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Fundação CECIERJ - Vi e Presidên ia de Edu ação Superior a Distân ia Curso de Te nologia em Sistemas de Computação Dis iplina: Redes de Computadores II AP3 - GABARITO - 1 ◦ semestre de 2009 1 a questão (1.0 ponto) Endereçamento IP: Considere um roteador que inter one ta três redes lo ais, L1, L2, e L3. Suponha que todas as interfa es (i.e., números IPs) destas redes pre isam obrigatoriamente perten er a rede 128.119.45.128/25. Suponha que vo ê deseja alo ar 50 números IPs para a rede L1, 25 números IPs para a rede L2 e 25 números IPs para a rede L3. Forneça os endereços de ada uma das três redes lo ais na forma a.b.c.d/x para atender tal requerimento (respeitando a faixa de endereços 128.119.45.128/25). Resposta: Para diferen iar entre as três redes, podemos utilizar os dois próximos bits disponíves dentro da faixa de endereços 128.119.45.128/25. Ou seja, usamos os bits 26 e 27 para identi� ar ada uma das 3 redes lo ais. A rede L1 pode � ar om "0*"para estes dois bits, ou seja, bit 26 = 0, dando origem a uma rede /26, ou seja, 128.119.45.128/26. Repare que neste aso, o bit 27 perten e ao endereçamento dos hosts. Desta forma, a rede L1 terá 6 bits para endereçamento dos hosts, totalizando 26 = 64 endereços diferentes. A subrede L2 pode � ar om "10"e a rede L3 om "11"para os bits 27 e 28, respe tivamente. Repare que isto dá origem a uma rede /27, ou seja, 128.119.45.192/27 e 128.119.45.224/27, respe tivamente. Desta forma, sobram 5 bits para endereçamento dos hosts destas redes, totalizando 25 = 32 endereços diferentes em ada subrede, atendendo assim as exigên ias do problema. 1 2 a questão (3.0 pontos) Algoritmos de Roteamento Considere a rede de omuni ação da �gura abaixo. O algoritmo de roteamento usado na rede é o Distan e Ve tor Routing (vetor de distân ias que é baseado no Bellman-Ford). A B C D E1 4 4 F 2 4 1 2 1 1. (1.0 ponto) Explique omo fun iona este proto olo, isto é, indique os passos prin ipais para atualização das tabelas. Resposta: A tabela de roteamento de um nó X pode ser atualizada quando: (i) X re ebe um novo vetor de distân ias de um dos seus vizinhos ou (ii) quando o usto de um de seus enla es de saída se altera. Caso (i) ou (ii) o orra, X re al ula o seu vetor de distân ias ( onforme equação abaixo). Se existir alguma alteração, envia o novo vetor para seus vizinhos. 2. (1.5 pontos) Em um determinado instante as tabelas de roteamento dos nós da rede são as seguintes: A B C D E F 0 4 2 3 3 2 A B C D E F 5 0 2 4 5 3 Nó B Nó C A B C D E F 3 4 2 0 2 6 A B C D E F 4 4 3 2 0 7 Nó E Nó F Construa a tabela de roteamento do nó D onsiderando as tabelas e a topologia da rede das �guras a ima. EXPLIQUE. Resposta: Cada nó x da rede onstrói a tabela de roteamento a partir da seguinte equação: Dx(y) = minv{c(x, v) + Dv(y)} para ada nó y perten ente a rede. onde c(x, v) é o usto do enla e que liga x a um vizinho seu v, Dx(y) é a distân ia de x até um nó y da rede e Dv(y) é a distân ia de v até um nó y da rede. x usa o último vetor de distân ias Dv re ebido de seus vizinhos v e o último valor que estimou para c(x, v), para al ular o seu vetor de distân ias Dx. Usando a equação a ima e as tabelas dos vizinhos de D (tabelas dos nós B,C,e,F) temos a tabela de D onforme abaixo: 2 Tabela do nó D A 4 B 2 C 2 E 1 F 3 3. (0.5 ponto) Cite um problema que pode o orrer om este algoritmo se um enla e da rede tem um aumento signi� ativo no seu usto. Resposta: Pode o orrer o problema ontagem até o in�nito, ou seja, as tabelas dos nós demorarão para onvergir até que o melhor aminho até um erto destino seja en ontrado. Até que o aminho seja en ontrado, os pa otes poderão � ar em loop e não hegarão ao seu destino. 3 a questão (1.0 ponto) Proto olo ARP Considere na rede da �gura abaixo que o host A quer enviar uma mensagem para o host B. Suponha que a tabela ARP de A esteja vazia. Des reva as mensagens tro adas na rede (pelo proto olo ARP) até que A possua as informações ne essárias para enviar a mensagem para B. host A host B roteador R Resposta: Passo 1: A envia pa ote ARP query em broad ast ontendo endereço IP do roteador pois des obre através da sua tabela de roteamento IP que B não está na mesma rede lo al que ele, portanto deve en aminhar a mensagem para o roteador. Passo 2: O roteador re ebe o pa ote ARP query e envia o seu endereço MAC em um pa ote uni ast, ujo endereço destino é o MAC de A. Passo 3: A re ebe o pa ote do roteador e atualiza a sua tabela ARP riando uma entrada om o endereço IP do roteador e o respe tivo MAC. A envia quadro ujo endere o MAC de destino é o MAC do roteador. Neste quadro, A en apsula o pa ote destinado a B (IP destino é B). Passo 4: Quando o roteador re eber o quadro