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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 Questão agrária e conflitualidade .................................................................	....�
42.1Paradigmas da Questão Agrária e do Capitalismo Agrário: conflitualidade em debate..	�
3 Regionalização do Espaço mundial....................................................................6
64. Geografia da America Latina	�
85 Desigualdades Regionais	�
5.1 O Movimento dos Sem Terra..............................................................................10
116 Conclusão	�
12Referencia	�
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INTRODUÇÃO
A questão agrária nasceu da contradição estrutural do capitalismo que produz simultaneamente a concentração da riqueza e a expansão da pobreza e da miséria. Essa desigualdade é resultado de um conjunto de fatores políticos e econômicos. Ela é produzida pela diferenciação econômica dos agricultores, predominantemente do campesinato, por meio da sujeição da renda da terra ao capital. Nessa diferenciação prevalece a sujeição e a resistência do campesinato à lógica do capital. Na destruição do campesinato por meio da expropriação, ocorre simultaneamente a recriação do trabalho familiar através do arredamento ou da compra de terra e, também; uma pequena parte é transformada em capitalista pela acumulação de capital, compra de mais terra e assalariamento. 
	A partir da evolução dessas especialidades, houve também desenvolvimento técnico, o que auxiliava na ampliação da produção de alimentos e de outras necessidades crescentes, como a ampliação do território.com a ampliação das vilas, em processo de urbanização, e com o desenvolvimento da indústria e do comércio, houve um aumento da demanda por produtos agrícolas e de uso pessoal em toda Europa, o que gerou um movimento de migração da incipiente indústria. 
O conflito por terra e o desenvolvimento rural. Há, inclusive, uma compreensão predominante de que o conflito prejudica o desenvolvimento. Confrontando essa visão afirmamos que conflito agrário e desenvolvimento são processos inerentes da contradição estrutural do capitalismo e paradoxalmente acontecem simultaneamente. A conflitualidade é um processo constante alimentado pelas contradições e desigualdades do capitalismo. O movimento da conflitualidade é paradoxal ao promover, concomitantemente, a territorialização – desterritorialização – reterritorialização de diferentes relações sociais.
2. Questão agrária e conflitualidade 
A questão agrária alcança o campo e a cidade, atinge todas as instituições e abarca todas as dimensões do desenvolvimento. A questão agrária é composta da contradição e do paradoxo, que revelam sua complexidade. A contradição está na estrutura do sistema capitalista e o paradoxo no movimento da questão agrária. E é este o seu caráter mais importante, porque manifesta conflituidade e desenvolvimento através de relações sociais distintas, que constroem territórios diferentes em confronto permanente. Do reconhecimento dessas diferenças compreendemos melhor a conflituidade que promovem o desenvolvimento do Brasil. 
A conflituidade é inerente ao processo de formação do capitalismo e do campesinato. Ela acontece por causa da contradição criada pela destruição, criação e recriação simultâneas dessas relações sociais. O processo de formação do capitalismo e do campesinato por causa do paradoxo gerado pela contradição estrutural. o desenvolvimento acontecem simultâneos e conseqüentemente, promovendo a transformação de territórios, modificando paisagens, criando comunidades, empresas, municípios, mudando sistemas agrários e bases técnicas, complementando mercados, refazendo costumes e culturas, reinventando modos de vida, reeditando permanentemente o mapa da geografia agrária, reelaborado por diferentes modelos de desenvolvimento. 
2.1Paradigmas da Questão Agrária e do Capitalismo Agrário: conflitualidade em debate 
Os Conflito e desenvolvimentos coexistiram, embora fossem tratados separadamente. O tratamento à parte desses processos simultâneos atrapalha a compreensão da questão agrária. Da forma como tem sido tratada, é como se o capitalismo só promovesse o desenvolvimento e a luta pela terra só motivasse o conflito. De um lado, a apologia ao agronegócio. De outro a criminalização da luta pela terra. Enquanto, de fato, ambos produzem conflitos e desenvolvimento. É preciso superar esta visão dicotômica para tratar a essência da complexidade da questão agrária. Com o desenvolvimento e ampliação nas relações do trabalho, surgiram novas dinâmicas envolvendo grupos sociais distintos, o que fez com que surgissem também trabalhadores especializados com construtores, ferreiros carpinteiro, mercadores, pastores, agricultores, e outras funções especificas.
