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Fungos Que Causam Doenças em Plantas (Fitopatógenos)

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Fungos Que Causam Doenças em Plantas (Fitopatógenos)
Profa. Érika
Débora Souza
 Raissa Bernacz
 Camila Garcia
 Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT
Campus Universitário de Rondonópolis – CUR
Instituto de Ciências Exatas e Naturais – ICEN
Curso de Ciências Biológicas
Rondonópolis-MT
2012
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Os Fungos causam a maioria das doenças nas plantas e pode-se afirmar que não há culturas livres de doenças fúngicas, sendo que para toda a cultura há doenças que interferem nos processos fisiológicos vitais das plantas.
Doenças fúngicas da Soja:
Míldio (Peronospora manshurica);
Oídio (Microsphaera diffusa); 
Antracnose (Colletotrichum truncatum); 
Podridão Vermelha da Raiz (Fusarium solani f. sp. glycines);
Mela ou Requeima da Soja(Rhizoctonia solani); 
Ferrugem da Soja( Phakopsora pachyrhizi);
 Mancha Parda ou Septoriose (Septoria glyeines);
Mancha- Púrpura (Cercospora Kikuchii).
Considerações Iniciais
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Doença fúngica do Café:
Ferrugem do Café (Hemileia vastatrix);
Doenças fúngicas da Banana 
Sigatoka Negra (Mycosphaerella fijiensis) 
Mal-do-Panamá (Fusarium oxysporum f. sp. cubense )
Doenças fúngicas do Algodão
 Ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides )
 Mancha-de-ramulária (Ramularia areola)
Doença fúngica do Citro:
Pinta-Preta ou Mancha Preta dos Citros (Guignardia citricarpa);
Doença fúngica da Mangueira:
Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides). 
Considerações Iniciais
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 Sigatoka Negra da Banana 
 (Mycosphaerella fijiensis )
Sigatoka negra se propaga por
 meio de dois tipos de esporos, conhecidos como conídios e 
 ascósporo;
Mycosphaerella fijiensis- Peritécio 
 anfígeno, globoso, ascosporos hialinos, fusiformes clavados e bicelulares
 A disseminação do fungo é influenciada por fatores ambientais;
tais como: umidade, luminosidade, temperatura e vento, sendo que o vento e a umidade na forma de chuva são os principais responsáveis pela liberação dos esporos e disseminação da doença;
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 Sigatoka Negra da Banana 
 (Mycosphaerella fijiensis )
Já os primeiros sintomas aparecem na face inferior da folha como estrias de cor marrom ,evoluindo para estrias negras;
 
 Os reflexos da doença são sentidos pela rápida destruição da área foliar, reduzindo-se a capacidade fotossintética da planta e, consequentemente, a sua capacidade produtiva;
Controle variedades resistentes,controle cultural, drenagem,combate a plantas daninhas,desfolha, nutrição, controle quimico.
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Mal-do-Panamá (Fusarium oxysporum )
(Fusarium oxysporum )-Produz esporodóquios formados de 
conidióforos curtos, ramificados, onde nas extremidades são 
produzidos conídios alantóides, tri-septados e hialinos. 
Também são produzidos microconídios globosos, pequenos, unicelulares e clamidosporos, podendo estes serem intercalados ou terminais, 
sendo encontrados tanto nas hifas vegetativas, como entre as células dos conídios. 
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Mal-do-Panamá (Fusarium oxysporum )
Formas de disseminação da doença 
são o contato dos sistemas radiculares 
de plantas sadias com esporos liberados
 por plantas doentes e, em muitas áreas, 
o uso de material de plantio contaminado;
Sintomas amarelecimento das folhas 
mais velhas para as mais novas, 
começando pelos bordos do limbo foliar ;
As folhas murcham, secam e se 
quebram junto ao pseudocaule 
dando-as a aparência de um 
guarda-chuva fechado;
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Mal-do-Panamá (Fusarium oxysporum)
Controle: Utilizar mudas sadias e livres de nematóides; 
Corrigir o pH do solo, mantendo-o próximo neutralidade e com níveis ótimos de cálcio e magnésio, que são condições menos favoráveis ao patógeno; 
Manter as populações de nematóides sob controle, eles podem ser responsáveis pela quebra da resistência ou facilitar a penetração do patógeno, através dos ferimentos;
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Ramulose do Algodão 
(Colletotrichum gossypii)
Sintomas manchas de coloração pardo- escura, 
em forma de estrela nas folhas mas novas;
Manchas necrosadas na haste principal e no 
pecíolo das folhas;
Encurtamento dos internódios e paralisação do crescimento;
Superbrotamentos nos ponteiros deixando a planta com aspecto de envassouramento;
Controle: Cultivar resistente, sementes sadias,tratamento de sementes com fungicidas, arranquio e queima de restos de cultura e rotação de culturas.
