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Abordagem morfofuncional da cabeca e pescoco

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1	
  
ABORDAGEM MORFOFUNCIONAL DA CABEÇA E PESCOÇO 
 
 
Djanira Aparecida da Luz Veronez1 
 
INTRODUÇÃO 
A cabeça e o pescoço são regiões de grande complexidade anatômica. 
A cabeça abriga e protege o encéfalo e todos os componentes associados aos 
sentidos especiais como audição, olfação, visão e gustação. 
A cabeça e o pescoço contêm a parte superior do sistema respiratório (nariz, 
cavidade nasal, faringe e laringe) e do sistema digestório (boca, cavidade bucal, 
faringe e porção cervical do esôfago). 
Na face anterior da cabeça estão localizados importantes músculos da expressão 
facial; responsáveis pela mímica, ajustam -se aos contornos da face para 
retransmitir sinais não verbais. 
A cabeça e o pescoço estão envolvidos na comunicação. Os sons produzidos pela 
laringe são modificados na faringe e na cavidade oral, contribuindo com a produção 
da fala. 
 
COMPARTIMENTOS DA CABEÇA 
 
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
1	
  Biomédica.	
  Doutora	
  em	
  Ciências	
  Médicas	
  área	
  de	
  concentração	
  Neurociências	
  pela	
  Universidade	
  Estadual	
  de	
  
Campinas.	
  Professora	
  do	
  departamento	
  de	
  anatomia	
  da	
  Universidade	
  Federal	
  do	
  Paraná.	
  	
  
	
  
	
  
	
  
2	
  
A cabeça é composta por uma série de compartimentos, os quais são formados por 
partes rígidas (ossos e cartilagens) e partes moles (mucosa, músculos, vísceras 
entre outras estruturas). 
Os principais compartimentos são uma cavidade (fossa) do crânio; duas orelhas; as 
duas órbitas; as duas cavidades nasais e uma cavidade oral. 
A cavidade do crânio é o maior compartimento (Figura 1). Apresenta como conteúdo 
o encéfalo, constituído pelo cérebro, cerebelo, tronco encefálico, e pelas membranas 
associadas denominadas de meninges. 
 
Figura 1. Crânio (vista interna) 
As duas orelhas são componentes acessórios do sistema auditivo, são encontradas 
bilateralmente e externamente aos ossos temporais. São pregas cutâneas na face 
lateral da cabeça estruturada por cartilagem elástica (Figura 2). Apresenta, 
internamente, o meato acústico externo onde as ondas sonoras, capturadas pelas 
orelhas, seguem em direção à membrana timpânica (Figura 3). 
	
  
	
  
3	
  
 
Figura 2. Orelha externa 
	
  
	
  
4	
  
 
Figura 3. Tímpano. 
As órbitas são recessos piramidais do esqueleto cefálico que alojam os olhos, 
pequenos músculos, vasos e nervos. 
	
  
	
  
5	
  
 
Figura 4. Crânio (vista anterior) 
As cavidades nasais participam das partes superiores do trato respiratório sendo 
encontradas medialmente às órbitas (Figura 4). Tem paredes, assoalhos e tetos, 
compostos predominantemente por ossos e cartilagens. As aberturas anteriores das 
cavidades nasais são as narinas, sendo as aberturas posteriores as coanas 
(aberturas nasais posteriores). 
A cavidade oral se apresenta como uma ampla câmara de tamanho variável 
localizada inferiormente às cavidades nasais, sendo separadas pelos palatos, duro e 
mole. A abertura anterior da cavidade oral é formada pela rima bucal e a abertura 
posterior pelo istmo das fauces (Figura 5). 
	
  
	
  
6	
  
 
Figura 5. Hemicabeça (vista medial) 
 
 ABORDAGEM OSSEOARTICULAR DO ESQUELETO CEFÁLICO 
 
A cabeça apresenta um conjunto de 22 ossos (Figuras 6, 7 e 8), excluindo-se os 
ossículos do ouvido. São eles: osso frontal (01), ossos parietais (02), ossos 
temporais (02), osso occipital (01), ossos lacrimais (02), ossos nasais (02), osso 
etmoide (01), osso esfenoide (01), ossos maxilares (02), ossos palatinos (02), ossos 
zigomáticos (02), ossos conchas nasais inferiores (02), osso vômer (01) e a 
mandíbula (01). 
	
  
	
  
7	
  
 
Figura 6. Crânio (vista anterior) 
	
  
	
  
8	
  
 
 
Figura 7. Crânio (vista lateral) 
	
  
	
  
9	
  
 
Figura 8. Crânio (vista inferior) 
O crânio corresponde ao esqueleto da cabeça (ou esqueleto cefálico). Exceto a 
mandíbula, os demais ossos do crânio são articulados entre si por meio de 
	
  
	
  
10	
  
articulações do tipo suturas (Figuras 9 e 10), formadas pela presença de tecido 
conjuntivo fibroso entre os ossos e sincondrose esfeno-occipital, constituída por 
tecido cartilaginoso entre os ossos do indivíduo jovem. 
O crânio é subdividido em duas importantes regiões, uma parte superior, que 
envolve a cavidade do crânio contendo o encéfalo (neurocrânio); e uma parte 
inferior, o esqueleto da face (viscerocrânio). 
Os ossos que formam o neurocrânio são osso frontal (01); ossos parietais (02); 
ossos temporais (02); osso esfenoide (01); osso etmoide (01); osso occipital (01). 
O neurocrânio apresenta um teto constituído por uma cúpula, a calvária ou calota 
craniana, e um soalho ou base do crânio. Os ossos que formam a calota craniana 
são principalmente ossos planos (osso frontal, ossos parietais e o osso occipital), 
formados por ossificação intramembranosa mesenquimal da crista neural. Os ossos 
que constituem a base do crânio são principalmente ossos irregulares (osso 
esfenoide e ossos temporais) formados por ossificação endocondral da cartilagem. 
O osso etmoide é um osso irregular que apresenta uma contribuição relativamente 
menor na formação do neurocrânio, sendo essencialmente parte do viscerocrânio. 
Os ossos da calota craniana se articulam por meio de suturas fibrosas, porém, 
durante a infância, alguns ossos como o esfenoide e occipital se apresentam unidos 
por cartilagem hialina. 
	
  
	
  
11	
  
 
Figura 9. Calvária (vista posterior) 
	
  
	
  
12	
  
 
Figura 10. Crânio (vista posterior) e ossos desarticulados (vista posterior) 
 
No neurocrânio se encontram o encéfalo (formado pelo cérebro, cerebelo e tronco 
encefálico) e suas coberturas membranosas encefálicas, as meninges cranianas 
dura-máter, aracnoide e pia-máter. Contém também partes proximais dos nervos 
cranianos e os vasos sanguíneos encefálicos. A medula espinhal apresenta-se 
contínua com o tronco do encéfalo através do forame magno, uma grande abertura 
na base do crânio presente no osso occipital (Figura 11). 
	