	Concomitantemente, consolidavam-se outros papeis sociais relevantes, como sacerdotes, soldados e outros cargos ligados á administração pública. A partir da evolução dessas especialidades, houve também desenvolvimento técnico, o que auxiliava na ampliação da produção de alimentos e de outras necessidades crescentes, como a ampliação do território.com a ampliação das vilas,em processo de urbanização,e com o desenvolvimento da indústria e do comércio,houve um aumento da demanda por produtos agrícolas e de uso pessoal em toda Europa,o que gerou um movimento de migração da incipiente industria rural de subsistência e dos camponeses que ali seriam para os núcleos urbanos em crescentes,dando inicio a derrocada do sistema feudal.(Livro geografia UNOPA Agrária pg 19 ,21)
Os conflitos de terra sempre marcaram o perfil das relações sociais e econômicas que se estabeleceram no Brasil. Contudo, essas manifestações nem sempre ocorreram de forma aberta ou visível devido à pressão e repressão exercida pelos setores dominantes do poder. Nesse sentido, ao estudar a formação territorial da região nordestina (Siqueira, 1990), argumenta que no Brasil terra significa honra e poder patriarcal. Significa espaço onde se arregimentam compadres e acumula poder político e econômico reservado exclusivamente à administração das elites locais que aportaram nesses ares por meio das benesses européias colonizadoras. Segundo o autor, este perfil oligárquico foi formador da estrutura de poder regional configurador de uma formação fundiária concentradora e anti-democrática, baseada na propriedade privada e alicerçada por uma de suas instituições pilares, a família.
Ao longo dos séculos de apropriação do território brasileiro, percebe-se que a estrutura substantiva da questão agrária, ou seja, a forma como foi e continua sendo organizada, por mais que tenha alterado o vai e vem do poder político e econômico no país, principalmente aqueles referentes à terra, à propriedade fundiária e ao que se refere às questões indígenas, é extremamente resistente às transformações que possam por em risco seus interesses.
A concentração de terras no Brasil não é um fenômeno novo, mas pode se afirmar que ainda hoje faz parte da base como se estabelece a estrutura fundiária. Essa concentração tem raízes e históricas na forma de ocupação e colonização do território, muitas vezes recorrendo ao artifício da“grilagem3”, que se consistiu na apropriação indevida de terras.
3. Regionalização do Espaço mundial
A regionalização é a divisão de um grande espaço, com critérios previamente estabelecidos, em áreas menores que passam a ser chamadas de região. Cada região se diferencia das outras por apresentar particularidades próprias. Qualquer espaço é pode ser regionalizado, isto é redividí-lo. Um país, outra região, um estado. Até mesmo as cidades são divididas em regiões. Pode ser região administrativa, natural etc. No plano global o mundo também é dividido em regiões. Cada continente se constitui numa região.
 Mas o maior interesse na regionalização são aqueles relacionados a economia; isto porque atualmente todos os paísese regiões depende um dos outros, por mais rico ou miserável que sejam, não produzindo tudo que precisam, nem consumindo tudo que produz. Mas a globalização envolve todos os campos da sociedade: política, esportes, cultura etc. Tudo é global, mundial. Pode-se dizer que qualquer evento natural ou social tem repercussão global. As formas e os critérios de representação mais utilizados para a divisão do mundo.
 Em continentes; de acordo com os aspectos físicos ou naturais; de acordo com indicadores sociais, como a taxa de mortalidade infantil; em países ricos e pobres; de acordo com o grau ou nível de industrialização dos países; associação econômica e social; cultura dos povos (religião, hábitos e costumes).O critério de regionalização são os continentes, que não representa adequadamente a atual regionalização do mundo, pois o conceito de continente refere-se a grandes extensões de terras emersas,cercada por oceanos e mares, enquanto que, tradicionalmente os continentes correspondem às seguintes divisões: América, África, Europa, Ásia, Oceania e Antártica. Essa forma de regionalização não retrata aspectos socioeconômicos, como renda, industrialização, tecnologia, analfabetismo e aspectos como regime político e cultural (língua e religião).
