Buscar

Aptidão e Manejo do Solo e Água no Brasil

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

APTIDÃO, USO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA
SOLOS BRASILEIROS
 Grande diversidade de tipos de solos;
 Diferentes formas e tipos de relevo;
 Clima;
 Material de Origem
 Vegetação;
 Organismos;
REGIÃO NORTE
 Planícies e baixos planaltos;
 Clima tropical (calor permanente e alto teor de umidade);
 Solos profundos, altamente intemperizados, ácidos, de baixa fertilidade natural;
 Saturados por Alumínio tóxico, diminuindo o potencial produtivo;
REGIÃO NORDESTE
 Clima variando do quente e úmido ao quente e seco (semi-árido);
 Solos de média a alta fertilidade natural, pouco profundos;
 Déficit hídrico e a salinidade são os principais fatores condicionantes à produção agrícola;
REGIÃO CENTRO-OESTE
 Superfície aplainada pelos processos erosivos naturais;
 Clima tropical quente com veranicos acentuados;
 Solos profundos, bem drenados, baixa fertilidade natural, facilmente corrigidos pela adubação e calagem, características físicas e topografia favoráveis permitem a intensa mecanização;
REGIÃO SUDESTE
 Planaltos e áreas serranas;
 Clima com verões quentes nas baixadas e mais amenos nas áreas montanhosas;
 Solos bem desenvolvidos e de baixa fertilidade natural;
REGIÃO SUL
 Solos originados de rochas basálticas;
 Paisagem com relevo diversificado;
 Clima subtropical com estações bem definidas;
 Solos predominantemente férteis com elevado potencial agrosilvipastoril.
CLASSES DE APTIDÃO DE USO AGRÍCOLA DAS TERRAS
CLASSE I:
Formada por solos com boa aptidão para culturas anuais climaticamente adaptadas. São terras que apresentam nenhuma ou muito pequenas limitações e/ou riscos de degradação. Enquadram-se nesta classe, terras situadas em relevo plano ou suave ondulado, com profundidade efetiva superior a 100 cm, bem drenados, sem pedregosidade, susceptibilidade à erosão nula a ligeira, necessitando de correção da acidez e/ou fertilidade de baixo custo.
 CLASSE II:
 Solos com aptidão regular para culturas anuais climaticamente adaptadas. São terras que apresentam limitações moderadas para a sua utilização com culturas anuais e/ou riscos moderados de degradação. Porém, podem ser cultivados desde que aplicadas práticas adequadas de conservação e manejo do solo. Enquadram-se nesta classe as terras que tenham uma ou mais das seguintes características: Relevo ondulado, profundidade efetiva de 50 a 100 cm, pedregosidade moderada, suceptibilidade a erosão moderada , alta necessidade de correção da acidez e/ou da fertilidade, bem como excessiva ou imperfeitamente drenado.
 CLASSE III:
 Aptidão com restrições para culturas anuais climaticamente adaptadas, aptidão regular para fruticultura e boa aptidão para pastagens e reflorestamento. São terras que apresentam alto risco de degradação ou limitações fortes para utilização com culturas anuais, necessitando intensas e complexas medidas de manejo e conservação do solo se utilizadas com essas culturas. Porém podem ser utilizadas com segurança, para pastagens, fruticultura ou para reflorestamento, apenas com práticas simples de manejo e conservação do solo. Enquadram-se nesta classe, terras que possuem uma ou mais das seguintes características: relevo forte ondulado, pedregosa a muito pedregosa, forte suceptibilidade à erosão, muito alta necessidade de correção da acidez e da fertilidade e profundidade efetiva menor que 50 cm. 
 CLASSE IV:
 Limitações muito fortes para uso com lavouras e grandes riscos de erosão. Podem ser usadas eventualmente com lavouras (um ciclo a cada 3 ou 4 anos), devendo na maior parte do tempo ser utilizadas com plantas de ciclo longo (cana-de-açúcar, capim elefante, pastagem cultivada). Exigem as práticas de conservação indicadas nas Classes II e III. Incluem-se também nesta classe as terras de várzea, mal drenadas, que permitem uso com arroz irrigado ou lavouras de sequeiro com espécies adaptadas, somente no verão, sob sistematização e drenagem.
 CLASSE V:
 Terras não cultiváveis com culturas anuais, mas que podem, com segurança, ser usadas para a produção de alguma espécie de vegetação, podendo ser especialmente adaptadas para pastagens, ou para silvicultura, sem restrições ou necessidade de aplicação de medidas especiais. São praticamente planas e não sujeitas à erosão, mas devido ao encharcamento permanente ou freqüente, e prolongadas inundações, não são adaptáveis a cultivos anuais. Requerem, para sua recuperação, com vista a uso agrícola intensivo, a realização de obras especiais de drenagem ou saneamento de enorme complexidade e custo.
 CLASSE VI:
 Terras que mesmo quando usadas para mato ou pastagem natural, estão sujeitas à erosão por serem muito declivosas ou terem solos muito arenosos ou rasos.
 CLASSE VII:
 Terras que apresentam alto grau de restrição, mesmo para silvicultura ou pastagem natural, por serem altamente sujeitas à erosão, exigindo cuidados especiais. Em geral são terras muito declivosas, pedregosas e os solos são rasos.
 CLASSE VIII:
 Terras com grandes limitações devido ao declive muito acentuado, grande pedregosidade, solos rasos, presença de sulcos de erosão ou voçorocas, textura muito arenosa ou são áreas permanentemente saturadas que não podem ser drenadas e que impedem seu uso para qualquer tipo de exploração agrícola. Esta classe também inclui áreas de preservação permanente, protegidas por lei, tais como matas e áreas localizadas nas margens dos rios, arroios, sangas e vertentes, matas nativas, escarpas e bordas de escarpas, dunas e praias, etc.
(A.P.P.)
SÍMBOLOS E PARÂMETROS DAS CARACTERÍSTICAS QUE COMPÕEM A FÓRMULA MÍNIMA DE CAPACIDADE DE USO DAS TERRAS

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais