Buscar

ECG Resumo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 Leonardo Nunes - XLVIII 
Eletrocardiografia 
Resumo 
 
Os átrios ficam separados dos ventrículos por 
tecido fibroso que circunda os orifícios valvares entre 
eles, de maneira que os impulsos elétricos são 
conduzidos pelo feixe atrioventricular, um sistema 
especializado de condução. Essa divisão em dois 
sincícios é importante para que a contração atrial ocorra 
antes da ventricular. 
 
 Fibras de estimulação 
 O nó sinusal - gera os impulsos. 
 Feixe de Bachman → átrio esquerdo. 
 Feixes internodais → Nó atrioventricular. 
 Feixe de His e Fibras de Purkinje → Ventrículo. 
 
 Ondas eletrocardiográficas 
 Onda P: Despolarização atrial 
 Linha de atraso: Despolarização AV 
 Complexo QRS 
o Onda R: Primeira onda positiva 
o Onda Q: Onda negativa antes de R 
o Onda S: Onda negativa depois de R 
 Onda T: Onda de repolarização ventricular 
(tende a ter a mesma carga que a maior onda 
do QRS) 
 Segmento qRS: Sístole 
 Segmento PR: Passagem pelo nodo AV 
 Segmento ST: Diástole 
Repolarização atrial: é mascarada pelo complexo QRS 
 
 O fenômeno elétrico sempre está precedendo o 
fenômeno mecânico no eletro, de maneira que é 
determinado pelo fenômeno químico que consiste em 
troca de íons, que quando em equilíbrio, tanto iônico 
quanto elétrico, determinam o repouso (ou diástole) 
muscular. O galvanômetro vai registrar a movimentação 
iônica. 
 Meio intracelular: K
+
 (155meq/L) // Proteínas 
(A
-
) // Na
+
 (15meq/L). A concentração de K+ 
intracelular é 30 vezes maior que a extracelular. 
 Meio extracelular: Na
+
 (140meq/L) // Ca
++
 
(10meq/L) // Cl- (120 meq/L) // K
+
 (4,5 meq/L). A 
concentração de Na
+
 é 10 vezes maior que a 
intracelular. 
 
 
 
 Potencial de ação da célula cardíaca: 
 0 – Despolarização (Abertura de canais rápidos de 
sódio). 
 1 – Repolarização precoce (Efluxo de potássio e 
influxo de cloro). 
 2 – Platô (Influxo de cálcio – Canais do tipo L). 
 3 – Repolarização rápida (Efluxo de potássio e 
bomba de Na
+
/Cl
-). 
 4 – Repouso (-90 mV). 
 
Potencial limiar: -60mV. Limiar que a célula 
necessita atingir, para que ocorra a depolarização 
(teoria do tudo ou nada). 
Período refratário absoluto: quando nenhum 
estímulo é capaz de gerar uma nova depolarização 
celular (0,1,2). Período refratário relativo: dependendo 
da intensidade do meu estímulo eu posso gerar um 
novo potencial de ação (3). Período supernormal: 
Qualquer estímulo vai estimular (4). 
 
 Potencial de ação de resposta lenta: 
 0 – Influxo de cálcio (canais tipo T). 
 3 – Efluxo de potássio. 
 4 – Despolarização espontânea (canais de sódio 
tipo F – Fanny). 
 
Depende dos canais lentos de cálcio, 
fazendo uma lenta ascensão da fase 0. 
 
 
 
 
 
2 Leonardo Nunes - XLVIII 
 Apresenta as seguintes características (dipolo 
de despolarização): 
 1 - Caminha com a carga positiva à frente e a 
negativa atrás. 
 2 - O sentido coincide com a direção. 
 3 - O eletrodo colocado em uma extremidade à 
frente do dipolo capta a carga positiva, 
produzindo uma deflexão positiva. O eletrodo 
colocado no meio, capta primeiro a carga 
positiva e logo em seguida a carga negativa do 
dipolo. E o eletrodo colocado em uma 
extremidade atrás capta a carga negativa, 
produzindo uma deflexão negativa. 
 4 - A amplitude da deflexão obtida varia 
inversamente com o quadrado da distância 
entre o dipolo e o eletrodo. Quanto mais perto 
está o eletrodo, maior é a amplitude da onda. 
 
Por esse motivo normalmente temos V1 
negativo e V6 poitivo. 
 
 Dipolo de repolarização: 
 A repolarização começa pela mesma 
extremidade em que se deflagrou a ativação e 
caminha por toda a fibra até completa-la. Como 
se estivesse andando de marcha ré. 
 A onda de repolarização pode ser representada, 
em determinado momento, pelo dipolo de 
repolarização. 
 
