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Aula_7_APTIDO-MANEJO_E_CONSRVAO_DO_SOLO-_Prticas_conservacionistas_Mecnico

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Disciplina: Aptidão, Manejo e Conservação do Solo
Profa. Dra. Iolanda Maria Soares Reis
Março/2023
UNIDADE IV – Práticas Conservacionistas
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ
BACHARELADO EM AGRONOMIA
Fonte: Eleno Torres
São técnicas utilizadas para aumentar a 
resistência do solo ou diminuir as 
forças do processo erosivo.
O que são práticas conservacionistas?
PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS
Vegetativas Edáficas Mecânicas
Integração
Conservação do Solo
Sustentabilidade
Práticas de controle da Erosão
PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS
São aquelas que se recorre a estruturas artificiais mediante a 
disposição adequada de porções de solo, com a finalidade de 
quebrar a velocidade de escoamento da enxurrada e facilitar-
lhe a infiltração de água.
Práticas de carácter mecânico
PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS
PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS
Práticas de caráter mecânico
1. Distribuição racional de caminhos
2. Operações Agrícolas em contorno 
3. Terraceamento
4. Canais escoadouros
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
- Correta disposição dos carreadores, em contorno.
- Carreadores construídas em nível;
- Carreadores em pendente devem ser inclinados e desencontrados;
- Água dos carreadores em pendente deve ser desviada para bacias 
de captação.
Caneletas de Drenagem
1. Distribuição racional de caminhos
Consiste em dispor as fileiras de plantas e executar todas 
as operações de cultivo no sentido transversal a pendente, 
em nível ou em contorno.
Cultivo em contorno
ou curva em nível
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
2. Operações Agrícolas em contorno 
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
2. Operações Agrícolas em contorno 
1. Reduz a erosão em até mais de 50% em relação às operações realizadas 
no sentido do declive.
2. Reduz quantidade de sedimento e o volume de enxurrada, propiciando 
uma melhor qualidade da água.
Direção de trabalhos culturais Produção de Milho
kg.ha-1
Preparo morro abaixo e plantio morro abaixo 2.596
Preparo morro abaixo e plantio em contorno 3.123
Preparo em contorno e plantio morro abaixo 2.617
Preparo em contorno e plantio em contorno 3.196
Tabela. Efeito da direção de trabalhos culturais na produção de milho.
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
2. Operações Agrícolas em contorno 
É uma técnica que consiste na construção de terraços (estruturas 
compostas de um camalhão e um canal) no sentido transversal à 
declividade do terreno, formando obstáculos físicos capazes de 
reduzir a velocidade do escoamento e disciplinar o movimento 
da água sobre a superfície do terreno. 
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
3. Terraceamento
http://www.luizprado.com.br/?attachment_id=377
http://www.luizprado.com.br/?attachment_id=376
TERRAÇOS
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
3. Terraceamento
a) Quanto a função que desempenham:
1. Terraço de Retenção, Absorção ou em Nível:
Construído com o canal em nível e as extremidades 
bloqueadas, de modo que a água decorrente do 
escoamento superficial seja retida e infiltrada no canal.
Classificação dos Terraços:
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
3. Terraceamento
2. Terraço de Drenagem ou com Gradiente:
Construído com o canal em pequeno declive, acumulando o 
excedente de água e conduzindo-o para fora da área protegida.
3. Terraço Misto:
Construído com o canal em nível e com capacidade de 
armazenamento de um volume de acumulação do escoamento 
superficial.
a) Quanto a função que desempenham:
Classificação dos Terraços:
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
3. Terraceamento
Terraço Mangum
b) Quanto a forma Construtiva
Classificação dos Terraços:
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
3. Terraceamento
Terraço Mangum
b) Quanto a forma Construtiva
Classificação dos Terraços:
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
3. Terraceamento
b) Quanto a forma Construtiva
Terraço Nichols
Classificação dos Terraços:
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
3. Terraceamento
b) Quanto a forma Construtiva
Terraço Nichols
Classificação dos Terraços:
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
3. Terraceamento
c) Quanto a faixa de movimentação de terra
1. Terraço de Base Estreita:
Apresenta faixa de movimentação de terra de até 3 metros de 
largura.