4. Geografia da America latina 
As transformações globais ocorridas e em curso, e particularmente a realidade latino-americana atual, como a Sociologia contemporânea pode fornecer alternativas que permitam apontar, com mais concreção, para o espaço em que emerge a construção de direitos e onde se configura uma nova hegemonia (Falero, 2008). Assim, podemos estabelecer uma primeira premissa: a sociedade civil regional ou global (como se começou a postular há alguns anos, por Kaldor, 2005, entre outros), ainda que trate de superar a matriz estadocêntrica da sociedade civil, constitui, na maioria dos casos, uma prolongação linear de conceitos formulados em outro contexto histórico e não contribui com ferramentas conceituais para se entender a convergência dos processos transnacionais em curso entre movimentos e organizações sociais. 
Os movimentos sociais têm uma enorme importância para construir subjetivamente a resolução de uma necessidade como um direito e não como produto de uma atividade mercantil. Em tal construção, esses agentes têm o desafio de incorporar o plano transnacional de atuação, e nós a tarefa de examinar as complexidades e contradições que aparecem nesse novo espaço de ação.
E O impulso atual de demandas populares por velhos e novos direitos sociais negados não pode ser separado da expansão de uma subjetividade coletiva de mudança social e de como distintos grupos de poder se posicionam frente a eles. Como afirma Boa ventura de Souza Santos (1998), o princípio da subjetividade é muito mais amplo que o princípio da cidadania. A teoria liberal promoveu a redução da participação política ao exercício do direito do voto, e qualquer outra forma foi e é desestimulada. Até mesmo a simples demanda de ampliação da participação, tão recorrente nos dias de hoje e defendida tanto pelas instituições como por algumas organizações sociais, não supõe necessariamente verdadeiras transformações reais. É assim como a participação, entendida como construção potencial de cidadania, porém limitada à expansão de uma subjetividade coletiva na potencialidade mencionada, converte-se em sinônimo de reformismo social-democrata 
A conformação de direitos pós-nacionais se torna particularmente decisiva em contextos de integração regional, de acordo com uma perspectiva não eurocêntrica de integração, isto é, substantiva e não meramente dependente do amadurecimento do projeto econômico num futuro indeterminado. Pelo contrário, qualquer projeto mínimo de integração, que postule a dissolução de barreiras comerciais no contexto global atual, deve integrar, no chamado sentido comum, os temas que levem à geração de direitos para além de fronteiras nacionais (Falero, 2006). Internacional (blocos), o nacional e o global (Bringel, 2006; Haesbaert; Milani; Laniado, 2006; Porto-Gonçalves, 2005; Tarrow, 2005). 
A globalização, como pano de fundo – e também a atuação dos movimentos contra a globalização neoliberal, como aquelas vozes e iniciativas de movimentos e organizações sociais que, através de vínculos, redes e alianças glocais, lutam por um mundo melhor –, contribuiu decisivamente para esse deslocamento dos espaços de intervenção política, redimensionando os próprios mecanismos de conflito e as formas de organização dos movimentos sociais, que giram para novas divisões e pugnas no espaço mundial (e regional, no caso latino-americano), sob um complexo de idéias de redes e projeções hegemônicas e contra-hegemônicas. Isso leva a que assistamos, em grande medida, a uma irrupção dos movimentos sociais como novo ator internacional (Echart, 2008). 
No meio das transformações na organização territorial da atividade econômica e do poder político-econômico, o processo de globalização também levou à mundialização do espaço geográfico, o que supõe, entre outras coisas, a transformação dos territórios nacionais em espaços nacionais da economia internacional, a exacerbação das especializações produtivas no âmbito espacial, a produtividade espacial na eleição das localidades, a tensão crescente entre localidade e globalidade e o recorte horizontal e vertical dos territórios (Santos, 2005, p. 147). 
Após uma marginalidade histórica das dimensões espaciais dentro das teorias dos movimentos sociais, centradas fundamentalmente na história, na psicologia social, na sociologia e na ciência política, vários conceitos de longa tradição geográfica – como território, fronteira, espaço e lugar, as variáveis de escala do local ao global, ou inclusive metáforas espaciais como Centro e periferia – emergem com força renovada nas teorias explicativas dos movimentos sociais e das ações coletivas (Bringel, 2007a). Muitas vezes interpretadas com as rígidas barreiras das fronteiras disciplinares, essas aproximações geográficas levaram a posições catastrofistas, como o fim do território fim (Badie, 1995). 