  
	
  
13	
  
 
Figura 11. Osso occipital. 
Os ossos que formam o esqueleto da face, viscerocrânio, são ossos nasais (02); 
ossos palatinos (02); ossos lacrimais (02); ossos zigomáticos (02); ossos conchas 
nasais inferiores (02); ossos maxilares (02); osso etmoide (01); osso vômer (02); 
mandíbula (01). 
O viscerocrânio abriga principalmente as vísceras envolvidas com a visão, formação 
do esqueleto do nariz e sua cavidade nasal e limites da cavidade bucal. 
	
  
	
  
14	
  
As órbitas são cavidades que alojam os olhos, pequenos músculos, vasos e nervos. 
A parede superior (teto) da órbita é constituída pela parte orbital do osso frontal. A 
parede medial é formada pelo processo maxilar do osso frontal, pelos ossos 
lacrimais, lâmina orbital do osso etmoide. A parede lateral da órbita é constituída 
pelo osso zigomático e por parte da asa maior do osso esfenoide. A parede inferior 
(soalho) da órbita é formada pelo osso maxilar e osso esfenoide. 
As cavidades nasais participam das partes superiores do trato respiratório sendo 
encontradas medialmente as órbitas. Tem paredes, assoalhos e tetos, compostos 
predominantemente por ossos e cartilagens. As aberturas anteriores das cavidades 
nasais são as narinas,sendo as aberturas posteriores as coanas (aberturas nasais 
posteriores). Continuamente com as cavidades nasais há extensões preenchidas por 
ar que se projetam lateralmente, superiormente e posteriormente aos ossos ao seu 
redor denominados de seios paranasais. Os seios paranasais são cavidades 
existentes no osso frontal, osso etmoide, osso esfenoide e ossos maxilares. 
	
  
	
  
15	
  
 
Figura 12. Fossas cerebrais e seio frontal. 
Os seios paranasais, seio frontal (Figura 12), seios maxilares, seio esfenoidal e 
células etmoidais têm como função dar leveza à face, atuar como câmaras de 
ressonância de som e contribuir com o aquecimento do ar inspirado. O volume total 
dos espaços aéreos nos seios paranasais aumenta com a idade. 
	
  
	
  
16	
  
A cavidade oral apresenta como limites ósseos os processos palatinos dos ossos 
maxilares e lâmina transversal dos ossos palatinos como limite ósseo superior, e a 
mandíbula como limite ósseo inferior. 
Tanto nos ossos maxilares, como na mandíbula se encontram os alvéolos dentários 
com o objetivo de fornecer a base e os ossos de sustentação dos dentes das 
arcadas dentárias superiores e inferiores (Figura 13). 
 
Figura 13. Dentes e alvéolos dentários. 
 
DESCRIÇÃO DA FACE ANTERIOR DO CRÂNIO 
 
A fronte, ou região frontal, consiste do território do osso frontal, que também forma a 
parte superior da margem de cada órbita, a margem supraorbital (Figura 14). 
	
  
	
  
17	
  
Imediatamente superior á órbita, a cada lado, se encontra os salientes arcos 
superciliares. Estes são mais pronunciados nos homens que nas mulheres. Entre 
estes arcos, há uma pequena depressão, a glabela. 
Na parte medial da margem supraorbital se encontra o forame supra-orbital ou a 
incisura supraorbital. 
 
Figura 14. Crânio (face anterior) 
	
  
	
  
18	
  
O osso frontal projeta-se medialmente e inferiormente, formando uma parte da 
margem medial de cada órbita. Lateralmente, o processo zigomático do osso frontal 
projeta-se inferiormente formando a margem lateral superior de cada órbita. 
O osso frontal também se articula com o lacrimal, etmoidal e esfenóides; uma 
porção horizontal do osso auxilia na formação do teto das órbitas e parte do 
assoalho da parte anterior da cavidade craniana. 
Os ossos zigomáticos são ossos classificados como planos. Apresentam forma 
quadrangular, apresentando duas faces, quatro bordas e quatro ângulos. Forma 
parte da parede lateral de cada órbita. 
Um pequeno forame zigomaticofacial perfura a face lateral de cada osso zigomático. 
Os ossos zigomáticos se articulam com o osso frontal, esfenoide e temporal e as 
maxilas. Está situado superiormente e lateralmente na face. Forma a proeminência 
da bochecha, parte da parede lateral e assoalho da órbita, e partes das fossas 
temporais e infratemporal. 
Localizada inferiormente aos ossos nasais, à abertura piriforme, corresponde à 
abertura nasal anterior no crânio. Na vista interna da abertura piriforme se encontra 
o septo nasal ósseo, dividindo a cavidade nasal em duas fossas nasais, direita e 
esquerda. Na parede lateral de cada fossa nasal se encontram projeções curvas das 
placas ósseas, as chamadas conchas nasais superiores, médias e inferiores. 
A parte do viscerocrânio na face entre a órbita e os dentes da arcada dentária 
superior é formada pelo par de ossos maxilares. Superiormente, cada osso maxilar 
contribui para a formação das margens inferior e medial das órbitas. Lateralmente, 
o processo zigomático de cada osso maxilar se articula com o osso zigomático e, 
medialmente, o processo frontal de cada osso maxilar se articula com o osso frontal. 
Na superfície anterior do corpo da maxila, imediatamente abaixo da margem 
infraorbital, localiza-se o forame infraorbital. Inferiormente, cada osso maxilar 
termina como processos alveolares e alvéolos dentários que contêm os dentes da 
arcada dentária superior. 
As maxilas estão unidas pela sutura intermaxilar no plano mediano. As maxilas 
contornam a maior parte da abertura piriforme e formam a margem infraorbital 
	
  
	
  
19	
  
média. Eles têm uma conexão ampla com os ossos zigomáticos lateralmente e um 
forame infraorbital inferior para a passagem do nervo infraorbital e vasos 
sanguíneos. 
Na vista anterior do crânio, a mandíbula é a estrutura óssea com forma de ferradura 
mais inferior. Consiste em corpo da mandíbula anteriormente e ramo da mandíbula, 
posteriormente. Estes se unem posteriormente, no ângulo da mandíbula. O corpo da 
mandíbula é dividido em duas partes: a parte inferior, base da mandíbula; e a parte 
superior, parte alveolar da mandíbula. A parte alveolar da mandíbula contém os 
dentes da arcada dentária inferior. A base da mandíbula tem uma protuberância, a 
protuberância mental em sua superfície anterior, onde os dois lados da mandíbula 
se unem (Figura 15). Imediatamente lateral à protuberância mental, a cada lado, 
identificam-se protuberâncias mais pronunciadas, os tubérculos mentais. 
Lateralmente aos tubérculos mentais, se encontram os forames mentais, entre a 
margem superior da parte alveolar da mandíbula e a margem inferior da base da 
mandíbula. 
 