 
 
 O dipolo de repolarização apresenta as seguintes 
características: 
 Caminha com carga positiva a frente e negativa 
atrás. 
 O sentido não coincide com a direção, por isso 
diz-se que o vetor que representa a 
repolarização caminha em “marcha à ré”. 
 O eletrodo colocado à frente do dipolo capta 
uma carga negativa e assim por diante. Ou seja, 
quem estiver a frente agora, vai ver o negativo 
primeiro. É exatamente o inverso. 
 
 Variáveis que influenciam a amplitude e a forma 
da deflexão: 
 Distância entre o dipolo e o eletrodo. 
 Cosseno do ângulo entre o eixo do dipolo e a 
linha de derivação. Três são importantes: 0, 90 
e 180. 
o 0° → 1 
o 90° → 0 
o 180° → -1 
 
 
VETORES CARDÍACOS 
 
 Toda despolarização ventricular pode ser 
representada por 4 vetores: 
 Vetor 1: Septo médio 
 Vetor 2: Septo baixo 
 Vetor 3: Parede livre do ventrículo direito e 
esquerdo com a resultante para o esquerdo, 
devido a maior massa do VE. 
 Vetor 4: Ventrículo póstero basal 
 
 
 
A alça vetorial é o caminho da onda de 
despolarização ventricular. Dirige-se inicialmente para a 
direita e para frente, depois para a esquerda e para trás, 
e depois retorna ao ponto de partida. Apresenta sentido 
de rotação para a esquerda (anti-horário). 
 
 
 
 Derivações eletrocardiográficas 
 É chamada de BIPOLAR (DI, DII e DIII), quando 
o potencial é captado por dois eletrodos, e 
UNIPOLAR (V1, V2, V3, V4, V5, V6, aVL, aVR e 
aVF), quando captada por um eletrodo, uma vez 
que o segundo está colocado em um ponto 
neutro. 
 Estuda-se o coração através de dois planos 
elétricos principais, o plano horizontal (V1 - V6) 
e o plano frontal (DI, DII, DIII, aVL, aVR e 
aVF). 
 
 Letras padronizadas por Eitovem 
 Onda P: Ativação Atrial 
 Onda Q: Primeira onda negativa. 
 
 
3 Leonardo Nunes - XLVIII 
 Onda R: Primeira onda positiva inicial ou que 
seque a onda Q. 
 Onda S: Deflexão negativa que segue a R. 
 Onda R’: Deflexão positiva que segue a S 
(padrão de bloqueio de ramo direito). 
 Onda S’: Deflexão negativa que segue a R’. 
 Onda QS: Deflexão totalmente negativa 
(característico de necrose). 
 Onda T: Repolarização ventricular 
PLANO HORIZONTAL 
 
 
 
PLANO FRONTAL 
 
 
 
 
Determinado através de 6 derivações, sendo 
três polares (DI, DII e DIII) e três unipolares (aVL, aVR e 
aVF). 
 Quando sobrepostas constituem o sistema de 
eixo hexa-axial de Bayley. As derivações com relação 
a DI formam determinados ângulos padrões. Assim, os 
ÂNGULOS abaixo da linha horizontal são positivos e os 
acima são negativos. 
 
 Estabelecem relações perpendiculares ângulo 
de 90°: 
 DI → aVF 
 DII → aVL 
 DIII → aVR 
 
 A “rosa dos ventos” é dividida em quatro 
quadrantes: 
 1°: 0 a 90º (Normal, considerando até -30°) 
 2°: 0° a -90° (Desvio à esquerda) 
 3°: -90° a -180° (Desvio extremo) 
 4°: 90° a 180° (Desvio à direita) 
 
 Método para se determinar o eixo elétrico: 
1- Identificar a derivação onde o QRS está 
isodifásico (EX: DI). Isso determina que o eixo 
está exatamente em cima da derivação que é 
perpendicular. 
2- Anotar a derivação que está perpendicular com 
que aquela primeira, a que faz 90° (aVF). 
3- Observar na última derivação (aVF), se a 
deflexão QRS se apresenta com predomínio de 
positividade ou negatividade (estando 
respectivamente em +90° e -90° neste 
exemplo). 
4- Se o predomínio for de positividade significa que 
o vetor está direcionado para o polo positivo da 
derivação (aVF), e se o predomínio for de 
negatividade, significa que o vetor está 
direcionado para o polo negativo da derivação 
(aVF). 
 
 
 
 
 
Outra forma seria definir o quadrante primeiro. A 
interseção da positividade de DI com a negatividade de 
 
 
4 Leonardo Nunes - XLVIIIaVF está no segundo quadrante. Como até -30° é 
normal, definimos as derivações dentro quadrante que 
são DIII e aVR. DIII com aVR negativo significa que está 
em sentido a -30°. aVL com DII positivo, significa que 
está em sentido a -60°. Portanto está no segundo 
quadrante, entre -30° e -60°. Desvio para a esquerda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 Leonardo Nunes - XLVIII

Continue navegando