o nnúúmero de punmero de punçções ou estaões ou estaçções e a forma de deslocamento dos ões e a forma de deslocamento dos mesmosmesmos:: �� EXCÊNTRICA OU EXCÊNTRICA OU ÚÚNICA ESTANICA ESTAÇÇÃOÃO �� ROTATIVAS OU ESTAROTATIVAS OU ESTAÇÇÕES MÕES MÚÚLTIPLASLTIPLAS COMPRESSÃO COMPRIMIDOS COMPRIMIDOS –– ProduProduççãoão EXCÊNTRICA OU EXCÊNTRICA OU ÚÚNICA ESTANICA ESTAÇÇÃOÃO COMPRIMIDOS COMPRIMIDOS –– ProduProduççãoão 12 AULTON, 2005 Máquina de comprimir excêntrica COMPRIMIDOS COMPRIMIDOS –– ProduProduççãoão 13 Máquina de comprimir excêntrica CARACTERÍSTICAS Potência do motor 1,5 CV Diâmetro máximo do comprimido 14 mm Pressão máxima 3,00 Ton Câmara de pó 15 mm Produção / hora de comprimidos Até 6.000 Velocidade Controlado por inversor de freqüência Tensão 220 V - monofásico / trifásico Peso Aproximado 100 kg Dimensões 40 x 50 x 60 cm COMPRIMIDOS COMPRIMIDOS –– ProduProduççãoão O procedimento da compressão O procedimento da compressão AlimentaAlimentaçção ão CompactaCompactaççãoão CompressãoCompressão EjeEjeçção ão ExpulsãoExpulsão PrPréé--alimentaalimentaççãoão MMááquina quina RotativaRotativa Etapas da compressão em mEtapas da compressão em mááquina quina rotativarotativa 22 11 44 55 99 77 1212 88 66 33 1010 Platô Platô 12 12 Rampas Rampas 1111 EjeEjeçção ão 1010 Comprimido Comprimido 99 Rolo de compressãoRolo de compressão88 Rolo Rolo prpréé--compactadorcompactador77 PrPréé--compactacompactaççãoão66 Controle de peso Controle de peso 55 MatrizMatriz44 Guias e gradesGuias e grades33 PunPunçção ão 22 Granulado Granulado 11 1111 COMPRIMIDOS COMPRIMIDOS –– ProduProduççãoão PlatôPlatô MatrizesMatrizes PunPunççõesões COMPRESSORA ROTATIVA COMPRESSORA ROTATIVA Guias e gradesGuias e grades RampaRampa Rosca Rosca sem fimsem fim COMPRIMIDOS COMPRIMIDOS ProduProduççãoão 2.880.000 comp./2.880.000 comp./diadia COMPRESSORA ROTATIVA COMPRESSORA ROTATIVA Despoeiradores AlimentaAlimentaçção das matrizesão das matrizes -- AlimentaAlimentaçção constante e compatão constante e compatíível com a vel com a velocidade de compressão.velocidade de compressão. -- Por gravidade ou com auxPor gravidade ou com auxíílio de lio de dispositivos mecânicos. dispositivos mecânicos. AlimentaAlimentaçção ineficiente pode causarão ineficiente pode causar:: -- variavariaçção de peso do comprimido;ão de peso do comprimido; -- alteraalteraçção da uniformidade de conteão da uniformidade de conteúúdo;do; -- danos aos pundanos aos punçções e matrizes.ões e matrizes. COMPRIMIDOS COMPRIMIDOS –– ProduProduççãoão Matrizes e punMatrizes e punçções ões Determinam a forma, tamanho, Determinam a forma, tamanho, peso e dureza dos comprimidospeso e dureza dos comprimidos Possibilitam a identificaPossibilitam a identificaçção ão do comprimidodo comprimido Ligas de aLigas de açço de alta resistênciao de alta resistência ManutenManutençção ão rigorosarigorosa Matrizes e punções GENNARO, 2004 Matrizes e punções – classificação de materiais CLASSIFICAÇÃO ABNT 01: (STANDARD) Aço de média liga, temperável em óleo e de baixa deformação. Possuem alta resistência à abrasão, aliada a boa tenacidade, com boa aplicação para punções. CLASSIFICAÇÃO ABNT D6, AISI D3: (STANDARD) Aço de alta resistênciaà abrasão e grande estabilidade dimensional, com aplicação para matrizes. CLASSIFICAÇÃO AISI D2: (BOM) Aço ledeburítico com 12% de cromo, com excelente estabilidade dimensional, elevada tenacidade, indicado principalmente para punções com utilização em máquinas