	
  
	
  
20	
  
Figura 15. Mandíbula. 
 
DESCRIÇÃO DA VISTA LATERAL DO CRÂNIO 
 
Na vista lateral do crânio identificam-se as partes laterais do neurocrânio e do 
viscerocrânio como: 1) os ossos que formam a parte lateral da calvária (o osso 
frontal, os ossos parietais, o osso occipital, o osso esfenóide e o osso temporal); 2) 
os ossos que formam a parte visível do esqueleto da face (os ossos nasais, os 
ossos maxilares e os ossos zigomáticos); 3) a mandíbula. 
1) Parte lateral da calvária: 
A parte lateral da calvária (calota craniana) se inicia anteriormente com o osso 
frontal. Nas regiões superiores, o osso frontal se articula com o osso parietal na 
sutura coronal. O osso parietal se articula com o osso occipital por meio da sutura 
lambdoide (Figura 16). 
	
  
	
  
21	
  
 
Figura 16. Calvária (vista lateral). 
Nas regiões inferiores da parte lateral da calota craniana, a asa maior do osso 
esfenóide se articula com o osso parietal por meio da sutura esfenoparietal e com 
margem anterior do osso temporal pela sutura esfenoescamosa. 
	
  
	
  
22	
  
 
Figura 17. Crânio (vista lateral) 
A região onde o osso frontal, parietal, esfenoide e temporal (Figura 17) estão em 
estreita proximidade é o ptério (um dos pontos craniométricos). A conseqüência 
clinica de uma fratura do crânio nesta aérea podem ser muito grave. O osso nesta 
área é particularmente delgado e fica sobre a divisão anterior da artéria meníngea 
média, que pode ser lacerada por uma fratura do crânio nesta área, resultando em 
um hematoma extradural. 
A articulação na região inferior da parte lateral da calvária ocorre entre o osso 
temporal e o osso occipital na sutura occipitomastóidea. 
Uma grande contribuição para a formação da parte inferior da parede lateral do 
crânio é feita pelo osso temporal. O processo zigomático é uma projeção óssea 
anterior do osso temporal encontrada lateralmente, que se curva anteriormente para 
se articular com o processo temporal do osso zigomático, formando o arco 
zigomático. Inferiormente, na parte timpânica do osso temporal se encontra o poro 
acústico externo. 
	
  
	
  
23	
  
 
Figura 18. Poro acústico externo. 
 
A abertura do poro acústico (Figura 18) é a entrada para o meato acústico externo, o 
que leva à membrana timpânica (tímpano). 
A parte mastóidea é a parte mais posterior do osso temporal, sendo a única região 
da parte petromastóidea do osso temporal vistalateralmente no crânio. É continua 
com a parte escamosa do osso temporal anteriormente e articula-se com o osso 
parietal superiormente na sutura paretomastóidea e com o osso occipital 
posteriormente, na sutura occipitomastóidea. Estas duas suturas são continuas entre 
sim, sendo a sutura parietomastóidea continua com a sutura escamosa. 
Inferiormente, uma grande proeminência óssea, o processo mastoide, projeta-se da 
margem inferior da parte mastóidea do osso temporal. Este é um ponto de fixação 
	
  
	
  
24	
  
muscular. O processo mastóide do osso temporal é posterior à abertura acústico 
externo (Figura 19). Anteromedial ao processo mastoide encontra-se o processo 
estiloide do osso temporal. 
 
Figura 19. Face lateral do crânio. 
O processo estiloide projeta-se da margem inferior do osso temporal para ligar-se ao 
osso hioide por meio do ligamento estilo-hioídeo. 
Outra importante estrutura do neurocrânio na vista lateral é a fossa temporal. 
Limitada superiormente e posteriormente pelas linhas superiores e inferiores do osso 
temporal, anteriormente pelos ossos frontal e zigomático, e inferiormente pelo arco 
zigomático. 
2) Vista lateral do viscerocrânio: 
	
  
	
  
25	
  
Os ossos da face observados em uma vista lateral do crânio incluem os ossos 
nasais, os ossos maxilares e os ossos zigomáticos. 
Os ossos nasais se apresentam como pequenos ossos classificados como 
laminares (planos), encontrados dispostos superiormente à abertura piriforme. 
Os ossos maxilares apresentam inferiormente os processos alveolares e alvéolos 
dentários que contêm os dentes. Superiormente, contribui para a formação das 
margens inferior e medial das órbitas. Medialmente, os processos frontais dos ossos 
maxilares se articulam com o osso frontal. Lateralmente, os processos zigomáticos 
dos ossos maxilares se articulam com o osso zigomático (Figura 20). 
 
Figura 20. Face lateral do crânio. 
Os ossos zigomáticos apresentam forma irregular contendo a superfície lateral 
arredondada para formar a proeminência da face. Medialmente, auxilia na formação 
da margem inferior das órbitas por meio de sua articulação com o processo 
zigomático do osso maxilar. Superiormente, os processos frontais dos ossos 
	
  
	
  
26	
  
zigomáticos se articulam com os processos zigomáticos dos ossos frontais, 
auxiliando na formação da margem lateral da órbita. Lateralmente, os processos 
temporais dos ossos zigomáticos projetam-se posteriormente para se articular com o 
processo zigomático do osso temporal e, assim, formar o arco zigomático. 
O arco zigomático é formado pela união do processo temporal do osso zigomático e 
o processo zigomático do osso temporal. 
Outra importante estrutura do viscerocrânio é a fossa infratemporal. A fossa 
infratemporal apresenta-se como um espaço irregular e profundo inferior ao arco 
zigomático e à mandíbula e posterior à maxila. 
3) Mandíbula: 
A estrutura óssea inferior e final na vista lateral do crânio é a mandíbula. 
Inferiormente, identificam-se o corpo da mandíbula (anterior), um ramo da mandíbula 
(posterior) e o ângulo da mandíbula, onde a margem inferior do corpo da mandíbula 
se encontra com a margem posterior do ramo da mandíbula (Figura 21). 
 
