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Direito Dos Povos Indígenas

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FACULDADE DOCTUM DE JOÃO MONLEVADE
REDE DE ENSINO DOCTUM
	
	Disciplina 
	Projeto Integrador
	Curso 
	Direito 
	Período 
	1º
	Turma 
	B
	Professora 
	Luana 
	Valor 
	APS 1
7 horas 
	Aluno(a)
	Thaíla Souza
	Nota 
	
	1-REFERÊNCIA:
	
	CURI, Melissa Volpato. Direito dos povos indígenas: das teorias antropológicas evolucionistas á formação do Estado-Nação.
Disponível em: WWW.revistajurídica.previdência.gov
Acesso em: 09 dez 2015.
	RESUMO 
	O presente artigo discorre concepções no mundo ocidental em relação aos povos indígenas e seus direitos. Expõe alguns dados sobre as diversas tribos indígenas, a forma com que o governo desconsidera seus direitos como povos originários, e como os generaliza.Apresenta as teorias antropológicas evolucionistas que ao longo dos anos contribuíram para formar uma visão preconceituosa não apenas na sociedade, mas também do pensamento jurídico.Diante disso, as teorias antropológicas foram vantajosas para a submissão e dominação dos indígenas pelos Europeus, considerando a perspectivado evolucionismo linear e multilinear sobre o processo evolutivo cultural de cada sociedade.Expõe ainda a aparição do Direito Monista e sua correlação com a dificuldade da legitimação dos direitos indígenas, desconsiderando o Pluralismo Jurídico. O papel do Estado, teria que ser eficiente e imparcial para todos, entretanto se mostra paternal e autoritário no que se refere a população indígena, deixando-os praticamente desamparados sobre a lei, ao não reconhecer as particularidades e códigos de cada tribo.
	2- Palavras-chave:
	
	
Indígena. Povos Originários. Teorias Antropológicas. Direito Monista. Estado.
	3- Pontos significativos: ( no próprio texto)
[...] o Direito estatal brasileiro se coloca de forma autoritária, paternalista e generalista frente ás diversidades étnicas. Não só desconsidera o direito indígena propriamente dito como uma forma legítima de juridicidade, como não reconhece as diferenças dos sistemas jurídicos existentes em cada uma dessas etnias (CURI, 2014, p.345).
A partir do século XIX, com a segunda grande fase das colonizações ocidentais, os conceitos evolucionistas se tornaram mais endurecidos, criando-se assim a ideia de que a colonização seria um bem aos povos denominados primitivos, pois os ajudaria a sair de sua lentidão evolutiva (CURI, 2014, p.348).
Acompanhando os Estados modernos surge então, entre o final do século XVI e início do século XVII, na Europa, a concepção do Direito monista, ou seja, do pensamento jurídico unitário,centralizador e indiferente a qualquer pluralidade existente (CURI, 2014, p.357).
O que se constata é que o processo de colonização não permitiu a criação de um modelo jurídico próprio nos países latino-americanos, mas instituiu um transplante do burocratizado e excludente modelo jurídico europeu, sem ocorrer a necessária adaptação á realidade sociocultural de cada país (CURI, 2014, p.361).
	4- Comentário Crítico:
	 O artigo apresenta diversos temas que se relacionam ao Direito dos povos indígenas. Exibindo para o leitor os princípios das ideologias evolucionistas, nos fazendo ver como se formaram os pensamentos preconceituosos que até hoje residem em nossa mente.
 É relevante abordar como o texto apresenta o papel dos Estado, que deveria ser igualado para todos, mas que não é em relação aos indígenas, e como diversas teorias que influíram nesse papel obsoleto e autoritário Estatal.
 O artigo trouxe como contribuição a análise da construção ideológica do pensamento ocidental a respeito dos indígenas e seus direitos. Propondo a evidenciar os valores etnocêntricos instituídos ao longo da história, que serviram, para orientar a relação do Estado e da sociedade envolvente com os povos originários. 
 Recomenda-se o artigo não apenas para estudantes do curso de Direito, mas também para todos os leitores, que poderão aprimorar seus conhecimentos sobre o Direito dos povos originários.

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