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A EXPLORAÇAO DO MEIO AMBIENTE E A ECONOMIA NO BRASIL Aline Cavalheiro Thais Helena Santos dos Santos Jeferson Lucas Filho Robson Santiago da Silva Prof. Cezar Augusto Vieira de Oliveira Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Curso Gestão de RH/Processos Gerenciais (RHU 0373) –Graduação 00/00/17 RESUMO Esse trabalho tem como ênfase abordar assuntos relativos ao crescimento econômico, as atividades produtivas que desde sempre se basearam na exploração de recursos naturais. As questões ligadas ao meio ambiente, como a preservação dos animais e florestas, o aumento das atividades mineradoras e o desmatamento no Brasil que é um dos grandes problemas ecológicos que o país enfrenta na atualidade, estão determinando um novo paradigma para os países e para a sociedade: gerar riqueza e desenvolvimento econômico sem elevar o padrão de consumo dos recursos naturais. Palavras-chave: Desmatamento; crescimento econômico; meio ambiente. 1 INTRODUÇÃO Os altos índices de desmatamento costumam acompanhar os ciclos da economia, tendo em vista que são econômicas as motivações para o corte raso das florestas, podendo citar inúmeras causas para o desmatamento, como a expansão da pecuária, agricultura, urbanização, extração da madeira, exploração mineral, a opinião pública no Brasil associa desmatamento das florestas ao progresso, mas esse discurso é uma abordagem distorcida, criada pela classe política. Vem desde a formação do país, quando os brasileiros ficaram à frente da administração pública. A preocupação era industrializar o Brasil e variar a produção com uma relação infundada onde a selva era vista como lugar de selvageria e de confusão e as florestas estavam atrapalhando o caminho do progresso. Por um lado, o meio ambiente deve ser preservado para as atuais e futuras gerações, a partir da utilização racional e equilibrada dos elementos da natureza que são uteis ao homem; por outro 2 lado, o Brasil precisa se desenvolver, expandir suas atividades produtivas, e qualidade dos produtos, gerando assim emprego e renda. 2 O DESMATAMENTO EM FAVOR DA ECONOMIA As principais causas do desmatamento são a pecuária, o corte e queima anuais pela agricultura, o cultivo de grãos pela agroindústria. Não esquecendo que a atividade madeireira também representa um setor importante para o desmatamento pois antecede os outros tipos de uso da terra. Essa atividade incentiva diretamente a expansão da pecuária e agricultura, onde os pecuaristas e agricultores convertem a área desmatada em área de produção. A retirada da cobertura vegetal provoca a redução da extinção de espécies animais e vegetais e ainda a redução da biodiversidade, desertificação, desgaste do solo, redução dos nutrientes do solo, contribui para o aquecimento global, entre outros danos. Kaimowitz e Angelsen (1998), em sua análise de 150 modelos do desmatamento de florestas tropicais, definem desmatamento como a "remoção completa e no longo prazo da cobertura de árvores". Essa é a definição de desmatamento que se usará neste artigo. O estudo das causas do desmatamento feito por Geist e Lambin (2001 e 2002) aponta que o que eles chamam de causas próximas do desmatamento está associado com os usos do solo e afeta diretamente o ambiente e a cobertura vegetal. Esses autores associam as causas próximas (chamadas aqui de causas diretas) do desmatamento em três categorias, a saber: expansão das pastagens e áreas agrícolas, extração de madeira e expansão da infraestrutura. Tais mudanças do uso do solo são dirigidas por processos econômicos que as sustentam. DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA EM VERMELHO CENÁRIO PESSIMÍSTA Fonte: plantandoconsciencia.wordpress.com/desmatamento 2009 3 2.1 A EXPANSÃO DA PECUÁRIA O desmatamento na Amazônia tem ligação direta com a pecuária, agricultura de grande escala e corte e queima, extração da madeira e expansão da urbanização. Para Margulis (2003), não seriam rodovias (ou estradas) por si mesmas que levariam ao desmatamento, mas sim a viabilidade financeira da pecuária. A expansão da pecuária acompanha o crescimento da demanda externa e interna de carne bovina, o que motiva a criação de gado devido aos baixos níveis de capital, pois exige pouco preparo do solo, podendo ser expandida em terra de menor valor. A pecuária é motivada pela posse ou especulação de terra sendo um alvo importante para a expansão do desmatamento ilegal ou inapropriado. A pecuária é sem dúvidas de grande importância para a humanidade e para a economia, visto que sua produção é destinada ao consumo humano e para a venda dos produtos obtidos. No entanto, desencadeia vários problemas ambientais em virtude da sua expansão e da utilização de métodos para o cultivo e criação de animais onde, além da substituição da cobertura vegetal pelas pastagens, outro problema ambiental é a compactação do solo gerada pelo deslocamento dos rebanhos. O solo compactado dificulta a infiltração da água e aumenta o escoamento superficial, podendo gerarerosões. Portanto, diante da necessidade de produzir alimentos para atender a demanda global e ao mesmo tempo preservar a natureza, é necessário que métodos sustentáveis sejam implantados na agropecuária, de forma a reduzir os problemas ambientais provocados por essa atividade. 2.2 QUEIMADAS Pratica primitiva da agricultura no qual se usa o fogo para fazer a limpeza do terreno para o cultivo de plantações ou pastagens, podendo as vezes se descontrolar causando incêndios de grandes proporções. O pequeno produtor queima o solo no intuído de isenta os custos da mão de obra muitas vezes desconhecendo os efeitos nocivos do fogo que destrói sementes, plantas jovens, raízes, elimina vegetais que não terão mais possibilidade de sobrevivência a não ser por reintrodução por meio animal ou humano, as queimadas também atingem diretamente os animais silvestres. Essa atividade é adaptada para solos que são deficientes em nutrientes, o cultivo por meio das cinzas aumenta a quantidade de potássio, cálcio e magnésio que são disponíveis no solo. A 4 agricultura de corte e queima e responsável pela subsistência de milhares de pessoas principalmente as que habitam as florestas tropicais. 2.3 EXTRAÇÃO DA MADEIRA A floresta tropical sempre foi alvo da extração de madeira, a derrubada das arvores está ligada com a construção de rodovias e até mesmo a processos migratórios, esse acesso facilita a entrada na mata para extração de madeira seletiva. A extração de madeira sustentável é uma fonte de renda a logo prazo sendo que essa atividade muitas vezes e feita de forma irregular. As áreas desmatadas são griladas e vendidas a preços abaixo de mercado terras que muitas vezes são públicas num esquema de corrupção em que até documentos falsos são preparados garantindo assim o sucesso do negócio ilegal. Em seguidas essas áreas degradas dão lugar a agricultura e pecuária, embora existem leis que autorizem extração de madeiras em áreas especificas a extração ilegal de madeira acontecem em áreas remotas das florestas caracterizando por: Uso de licenças falsas. Corte de qualquer árvore comercialmente valiosa, independentemente de quais árvores sejam protegidas por lei. Corte em quantidades superiores às cotas permitidas por lei. Corte fora de áreas de concessão florestal. Corte dentro unidades de conservação e terras indígenas. 2.4 URBANIZAÇÃO TAMBÉM DESMATA Desmatamento e urbanização andam juntos porque para atender a grande demanda populacional é preciso abrir novos espaços. Dessa forma, áreas enormes de matas são derrubadas para dar lugar à construção de, por exemplo, rodovias que cruzam os quatro cantos do país, condomínios residenciais e polos industriais. A urbanização converte o meio físico natural para o assentamento humano, acompanhada de drásticas e irreversíveis mudanças no solo, e isso resulta em uma série de impactos ambientais, nos 5 quais são verificados com maior intensidade nos finitos recursos hídricos (destruição de nascentes, poluição e assoreamento de córregos), destacando-se também os problemas de desmatamento e desertificação. O processo de urbanização contemporâneo desrespeita a dinâmica dos ambientes naturais, altera o ciclo o da água com a diminuição da cobertura vegetal se tem a redução no potencial de infiltração de água da chuva no solo, refletindo numa sobrecarga na rede de drenagem, produzindo áreas com inundações e alagamentos. Somado a esta sobrecarga, o descarte incorreto de resíduos nas vias públicas, pela população, propicia e acentua o aparecimento de muitas patologias podendo citar um exemplo a dengue. Segundo Silva (1997, p. 21) “A urbanização gera enormes problemas, deteriora o ambiente urbano, provoca a desorganização social, com carência de habitação, desemprego, problemas de higiene e de saneamento básico. Modifica a utilização do solo e transforma a paisagem urbana. A solução desses problemas obtém-se pela intervenção do poder público, que procura transformar o meio ambiente e criar novas formas urbanas.” 