	
  
	
  
27	
  
Figura 21. Mandíbula. 
Os dentes da arcada dentária inferior se encontram na parede alveolar do corpo da 
mandíbula. 
O forame mental encontra-se na superfície lateral do corpo na mandíbula e, na parte 
superior do ramo, os processos condilar e coronoide estendem-se superiormente 
(Figura 22). O processo condilar apresenta-se envolvido na articulação formada 
entre a mandíbula e o osso temporal. 
 
Figura 22. Mandíbula (vista posterior). 
 
DESCRIÇÃO DA VISTA POSTERIOR DO CRÃNIO 
 
Na vista posterior do crânio identificam-se superoinferiormente parte dos ossos 
parietais, o osso occipital e o processo mastoide do osso temporal. 
	
  
	
  
28	
  
Entre os ossos parietais e o osso occipital localiza-se a lambda, ponto craniométrico 
localizado na junção das suturas sagital e lambdoide. 
No osso occipital (Figura 23) observa-se um acidente anatômico denominado de 
protuberância occipital externa. Apresenta-se mais proeminente no sexo masculino 
do que sexo feminino. Sobre a protuberância occipital externa localiza-se o ponto 
craniométrico ínio. 
 
Figura 23. Crânio (vista póstero inferior). 
O processo mastoide do osso temporal apresenta-se como uma projeção cônica que 
pode variar de tamanho e forma. Localiza-se na parte posterior do osso temporal 
(porção mastóidea). Em sua face externa estão fixados o músculo 
esternocleidomastóideo, músculo esplênio da cabeça e músculo dorsal longo da 
cabeça. 
	
  
	
  
29	
  
 
DESCRIÇÃO DA VISTA SUPERIOR DO CRÂNIO 
 
Na vista superior o crânio apresenta geralmente forma levemente ovalada na 
maioria das pessoas ou forma discretamente quadrangular em alguns indivíduos. 
A sutura coronal articula o osso frontal com os ossos parietais (Figura 24). A sutura 
sagital ou sutura interparietal articula os dois ossos parietais. A sutura lambdoide 
articula os ossos parietais, ossos temporais e o osso occipital. 
O bregma é o ponto craniométrico localizado na intersecção das suturas sagital e 
coronal. 
	
  
	
  
30	
  
 
Figura 24. Calvária (vista superior) (sutura frontal persistente). 
O vértice corresponde ao ponto craniométrico mais superior da calota craniana, se 
localiza próximo do ponto médio da sutura sagital. 
 
DESCRIÇÃO DA VISTA EXTERNA DA BASE DO CRÂNIO 
	
  
	
  
31	
  
 
Denomina-se base do crânio a porção inferior do esqueleto cefálico formado pelo 
soalho da cavidade craniana do neurocrânio e pela parte inferior do viscerocrânio, 
exceto a mandíbula (Figura 25). 
Na vista externa e inferior da base do crânio identificam-se os ossos maxilares, 
ossos palatinos, o osso vômer, parte do osso esfenoide, osso temporal e o osso 
occipital. 
	
  
	
  
32	
  
 
Figura 25. Vista inferior do crânio. 
Na margem anterolateral do teto da cavidade oral localizam-se os processos 
alveolares e alvéolos dentários que abrigam a arcada dentária superior. 
	
  
	
  
33	
  
O teto da cavidade oral, constituído pelo palato ósseo (palato duro) é formado pelos 
processos palatinos dos ossos maxilares, localizados anteriormente as placas 
horizontais dos ossos palatinos, posteriormente. 
No término do palato duro, posteriormente, identificam-se duas aberturas 
denominadas de coanas ou abertura nasal posterior. 
Na face inferior do crânio, o osso temporal apresenta os tubérculos articulares e as 
fossas mandibulares, onde os côndilos mandibulares se juntam para constituir a 
articulação temporomandibular. 
Na face inferior do crânio o osso occipital apresenta um grande orifício denominado 
de forame magno. O forame magno serve como passagem para a medula espinhal, 
radículas nervosas dos nervos espinhais e meninges. 
Lateralmente ao forame magno do osso occipital encontram-se duas protuberâncias 
ósseas, chamadas de côndilos occipitais que se articulam com a primeira vértebra 
cervical, atlas. 
 
DESCRIÇÃO DA VISTA INTERNA DA BASE DO CRÂNIO 
 
Na vista interna a base do crânio (Figura 26) é dividida em três fossas, anterior, 
média e posterior. O limite da fossa anterior é feito pela pequena asa do esfenoide 
(porção medial) e, lateralmente, pelo osso frontal. O limite entre as fossas média e 
posterior é dado pela borda saliente do rochedo, uma parte do osso temporal. Nesta 
borda se insere a tenda do cerebelo. 
	
  
	
  
34	
  
 
Figura 26. Vista superior da base docrânio. 
O assoalho da fossa craniana anterior tem contribuições dos ossos frontal (porção 
orbitária), etmoide (apófise crista galli e lâmina crivosa ou cribriforme), e esfenoide 
(parte do corpo do esfenóide ou plano esfenoidal, na porção medial, e as duas 
pequenas asas, que terminam posterior e medialmente nas apófises clinoides 
anteriores). A superfície orbitária do osso frontal tem relevo irregular, que se adapta 
	
  
	
  
35	
  
aos sulcos e giros do lobo frontal (respectivamente, eminências mamilares e 
impressões digitais). 
Os orifícios da lâmina crivosa ou cribriforme do etmoide transmitem os pequenos 
ramos do nervo olfatório no seu trajeto entre a mucosa nasal e o bulbo olfatório. 
A fossa craniana média possui um formato semelhante a um morcego, a parte 
central composta da sela túrcica localizada no corpo de esfenóide e grandes 
depressões nas partes laterais. 
A sela túrcica é a formação óssea na superfície superior do corpo do esfenoide 
cercada por processos clinoides, anterior e posterior, onde fica alojada a glândula 
hipófise (Figura 27). 
 
Figura 27. Fossa hipofisária e forame magno. 
O clivo é a superfície lisa e inclinada da porção central da base do crânio, entre a 
sela túrcica e o forame magno. É formado pela fusão de dois ossos, o esfenóide e o 
occipital. A base do esfenoide e a base do occipital são separadas na vida fetal e 
	
  
	
  
36	
  
forma uma articulação de duas cartilagens, a sincondrose esfeno-occipital, através 
da qual se dá o crescimento da base do crânio até a idade adulta jovem. 
 
Figura 28. Fossas cranianas. 
A fossa posterior do crânio (Figura 28) é a maior e mais profunda das fossas 
cranianas, aloja o cerebelo, ponte e medula oblonga ou bulbo. A fossa posterior do 
	
  
	
  
37	
  
crânio é formada principalmente pelo osso occipital, mas a dorso da sela túrcica e 
parte do osso esfenóide formam o limite central anterior e a parte petrosa e mastóide 
do osso temporal contribuem com os limites anterolaterais. 
 