enviado por A, ele usará o IP destino de B para des obrir por qual interfa e deve en aminhá-lo. 3 4 a questão (1.0 ponto) BGP x y w C A B w,x,y - rede do cliente A,B,C - rede do provedor wA Considere na rede da �gura a ima que o provedor A está anun iando a rota wA para o provedor B. Responda as perguntas abaixo omo se vo ê fosse o administrador do provedor B. Ou seja, que tipo de políti a de anún io de rotas vo ê implementaria para esta rota divulgada por A. Note que os lientes de A sâo da rede w, os lientes de B são da rede x e os lientes de C são das redes x e y. 1. (0.5 pontos) Vo ê anun iaria a rota wA para x ? Por quê ? Resposta: Sim, pois os lientes da rede x são lientes do provedor B e estão pagando a B para ter a esso a Internet. 2. (0.5 pontos) Vo ê anun iaria a rota wAB para C ? Por quê ? Resposta: Não, pois C é outro provedor e não interessa para B rotear tráfego dos lientes de C porque B não re eberá nada por rotear este tráfego. 5 a questão (1.5 pontos) Apli ações Multimídia: Responda às perguntas abaixo. 1. (0.5 pontos) Por que apli ativos interativos em tempo real (ex. Skype) geralmente não utilizam retransmissão de pa otes para re uperar pa otes perdidos? Resposta: Porque tais apli ativos ne essitam que os pa otes sejam entregues om retardos �m-a-�m muito pequenos de forma a não omprometer a interatividade da apli ação. Retransmis- sões em geral impli am em um retardo ina eitável para tais apli açõe, pois é ne essário que o re eptor dete te a ne essidade de uma retransmissão, soli ite a retransmissão ao transmissor, que o transmissor retransmita o pa ote, e �nalmente, que o re eptor re eba a retransmissão. 2. (0.5 pontos) Explique o que é jitter e des reva omo apli ativos multimídia na Internet fazem para reduzir ou eliminar seus efeitos. Resposta: Pa otes transmitidos na Internet sofrem retardos �m-a-�m diferentes devido às diferentes ondições da rede que os mesmos en ontram quando são transmitidos (tamanho de �la diferente nos roteadores). Jitter é uma medida da variação do retardo entre pa otes onse utivos. Para mitigar os efeitos do jitter podemos utilizar um bu�er do lado do liente, que armazena os pa otes por um tempo antes dos mesmos omeçarem a ser onsumidos pela apli ação. Esta té ni a se hama bu�erização do lado do liente. 4 3. (0.5 ponto) Qual é o objetivo de utilizarmos uma té ni a de interleaving (entrelaçamento) dos blo os de dados em um �uxo multimídia? Resposta: O objetivo desta té ni a é fazer om que a perda das informações ontidas em um pa ote seja espalhada pelo �uxo multimídia, ao invés deser ontígua. Ou seja, o �uxo multimídia pode ser dividido em blo os que são alo ados de forma não ontígua em pa otes. O objetivo é reduzir os efeitos da perda de um pa ote sobre a qualidade do �uxo multimídia, uma vez que perda de informação espalhada no �uxo multimídia é menos ruim (possui qualidade superior) do que perda de informação ontígua. 6 a questão (1.5 ponto) Segurança em Redes: Responda às perguntas abaixo. 1. (0.5 pontos) Por que message digests (resumo de mensagens) são ne essárias para termos omuni ação segura? Que garantia elas ofere em? Resposta: Os messages digests são ne essários para garantir a integridade das mensagens. Ou seja, o message digest serve para dete tar se os bits de uma mensagem foram modi� ados durante a transmissão. Um bom message digest, omo o MD5, garante ( om grande probabilidade) que o re eptor será apaz de dete tar se os bits foram modi� ados ao longo da transmissão. 2. (0.5 pontos) Des reva as vantagens e desvantagens da riptogra�a om haves públi- as/privadas. Resposta: Vantagens: Não é ne essário que o transmissor e o re eptor ompartilhem um segredo (ou seja, uma have); permitem riar assinaturas digitais. Desvantagens: São menos e� ientes (maior usto omputa ional); haves públi as pre i- sam ser distribuídas; requerem erti� ados para distribuição segura de haves públi as. 3. (0.5 pontos) Considere dois omputadores A e B one tados a uma mesma rede lo al ompartilhando um mesmo domínio de olisão om outros omputadores. Explique por que os pa otes transmitidos pelo omputador A para um determinado omputador podem ser apturados no omputador B. Resposta: Como os omputadores A e B ompartilham o mesmo domínio de olisão, todas as transmissões feitas pelo omputador A hegam ao omputador B. Repare que B re ebe as transmissões de A mesmo não sendo o destino. Tais transmissões são geralmente des artadas por B, pois B veri� a que seu endereço não é o endereço destino do pa ote. Entretanto, um agente mali ioso pode manter os pa otes alterando o omportamento de B para não des artar os pa otes, armazenando-os independente do endereço destino do pa ote. 5
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