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Ramulose do Algodão 
(Colletotrichum gossypii)
Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides –
 O fungo produz acérvulos com setas altas e micélio aéreo. Os conídios permanecem aderidos uns aos outros nas extremidades das setas, tornando-se brilhantes sob a luz, são hialinos, unicelulares, retos com extremidades arredondadas e medindo 12 a 17 por 3 a 4,5 µm. 
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Mancha-de-ramulária (Ramularia areola)
Chamada também de Mancha Branca, caracteriza-se por apresentar manchas esbranquiçadas, de formato angular na folha;
Sob condições de alta umidade e ambientes sombreados, sobretudo no terço inferior da planta pode afetar o algodoeiro ainda precoce e ocasionar queda de folhas ;
os cotilédones se tornam cloróticos e avermelhados e há queda de folhas;
Controle: O controle químico em cultivares suscetíveis deve se iniciar a partir dos 40 dias após a emergência utilizando-se os fungicidas .
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Míldio da Soja (Peronospora manshurica)
Fungo infecta folhas e vagens, afetando o grão em formação apodrecendo;
Sintomas Pontuações amarelas na face superior das folhas;
Ocorre a partir das folhas unifolioladas;
Condição favoráveis temperatura e umidade elevada;
Disseminação semente infectada e o vento;
Controle cultivares Tolerantes.
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Míldio da Soja (Peronospora manshurica)
Peronospora manshurica é um fungo biotrófico que desenvolve hifas cenocíticas de 7 a 10 µm de largura. 
Os esporangióforos são cinza ou violeta claro, medindo 240 a 984 por 5 a 9 µm e com aparência de árvore. 
Terminações de ramificações mais ou menos retas, de 9 a 13 por 2 a 3 µm. 
Esporângios são sub-hialinos, levemente elípticos a subglobosos, medindo de 19 a 24 µm. Oósporos de coloração marrom-claros ou amarelos, com parede reticulada, de 20 a 30 µm de diâmetro. 
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Oídio da Soja (Microsphaera diffusa)
Fungo apresenta Micélio Branco que cobre a parte aérea da planta (folhas, hastes e vagens);
Sintomas Manchas Ferruginosas, desfolha acentuada;
Ocorre nas Folhas Velhas para as mais Novas.
 
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O esporo (conídio ou ascosporo) do fungo, ao cair na superfície da folha, germina e produz uma teia de micélio que se espalha pela superficie da planta.
O micélio penetra nas células epidermais e, através de haustórios, nutre-se do conteúdo das células. Na superfície da planta, forma-se uma fina 
 camada de micélio e esporos (conídios) pulverulentos que, de pequenos pontos brancos, podem cobrir toda a parte aérea da planta, sendo menos frequente nas vagens;
Condição de infecção severa, a cobertura 
de micélio e a frutificação do fungo 
impedem a fotossíntese e as folhas 
secam e caem prematuramente, 
Oídio da Soja (Microsphaera diffusa)
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Os conídios são hialinos, unicelulares, gutulados, curvos, ápices obtusos, medindo 17 a 31 por 3 a 4,5 μm, geralmente produzindo um ou dois tubos germinativos curtos que, em contato com superfície sólida, produzem apressórios escuros.
Fungo causa a morte de Plântulas, necrose dos pecíolos e manchas nas folha, hastes e vagens;
As vagens apresentam cor castanho-escura e negra e ficam retorcidas sem granar, apodrecendo os grãos prematuros;
Ocorre em qualquer fase do 
Ciclo da Soja; 
Condição favorável para 
o fungo alta Tº e umidade.
Antracnose da Soja 
(Colletotrichum truncatum)
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Antracnose da Soja 
(Colletotrichum truncatum)
Disseminação sementes infectadas,
restos culturais, vento e chuva;
Controle tratamento químico das sementes, rotação de cutura, adubação equilibrada com K, aumento de espaçamento e diminuição da densidade das plantas.