rápidas. COMPRIMIDOS COMPRIMIDOS –– ProduProduççãoão FORMATO DA CABEFORMATO DA CABEÇÇA A DOS PUNDOS PUNÇÇÕESÕES COMPRIMIDOS COMPRIMIDOS –– ProduProduççãoão ProblemasProblemas ttéécnicoscnicos durantedurante a a produproduççãoão CondiCondiçções para minimizar tais problemasões para minimizar tais problemas:: --propriedades do ppropriedades do póó ((↑↑ lubrificalubrificaçção); ão); --capacidade e boas condicapacidade e boas condiçções da compressora;ões da compressora; --uso de alimentauso de alimentaçção forão forççada;ada; --polimento de matriz e punpolimento de matriz e punçções.ões. COMPRIMIDOS COMPRIMIDOS –– ComposiComposiççãoão COMPRIMIDOS COMPRIMIDOS –– ComposiComposiççãoão COMPRIMIDOS COMPRIMIDOS –– ComposiComposiççãoão 0 4 8 12 16 20 24 28 32 0 100 200 300 lactitol xilitol palatinita maltitol sorbitol D UR EZ A (N ) FORÇA DE COMPRESSÃO (kN) Tipos e classes de comprimidosTipos e classes de comprimidos (LACHMANN e cols, 1986/2001) Comprimidos mastigáveis Comprimidos revestidos com filme (ou película) Comprimidos revestidos com açúcar (drágeas) Comprimidos de ação retardada Comprimidos de ação programada/controlada Comprimidos multicamadas Comprimidos convencionais (liberação imediata)Comprimidos para serem administrado s via oral (v.o.) Pílulas Comprimidos hipodérmicos Comprimidos efervescentes Comprimidos vaginais Comprimidos para implantação (implants ou pellets) Cones dentais Pastilhas ou trociscos Comprimidos bucais ou sublinguais Comprimidos usados para a preparação de soluções Comprimidos administrados por outras vias Comprimidos usados na cavidade bucal Comprimidos de liberaComprimidos de liberaçção imediata ão imediata (comprimidos convencionais)(comprimidos convencionais) • São os comprimidos mais comuns: obtidos por compressão direta, granulação via seca e via úmida; • Planejados para desintegrarem-se rapidamente quando chegam no estômago, liberando o fármaco para o meio • Incluem normalmente, além do fármaco: diluente, desintegrante, aglutinante, deslizante, lubrificante e antiaderente. • Ponto chave: DESINTEGRAÇÃO →→→→ dissolução →→→→ absorção Comprimidos de liberaComprimidos de liberaçção imediata ão imediata (comprimidos convencionais)(comprimidos convencionais) DESINTEGRAÇÃO Procedimento de granulação Condições de mistura: antiaderente, lubrificante, aglutinante, desintegrante Força e tempo de compressão • Dois tipos: comprimidos com várias camadas e comprimidos revestidos por compressão. O número de camadas está condicionado ao número de alimentadores; • Comprimidos revestidos por compressão: o núcleo é comprimido “dentro de outro comprimido”. Ao contrário do outro tipo que as camadas vão se adicionando e sendo levemente comprimidas até a última e mais severa compressão; • Possibilita a separação física e química de subst. incompatíveis ou a produção de cps. de liberação programada; Comprimidos multicamadasComprimidos multicamadas Revestimento por compressão Revestimento por compressão éé complexo, complicado complexo, complicado e caro. Preferência para multicamadas. e caro. Preferência para multicamadas. Comprimidos multicamadasComprimidos multicamadas • Revestimento por compressão (press coated tablet) Núcleo (por compressão) = liberação sustentada Revestimento (por compressão/componente hidrossolúvel) = dose ataque (dose inicial) • Múltiplas camadas Compressora c/ 3 alimentadores F. farm. após compressão final • São preparados ou por algum tipo de revestimento