3 EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS: MINERAÇÃO A mineração é uma atividade humana que estimula a economia altera o meio ambiente. Os recursos naturais não renováveis, ou seja, não renova, portanto devido a sua exploração vão se esgotar um dia. No garimpo ocorre a retirada de minerais nobres e pedras preciosas do solo e subsolo. Fazendo uso da mão de obra barata, o garimpo exerce uma importante função para a economia, porém, existe uma série de contradições com o que diz a constituição e a forma como é praticado no país. No Brasil os garimpeiros fazem o uso do mercúrio para a extração de ouro, porém, o mercúrio causa muitos prejuízos à vida dos garimpeiros, causando riscos à saúde e comprometendo o meio ambiente colocando em risco pessoas de localidades próximas aos locais de exploração. Quando o ouro é encontrado o garimpeiro o mistura com o mercúrio para remover as impurezas, facilitando sua identificação. O garimpo também causa impactos ao meio ambiente como desvio e aterramentos dos rios, contaminação do meio ambiente ar, solo e agua, por metais pesados, principalmente o mercúrio que vai destruindo e extinguindo a vegetação, e fazendo os animais fugir. Os agregados da construção civil são minerais, areia, argila, brita que são usados para 6 construção civil, mas o comercio ilegal dessa atividade e preocupante, degradando o meio ambiente alterando rios e a degradação da paisagem. A extração do carvão que quando e feita a céu aberto causa poluição dos rios e do ar. Diante dessas considerações, é importante mencionar que a atividade mineradora é, de toda forma, de vital importância para as sociedades. No entanto, ela deve ser realizada de maneira planejada e com a devida fiscalização de suas instalações. É preciso promover medidas para o descarte correto do material utilizado e a diminuição da poluição gerada pelos elementos químicos. Além disso, se torna necessário pensar na utilização sustentável dos recursos minerais para de garantir a sua existência nas as gerações futuras. O impacto ambiental causado pelo garimpo no Brasil. 4 SUSTENTABILIDADE UMA ÚNICA ALTERNATIVA Desenvolvimento sustentável ou sustentabilidade significa obter crescimento econômico necessário, garantindo a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento social para o presente e gerações futuras. Portanto, para que ocorra o desenvolvimento sustentável é necessário que haja uma harmonização entre o desenvolvimento econômico, a preservação do meio ambiente, a justiça social, acesso a serviços públicos de qualidade, a qualidade de vida e o uso racional dos recursos da natureza, principalmente a água. . Sugestões para o desenvolvimento sustentável: - Reciclagem de diversos tipos de materiais: reciclagem de papel, alumínio, plástico, vidro, ferro, borracha e etc. - Coleta seletiva de lixo. - Tratamento de esgotos industriais e domésticos para que não sejam jogados em rios, lagos, córregos e mares. - Descarte de baterias de celulares e outros equipamentos eletrônicos em locais especializados. Estas baterias nunca devem ser jogadas em lixo comum; - Geração de energia através de fontes não poluentes como, por exemplo, eólica, solar e geotérmica. - Substituição, em supermercados e lojas, das sacolas plásticas pelas feitas de papel. - Uso racional (sem desperdício) de recursos da natureza como, por exemplo, a água.7 - Diminuição na utilização de combustíveis fósseis (gasolina, diesel), substituindo-os por biocombustíveis. - Utilização de técnicas agrícolas que não prejudiquem o solo. - Substituição gradual dos meios de transportes individuais (carros particulares) por coletivos (metrô). - Criação de sistemas urbanos (ciclovias) capazes de permitir a utilização de bicicletas como meio de transporte eficiente e seguro. - Incentivo ao transporte solidário (um veículo circulando com várias pessoas). - Combate ao desmatamento ilegal de matas e florestas. - Combate à ocupação irregular em regiões de mananciais. - Criação de áreas verdes nos grandes centros urbanos. - Manutenção e preservação dos ecossistemas. - Valorização da produção e consumo de alimentos orgânicos. - Respeito às leis trabalhistas. - Não utilização de mão-de-obra infantil e trabalho escravo. - Uso da Gestão Ambiental nas indústrias, empresas prestadoras de serviços e órgãos públicos. - Implantação, nos grandes centros urbanos, da técnica do telhado verde. Estas são apenas algumas sugestões para que o ser humano consiga estabelecer o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a manutenção do meio ambiente. Desenvolvimento sustentável é o grande desafio do século XXI e todos podem colaborar para que possamos atingir este importante objetivo. “Os recursos naturais sempre estiveram presentes nas discussões acerca das atividades produtivas e em particular sobre os modos de produção. A posição ocupada pela natureza dentro da discussão econômica se dá basicamente em razão da forma como os recursos naturais são alocados no processo produtivo, ou seja, a questão ambiental sempre foi um “problema, em última instância, de alocação intertemporal de recursos entre consumo e investimento” (ROMEIRO, A.R. 2003, p.1). 4.1 SUSTENTABILIDADE NO BRASIL No Brasil, assim como nos outros países emergentes, a questão do desenvolvimento sustentável tem caminhado de forma lenta. Embora haja um despertar da consciência ambiental no país, muitas empresas ainda buscam somente o lucro, deixando de lado as questões ambientais e 8 sociais. Ainda é grande no Brasil o desmatamento de florestas e uso de combustíveis fósseis. Embora a reciclagem do lixo tenha aumentado nos últimos anos, ainda é muito comum a existência de lixões ao ar livre. A poluição do ar, de rios e solo ainda são problemas ambientais comuns em nosso país. O IDS (Indicadores de Desenvolvimento Sustentável) foi desenvolvido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2002, tem como objetivo estabelecer comparações entre regiões do Brasil e com outros países, no tocante ao desenvolvimento sustentável, são utilizados dados econômicos, sociais, institucionais e ambientais. O último IDS, apresentado pelo IBGE em 2012, mostrou avanços nos últimos anos no tocante ao desenvolvimento sustentável no país. Porém, ainda estamos muito atrás com relação ao que tem sido feito nos países mais desenvolvidos. 4.2 SUSTENTABILIDADE NA VIDA DIÁRIA DAS PESSOAS Nunca antes se debateu tanto sobre o meio ambiente e sustentabilidade. As graves alterações climáticas, as crises no fornecimento de água devido a falta de chuva e da destruição dos mananciais e a constatação clara e cristalina de que, se não fizermos nada para mudar, o planeta será alterado de tal forma que a vida como a conhecemos deixará de existir. Cientistas, pesquisadores amadores e membros de organizações não governamentais se unem, ao redor do planeta, para discutir e levantar sugestões que possam trazer a solução definitiva ou, pelo menos, encontrar um ponto de equilíbrio que desacelere a destruição que experimentamos nos dias atuais. A conclusão, praticamente unânime, é de que políticas que visem a conservação do meio ambiente e a sustentabilidade de projetos econômicos de qualquer natureza deve sempre ser a ideia principal e a meta a ser alcançada para qualquer governante. Em paralelo as ações governamentais, todos os cidadãos devem ser constantemente instruídos e chamados à razão para os perigos ocultos nas intervenções mais inocentes que realizam no meio ambiente a sua volta; e para a adoção de práticas que garantam a sustentabilidade de todos os seus atos e ações. Destinar corretamente os resíduos domésticos; a proteção dos mananciais e florestas que se encontrem em áreas urbanas e a prática de medidas simples que estabeleçam a cultura da sustentabilidade em cada família. 9 Assim, reduzindo-se os desperdícios, os despejos de esgoto doméstico nos rios e as demais práticas ambientais irresponsáveis; os danos causados ao meio ambiente serão drasticamente minimizados e a sustentabilidade dos assentamentos humanos e atividades econômicas de qualquer natureza estará assegurada. Estimular o plantio de árvores, a reciclagem de lixo, a coleta seletiva, o aproveitamento de partes normalmente descartadas dos alimentos como cascas, folhas e talos; assim como o desenvolvimento de cursos, palestras e estudos que informem e orientem todos os cidadãos para a importância da participação e do engajamento nesses projetos e nessas soluções simples para fomentar a sustentabilidade e a conservação do meio ambiente. Uma medida bem interessante é ensinar cada família a calcular sua influência negativa sobre o meio ambiente (suas emissões) e orientá-las a proceder de forma a neutralizá-las; garantindo a sustentabilidade da família e contribuindo enormemente para a conservação do meio ambiente em que vivem. Mas, como se faz par calcular essas emissões? Na verdade é uma conta bem simples; basta calcular a energia elétrica consumida pela família; o número de carros e outros veículos que ela utilize e a forma como o faz e os resíduos que ela produza. A partir daí; cada família poderá dar a sua contribuição para promover práticas e procedimentos que garantam a devolução à natureza de tudo o que usaram e, com essa ação, gerar novas oportunidades de redá e de bem estar social para sua própria comunidade. O mais importante de tudo é educar e fazer com que o cidadão comum entenda que tudo o que ele faz ou fará; gerará um impacto no meio ambiente que o cerca. E que só com práticas e ações que visem a sustentabilidade dessas práticas; estará garantindo uma vida melhor e mais satisfatória, para ela mesma, e para as gerações 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O meio ambiente seja natural ou artificial vêm sofrendo inúmeras consequências com o desenvolvimento da sociedade moderna, devido ao seu modo e padrões de vida, bem como também o modelo econômico adotado pelas principais sociedades existentes no mundo. 