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Tópicos Especiais II Temperatura no processo de usinagem E Fluidos de corte UNIVESIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E ENGENHARIAS ENGENHARIA DE MATERIAIS Discente: Hanna Barros da Costa Temperatura no processo de usinagem Toda energia mecânica associada a formação do cavaco se transforma em calor. E as fontes geradoras são a deformação e o cisalhamento do cavaco, o atrito do cavaco com a ferramenta e o atrito da ferramenta com a peça. Altas temperaturas reduzem a vida da ferramenta, assim como os cavacos quentes pode causar imprecisões nas dimensões da peça. energia é dissipada através do cavaco, da peça, da ferramenta e do fluido de corte. Alguns dos métodos utilizados para medição de temperatura: Medida da temperatura pelo método calorimétrico; Medição da temperatura do gume cortante através de termopares colocados na ferramenta; Determinação da temperatura de corte através vernizes termosensíveis; Medida da temperatura pelo método calorifico Pode ser determinada pelo calorímetro da água. Medição de temperatura do gume cortante através de termopares colocados na ferramenta Variação da temperatura com o tempo, a partir de diferentes pontos da ferramenta. São feitos furos na ferramenta, de diâmetro pequeno, onde fica os termopares Determinação da temperatura de corte através de vernizes termosensiveis Ponta da ferramenta revestida com um material especial que muda de cor com a temperatura. A partir desse método pode-se controlar a vida útil das ferramentas FLUIDO DE CORTE Os fluidos de corte podem ser sólidos, líquidos ou gasosos. Com finalidade de proporcionar melhora no processo de usinagem. Essas melhorias pode ser em caráter funcional ou econômico. Funcional Melhor desempenho no mecanismo de formação do cavaco. Econômico Menor consumo de energia durante o processo, menor desgaste da ferramenta. Funções dos fluidos de corte Funcional e Economico Funcional Facilita o processo de usinagem, dando um melhor desempenho; Redução do coeficiente de atrito entre ferramenta e o cavaco Expulsão do cavaco da região de corte Refrigeração da ferramenta; Refrigeração da peça de usinagem Refrigeração da maquina-ferramenta. Econômicos São aquelas que induzem a um processo mais econômico (redução de custo e gastos). Redução do consumo de energia de corte Redução do custo da ferramenta Atrito na região ferramenta cavaco No processo de formação do cavaco a três fontes distintas de calor: região de cisalhamento (deformação plástica do material); uma face do cavaco e uma face da ferramenta (devido o atrito na interface ferramenta-cavaco). zona onde ocorre o atrito entre ferramenta e a superfície usinada da peça. Zona A - lubrificação diminui o coeficiente de atrito na interface ferramenta-cavaco. Zona B – mesma situação da A, relação ferramenta-peça. Zona C - coeficiente de atrito > ângulo de cisalhamento > grau de deformação > energia de deformação > quantidade de calor gerada Expulsão do cavaco da região de corte No processo de usinagem o cavaco se torna indesejável. Sua presença na região de corte pode provocar danificações na ferramenta ou na superfície da peça O fluido de corte facilita a expulsão do cavaco em alguns casos e em outro e responsável pela total expulsão . Refrigeração da ferramenta As três fontes de calor descritas anteriormente contribuem para o aumento da temperatura da ferramenta. Outro fator que influi na variação de temperatura é o material da ferramenta. Da relação entre temperatura X dureza da ferramenta, tem-se que temperatura provoca a dureza superficial da ferramenta. Controle no aumento de temperatura favorece o desempenho da ferramenta. Um fluido adequado protege a ferramenta. Refrigeração da peça em usinagem Das três fontes de calor, duas afetam diretamente a peça. Resultando um aumento da temperatura da peça. Deformação da peça: devido as tensões de grande aquecimentos locais Cores de revenido na superfície usinada (abrasão) Falseamento das medidas da peça Dificuldade para o operador manusear a peça Refrigeração da maquina - ferramenta Quando a usinagem é feita sob especificações rigorosas, os problemas térmicos se evidencia. Refrigeração em todas as fontes de calor possíveis. Através da ferramenta, da peça e do cavaco, pois podem afetar as dimensões da maquina. Redução do consumo de energia do corte O uso