Aconselhamento eclesiástico

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Princípios Básicos de Aconselhamento 
 
 
 
 
 
Rosemary Jeremias de Andrade Pacheco 
“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou;homem e mulher os criou.”(Gn 1. 27) 
Observações a partir de leituras de: 
1. Albert Friesen 
2. Carlos Queiroz 
3. Clinebell 
4. Gary Collins 
5. Helton Ângelo 
6. Lael d’Almeida, 
7. Luciana Vocária 
8. Noêmia Paim 
9. Sérgio Dario 
10. Silas Molochenco 
11. Stephen Arterburn 
12. Wayne Mack 
Os conselheiros ajudam as 
pessoas a encararem a verdade 
sobre si mesmo. 
É necessário muita força de caráter 
para encarar a verdade sobre nós 
mesmo e logo buscar mudanças 
através do poder do Espírito Santo. 
Os conselheiros cristãos ajudam as 
pessoas a compartilharem a 
verdade e não só encara-la. 
 Eles ajudam as pessoas a quebrarem os seus 
segredos. O salmista pecador disse: 
“Enquanto calei os meus pecados, 
envelheceram os meus ossos…” Salmos 32:3. 
Guardar segredos é doentio. Ao 
compartilhar somos sarados. Tiago 5:16 nos 
ensina a confessar uns aos outros como um 
passo à cura. 
Os conselheiros cristãos ajudam as 
pessoas a serem responsáveis. 
 A maioria de nós prefere enfocar os pecados cometidos 
contra nós. No entanto, o verdadeiro aconselhamento cristão 
nos orienta a corrigir os pecados cometidos por nós. Desafia-
nos a corrigir os problemas habituais ao invés de nos deixar 
encontrar alguém a quem culpar. Somente quando passamos 
do passado ao presente é que os problemas se resolvem e 
assim evitamos que eles reproduzam em nossas famílias e nos 
demais relacionamentos. Ainda que ela não seja 
responsável pelo abuso, sim é responsável de não 
deixar que aquele trauma destrua a sua relação com o 
Deus amoroso que está pronto para consolar e curar. 
Os conselheiros cristãos ajudam as 
pessoas a prestar contas a outros. 
 Animam as pessoas a relacionar-se novamente com os 
outros ao invés de marginalizar-se no deserto da 
autocompaixão e no isolamento imposto por si mesmo. 
Muitos pastores e outros líderes deixarem um 
ministério frutífero só porque se recusaram a 
submeter-se a outros líderes para prestar contas. 
 O conselheiro cristão necessita de seu próprio 
conselheiro. 
Os conselheiros cristãos ajudam as 
pessoas a sentir-se bem acerca de si 
mesmo. 
 Apesar de muitos humanistas seculares terem como meta 
principal ajudar as pessoas a sentir-se bem com respeito a si 
mesmo, o conselheiro cristão frequentemente tem que 
confrontar as condutas que parecem ser boas, mas que deixam 
as pessoas sentindo-se mal. Fomentam decisões firmes e santas, 
ainda que sabem que tais decisões produziram alguns 
sentimentos incômodos no momento. Os conselheiros sabem 
que se a pessoa fizer o correto por tempo suficiente, ela sentirá 
a paz que excede a todo entendimento (só assim nos 
sentimos bem conosco). 
CONTINUANDO .... 
 Como algumas pessoas mantêm a ideia 
errada de que é dever do conselheiro o 
aliviar a dor instantaneamente, se 
decepcionam com seus conselheiros e se 
retiram antes de terminar a terapia. Ao invés 
de funcionar como uma aspirina, o objetivo 
do conselheiro cristão é ajudar para que a 
transformação da pessoa se torne um estilo 
de vida de santidade. 
Os conselheiros cristãos ajudam as pessoas 
a perdoar e amar aos outros com graça. 
 Ser perdoado e logo perdoar é um ato de amor e graça com 
poder sobrenatural para mudar as vidas, tanto do perdoado 
como do que perdoa. Somente a cruz de Cristo permite essa 
dimensão que vai mais além de todas as técnicas ou práticas do 
aconselhamento. 
 Ainda que nem sempre se consiga rapidamente um perdão de 
todo o coração, os conselheiros piedosos animam ao 
aconselhando (na maioria das vezes vítima de abuso) a dar o 
primeiro passo para iniciar o processo. De nenhuma maneira o 
perdão oferece aprovação às ações; mas é o único que libera 
aquele que perdoa do controle de um passado abusivo. 
Os conselheiros cristãos ajudam as pessoas 
a focalizar aquilo que vem depois. 
 O pecado doentio da auto-obsessão é a raiz de toda conversão 
adiada e toda recuperação não alcançada. 
 O exagerado sentido de “direito adquirido” leva certas pessoas a 
agarrar-se ao seu direito de alcoolizar-se, ou ao seu direito de 
manifestar a sua ira como bem quiser, ou ao seu desejo de 