. 	No processo de consolidação e expansão da Via Campesina, o MST constitui um eixo central para a difusão de ações coletivas na América Latina, não só por ser formalmente sede da Secretaria Regional desse movimento sul-americano, mas porque, devido à sólida base social construída nos anos anteriores, o MST – o maior movimento social campesino da América Latina – agrega recursos (sobretudo humanos, sociais, políticos e formativos) fundamentais no aprofundamento dos laços transnacionais entre movimentos. 
A globalização neoliberal, a imbricação das dinâmicas sociopolíticas e a espacialização das lutas e resistências sociais se conectam de forma crescente. Assim, a dimensão transnacional da luta do MST está cada vez mais presente, inclusive na própria mística do movimento. Por exemplo, no V Congresso, realizado em junho de 2007 em Brasília, se encenou um casamento que simbolizava a aliança entre latifundiários nacionais, por um lado, e as empresas e o capital transnacional. Desse modo, após 24 anos de existência do MST, a influência das ações coletivas do movimento vão muito além dos 23 estados brasileiros onde atuam razão pela qual se torna fundamental vislumbrar as redes transnacionais tecidas, as sociabilidades e horizontalidades e as alternativas societárias traçadas, mas também as estratégias políticas que fomentam sua territorialização e a construção de novas subjetividades coletivas num marco supranacional. A evolução na geração de programas participativos para a construção de moradias (particularmente com o apoio do cooperativismo sueco) supôs a geração de fluxos permanentes, não somente na escala do MERCOSUL. Disso decorre que as ações não estão restritas ao acompanhamento ou monitoramento do que ocorre no exterior, ou à mera comunicação eletrônica. Essas conexões transnacionais foram além de reuniões de dirigentes e de declarações públicas, próprias das convergências sindicaisregionais dos últimos anos, sendo possível observar a geração de redes transnacionais de intercâmbio concretas e fluídas – ainda que, no caso da FUCVAM, incipientes.
5. Desigualdades Regionais 
. 	As diferentes regiões e estados do país apresentam uma urbanização desigual e contrastes marcantes na distribuição da população entre o meio rural e o meio urbano. As desigualdades no ritmo do processo de urbanização refletem as disparidades econômicas regionais e a própria inserção diferenciada de cada região na economia nacional. A elevada parcela da população urbana no conjunto total da população do Sudeste expressa um estágio avançado de modernização econômica, com profunda transformação da economia rural e subordinação da agropecuária à indústria. 
O processo de urbanização brasileiro apoiou-se essencialmente no êxodo rural, ou seja, na transferência de populações do meio rural para as cidades. A migração rural-urbana tem como condição prévia a formação de uma força de trabalho excedente no campo, que perdeu os meios de sobrevivência no setor agropecuário. Uma das causas da sua formação é a modernização técnica do trabalho rural, com a substituição do homem pela máquina. Outra causa é a persistência de uma estrutura fundiária concentradora. O monopólio das terras por uma elite resulta na carência de terras para a maioria dos trabalhadores rurais. Essa carência manifesta-se pela extrema subdivisão e parcelamento das propriedades em determinadas áreas, em função do crescimento das famílias. A continuidade do crescimento vegetativo gera uma pressão demográfica sobre a terra, cuja válvula de escape é o movimento migratório.
 A industrialização baseou-se em investimentos volumosos de capital, provenientes do Estado, de empresas transnacionais ou de grandes grupos privados nacionais. O monopólio constituiu o arcabouço da economia urbano-industrial desde a década de 1930 e, principalmente, durante a industrialização acelerada do pós-guerra. A implantação de uma economia monopolista correspondeu à concentração da produção, da força de trabalho e do mercado em determinados pontos do território. Um número reduzido de cidades que apresentavam vantagens prévias foi alvo dos volumosos investimentos. Elas se tornaram pólos de atração populacional, crescendo e diversificando a sua economia. A concentração econômica determinou a aglomeração espacial.
	A concentração da propriedade da terra é um dos traços marcantes da economia rural brasileira, cujas origens remontam ao modelo de colonização aplicado ao território lusitano na América. A reforma agrária dos militares não se destinava a alterar a estrutura fundiária concentradora. No fundo, servia como instrumento de preservação das desigualdades no campo. Mas, principalmente, apontava o caminho da colonização de novas terras como estratégia para desafogar as áreas submetidas a conflitos rurais. 