10 A relação de consumo desenfreada ocasionada pelo consumismo acarreta ainda maiores danos à natureza, pois gerou um grande ciclo vicioso, onde se produz para se consumir e se consome para produzir. O consumismo se tornou uma formula de bem estar e de prazer, pois enquanto o homem buscava na natureza somente o necessário para sua sobrevivência, a natureza consegue se reconstituir. Porém a sociedade quer mais que o necessário para sua sobrevivência, ela necessita da satisfação da posse e da sensação do poder que o consumo traz, consumindo desta forma, produtos desnecessários para si, apenas por satisfação. O ambiente em que se vive deveria ser tratado como um santuário, respeitando-o e zelando para que sempre permaneça em condições adequadas para que forneça uma adequada qualidade devida, para a atual e as futuras gerações. Uma vez que o meio ambiente saudável seria aquele no qual o homem estaria em perfeita harmonia com o meio ambiente, de maneira que um não prejudique o outro. A sociedade deve compreender que ela, bem como seu desenvolvimento esta diretamente ligada e vinculada ao bem estar de seu próprio planeta, devendo a humanidade ter a consciência que ela própria faz parte da natureza. Sendo importantíssimo que os meios de imprensa ajudem a difundir os ideais do “consumo verde” ou “ecologicamente correto”, pois é uma nova tendência que deve ser incorporado por todos, uma vez que a consciência ecológica é necessária para que se possa conservar o meio ambiente, bem como os recursos naturais. A fim de atingir a real proteção do meio ambiente, o poder público de e a coletividade devem estar unidas em prol da sadia qualidade de vida, repensando seus hábitos de consumo e suas necessidades reais, fazendo planejamento de consumo e utilizar produtos que gerem minimante danos ao meio ambiente e de energia renováveis. Desta forma, encontrando maneiras de melhor utilizar os recursos naturais deve ser produzidos produtos com maior tempo de vida útil e duração, a fim de diminuir a exploração desenfreada das fontes de recursos naturais, sejam eles renováveis ou não. Ressaltando nesta questão os produtos recicláveis e biodegradáveis. 11 Por conta do desenfreado e predatório processo de desenvolvimento econômico da civilização, os limites do planeta foram ultrapassados. Desta forma, a civilização deve acreditar na racionalidade ambiental buscando sempre a sustentabilidade do meio ambiente, bem como superar paradigma econômico capitalista, a fim de garantir o equilíbrio do ecossistema terrestre. REFERÊNCIAS http://www.revistaplaneta.com.br/desmatamento-nao-e-desenvolvimento/ pecuária e desmatamento: uma análise das principais causas diretas Disponível em <www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-63512009000100003>Acesso em 21 de abril de 2017 Desmatamento_na_Amazonia_Indo_Alem_da_Emergencia_Cronica Disponível em:< https://www.researchgate.net/publication/253238220> Acesso em 15 de abril de 2017 http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0103-63512009000100003&script=sci_arttext http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/a-agropecuaria-os-problemas-ambientais.htm https://pt.wikipedia.org/wiki/Queimada http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-81222008000200003 http://thegreenestpost.bol.uol.com.br/dengue-potencializada-pelo-ineficiente-e-obsoleto- sistema-de-drenagem-urbana/ http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/urbanizacao-como-uma-das-principais- causas-desmatamento-brasil/ Disponível em: http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/impacto-ambiental- causado-garimpo-brasil/ http://www.ecologiaurbana.com.br/conscientizacao/meio-ambiente-sustentabilidade/ REVISTA ESPAÇO DA SOPHIA - Nº 08 – NOVEMBRO/2007 – MENSAL – ANO I Impactos ambientais causados por mineração João Paulo Souza Silva Disponivel em: http://www.registro.unesp.br/sites/museu/basededados/arquivos/00000429.pdf
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