permitir que qualquer problema inunde sua vida. Os conselheiros 
cristocentricos ajudam a mudar o enfoque de manipulação a uma 
contribuição positiva. 
 O conselheiro cristão ajuda as pessoas a meditar sobre essas 
coisas ao invés de somente estar pensando naquilo que o faz 
sentir bem hoje. 
Os conselheiros cristãos ajudam as pessoas 
a focalizarem o céu e não a terra. 
 Sua função não é só eliminar a dor, ou implementar as destrezas 
necessárias para saber suportá-la, ou fomentar a mudança das 
decisões negativas para as positivas. O mais importante é a sua 
tarefa de ajudar aos que lutam em reconhecer onde foram 
aprisionados pelos desejos deste mundo: o poder, o sexo e o 
dinheiro (leia Tiago 4:4; I João 15:17). 
 Enquanto ajudam as pessoas a desfazerem suas alianças 
mundanas, os conselheiros cristãos os desafiam a difícil tarefa de 
adiar a gratificação imediata, já que isso alegra ao Senhor com 
quem viveremos por toda a eternidade. Com 
Os conselheiros cristãos ajudam as pessoas 
a verem que tudo se relaciona com Deus. 
 Há quem busque o aconselhamento intensamente apaixonado 
por um Deus que se assemelha a um gênio que existe 
meramente para cumprir seus caprichos e desejos. Outros se 
encontram profundamente perturbados ao acreditar que Deus 
os traiu ou os abandonou, por não haver dado um fim às forças 
cruéis deste mundo que tanto lhes causou dor. 
 Cada decisão se relaciona com Deus. Cada limitação é um 
convite para que Deus faça por nós o que não podemos fazer. 
Cada relação é uma oportunidade santa para ser Suas mãos 
curadoras. 
Os conselheiros cristãos ajudam as pessoas 
a transformar sua miséria em ministério. 
 Assim como Paulo compartilha em II Corintios 1:4, os 
conselheiros cristãos são capazes de consolar aos outros assim 
como Deus os consolou. Têm o privilegio de acompanhar a 
translado de enfoque do que foi para o que poderia haver sido, 
do que é para o que pode ser. 
 O momento marcante e grandioso em minha vida foi quando 
meu pastor me encaminhou a um conselheiro há dezesseis anos. 
Deus usou esse passo transformador para levar-me a missão de 
estabelecer centros de aconselhamento que levaria as pessoas a 
evitarem as mesmas armadilhas nas quais eu havia caído. (Stephen 
Arterburn traduzido com autorização por Cristiane Campos de 
Souza. Revisado por Andréa Menezes do Amaral ) 
O que faz um conselheiro? 
O que faz o conselheiro não é a erudição: é a 
sabedoria espiritual; não é a eloquência: é a 
palavra ungida; não é o domínio de línguas 
originais: é o controle da própria língua e a 
descrição ao falar; não é o brilho da 
personalidade: é o caráter provado e íntegro. 
Sem a integridade de caráter, o conselheiro 
bíblico inexiste. 
1- Promover uma conversa com um determinado 
objetivo em torno de um problema específico; 
• O encontro visa primordialmente as 
necessidades de uma pessoa, o aconselhando. 
O aconselhamento consiste em criar e estabelecer uma 
relação de ajuda que, além de ser de confiança e 
confidencial, tem a finalidade terapêutica (curativa); do 
grego que significa “parteira” (facilitadora de nascimento 
e crescimento); e reconciliadora, isto é, restauradora de 
relacionamentos rompidos e quebrados. 
Um ambientecurativo, facilitador de crescimento e 
restaurador de relacionamentos é o ambiente psicológico 
e empático propício para resolução de dificuldades e 
problemas, cura e crescimento, de fato e efetivos. 
É da competência do aconselhador criar e preparar esse 
ambiente. 
Durante o primeiro encontro formal (de 
preferência), o aconselhador precisa de 
algumas respostas que vão ajudar a 
estabelecer a sintonia plena de confiança. 
Exemplo: 
• O que levou você a buscar ajuda agora? 
• Como você vê a sua dificuldade/problema? 
• Você veio por uma decisão sua ou porque 
alguém forçou você? 
• Como você se sente estando aqui? 
• Em que eu posso lhe ajudar? 
• Que tipo de ajuda você espera de mim? 
2- Prestar atenção em silêncio e refletir 
naquilo que está sendo colocado 
• Pessoas ocupadas e objetivas geralmente 
querem acelerar o processo de 
aconselhamento para chegar logo a um 
resultado satisfatório. 
• Ritmo lento (PROCESSO). Tem como 
resultado: 
–Um conselheiro que evita emitir julgamentos 
precipitados; 
–Um aconselhado que sente mais apoio e interesse 
da parte do conselheiro. 
 
3- Não fazer avaliação precipitada , rotular 
e nem tratar com desrespeito (rápida 
confrontação) o aconselhado 
• Poucas pessoas apresentam mudança quando 
o conselheiro não sabe ser compreensivo; 
 
• Os amigos de Jó e os desafios do 
aconselhamento pastoral (leitura) 
 
4- Oferecer orientação com 
imparcialidade sem preconceito. 
 Há momentos em que o aconselhado 
precisa ser confrontado por causa de um 
pecado ou comportamento inadequado, 
mas isso não é o mesmo que condenar 
ou pregar para a pessoas durante a sessão 
de aconselhamento. 
◦ Responde com agressividade ou 
◦ De que adianta tudo isso? Ou ainda 
◦ Continuam com má vontade. 
5- Explicar e orientar alguma 
questão sem ordenar (desejo de 
dominar); 
 Gera confusão no aconselhado: opinião do 
conselheiro X vontade de Deus; 
◦ Gera culpa 
◦ Sentimento de incompetência 
◦ Não amadurecem espiritualmente e 
emocionalmente 
◦ Não conseguem tomar suas próprias decisões. 
6- Evitar envolvimento emocional, primar 
pela objetividade para não reduzir a 
eficácia do aconselhamento 
Fazer algo bom não garante que você esteja 
imune aos revezes da vida. A idéia de que é 
possível conviver diariamente com o 
sofrimento e a dor sem deixar tocar por ele é 
como achar que você pode passar por um 
lamaçal sem se sujar. 
• O excesso de envolvimento emocional 
pode fazer com que o conselheiro perca 
a objetividade, e isto, por sua vez, reduz 
a eficácia do aconselhamento. 
 
• Você é um instrumento para 
proporcionar ao aconselhado uma 
oportunidade para uma catarse 
emocional. 
Catarse emocional 
 Catarse (do grego Κάθαρσις "kátharsis") é uma 
palavra utilizada em diversos contextos e, em 
psicologia, a catarse emocional é a liberação de 
tensões emocionais reprimidas propiciando ao 
indivíduo sentir-se livre em relação a alguma situação 
opressora. 
 