ou por compressão em multicamadas ou ainda com a utilização de adjuvantes especiais. Dentre as formas de liberação programada distinguem-se a liberação retardada e a liberação controlada (ou prolongada), sendo esta classificada de acordo como mecanismo de liberação do fármaco: – por difusão – por dissolução – por erosão – por fluxo convectivo (bomba de osmose) Comprimidos de liberaComprimidos de liberaçção ão programadaprogramada • Produzidos por compressão direta e/ou granulação; • Polímeros parcialmente solúveis em água; • Quando em contato com a água intumescem (incham) ou formam poros, liberando o fármaco de maneira controlada; • A formulação é responsável pela formação de mais ou menos poros, através da adição de adjuvantes; • Liberação do fármaco por difusão. Ex.: Sistema de difusão atravEx.: Sistema de difusão atravéés de matrizess de matrizes Comprimidos de liberaComprimidos de liberaçção ão programadaprogramada Ex. de Matrizes hidrofílicas Difusão do fármaco através do gel e da matriz Matriz hidrofílica após produção Matriz Gel Diagrama das diferentes frontes de um sistema matricial hidratadDiagrama das diferentes frontes de um sistema matricial hidratadoo LiberaLiberaçção do Fão do Fáármaco:rmaco: -- DissoluDissoluçção pelo gel em fão pelo gel em fáármacos rmacos solsolúúveis.veis. -- Erosão do gel com posterior Erosão do gel com posterior dissoludissoluçção do fão do fáármaco rmaco • Revestimento gastro-resistente solúvel apenas no pH entérico (liberação colônica); • Técnica utilizada quando: – o fármaco é degradado em meio ácido ou é irritante para a mucosa gástrica; – a ação local no intestino (antibacterianos, antiparasitários); – a absorção é maior em pH alcalino; • Utiliza-se polímeros que se solubilizam apenas em valores altos de pH – derivados da celulose: ex: HPMCP (hidróxi-propil-metilcelulose ftalato – pH ~6,5), ex.: Eudragit® LD 30. Comprimidos com revestimento Comprimidos com revestimento ententééricorico (liberação retardada) boca esôfago Estômago (pH 1 a 3) Duodeno (pH 5 a 7) Cólon ascendente (pH 7 a 8) Jejuno (pH 6,5) • Sugar coated tablets • Núcleo do cp é revestido em turbinas de drageamento com uma cobertura açucarada (hidrossolúvel) que se dissolve rapidamente após ser deglutido • Revestimento colorido ou incolor • Finalidade de proteger o fármaco das alterações ambientais (ar/umidade) ou mascarar alguma característica organoléptica • Técnica que envolve várias etapas; operador treinado; aumento de peso na f. farm. final Comprimidos revestidos com Comprimidos revestidos com aaçúçúcar (drcar (dráágeas)geas) • Ou revestimento pelicular • Reveste-se pós, grânulos, microtablets, cps (liberação programada) • Revestimento por aspersão: mais especializado que o drageamento, processo rápido, contínuo e automatizado. • Mais moderno que o drageamento – utiliza leito fluidizado Comprimidos revestidos por Comprimidos revestidos por filme filme ((filmfilm coatedcoated tabletstablets)) • Destinados a serem mastigados na boca antes de deglutidos; • Geralmente preparados com manitol, flavorizantes e corantes • Possibilita administração de doses elevadas • Indicado para crianças e idosos • Antiácidos (liberação lenta até o estômago); AAS infantil - Melhoral • Não é aconselhável para fármacos com sabor desagradável Comprimidos mastigComprimidos mastigááveisveis •• DissolvemDissolvem--se na boca, onde liberam o fse na boca, onde liberam o fáármaco para rmaco para ABSORABSORÇÇÃO