2. Terraço de Base Média:
Apresenta faixa de movimentação de terra de 3 a 6 metros de 
largura.
3. Terraço de Base Larga:
Apresenta faixa de movimentação de terra de 6 a 12 metros de 
largura.
Classificação dos Terraços:
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
3. Terraceamento
Terraço Base Estreita
c) Quanto a faixa de movimentação de terra
Classificação dos Terraços:
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
3. Terraceamento
Terraço Base Média
c) Quanto a faixa de movimentação de terra
Classificação dos Terraços:
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
3. Terraceamento
Terraço Base Média
c) Quanto a faixa de movimentação de terra
Classificação dos Terraços:
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
3. Terraceamento
Terraço Base Larga
c) Quanto a faixa de movimentação de terra
Classificação dos Terraços:
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
3. Terraceamento
c) Quanto a faixa de movimentação de terra
Classificação dos Terraços:
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
3. Terraceamento
d) Quanto ao seu Perfil
Classificação dos Terraços:
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
3. Terraceamento
1. Terraço Comum:
É constituído um dique e um canal, podendo ser construído em 
nível ou desnível. Mais utilizado no Brasil. Declividade máxima 20%
2. Terraço Embutido:
É construído normalmente com motoniveladora ou com trator de 
lamina frontal, de modo que o canal tenha forma triangular, ficando 
o talude que separa o canal do camalhão praticamente na vertical. 
d) Quanto ao seu Perfil
Terraço Comum
Classificação dos Terraços:
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
3. Terraceamento
d) Quanto ao seu Perfil
Terraço Embutido
Classificação dos Terraços:
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
3. Terraceamento
15-05-2019
d) Quanto ao seu Perfil
Classificação dos Terraços:
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
3. Terraceamento
3. Terraço Murundun:
É geralmente construído com trator com lâmina frontal, sendo 
requerido, para a sua construção, o movimento de grande volume 
de terra. 
4. Terraço Patamar:
É utilizado em terrenos com declividade superior a 18%, construído 
em plataformas, onde é plantado a cultura, e de um talude, que 
deve ser estabilizado com revestimento de grama ou outro tipo de 
vegetação. 
d) Quanto ao seu Perfil
Terraço Murundum
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
3. Terraceamento
Classificação dos Terraços:
Terraço Patamar
d) Quanto ao seu Perfil
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
3. Terraceamento
Classificação dos Terraços:
1. Utilizado com culturas permanentes;
2. Declividades em torno de 20%;
3. Largura é o próprio intervalo entre as ruas niveladas da cultura.
Terraço Patamar
d) Quanto ao seu Perfil
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
3. Terraceamento
Classificação dos Terraços:
Terraços em Patamares
d) Quanto ao seu Perfil
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
3. Terraceamento
5. Terraço Individual:
Construído quando o terreno apresenta obstáculos, como pedras ou 
afloramentos rochosos, ou existem deficiência de máquina ou 
equipamentos para construção de terraço patamar
Classificação dos Terraços:
Terraço Individual
d) Quanto ao seu Perfil
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
3. Terraceamento
1. Utilizado com culturas permanentes;
2. Declividades em torno de 20%;
3. Problemas com afloramentos rochosos,
deficiência de máquinas;
4. Construida manualmente.
Classificação dos Terraços:
Terraço Individual
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
Seleção do Tipo de Terraço
a) Topografia do Terreno;
b) Características do Solo;
c) Condições Climáticas;
d) Cultura a ser Implantada;
e) Sistema de Cultivo;
f) Disponibilidade de máquinas.
3. Terraceamento
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
3. TerraceamentoSeleção do Tipo de Terraço
Declividade (%) Tipos de Terraços Recomendados
2 - 8
8 - 12
12 - 18
18 - 50
Base Larga
Base Média
Base Estreita
Em Patamar
Tabela. Recomendação, Paraná (1994).PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
3.1 Dimensionamento de Sistemas de Terraceamento
Cálculo do Espaçamento entre Terraços
3. Terraceamento
Espaçamento Vertical - EV
EV = espaçamento vertical entre terraços, m;
0,4518 = Constante para dados do Brasil; 
K = constante para cada tipo de solo (Quadro 2);
D = declividade do terreno;
0,58 = valor constante;
u= fator uso do solo (Quadro 3)
m= fator manejo do solo (Quadro 4)
EV = 0,4518 . K . D0,58 (Bertolini et al., 1993)u + m 
2
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
3.1 Dimensionamento de Sistemas de Terraceamento
Cálculo do Espaçamento entre Terraços
3. Terraceamento
Quadro 2. Agrupamento de solos segundo suas qualidades, características e
resistência à erosão e os respectivos valores do fator K.