Dessa forma, representava um instrumento de intervenção do Estado em pontos localizados, não um projeto de transformação global da estrutura rural do país. Mesmo assim, o estatuto só foi regulamentado e transformado no Plano Nacional de Reforma Agrária em 1985, após o fim da ditadura. Durante as duas décadas de governos autoritários, a questão agrária tornou-se assunto de segurança nacional e esfera de competência exclusivamente militar.
5.1 O MOVIMENTO DOS SEM-TERRA
 
A dinâmica da expropriação do trabalhador rural e a violência no campo explicam o surgimento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). A organização desses trabalhadores, bem como a prática de ocupação de terras improdutivas, começou nos estados do sul do país, que, desde a década de 1970, encontra-se em processo de violenta concentração agrária. Em 1984, o MST organizou-se nacionalmente para lutar pela reforma agrária e pela democratização do acesso à terra.as lutas dos sem-terra, na segunda metade da década de 1990, a política de desapropriação de terras improdutivas parece ter ganhado algum impulso. De acordo com dados oficiais, entre 1995 e 2002, durante o governo Fernando Henrique, foram obtidos cerca de 18 milhões de hectares de terras e assentadas mais de 400 mil famílias. Entretanto, esses dados foram seriamente questionados pela imprensa e pelo MST.
6. Conclusão
A atual estrutura fundiária brasileira pede uma solução eminente e compatível com a dignidade humana e valorização dos trabalhadores. É necessário que se efetive as políticas agrárias brasileiras contextualizadas a cada região, assegurando os direitos igualitários e acesso a bens e serviços sociais. Desta forma, a reconfiguração da estrutura fundiária permitirá ao homem do campo, e também o das cidades, o acesso e uso da terra de maneira mais democrática e igualitária, deixando esta, de ser privilégio de poucos, os quais são detentores de grandes extensões para a especulação imobiliária e valorização para o capital internacional, passando a ser um direito de todos. Assim, exercendo esse direito, os trabalhadores rurais passarão não somente a ter condições de vida e trabalho mais dignas, mas se tornarão efetivos cidadãos.
A forma como o MST organiza os trabalhos de base para a formação de grupos de famílias e realização de ocupações. Este é um trabalho formador de organizações sociais e de territorialização que contribui para o desenvolvimento. Basta ler os diversos relatórios de pesquisas, livros, teses, dissertações e monografias para observar como milhares de famílias que cotidianamente, realizaram ocupações, se estabeleceram em diferentes municípios por todos os estados brasileiros e estão contribuindo com o desenvolvimento territorial rural.
REFERÊNCIAS 
ANDERSON, Perry. Las antinomias de Antonio Gramsci. Cuadernos del Sur Buenos Aires, n. 6, 1987.         [ Links ] ______. Las antinomias de Antonio Gramsci. Cuadernos del Sur, Buenos Aires, n. 7, 1988.         [ Links ] 
ARDITI, Benjamín. El devenir-otro de la política: un archipiélago post-liberal. In: ______ (Org.) ¿Democracia post-liberal? El espacio político de las asociaciones. Barcelona: Anthropos, 2005. p. 219-248,         [ Links ] 
BADIE, Bertrand. La fin des territoires. Paris: Fayard, 1995.     
 UNOPA, Geografia Agrária pg 19 ,21)
Geografia America latina 2011/11/8
(2008) Redes Transnacionais de Movimentos Latinos.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p. COUTINHO, Carlos Nelson. Cidadania e Modernidade. Perspectiva. Rev. De ciências sociais: São Paulo: Editora da UNESP, 1999. COVRE, Maria de Lourdes Manzini. O que é cidadania. São Paulo: Brasiliense, 2002. CRUZ, Fernando Castro da. Da propriedade rural. São Paulo: Editora Universitária de Direito, 1980.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
aDIone cruz GONÇALVES, clharles da silva PEREIRA, erica rofino dos SANTOS, geraldo lopes de OLIVEIRA, joelma dos santos PINTO, paula rodrigues dias LOUBAKA, sebastião refael de souza 
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adione cruz GONÇALVES, clarles da silva PEREIRA, erica rofino dos SANTOS, geraldo lopes de OLIVEIRA, joelma dos santos PINTO, paula rodrigues dias LOUBAKA, sebastião refael de souza 
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