 
ORIFÍCIOS DA BASE DO CRÂNIO 
 
Orifícios Localização óssea Conteúdo nervoso Conteúdo vascular 
Forame cego Porção anterior- entre o osso 
frontal e etmóide 
----------------------------- (V.) Veia Emissária 
Lâmina 
cribriforme do 
osso etmóide 
Porção anterior – osso 
etmoide 
N. Olfatório (Ipar) ------------------------- 
Canal óptico Porção média- entre o corpo 
e a asa menor do esfenoide 
N. Óptico (IIpar) (A.) Artéria 
Oftálmica 
Fissura 
orbital 
superior 
Porção média- entre as duas 
asas do esfenoide 
N. Oculomotor (IIIpar) 
N. Troclear (IV par) 
N. Oftálmico–V1 (V 
par) 
N. Abducente (VIpar) 
V. Oftálmica 
Forame 
redondo 
Porção média da asa maior 
do esfenoide 
N. Maxilar V2 (Vpar) -------------------------- 
Forame oval Porção média- asa maior do 
esfenoide 
N. Mandibular-V3 
(Vpar) 
Artéria Meníngea 
Acessória 
	
  
	
  
38	
  
Ramo Motor do Vpar 
Forame 
espinhoso 
Porção média- asa maior do 
esfenoide 
Ramo Meníngeo do 
N. Mandibular V3 
(Vpar) 
Vasos Meníngeos 
Médios 
Forame 
lacerado 
Porção média- entre o 
esfenoide e o rochedo 
temporal 
Plexo Simpático Artéria Carótida 
Interna 
Canal 
carotídeo 
Porção média- porção 
petrosa do temporal 
Plexo Simpático Artéria Carótida 
Interna 
Meato 
acústico 
interno 
Porção posterior- porção 
petrosa do temporal 
N. Facial (VIIpar) 
N. Vestíbulo-coclear 
(VIIIpar) 
* O N. Facial 
exterioriza-se do 
crânio através do 
forame estilo-
mastoideo 
Artéria do Labirinto 
Forame 
jugular 
Porção posterior- entre o 
osso temporal e occipital 
N. Glossofaríngeo 
(IXpar) 
N. Vago (X par) 
N. Espinhal (XI par) 
Seio Sigmóideo 
Canal 
condilar 
Porção posterior - côndilo 
occipital 
N. Hipoglosso (XII 
par) 
--------------------------- 
Forame 
magno 
Porção posterior- entre as 
porções condilares do 
occipital 
Ramos Medulares do 
N. Espinhal (XI par) 
Medula Espinhal 
Artéria Vertebral 
Artéria Espinhal 
Anterior 
Artéria Espinhal 
	
  
	
  
39	
  
Posterior 
Plexo Venoso 
Vertebral Interno 
 
 
 
ARTICULAÇÕES DO ESQUELETO CEFÁLICO 
 
Os principais ossos da cabeça formam coletivamente o crânio. A maioria dos ossos 
é interconectada por suturas, que são articulações fibrosas imóveis. 
No feto e no recém-nascido, grandes espaços membranosos e não ossificados 
(fontículos) entre os ossos do crânio (Figura 29), particularmente entre os grandes 
ossos planos que cobrem o todo da cavidade do crânio e permitem que a cabeça se 
deforme durante sua passagem pelo canal do parto; o crescimento pós-natal. 
	
  
	
  
40	
  
 
Figura 29. Crânio de neo-nato (vista superior). 
A maioria dos fontículos se fecha durante o primeiro ano de vida. A ossificação 
completa dos finos ligamentos de tecido conjuntivo que separam os ossos nas linhas 
de sutura começa no final da terceira década e normalmente se completa na quinta 
década de vida. 
Há apenas três articulações sinoviais na cabeça. A maior é a articulação 
temporomandibular entre a mandíbula e o osso temporal. As outras duas 
articulações sinoviais localizam-se entre os três ossículos da orelha média – o 
martelo, a bigorna e o estribo (Figura 30). 
	
  
	
  
41	
  
 
Figura 30. Ossículos da orelha média. 
A articulação temporomandibular (ATM) é uma articulação que se encontra entre a 
parte escamosa do osso temporal e o processo condilar da mandíbula. Esta 
compreende dois tipos de articulação sinoviais classificadas como dobradiça e 
deslizamento. É formada pelo disco articular, processo condilar da mandíbula, 
ligamentos e a parte escamosa do osso temporal (Figura 31). 
Na parte escamosa do temporal, há uma superfície avascular composta de tecido 
conectivo fibroso em vez de cartilagem hialina. As principais áreas de suporte de 
carga localizam-se na vista lateral da parte escamosa, a cabeça da mandíbula e o 
disco articular. 
O denso tecido conectivo fibroso é mais espesso nas áreas de suporte de carga. 
Anteriormente a parte escamosa do temporal se relaciona com a eminência articular 
tornando-se o tubérculo articular, numa parte intermediária com a fossa mandibular 
e posteriormente a parte timpânica que se afila na direção do tubérculo articular. 
	
  
	
  
42	
  
A eminência articular é uma proeminência óssea na base do processo zigomático. O 
tubérculo articular está localizado na parte lateral da eminência articular, e fornece 
fixação para a cápsula articular e para o ligamento lateral. 
A fossa mandibular é uma depressão na qual se localiza o processo condilar da 
mandíbula. Superiormente a esta fina lâmina de osso encontra-se a fossa média do 
crânio. Parte timpânica é uma lâmina vertical localizada anteriormente ao meato 
acústico externo. O tubérculo articular posterior é uma extensão inferior da parte 
escamosa do temporal, forma a face posterior da fossa mandibular e fornece fixação 
para a cápsula articular. 
	
  
	
  
43	
  
 
Figura 31. Articulação temporomandibular. 
O disco articular apresenta-se vascularizado e inervado nas áreas periféricas, sendo 
na parte central é avascular e aneural. Ele está dividido em três porções, anterior - 
espessa porção se localiza anteriormente ao processo condilar da mandíbula com a 
boca fechada; intermediaria está localizada ao longo do tubérculo articular com a 
boca fechada; posterior, localizada superiormente ao processo condilar da 
mandíbula com a boca fechada. 
	
  
	
  
44O disco articular divide a ATM (Figura 32) em compartimentos superior e inferior. A 
superfície interna dos dois compartimentos forma um revestimento sinovial que 
produz um líquido sinovial, tornando a ATM uma articulação sinovial. 
 