 Faça intervenções sobre sentimentos: 
◦ Como você se sentiu quando foi ignorado...? 
• Fique atento para mensagens não-verbais 
 
Elas comunicam, exprimem 
sentimentos, tais como emoção na voz, 
voz embargada, emoção no rosto, no 
esfregar as mãos etc., podendo estar 
indicando conflitos internos. 
19/04/2017 26 
 
• Fique atento para sentimentos negativos. 
 
Estes são sentimentos 
reprimidos/inconscientes que refletem 
experiências dolorosas, traumáticas e que 
precisam ser trazidas à consciência. 
 
Observe a linguagem corporal e as 
expressões faciais. 
 
• Preste atenção nas expressões 
faciais e tente entender o que elas 
podem estar transmitindo. 
• Lembre-se: a fala (mensagem 
verbalizada) transmite apenas 5% 
de uma mensagem. 
• Os 95% restante é o corpo que 
comunica. 
• Faça intervenções apropriadas e no 
momento certo. 
 
Não dê conselhos. O aconselhando 
pode até parecer querer os seus 
conselhos, porém, o querer dele não 
lhe autoriza dar conselhos – dizer o 
que ele pode/deve e não pode/deve 
fazer. 
7 - Ter paciência e ser realista 
• Os problemas geralmente levam muito tempo para 
se desenvolverem e presumir que eles desaparecerão 
rapidamente por causa das intervenções do 
conselheiro não é uma postura realista. (São raras as 
mudanças instantâneas). O mais comum é levar um 
tempo para que o aconselhado abandone sua 
maneira de pensar e seu comportamento anteriores, 
substituindo-os por algo novo e melhor. 
“... acho que a vida é um processo... É como 
subir uma montanha. Mesmo que no fim não se 
esteja tão forte fisicamente, a paisagem 
visualizada é melhor.” Lya Luft 
• Mudança ou transformação envolve: 
 
–um desabituar-se de hábitos e costumes 
errados, e um reabituar-se com os 
corretos, é uma disciplina constante; 
–uma vida de comunhão satisfatória com 
Deus; oração, leitura da palavra, 
relacionamento, adoração ao Senhor 
Jesus; 
–crescimento e maturidade: capacidade 
para trabalhar na obra de Deus; 
8- Ter paciência consigo mesmo 
• Não imponha a si mesmo o fardo da perfeição. Admita 
suas próprias fraquezas e falta de conhecimento, não se 
torne um ser artificial. 
“Na história deste mundo, só houve um conselheiro 
que atingiu a perfeição, nunca cometeu erros e 
sempre disse o que devia.” 
• Chega ser difícil alguém contar seus problemas para um 
conselheiro que dá impressão de ser perfeito. 
• Assim sendo, o aconselhamento cristão só se torna 
factível e real quando existe um compromisso sincero 
com Cristo e o Espírito Santo está no comando e é o 
verdadeiro conselheiro. Só o Espírito Santo é capaz: de 
sondar o íntimo dos corações; revelar as verdadeiras 
causas dos problemas; e apontar a melhor orientação 
para cada caso. 
 
9- Vigiar 
 AMEAÇAS (DEFENSIVA QUANDO) 
◦ SOMOS CRITICADOS; 
◦ CONSCIÊNCIA DE QUE NÃO ESTAMOS AJUDANDO; 
◦ NOS SENTIMOS CULPADOS; 
◦ O ACONSELHANDO PARECE NOS AGREDIR. 
 Como ajudadores cristãos devemos: 
◦ Fazer o trabalho da melhor maneira possível; 
◦ Pedir perdão quando cometermos erros; 
◦ Encarar nossas falhas como situações de 
aprendizagem e degraus na escalada do 
aperfeiçoamento. 
 