1 Média da porcentagem de argila do horizonte B (excluindo B3) sobre a média da porcentagem do horizonte A.
2 Somente com mudança textural abrupta entre os horizontes A e B.
Arenosa/média
Média/argilosa
Arenosa/média
Arenosa/m.argilosa
(1)
(2)
(2)
Quadro 3. Grupos de culturas e os respectivos valores do fator u.
(u)
Quadro 4. Grupos de preparo do solo e manejo de restos culturais com seus 
respectivos valores do fator m para uso na equação de Bertolini et al. (1993).
(m)
Espaçamento Horizontal - EH
EH = (EV/D).100
EH = espaçamento horizontal entre terraços, m;
EV= espaçamento vertical, m;
D = declividade do terreno, %;
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
3.1 Dimensionamento de Sistemas de Terraceamento
Cálculo do Espaçamento entre Terraços
3. Terraceamento
Distância entre Terraços
Solos Arenosos Solos Argilosos
Declividade Espaçamento Espaçamento
% Vertical Horizontal Vertical Horizontal
1 0,35 37,75 0,43 43,10
2 0,56 28,20 0,64 32,20
3 0,71 23,20 0,82 27,20
4 0,84 21,10 0,96 24,10
5 0,96 19,20 1,10 21,95
6 1,07 17,80 1,22 20,20
7 1,17 16,65 1,33 19,05
8 1,26 15,75 1,44 18,00
9 1,35 15,00 1,54 17,15
10 1,43 14,35 1,64 16,40
11 1,60 13,30 1,82 15,20
12 1,74 12,45 1,99 14,20
Tabela. Espaçamento de terraços de base larga em culturas anuais.
São canais de dimensões apropriadas, vegetados, capazes de 
transportar a enxurrada de um terreno dos vários sistemas de 
terraceamento ou outras estruturas (Bertoni & Lombardi Neto, 2008).
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
4. Canais escoadouros
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
4. Canais escoadouros
Canais escoadouros são utilizados como um local 
adequado para dar vazão ao fluxo de enxurrada 
sem causar erosão. Canais escoadouros gramados 
são também um filtro para os nutrientes e 
pesticidas contidos na água da enxurrada.
Cobertura do leito do canal com gramínea
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
4. Canais escoadouros
Devem ser construídos com uma das seguintes formas de 
seções:
 1. Triangular;
 2. Parabolóide;
 3. Trapezoidal.
Dimensionamento:
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
4. Canais escoadouros
Fonte: MPZ(2002)
Talude
PRÁTICAS DE CARÁCTER MECÂNICO
4. Canais escoadouros
PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS
Voçoroca Recuperação
Canal Escoadouro
Voçorocas x Canais escoadores
a) Barragem de Pedras
Voçorocas
PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS
Barragens para controle de Voçorocas
Voçorocas
PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS
Práticas de carácter mecânico
Fonte: LAGES
Fonte: LAGES
b) Barragem de tela de arame
c) Barragem de tocos de árvores (Paliçadas)
Terraceamento
Exercícios
Calcule o EV e EH para terraços, considerando as seguintes informações 
do solo.
Solo: LVef = LR
Profundidade : >2,0 m Declividade (D) = 4%
Uso do solo (u): soja/sorgo 
Manejo do solo (m): arado de disco e grade niveladora e os resíduos 
culturais incorporados.
Horizontes Argila (g.kg-1) Matéria Orgânica g. kg-1 Permeabilidade
A 300 15 Rápida
Bw 310 14 Rápida
mailto:iolandareis@outlook.com
mailto:Iolanda.reis@ufopa.edu.br
mailto:iolandareis@outlook.com
mailto:Iolanda.reis@ufopa.edu.br
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