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Entamoeba Histolytica: Parasita Intestinal

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Entamoeba
Histolytica
 Entamoeba Histolytica
Filo: Sarcomastigophora
Sub filo: Sarcodina (com pseudópodos)
Ordem: Amoebida
Família: Endomoebidae
Gênero: Entamoeba
Espécie: E. histolytica
Classificação:
Gênero entamoeba possui núcleo esférico ou arredondado, cromatina com grânulos justapostos.
 E. histolytica: cistos com 4 núcleos
Morfologia
Habitat: trato intestinal de humanos
Variação de forma : TROFOZOITO e CISTO
Variação de forma: número de núcleos
Trofozoíto:
Fezes diarreicas, intestino e ulcerações
Mede de 20 a 40 micrômetros
Pleomorfismo ativo
Núcleo único:" Fôrma de roda de carroça”
Cistos:
Esféricos ou ovais
Medem de 8 a 20 micrômetros
A fresco aparecem como corpúsculos hialinos
Núcleo pouco visível, somente visível com coloração (Ferro)
Ciclo Biológico
Comensais no intestino grosso e em úlceras intestinais e outros órgãos (fígado e pulmão)
Geralmente anaeróbios ou aeróbios facultativos
Usam glicogênio e produzem CO2 ; 
Locomoção por pseudópodos
Digestão (pinocitose e fagocitose)
Divisão binária
Amebíase
A amebíase é uma infecção parasitária que acomete o intestino. Causada pelo protozoário Entamoeba Histolytica.
Cisto de Entamoeba histolytica: protozoário responsável pela amebíase 
A amebíase é mais comum em regiões onde as condições de saneamento básico são precárias, uma vez que a forma de contaminação se dá via ingestão de seus cistos. Estes, liberados nas fezes da pessoa adoecida, podem se espalhar na água e vegetais que, sem a devida higienização antes de serem ingeridos, podem causar a doença. 
Vale pontuar que a resistência dos cistos é muito grande: podem viver cerca de 30 dias na água, e 12 horas em fezes frescas. Após a ingestão, no sistema digestório, estas formas dão origem a trofozoítos. Estes invadem o intestino grosso, se alimentando de detritos e bactérias ali presentes, causando sintomas brandos ou mais intensos, como diarreia sanguinolenta ou com muco e calafrios. 
Transmissão
Ingestão de cistos maduros em alimentos e água contaminados;
Condições de saneamento básico precárias;
Podem se espalhar na água e vegetais que, sem a devida higienização antes de serem ingeridos, podem causar a doença. 
A transmissão pode ocorrer também pela exposição fecal durante contato sexual (nesse caso não somente cistos, mas também trofozoítos podem ser infectantes;
Grupo de risco:
Gravidez
Uso de drogas imunossupressoras
Uso de corticoides
Alcoolismo
Extremos de idades (bebês e idosos)
HIV
Câncer
Desnutrição
Sintomas
 Após a ingestão, no sistema digestório, estas formas dão origem a trofozoítos. Estes invadem o intestino grosso, se alimentando de detritos e bactérias ali presentes, causando sintomas brandos ou mais intensos, como diarreia sanguinolenta ou com muco e calafrios. 
Diagnostico da Amebíase
Exame de fezes
Exames laboratoriais para verificar a função hepática, se houve danos ao fígado ele poderá pedir a realização de outros exames para verificar se não houve prejuízo a nenhum outro órgão interno, exames como ultrassonografias e tomografia computadorizada.
A colonoscopia poderá ser realizada para determinar se os parasitas invadiram o intestino ou o tecido do cólon também.
Tratamento da Amebíase
O tratamento para casos simples de amebíase geralmente consiste na prescrição de metronidazol por dez dias, administrado por via oral. 
Se o parasita invadir os tecidos intestinais ou órgãos internos, o tratamento deve focar em todas as áreas afetadas por ele. Se a infecção parasitária causar perfurações no cólon ou em tecidos peritoneais, a cirurgia pode ser necessária.
Após o tratamento da amebíase, as fezes devem ser reexaminadas para se ter certeza de que a infecção foi eliminada.
Curiosidade
Aproximadamente 480 milhões de pessoas no mundo estão infectadas com a E. histolytica ou Entamoeba dispar.
Dentre esses 480 milhões, 10% apresentam as formas invasivas da doença, que são alterações intestinais ou extra-intestinais. 
No Brasil, a prevalência de casos varia de região para região. Na região sul e na região sudeste, vai de 2,5 a 11 %. Na região amazônica, essa porcentagem pode chegar a 19% e no restante do país fica em torno de 10%. É importante estudar a amebíase porque é a segunda causa de morte por protozoário em todo o mundo.
Fonte: Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v.8, n.2, Pub.1, Agosto 2015

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