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Podridão Vermelha da Raiz da Soja (Fusarium solani f. sp. glycines)
O fungo produz um micélio branco, abundante, difuso, com gotículas de coloração branco leitosas e brilhantes. Microconídios são raros, cilíndricos ou ovais, de 8 a 16 por 2 a 4 µm. Conidióforos pouco ou não ramificados e produzem macroconídios com 5 a 9 septos, medindo 35 a 55 por 4,5 a 8 µm. A massa de macroconídios possui uma coloração azul. Clamidósporos globosos isolados ou aos pares no final ou meio das hifas;
Fungo ataca a Soja e Feijão principalmente em áreas irrigadas com pivô central);
Sintoma Mancha Vermelha na Raiz
 abaixo do nível do solo;
Está mancha aumenta de tamanho 
e muda de cor arroxeada.
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Folha Carijó (apresenta necrose e clorose nas nervuras das folhas);
Ocorre em R2 (Florescimento Pleno);
Condição Favorável Tº e umidade alta;
Disseminação chuva e retos de cultura;
Controle rotação de cultura.
Podridão Vermelha da Raiz da Soja (Fusarium solani f. sp. glycines)
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Mela ou Requeima da Soja 
(Rhizoctonia solani)
Fungo ocorre na Soja e Feijão) infectando toda parte aérea (Folhas, pecíolos,ramos, flores e vagens);
Provoca abortamento de flores e vagens;
Lesões iniciam por grandes manchas e reboleiras de plantas mortas;
Alta umidade e Tº favorece o fungo.
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Mela ou Requeima da Soja 
(Rhizoctonia solani)
(Rhizoctonia solani)-
Este fungo produz escleródios globosos,
brancos e tornam-se marrom-escuro quando mais velho, podendo medir 5 µm de diâmetro. 
O micélio jovem é claro e torna-se gradativamente marrom, apresentando septação e ramificação típica, em ângulos de 45 a 90°. 
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Disseminação por vento, chuva e restos culturais;
Controle reduzir a população de plantas, controlar as plantas daninhas, usar rotação de culturas, manter o solo coberto com palha (plantio direto) e fazer adubação equilibrada;
Controle químico deve realizar 1º pulverização no estágio R2 (florescimento pleno) e a 2º em R4 (inicio da formação de vagens).
Mela ou Requeima da Soja 
(Rhizoctonia solani)
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Ferrugem Asiática da Soja 
(Phakopsora pachyrhizi)
Este patógeno produz dois tipos de esporos, teliósporos e uredinósporos. 
Teliósporos são os esporos sexuais do patógeno e são produzidos em lesões mais antigas.
 Estes não parecem germinar em condições naturais e mesmo com o estágio telial não funcional, e portando com falta da reprodução sexual, ainda existe uma variabilidade considerável de P. pachyrhizi no que diz respeito à virulência.
 Assim, o estagio uredinal é o responsável pelas epidemias desta doença.
 Uredinósporos são ovóides a elipsóides, de coloração amarelo-amarronzadas, possuem uma superfície coberta por pequenos espinhos e medem de 18 por 34 a 15 por 24 µm. Teliósporos são unicelulares, de formato oblongos a elipsóide, de coloração marrom-amarelado e medindo de 6 por 12 a 15 por 26µm.
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As lesões aparecem como pequenas pontuações angulares de cor cinza- esverdeada a escura com 1mm de diâmetro na face superior e inferior da folha;
Na face inferior da folha, a formação das pústulas contendo uredosporos (esporos que são liberados pelo vento iniciando processo de infecção nas plantas;
Ferrugem Asiática da Soja 
(Phakopsora pachyrhizi)
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Folhas ficam amareladas a medida que a lesão aumenta ocorrendo a desfolha, redução do Nº de vagens por planta, Nº de sementes por vagens e no peso de sementes interferindo na produtividade.
Ferrugem Asiática da Soja 
(Phakopsora pachyrhizi)
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Ferrugem Asiática da Soja 
(Phakopsora pachyrhizi)
A identificação é facilitada através da lupa de mão (aumento 20x) possibilitando a visualização das estruturas reprodutivas do Fungo (urédias ou pústulas);
Tº para desenvolver 18º a 26ºC.
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É através da dispersão dos uredosporos pelo vento, em dias secos e sem umidade nas folhas, que este fungo pode atingir longas distâncias e provocar epidemias; 
Não há evidência da transmissão do fungo por sementes;
Controle rotação de culturas, curativo e preventivo.
Ferrugem Asiática da Soja 
(Phakopsora pachyrhizi)
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 Mancha Parda ou Septoriose da Soja (Septoria glyeines)
Este fungo produz picnídios globosos, medindo 60 μm por 125 μm. No interior destes picnídios são produzidos conídios hialinos, filiformes, curvos, com um a três septos, medindo 21 a 50 μm por 1,4 a 2,0 μm.