10- Reestruturar a relação, se necessário 
• Quando assumimos papéis inadequados devemos ter a 
humildade para reestruturar esta relação. 
– Falar para o aconselhado seu propósito de mudança; 
– Rever uma possível confusão de papéis; 
– Encaminhar se necessário. 
• Depois que o aconselhando for encaminhado para 
outro profissional ou uma agência de serviço 
assistencial social, o aconselhador deve continuar 
demonstrando interesse por sua plena recuperação. 
Faça isso mantendo contato com o outro profissional 
ou a agência de modo que você possa colaborar na 
continuação da ajuda que o aconselhando recebe. Esta 
é uma forma pastoral de demonstrar apoio, atenção, 
cuidado e interesse na plena recuperação da pessoa. 
• Erros e troca de papéis não são tragédias irreversíveis. 
 
Casos que devem ser 
encaminhados 
 Aquelas com problemas para os quais há agências especializadas e 
eficientes disponíveis na comunidade. 
 Aquelas que não conseguem assimilar a ajuda dentro de quatro ou 
cinco encontros. 
 Aquelas pessoas com necessidades financeiras crônicas. Devem ser 
encaminhadas para agências de bem-estar social com assistentes 
sociais treinados. 
 Aquelas que precisam de assistência médica ou internamento 
hospitalar. 
 Aquelas que precisam de psicoterapia intensiva. 
 Aquelas em que há dúvida (da parte do aconselhador) a respeito da 
natureza do problema que as aflige. 
 Aquelasgravemente deprimidas ou propensas ao suicídio. 
 Aquelas em relação às quais o aconselhador sente forte reação 
negativa ou atração sexual intensa, ou o mesmo da parte delas, em 
relação ao aconselhador. 
Obs.: A antipatia ou atração 
sexual tende a minar a eficácia 
do aconselhamento. 
 A sua moral deve estar em alinhamento com a 
do novo testamento; Compromisso com Jesus 
Cristo, tendo-o não só como Salvador, porém 
também como Senhor de sua vida, com já 
alguns anos de vivência com Ele. 
 
 Cada indivíduo carrega consigo, em 
cada fase da sua vida, novos problemas, 
frustrações, perdas, dor e sofrimento. 
Felizmente, também, cada fase da vida vem 
acompanhada de novos e vários recursos 
pessoais, potenciais e possibilidades, dados 
por Deus, a cada indivíduo, capazes de gerar 
oportunidades de cura e crescimento. O 
segredo para o aconselhador e o 
aconselhando é descobrir e desenvolver esses 
novos recursos. 
 
“E o Deus de toda a graça, que em Cristo 
Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois 
de haverdes padecido um pouco, ele mesmo 
vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e 
fortalecerá” (I Pedro 5.10) 
 
Confie na relação triangular de ajuda. 
Trabalhe na dependência de Deus. 
Exemplo de aconselhamento 
João 4:1-18; 28 
A SEXUALIDADE DO 
CONSELHEIRO 
A SEXUALIDADE DO CONSELHEIRO 
Observações a partir das leituras de Gary 
Collins – Aconselhamento Cristão no Século 
XXI e Ajudando uns aos outros pelo 
aconselhamento, Robinson Cavalcanti, Esly de 
Carvalho, Andréa Diniz, Rosemary Jeremias e 
Nolonei Ramos. 
SEXUALIDADE - definição da 
OMS 
"A sexualidade humana forma parte integral da 
personalidade de cada um. É uma necessidade 
básica e um aspecto do ser humano que não 
pode ser separado de outros aspectos da vida. A 
sexualidade não é sinônimo de coito e não se 
limita à presença ou não do orgasmo. 
Sexualidade é muito mais do que isso. É energia 
que motiva encontrar o amor, contato e 
intimidade, e se expressa na forma de sentir, nos 
movimentos das pessoas e como estas tocam e 
são tocadas. 
SEXUALIDADE - definição da 
OMS 
A sexualidade influencia 
pensamentos, sentimentos, 
ações e integrações 
portanto a saúde física e 
mental. 
Sexualidade: desafio para o 
cristão. 
1. A falta de entendimento claro acerca da 
sexualidade tem promovido a imoralidade. 
2. Avanço da imoralidade sexual no meio 
cristão tem alimentado a indústria do 
movimento sexual; 
3. É um tema que Nos desafia a 
SANTIFICAÇÃO; 
 
