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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS A DISTÂNCIA METODOLOGIA DA PESQUISA DOUGLAS MATAVELI ALVES FERREIRA PRODUZINDO UM RESUMO Iúna-ES 2017 DOUGLAS MATAVELI ALVES FERREIRA PRODUZINDO UM RESUMO Resumo do artigo Compreensão Textual como Trabalho Criativo de Luiz Antônio Marchschi. Trabalho apresentado na disciplina de Metodologia da Pesquisa, 2º Período, do curso de Licenciatura em Letras Português, do Instituto Federal do Espírito Santo, Campus Vitória/ES. Iúna-ES 2017 MARCUSCHI, Luiz Antônio. Compreensão Textual como Trabalho Criativo. Palavras Chave: Língua, Texto, Inferência, Compreender, Horizontes e Tipologia. Analisando o processo de compreensão textual, o autor diz que compreender bem um texto resulta em inserir-se no mundo, agir sobre o mundo e relacionar-se com outrem dentro de uma cultura e uma sociedade. O ato de compreender envolve uma interação entre leitor-texto-autor ou ouvinte-texto-falante. Marcuschi expõe três noções necessárias para construção e boa compreensão de um texto: Noção de Língua, noção de texto e noção de inferência. Definindo-as da seguinte forma 1) Língua: fenômeno cultural, histórico, social e cognitivo, que não pode ser vista apenas como um código. 2) Texto: um processo, um evento comunicativo sempre em constante transformação, na relação direta com um novo leitor, novas culturas etc. e não um produto acabado. 3) Inferência: neste termo o trabalho de compreensão é construtivo, criativo e sociointerativo. O significado do texto emerge, não exclusivamente do texto, do autor ou do leitor, mas de uma relação interativa entre eles. O autor apresenta no quadro geral de inferências, as inferências de base textual, de base contextual e sem base textual. Apresenta os variados processos de compreensão: 1) estratégico: através de métodos pragmáticos, semânticos ou cognitivos. 2) flexível: não há um método único que leve a melhor compreensão. 3) interativo: Através de atividades interativas realizadas face a face. 4) inferencial: conhecimentos de diversas procedências entram em ação por formas de raciocínio variadas. Um texto pode ser lido diversas vezes, mas não infinitas. Classifica as formas de compreensão textuais ou maneiras diversas de se compreender um texto, em 1) Falta de horizonte: Não vê informação alguma além da que está explicita no texto. 2) Horizonte mínimo: Não vê informação alguma além da que está explicita no texto, apenas as expressa em outras palavras. 3) Horizonte máximo: considera as atividades inferenciais. 4) Horizonte problemático: vai muito além das informações do próprio texto e se situa no limite da interpretabilidade. 5) Horizonte indevido: é a área da leitura errada. Na tipologia de perguntas de compreensão dos livros didáticos (MARCUSCHI, 2003), conclui que, tais livros preparam o aluno a conhecerem apenas os vocábulos da língua, mas não o prepara para a compreender o que lê.
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