Lesões angulares nas folhas de cor castanho- avermelhada e halo amarelado;
Podendo ocorrer severa desfolha;
Final do ciclo surgem pontuações pardas nas folhas verdes e maturação prematura com redução no rendimento de grãos;
Ocorre R6 estádio (Final do enchimento dasvagens);
Tº e umidade elevada condições favoráveis;
Controle tratamento de Sementes, rotação e Adubação equilibrada;
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Mancha-Púrpura da Soja
(Cercospora Kikuchii)
Cercospora kikuchii –
Estroma na forma de um denso agrupamento de células irregulares, de coloração marrom. 
Em sementes em processo de germinação, o estroma desenvolve-se entre o tegumento, dando origem a conidióforos simples ou em fascículos (3 a 20). 
Conidióforos do tipo divergentes, marrom-claro, sem ramificações, geniculados, Conídios hialinos, aciculares, truncados na base. Produzem um ou mais tubos germinativos no período de 2 a 3 horas em água destilada. Hifas jovens, quando em cultura, são hialinas, septadas, 2-4 µm largura, granular, algumas vezes noduladas. Hifas mais velhas apresentam coloração marrom claro, de 3-5 µm de largura e septadas. 
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Mancha-Púrpura da Soja
(Cercospora Kikuchii)
Ocorre em toda a parte aérea da planta (folhas, hastes, vagens e sementes), causando redução no rendimento e na qualidade das sementes;
Lesões nas folhas castanho-avermelhadas;
Fungo atinge a semente através da vagem, ocorrendo no final do enchimento das Vagens R6, em solo de baixa fertilidade;
Controle sementes sadias, rotação de cultura e controle quimico;
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 Ferrugem do Café (Hemileia vastatrix)
O fungo produz uredósporos renifirmes, equinulados e medindo 30 a 40 por 27 a 30 µm. Teliósporos unicelulares, globosos ou napiformes, lisos.
O fungo produz dois tipos de esporos, os primeiros, mais comuns, são produzidos em abundância na face inferior das folhas e segundo tipo é formado eventualmente em lesões velhas;
A disseminação ocorre pelo vento, gotas de chuva, pelo homem, insetos e outros animais que entrem em contato com a lavoura e após a disseminação quando atingem a face inferior das folhas germinam em 3 a 6 horas sob temperaturas entre 21 e 25ºC e condições de elevada umidade ou água livre;
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Ferrugem do Café (Hemileia vastatrix)
Medidas de controle:
Utilização de variedades resistentes (Catucaí, Catimor, Icatú Vermelho e Icatú Amarelo);
Controle químico preventivo com produtos a base de cobre, com o início das aplicações em novembro ou dezembro e término entre março e abril (período de maior incidência da doença), com intervalo de 30 a 45 dias entre aplicações;
Em caso da inviabilidade de controle com produtos protetores (preventivo) devido a elevada ocorrência de chuvas, usar produtos sistêmicos curativo-protetor.
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Pinta- Preta ou Mancha Preta dos Citros (Guignardia citricarpa)
Afeta todas as variedades de laranjas doces, limões verdadeiros, tangerinas e híbridos. Nunca foram observados  sintomas da doença em frutos de lima ácida Tahiti;
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Disseminada por meio de mudas, restos de material vegetal, água da chuva e vento, a doença não provoca alterações no sabor dos frutos, que podem ser comercializados  para a indústria de suco, mas, devido à aparência, tornam-se impróprios para o mercado de fruta fresca; o aparecimento é favorecido pela luminosidade
combinada com altas temperaturas, sendo comum encontrar frutos com maior número de lesões na face exposta à luz do sol.
Guignardia citricarpa, a forma sexual do patógeno produz pseudotécios agregados ou isolados, de formato globoso, castanho escuro, medindo de 100 a 175 µm de diâmetro, com ostíolo não papilado, circular, de 10 a 17,5 µm de diâmetro e pseudoparáfises ausentes. Ascos cilíndrico-clavados, bitunicados, medindo 40 a 64 por 12 a 15 µm e contendo oito ascósporos unicelulares, hialinos, cilíndricos com centro dilatado e medindo 12,5 a 16 por 4,5 a 6,5 µm. 