SISTÊMICA direta atravÃO SISTÊMICA direta atravéés da mucosa orals da mucosa oral •• AAçção sistêmica; ão sistêmica; evita efeito de PRIMEIRA PASSAGEMevita efeito de PRIMEIRA PASSAGEM pelo fpelo fíígado gado •• BUCAISBUCAIS = alojam= alojam--se entre a bochecha e os dentes;se entre a bochecha e os dentes; SUBLINGUAISSUBLINGUAIS = ficam sob a l= ficam sob a líínguangua •• AbsorAbsorçção mais rão mais ráápida que os convencionais; Bucais pida que os convencionais; Bucais (progesterona) mais lentos que sublinguais (ex: (progesterona) mais lentos que sublinguais (ex: nitroglicerina nitroglicerina –– 2 minutos)2 minutos) Comprimidos bucais e Comprimidos bucais e sublinguaissublinguais • São mais comumente conhecidos por pastilhas. • Usados para aplicação na cavidade oral, para exercerem efeito local, na boca ou na garganta. • Geralmente contém anestésicos locais, antissépticos e agentes antibacterianos, emolientes, adstringentes e antitussígenos, sendo usados em situações pouco graves, ex.: inflamações e tosse. Pastilhas ou Pastilhas ou trociscostrociscos • Não são planejados para se desintegrarem mas sim para dissolverem-se na boca, em um período médio de 30 minutos. • Formulação: – Sem desintegrantes – Adição de corantes e aromatizantes – Diluentes e aglutinantes com sabor agradável • Unidades de peso médio elevado preparadas com altas forças de compressão Pastilhas ou Pastilhas ou trociscostrociscos Cones dentaisCones dentais •• São pouco conhecidos. Planejados para São pouco conhecidos. Planejados para serem colocados na cavidade gengival, serem colocados na cavidade gengival, onde extraiuonde extraiu--se um dente. se um dente. •• DissoluDissoluçção lenta (aproximadamente 20 a ão lenta (aproximadamente 20 a 40 minutos) liberando substâncias 40 minutos) liberando substâncias antissantisséépticaspticas e antiinflamate antiinflamatóórias.rias. • Implants ou pellets • Comprimidos para implante ou depot são administrados subcutâneamente em animais ou no homem • São comprimidos de ação prolongada • Uso limitado: - aplicadores especiais; - intervenção cirúrgica para remoção do que restou da f. farm.; - problemas de toxicidade aos tecidos adjacentes. • Usos: anti-psicóticos e hormônios Comprimidos para implanteComprimidos para implante • Liberam o fármaco lentamente na cavidade vaginal; • Forma ovóide ou oblonga que facilita a retenção local; • Antibióticos, antissépticos ou adstringentes para o tratamento de infecções locais ou mesmo esteróides para absorção sistêmica; • Necessidade de aplicadores; • Formulação semelhante a comprimidos bucais. Comprimidos vaginais Comprimidos efervescentes • É feita a compressão dos grânulos do fármaco + adjuvantes (ácido cítrico ou tartárico e bicarbonato de sódio); • Em contato com a água inicia a reação química, formando um sal sódico do ácido, dióxido de carbono e água, desintegrando-o rapidamente e originando a solução; • Estas soluções podem mascarar o sabor desagradável do fármaco ou promover um aumento do pH. • Utilizados antigamente: necessidade do médico ou farmacêutico carregarem grande volume de doses; • Pequenos comprimidos hidrossolúveis dispersos em água (estéril) e injetados (soluções extemporâneas); • Injetáveis feitos em consultórios, farmácias, hospitais. Comprimidos hipodComprimidos hipodéérmicosrmicos • Pequenos comprimidos com forma cilíndrica, obtidos por moldagem • Pouco usados atualmente. Eram utilizados de forma extemporânea • Fármacos misturados com lactose, aglutinante e álcool = massa úmida moldável • Moldes de madeira ou plástico / pinos para ejeção • Friáveis, uniformidade de conteúdo duvidosa PPíílulas lulas • Peso médio • Variação de peso • Dureza • Friabilidade • Espessura • Desintegração • Embalagem • São testes realizados durante o processo de compressão para avaliar o comportamento das características físicas dos comprimidos Controle em processoControle em processo Controle em processoControle em processo • Peso médio • Dureza • Friabilidade • Espessura MULTICHECK III Controle em processoControle em processo AvaliaAvaliaçção ão • Aspecto geral e identidade visual • Tamanho e forma: ditados pelo conjunto de punções • Espessura: única variável a d Controle da qualidade do produto acabadoControle da qualidade do produto acabado • São testes quali e quantitativos das propriedades químicas, físicas e de biodiponibilidade dos comprimidos. Avaliam a qualidade do material produzido e garantem a estabilidade, segurança e eficácia terapêutica da formulação FarmacopFarmacopééias / Especificaias / Especificaçções internasões internas • Aspecto geral - tamanho (diâmetro e espessura) - forma - cor - características organolépticas - marcas de identificação - revestimento ou não Controle de QualidadeControle de Qualidade • Peso médio � Pesagem individual de 20 cps → média e os desvios; � Farm. Bras. IV: ± 5,0 %Mais de 300 ± 7,5 %150 – 300 ± 10,0 %25 – 150 ± 15,0 %Até 25 Variação máxima permitida Peso médio do comprimido (mg) Controle de QualidadeControle de Qualidade Controle de QualidadeControle de Qualidade • Dureza e Friabilidade: São testes que indicam a resistência mecânica dos cprs, ou seja, a capacidade de permanecerem intactos quando são submetidos às condições de produção, distribuição e uso. Comprimidos com dureza adequada e friabilidade reduzida são os requisitos necessários para que o medicamento chegue íntegro até o paciente e seja aceito por ele.!! Controle de QualidadeControle de Qualidade Dureza desintegração dissolução • Dureza representa a resistência ao esmagamento radial. Pode ser definida como a força necessária para esmagar o comprimido ao longo do seu diâmetro. • É reflexo do enchimento da matriz e da força usada na compressão; sendo influenciada pelos adjuvantes (ex. aglutinantes) programação fixo móvel Farm. Bras. IV – 10 cps/ 30 N (~ 3 kgf) DesintegraDesintegraççãoão • Baseia-se na medição da quantidade de fármaco liberada para o meio durante um tempo pré-determinado. Esta quantidade é relacionada com a biodisponibilidade do fármaco no organismo. (biodisponibilidade = BD: está relacionada com a velocidade e a extensão em que um fármaco é absorvido, e se torna disponível no local de ação); DissoluDissoluççãoão • Perfil de dissolução/teste de dissolução; • Cumpre ou não as especificações farmacopêicas. DissoluDissoluççãoão Aparelho de dissolução (Dissolution): Banho-maria com cubas (meio de diss.), sist. agitação, coletas. Aparato I Aparato II • Geral: doseamento do fármaco = avaliação teor de princípio ativo • 10 cps = tritura = retira equivalente a 1 peso médio para o doseamento • Doseamento = variações individuais podem passar desapercebidas. Problemas podem ocorrer em fármacos com janela terapêutica estreita. Doseamento/uniformidade conteúdo • UNIFORMIDADE DE CONTEÚDO: 10 cps = Critérios: 85 a 115 % do valor teórico e CV < 6,0 %.
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