Figura 32. ATM 
O líquido sinovial atua como um lubrificante e também fornece as necessidades 
metabólicas para as superfícies articulares da articulação temporomandibular. 
A cápsula articular circunda completamente superfície articular do osso temporal e 
do processo condilar da mandíbula. Composta por tecido conjuntivo fibroso e 
reforçada ao longo das faces medial e lateral por ligamentos. Revestida por uma 
membrana sinovial altamente vascularizada. 
	
  
	
  
45	
  
Os ligamentos colaterais são o ligamento colateral medial e ligamento colateral 
lateral. O ligamento colateral medial conecta a face medial do disco articular ao polo 
medial do processo condilar da mandíbula. O Ligamento colateral lateral conecta a 
face lateral do disco articular ao polo lateral do processo condilar. Os dois são 
compostos por tecido conectivo colagenoso. 
O ligamento lateral apresenta-se espesso na face lateral da cápsula articular e 
impede o deslocamento lateral e posterior do processo condilar da mandíbula. É 
composto por duas porções separadas, a parte oblíqua externa e a parte horizontal 
interna. A parte oblíqua externa é a maior porção, presa ao tubérculo articular, cursa 
posteroinferiormente para se fixar em uma região imediatamente inferior ao 
processo condilar da mandíbula, isto limita a abertura da mandíbula. A parte 
horizontal interna é a menor porção, está presa ao tubérculo articular cursando 
horizontalmente para se fixar à parte lateral do processo condilar da mandíbula e 
disco articular, isto limita o movimento posterior do disco articular e do processo 
condilar. 
O ligamento estilomandibular é composto por um espessamento da fáscia cervical 
profunda. Estende-se do processo estiloide para a margem posterior do ângulo e 
ramo da mandíbula. Auxilia a limitar a protusão anterior da mandíbula. 
O ligamento esfenomandibular estende-se da espinha do osso esfenoide até a 
língua da mandíbula. 
A zona bilaminar localiza-se posteriormente ao disco articular. É composta pela 
lâmina posterior que contém fibras elásticas e ancora a face superior da porção 
posterior do disco articular à cápsula articular e ao osso temporal no tubérculo 
articular posterior e parte timpânica. 
O coxim retrodiscal corresponde à porção altamente vascularizada e inervada da 
ATM, formado por colágeno, fibras elásticas, tecido adiposo, nervos e vasos 
sanguíneos. 
 
DESCRIÇÃO DOS GRUPAMENTOS MUSCULARES DA CABEÇA E PESCOÇO 
 
	
  
	
  
46	
  
Os músculos da cabeça e do pescoço podem ser agrupados com base na função, 
inervação e derivação embriológica. 
Na cabeça: 
Os grupos musculares na cabeça incluem: Os músculos extraoculares (movimentam 
a órbita e abrem a pálpebra superior); 
• Músculos da orelha média, ajustam o movimento dos ossos da orelha média; 
• Músculos da face, determinam a expressão facial (Figura 33); 
 
	
  
	
  
47	
  
Figura 33. Músculos da face. 
• Músculos da mastigação, movimentam a mandíbula – relacionam-se com a 
articulação temporomandibular; 
• Músculos do palato mole, elevam e deprimem o palato (Figura 34); 
 
Figura 34. Palato. 
• Músculos da língua, movimentam e alteram a forma da língua (Figura 35).’ 
	
  
	
  
48	
  
 
Figura 35. Língua. 
No pescoço: 
No pescoço (Figura 36), os principais grupos musculares incluem: 
• Músculos da faringe, fazem a constrição e elevam a faringe; 
• Músculos da laringe, ajustam as dimensões da passagem de ar; 
• Músculos infra-hióideos, posicionam a laringe e o osso hioide no pescoço; 
	
  
	
  
49	
  
 
Figura 36. Pescoço (vista anterior). 
• Músculos contidos pela fáscia de revestimento (movimentam a cabeça e a 
extremidade superior); 
• Músculos posturais no compartimento muscular do pescoço (posicionam o 
pescoço e a cabeça). 
 
GLÂNDULAS SALIVARES 
 
As glândulas salivares são divididas em glândulas maiores e menores. Sua função é 
a produção e secreção de saliva para a cavidade bucal, auxiliando na digestão. 
O corpo humano possui seis glândulas maiores, três de cada lado da face e 
pescoço. São elas: glândula parótida, glândula submandibular e glândula sublingual. 
	
  
	
  
50	
  
As glândulas menores, normalmente entre 600 e 1000, são distribuídas 
aleatoriamente dentro da cavidade oral. 
Glândula parótida 
É a maior glândula salivar (Figura 37). Localiza-se anteriormente à orelha e atrás do 
ramo da mandíbula, pesa 14 g a 28 g, sendo intimamente associada aos ramos 
periféricos do nervo facial (VII). Seu ducto dirige-se anteriormente sobre o músculo 
masseter e atravessa a bochecha, podendo ser facilmente palpado com o dedo no 
interior da boca, quando ela está entreaberta. O ducto internaliza-se e se abre na 
cavidade oral na papila parotídea, próximo ao segundo molar superior.’ 
 
	
  
	
  
51	
  
Figura 37. Glândula parótida. 
 
Glândula submandibular 
É a segunda glândula em tamanho (Figura 38). Situada na porção posterior do 
assoalho da boca, dobra-se contra a face medial da mandíbula e pesa, em média, 
entre 10 g e 15 g, apresentando um ducto excretor que se abra na boca, abaixo da 
língua, através de um pequeno orifício lateral ao frênulo lingual. Contém tanto 
células serosas, como células mucosas. 
 
Figura 38. Glândula submandibular. 
Glândula sublingual 
	
  
	
  
52	
  
A glândula sublingual, em forma de amêndoa é a menor dos três pares de glândulas 
salivares maiores, pesando cerca de 2 g e estando situada no assoalho da boca, 
entre a porção lateral da língua e os dentes. Sua secreção é eliminada para o meio 
bucal por meio de um número variável de pequenos ductos que se abrem numa 
elevação da prega sublingual. 
Frequentemente, porções das glândulas sublinguais e submandibulares humanas 
misturam-se para formar um complexo sublingual-submandibular. 
Glândula salivar menor 
São numerosas glândulas salivares menores; existem como pequenas massas 
discretas que ocupam a submucosa na maior parte da cavidade oral. Os únicos 
locais onde elas não se encontram são a gengiva aderida, face dorsal do terço 
anterior da língua e a porção do terço anterior do palato duro. 
 