• Até quando coxeareis entre dois pensamentos? (I Reis 
18.21a) 
 
PUREZA .... 
• Trata-se de uma dificuldade que todos* 
os conselheiros enfrentam, quer fale ou 
não com os outros. 
* “Porque todos pecaram e 
destituídos estão da glória de Deus.” 
Rm 3:23 
Tipos de dificuldades de uma sexualidade 
distorcida 
 Necrofilia 
 Zoofilia 
 homossexualismo, 
 Estupro 
 Prostituição 
 Fornicação 
 Incesto 
 Masturbação 
 aborto 
 Sadismo 
 Sadomasoquismo 
 lascívia, 
 sexocentrismo 
TENTAÇÃO NÃO É PECADO 
• A TENTAÇÃO É UM CONVITE AO PECADO; 
 
• O PECADO GERA MORTE 
 Então esse desejo, tendo concebido, dá à luz o 
pecado, e o pecado, após ser consumado, gera a 
morte. (TIAGO 1.15) 
 
• Com pecado não se brinca, não se flerta, não se 
negocia. 
 
“O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a 
destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com 
abundância.” João 10:10 
Como se constrói a pureza? 
 Entrando em contato com o que mexe com 
você; 
 Enfrentando e tratando seus limites; 
 Buscando a Deus e se permitindo se conhecer 
sem medo do que você vai encontrar; 
 Negar não ajuda, confessar é vida com Deus. 
1. Proteção espiritual. 
2. Percepção dos sinais de perigo 
3. Estabelecimento de limites 
4. Análise das atitudes 
5. Observando os sinais 
6. Buscando proteção de um grupo 
de apoio. 
7. Desenvolvendo seu ministério com 
a motivação correta. 
 
 
 
EXEMPLO – JESUS CRISTO 
EXERCÍCIO PRÁTICO - 
INDIVIDUAL 
 Se a sua sexualidade fosse representada por 
um animal, que animal seria? Desenhe o 
animal e escreva o tipo de animal que é, 
destaque as características marcantes, 
descrevendo o animalzinho (características 
físicas e de “personalidade”). 
 Relate a interpretação do que fez, 
conclusões/inferências sobre seu trabalho, o 
que você se dá conta (os insight). 
 Você identifica algum nível de impureza? 
Miserável homem eu que sou! Quem me 
libertará do corpo sujeito a esta morte? 
Romanos 7:24 
• Jesus (em tudo foi tentado, único capaz de te 
entender, de te tirar do lamaçal, de penetrar na 
tua vida. Onde seu conselheiro não chega, JESUS 
chega. Ele é o seu bom Pastor. Ele quebra o poder 
das paixões porque Ele é o Rei dos reis. Você não 
é um ninguém: VOCÊ É FILHO DE DEUS PELA 
GRAÇA DE DEUS E ELE É BOM.); 
• Exercício dos 10 mandamentos; 
• Busca de Santidade; 
– Saúde espiritual 
– Saúde = sanidade 
– Sanidade aos pés da cruz = SANTIDADE 
 
Finalmente (NVI), irmãos, tudo o 
que é verdadeiro, tudo o que {é} 
honesto, tudo o que {é} justo, tudo o 
que {é} puro, tudo o que {é} amável, 
tudo o que {é} de boa fama, se {há} 
alguma virtude, e se há algum 
louvor, nisso pensai (ARC). Filipenses 
4:8 
 
SANTIDADE