de fluidos reduz o consumo de energia. coeficiente de atrito na interface ferramenta-cavaco grau de recalque forças de usinagem Redução nos custos da ferramenta na operação O custo da ferramenta é ligado a capacidade de produção durante seu tempo de vida util. A vida útil é determinada pelo desgaste da ferramenta. custo produção vida útil desgaste Ação abrasiva Difusão metálica Penetração do fluido de corte Sólidos, Líquidos e Gasosos Penetração dos Sólidos Lubrificante solido: Pó aplicado diretamente na superfície de saída da ferramenta, usando como veiculo uma graxa ou óleo viscoso. As partículas aderem aos sulcos da rugosidade superficial da superfície de saída da ferramenta e ai desempenham as funções de reduzir o coeficiente de atrito Aditivo metalúrgico: Elementos adicionados durante a fabricação do metal que vai ser usinado, os elementos introduzidos na estrutura cristalina, proporcionam uma usinabilidade mais fácil devido a lubrificação interna, e redução das pressões. Penetração dos Líquidos Casos com serias dificuldades para desempenhar suas funções. Para a eficiência o liquido deve penetrar na interface ferramenta-cavaco ate a ponta da ferramenta. Através da superfície de saída: mais utilizado; Através da superfície de folga: proporcionado melhores resultados. Mecanismo é o mesmo. Apesar dos movimentos diversos, os resultados a baixas velocidades, são satisfatórios para a penetrabilidade do fluido Penetração dos Gases Feito igualmente ao liquido, porem mais facilmente. O jato de gás é direcionado na região da interface com alta pressão. Atingindo a penetrabilidade mais rapidamente. Ação do fluido de corte Operando física e quimicamente Ação dos Sólidos Física: quando sua função é apenas de reduzir o coeficiente de atrito na interface ferramenta-cavaco. Aplicação de uma fina camada de grafite, de bissulfeto de molibdênio na superfície de saída. Química: quando a função é de reagir com algum elemento no processo de usinagem, visando a redução do coeficiente de atrito na interface. Adição de enxofre ao aço de corte fácil, evita tensões que ocasionam micro-soldagem; decompõe sulfeto de ferro para proteger a superfície de micro-soldagem. Ação dos Líquidos Além de diminuir o atrito, são responsáveis também pela expulsão do cavaco e refrigerar as partes atuantes. Física: redução do coeficiente de atrito e refrigeração das partes (retirando o calor e levando consigo; consumindo o calor do estado liquido para estado gasoso) Química: contem elementos que reagem com elementos constituintes do metal na superfície do cavaco, resultando na redução do coeficiente de atrito. Ação dos Gases Principalmente refrigerantes Física: quando o gás refrigera a peça ou partes do processo. (Retirada de calor não é efetiva) Química: quando os elementos contidos nos gases e na superfície do cavaco reagem produzindo um composto que se encaixa ao cavaco e superfície da ferramenta. Tipos de fluidos de corte Sólidos, Líquidos e Gasosos Sólidos Visam apenas lubrificação no processo de usinagem. No caso da grafite e bissulfeto de molibdênio, que são aplicados na superfície de saída da ferramenta antes de iniciar o corte. Líquidos Maior e mais importe no fluidos de corte. Óleos de corte puro Óleos emulsionáveis Fluidos químicos Óleos de corte puro Não são misturados em agua. Tem uma grande variação, que vai de óleos minerais puros ate os compostos especiais. Ativo X Inativo Minerais sulfurados Óleos minerais puros Minerais colorados - sulfurados Óleos graxos (toicinho e baleia) Composto de óleos graxos sulfurados ou clorados sulfurados Composto de mineral e graxo Composto de minerais e graxos sulfurados Composto de minerais e graxossulfurado - colorado Óleos emulsionáveis – Visam refrigeração Alto calor especifico Alta condutibilidade Alto calor de vaporização Sob esse ponto de vista Óleo puro (nem compostos) estão entre os melhores fluidos. Principais tipos são: Óleos minerais emulsionáveis Óleos emulsionáveis supergraxo Óleos emulsionáveis de extrema pressão Fluidos de corte químico São sintéticos e novos no ramo de fluidos. São constituídos de agentes químicos em agua. Tem caráter lubrificantes (não contem óleo mineral) Aminas e nitritos Nitratos Fosfatos e boratos Sabões e agentes de molhabilidade Compostos de enxofre, cloro e fosforo Glicóis Germicidas Gasosos
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