PESCOÇO 
 
O pescoço estende-se da cabeça aos ombros e ao tórax. Seu limite superior é ao 
longo das margens inferiores da mandíbula e das partes ósseas na face posterior do 
crânio. A parte posterior do pescoço é mais alta do que da anterior e liga as vísceras 
cervicais às aberturas posteriores das cavidades nasal e oral. 
O limite do pescoço estende-se da parte superior do esterno, ao longo da clavícula, 
indo ao acrômio adjacente que corresponde à projeção óssea da escápula. 
Posteriormente o limite inferior do pescoço é pouco definido, mas pode-se ter uma 
idéia aproximada traçando-se uma linha entre o acrômio e o processo espinhoso da 
vértebra C7 (7ª vértebra cervical). 
O pescoço apresenta quatro compartimentos principais mantidos por meio de um 
colar musculofascial externo: 
O compartimento vertebral contendo as vértebras cervicais e os músculos posturais 
associados. 
	
  
	
  
53	
  
 
Figura 39. Pescoço (vista posterior) 
O compartimento visceral contendo as glândulas tireoide, paratireoides e timo junto 
com partes dos tratos respiratório e digestório que passam entre a cabeça e o tórax. 
	
  
	
  
54	
  
 
Figura 40. Pescoço (vista anterior). 
	
  
	
  
55	
  
 
Figura 41. Laringe eglândula tireóide. 
Os dois compartimentos vasculares contendo os grandes vasos e o nervo vago. 
Esqueleto ósseo do pescoço 
As sete vértebras cervicais formam a estrutura óssea do pescoço. 
	
  
	
  
56	
  
As vértebras cervicais são caracterizadas por apresentarem corpos vertebrais 
pequenos; processos espinhosos curtos bífidos e processos transversos que contém 
um forame transverso (Figura 42). 
 
Figura 42. Vertebra cervical (vista superior). 
Em conjunto, os forames transversos formam uma passagem longitudinal de cada 
lado da coluna cervical para as artérias vertebrais que passam entre a base do 
pescoço e cavidade do crânio. 
O típico processo transverso de uma vértebra cervical apresenta tubérculos anterior 
e posterior para fixação de músculos. Os tubérculos anteriores são derivados dos 
mesmos elementos embriológicos que dão origem às costelas na região torácica. 
Ocasionalmente, desenvolvem-se costelas cervicais a partir destes elementos, 
particularmente em associação às vértebras cervicais inferiores. 
As duas vértebras cervicais superiores (C1 e C2) são modificadas para movimentar 
a cabeça (Figuras 43 e 44). 
	
  
	
  
57	
  
 
Figura 43. Atlas (vista superior) 
	
  
	
  
58	
  
 
Figura 44. Áxis. 
A sétima vértebra cervical, a vértebra proeminente, é encontrada em um ponto de 
transição entre região cervical e região torácica. Neste sentido, apresenta o 
processo espinhoso longo, característico das vértebras torácicas. 
Osso hioide 
O osso hioide é um pequeno osso “em forma de U” orientado no plano horizontal 
imediatamente superior à laringe, onde pode ser palpado e movimentado de lado a 
lado. 
O corpo do osso hioide é anterior e forma a base do U. Os dois braços do U (cornos 
maiores) projetam-se posteriormente, a partir das extremidades laterais do corpo. 
	
  
	
  
59	
  
O osso hioide é o único osso que não se articula diretamente com nenhum outro 
osso. Encontra-se suspenso no pescoço por ligamentos estilo-hióideos (que se 
inserem nos processos estiloides do crânio) e mantidos por meio dos músculos 
supra-hioídeos e músculos infra-hioídeos. 
O osso hioide atua como uma âncora óssea altamente móvel e resistente para 
diversos músculos e estruturas de partes moles na cabeça e no pescoço. 
Significativamente, está na interface entre três compartimentos dinâmicos, fixando-
se superiormente, ao assoalho da cavidade oral; inferiormente, à laringe e 
posteriormente, à faringe. 
O pescoço contém estruturas especializadas (faringe e laringe) que conectam as 
partes dos tratos digestório e respiratório (cavidade nasal e oral), na cabeça, com o 
esôfago e a traqueia, que começam em posição relativamente baixa no pescoço e 
dirigem-se ao tórax. 
A faringe apresenta-se com a forma cilíndrica constituída por músculos e fáscias. 
Fixada acima, à base do crânio e, abaixo, às margens do esôfago. A cada lado, as 
paredes do meio cilindro são fixadas às margens laterais das cavidades nasais, à 
cavidade oral e a laringe. 
	
  
	
  
60	
  
 
Figura 45. Faringe. 
A laringe é a parte superior das vias aéreas baixas e fixa-se abaixo à parte superior 
da traqueia e acima, por uma membrana flexível, ao osso hioide, que por sua vez, 
está fixado ao assoalho da cavidade oral (Figura 45). Muitas cartilagens formam 
uma estrutura de sustentação para a laringe, que tem um canal central oco. As 
dimensões deste canal central podem ser ajustadas por estruturas de partes moles 
	
  
	
  
61	
  
associadas à parede laringe. As mais importantes destas são as duas pregas vocais 
laterais, que se projetam entre si dos lados adjacentes da cavidade laríngea (Figura 
46). 
 
Figura 46. Pregas vocais. 
	
  
	
  
62	
  
No pescoço, os dois importantes níveis vertebrais se encontram entre C3 e C4, 
aproximadamente na margem superior da cartilagem tireóidea da laringe (que pode 
ser palpada) e onde a principal artéria em cada lado do pescoço (a artéria carótida 
comum) se bifurca em artérias carótida interna e externa; e entre C5 e C4, que 
marca o limite inferior da faringe e da laringe e o limite superior da traqueia e do 
esôfago. A identificação entre cartilagem cricóidea da laringe e o primeiro anel 
traqueal pode ser palpada.’ 
 
	
  
	
  
63	
  
Figura 47. Laringe. 
 
Figura 48. Língua, laringe e esôfago (vista posterior). 
Nervos cervicais 
São oito os nervos cervicais (C1 a C8): 
• C1 a C7 emergem do canal vertebral acima de suas respectivas vértebras; 
	
  
	
  
64	
  
• C8 emerge entre as vértebras C 7 e T1. 
Os ramos anteriores de C1 a C4 formam o plexo cervical. Os principais ramos deste 
plexo inervam os músculos infra-hioideos, o diafragma (nervo frênico) a pele nas 
partes anterior e lateral do pescoço, a pele sobre a parede torácica anterior e a pele 
nas partes inferiores da cabeça. 
Os ramos anteriores de C5 a C8, juntamente com um grande componente do ramo 
anterior de T1, formam o plexo braquial, responsável pela inervação dos membros 
superiores e porção superior do tórax. 
 