Pinta- Preta ou Mancha Preta dos Citros (Guignardia citricarpa)
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Pinta- Preta ou Mancha Preta dos Citros (Guignardia citricarpa)
O controle químico da pinta preta, assim como o manejo do pomar, deve considerar as seguintes condições:
Histórico da doença na propriedade;
Condições climáticas;
Desenvolvimento da planta;
Destino da produção (mercado ou indústria).
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Condições nutricionais e sanidade do pomar.
Uma forma de economizar e racionalizar o uso de fungicidas é conciliar o controle químico da pinta preta com o de outras doenças fúngicas, como a verrugose e a melanose.
As duas pulverizações pós-florada realizadas para o controle de verrugose e melanose dão uma proteção parcial a pinta preta se forem feitas com produtos adequados e com a adição de óleo mineral ou vegetal a 0,5%.
Pinta-Preta ou Mancha Preta dos Citros (Guignardia citricarpa)
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Antracnose da Mangueira
(Colletotrichum loeosporioides) 
Colletotrichum gloesporioides,
 forma acérvulos nas áreas lesionadas, geralmente setosos, às vezes glabros, com formato arredondado, alongada ou irregular. As setas têm tamanho variável, com 1 a 4 septos, coloração marrom, apresentando leve alargamento na base e ápice pontiagudo.
 Os conídios são cilíndricos, às vezes levemente elipsóides, com ápice arredondado e base truncada, hialinos, unicelulares e uninucleados. 
Os conidióforos são unicelulares, hialinos 
ou levemente pigmentados, cilíndricos e fialídicos. 
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Antracnose da Mangueira
(Colletotrichum loeosporioides) 
Afeta folhas, flores, frutos e ponteiros. 
 Os frutos são afetados em todas as fases, mesmo após a colheita. É uma doença associada à suscetibilidade da planta hospedeira e da variedade e às condições climáticas de umidade favorável. 
Não ocorre em regiões quentes e secas, como por exemplo em Israel, tendo pouca importância no Nordeste brasileiro.
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A incidência da antracnose ocorre após um período de 12 a 8 horas com alta umidade; 
A antracnose pode incidir em ramos novos matando completamente o ponteiro, com sintomatologia muito semelhante a da morte de ponteiros causada por bactéria.
Antracnose da Mangueira
(Colletotrichum loeosporioides) 
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Antracnose da Mangueira
(Colletotrichum gloeosporioides) 
	
	A antracnose pode incidir na região do pedúnculo do fruto causando uma doença denominada podridão peduncular, que pode também ser ocasionada por outras espécies de fungos. O Controle é:
1 - Evitar instalação de pomares em locais com alta umidade no ar;
2 – Fazer podas que favoreçam a insolação e a ventilação.
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3 – Utilização de variedades resistentes. Exemplos de variedades resistentes são: Alfa e Surpresa. Variedades suscetíveis são: Bourbon, Haden e Espada Vermelha.
4 – Controle químico. Deve ser utilizado quando o histórico do local indicar que a doença irá ocorrer. Nesse caso a 1ª pulverização deve ser feita na pré-florada, no intumescimento das gemas florais. Deve continuar por toda a florada até atingir o estágio de frutos do tamanho de uma bola de gude. Os fungicidas à base de cobre (Oxicloreto de Cobre, Óxido de Cobre e Hidróxido de Cobre) são eficientes contra a antracnose, mas são fitotóxicos às flores não devendo ser utilizados durante o florescimento.
Antracnose da Mangueira
(Colletotrichum gloeosporioides) 
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5 – Após a colheita recomenda-se a imersão dos frutos em água quente a 55ºC durante 5 minutos com prochloraz a 0,055% e detergente a 0,1%.
Antracnose da Mangueira
(Colletotrichum gloeosporioides) 
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Obrigada!
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Literatura Consultada
 
 ROSSETTO, C. J. Doenças da Mangueira - Antracnose. 2006. Artigo em Hypertexto. Disponível em: <http://www.infobibos.com/Artigos/AntracnoseManga/Antracnose.htm>. Acesso em:17/3/201
 
 FUNDAÇÃO DE APOIO À PESQUISA AGROPECUÁRIA DE MATO GROSSO.
 Boletim de Pesquisa de Soja. Rondonópolis: Fundação MT, n.9,2005 p.
 
 FUNDAÇÃO DE APOIO À PESQUISA AGROPECUÁRIA DE MATO GROSSO.
 Manual de identificação de manejo de pragas doenças do algodão.
 Rondonópolis: Fundação MT, 2000. 64 p.
 site: http://www.ibraf.org.br/revista/revista.asp
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