Trígonos do pescoço 
O pescoço quando analisado lateralmente apresenta um perfil praticamente 
quadrilátero contendo os seguintes limites: 
• Superior: borda inferior da mandíbula por meio de uma linha imaginária 
traçada entre o ângulo da mandíbula ao processo mastoide do osso temporal; 
• Inferior: na face superior da clavícula; 
• Posterior: na borda anterior do músculo trapézio; 
Os dois músculos (trapézio e esternocleideomastóideo) que são envolvidos pela 
fáscia de revestimento (constituindo parte do colar cervical externo) dividem o 
pescoço nos trígonos anterior e lateral. 
Trígono cervical anterior 
Os limites do trígono cervical anterior são: 
• Superior – borda inferior da mandíbula e uma linha imaginária traçada do 
ângulo da mandíbula ao processo mastoide do osso temporal; 
• Anterior – na linha mediana anterior do pescoço; 
• Posterior – na borda anterior do músculo esternocleidomastoide. 
	
  
	
  
65	
  
O trígono cervical anterior se apresenta cruzado pelo músculo digástrico, músculo 
estilo-hióideo e músculo omo-hióideo. A partir da disposição anatômica destes 
músculos o trígono cervical anterior é dividido em quatro subtrígonos: trígono 
carotídeo; trígono visceral; trígono submandibular; trígono submentoniano. 
Limites do trígono carotídeo: 
- borda anterior do músculo esternocleidomastóideo; 
- músculo digástrico (pelo ventre posterior); 
- músculo omo-hióideo; 
Limites do trígono visceral: 
- Músculo esterno-hióideo; 
- Músculo esterno-tireóideo; 
- Cartilagem tireóidea; 
- Cartilagem cricóidea. 
Trígono submentual 
- Linfonodos submentuais; 
- Pequenas veias que se unem para formar a veia jugular anterior. 
Trígono submandibular 
- Glândula submandibular; 
- Linfonodos submandibulares; 
- Nervo hipoglosso, nervos glossofaríngeo e vago; 
- Partes da artéria e veia faciais e artéria submentual. 
Trígono cervical lateral 
O trigono cervical lateral (ou posterior) possui: um limite anterior, formado pela 
margem posterior do músculo esternocleidomastóideo; um limite posterior, formado 
	
  
	
  
66	
  
pela margem anterior do músculo trapézio; e um limite inferior (base), formado pelo 
terço médio da clavícula entre os músculos trapézio e esternocleidomastóideo. 
O trígono cervical lateral é dividido pelo músculo omo-hióideo formando dois sub-
trígonos: trígono supraclavicular ou omoclavicular e trígono occipital. 
Limites do trígono supraclavicular ou omoclavicular: 
- Ventre inferior do músculo omo-hióideo; 
- Borda posterior do músculo esternocleidomastoide;- 1/3 intermédio da clavícula. 
O trígono supraclavicular também se apresenta como trígono subclávio devido à 
presença de uma porção da artéria subclávia. 
Os conteúdos mais importantes do trígono supraclavicular são: parte da artéria 
subclávia; parte da veia subclávia; artéria supraescapular e linfonodos 
supraclaviculares. 
Limites do trígono occipital: 
- Borda posterior do músculo esternocleidomastóide; 
- Borda anterior do músculo trapézio; 
- Ventre inferior do músculo omo-hióideo. 
Os conteúdos mais importantes do trígono occipital são: parte da veia jugular 
externa; ramos posteriores do plexo nervoso cervical; nervo acessório; troncos do 
plexo braquial; artéria cervical transversa e os linfonodos cervicais. 
O assoalho do trígono occipital é formado pelas seguintes estruturas: músculo 
esplênio da cabeça; músculo escaleno posterior; músculo escaleno médio; músculo 
escaleno anterior; nervo acessório e nervo cutâneo braquial. 
Espaços do pescoço 
	
  
	
  
67	
  
A divisão do pescoço em triângulos, definidos pelos músculos 
esternocleidomastóideo, músculo digástrico e músculo omo-hioídeo, é útil para o 
cirurgião, havendo menor importância na imaginologia. 
O pescoço é dividido funcionalmente em compartimento supra-hioídeo e 
compartimento infra-hioídeo, por meio das inserções de aponeuroses, músculos e 
fáscias no osso hioide. 
Particularmente, a fáscia cervical profunda e os seus três folhetos, o folheto 
superficial, o folheto médio e o folheto profundo definem os espaços do pescoço. 
Esses espaços são denominados de espaço mucoso faríngeo; espaço parafaríngeo; 
espaço mastigador; espaço parotídeo; espaço carotídeo; espaço retrofaríngeo; 
espaço pré-vertebral e espaço perivertebral. 
O folheto superficial da fáscia cervical profunda contorna o pescoço envolvendo o 
músculo trapézio, o músculo esternocleidomastóideo, a glândula parótida, a 
mandíbula e os músculos da mastigação. Inserem-se nos processo mastóideo e na 
protuberância occipital externa. O folheto médio da fáscia cervical profunda tem três 
fáscias sendo a fáscia profunda, denominada fáscia bucofaríngea ou visceral, 
comumente é considerada como folheto médio da fáscia cervical profunda. 
Encontra-se aderida à face externa da fáscia faringobasilar e aos músculos da 
faringe envolvendo a mucosa faríngea, separando-a dos espaços parafaríngeo 
lateralmente e retrofaríngeo posteriormente. Insere-se anteriormente ao processo 
estiloide do osso temporal. A segunda fáscia insere-se no processo estiloide. 
Estende-se para frente e internamente ao longo do músculo tensor do véu palatino 
dividindo o espaço parafaríngeo em anterolateral e póstero-interno. A terceira fáscia 
atua como um septo sagital que une a fáscia bucofaríngea à fáscia pré-vertebral 
separando o espaço retrofaríngeo do compartimento retroestiloide do espaço 
parafaríngeo. O folheto profundo da fáscia cervical profunda envolve a coluna 
vertebral, os músculos paravertebrais e músculos pré-vertebrais, inserindo-se nos 
processos espinhosos e transversos das vértebras cervicais. 
 
 
	
  
	
  
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REFERÊNCIAS: 
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6. MOORE, K.L., DALLEY, A.F. Anatomia orientada para a clínica. 5ª. Edição. 
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Editora Manole.2004. 
 
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12. WEIR, J.; ABRAHAMS, P.H. Atlas de Anatomia Humana em Imagens. 2ª 
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13. WOLF-HEIDEGGER, G. Atlas de Anatomia Humana. 2ª ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2004.

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