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Relatório do Filme Documentário QUEM SOMOS NOS

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CURSO DE PSICOLOGIA 
Sílvia de Mello Antônio
RELATÓRIO FILME DOCUMENTÁRIO
“What The Bleep Do We Know?”
(Quem somos nós?)
GUARULHOS
2017
�
Relatório do Filme Documentário
“Quem somos nós?”
O documentário “What The Bleep Do We Know?” de origem americana, chega ao Brasil em outubro com o nome “Quem somos nós?”. Este filme faz uma aproximação entre física quântica e meta física, pensando nas possibilidades da realidade e a consequência de novas descobertas cientifica para questões existenciais.
São feitos alguns questionamentos “Quem somos?” “Da onde viemos?” “Para onde vamos?”, questionamentos sem respostas exatas! No entanto, são feitas centenas de suposições que acreditamos serem verdadeiras, quando na verdade podem não serem.
Um fator tratado no documentário é o estudo de “subatômicas” que apontam para o paradoxo espaço-temporal. Mas o que é espaço-temporal? É quando o mesmo objeto esta em dois lugares ao mesmo tempo. E passando de ordem subatômica para uma realidade mais ampla, perguntamo-nos o quanto há de duvidoso mesmo nas possibilidades da vida.
Nós somos sujeitos compostos por moléculas, átomos, partículas e a nossa volta tudo também, variando somente a composição química. Podemos dizer que nosso corpo é formado por 88% de água e de acordo com o documentário, a estrutura molecular da água pode ser alterada através do pensamento (energia) positivo ou negativo, então, entende-se que podemos alterar nosso corpo biológico pela percentagem de água que contem.
O documentário aborda outro fator que é a importância do “observador”, ou seja, enquanto um átomo não é observado, ele é um conjunto de objetos paralelos de possibilidades, mas quando observado, assume apenas uma forma. A realidade não é, portanto um dado puramente externo, mas uma construção do sujeito. Em outras palavras, se pudéssemos observar como observamos os outros, veríamos que fazemos coisas erradas, e assim, como os outros, temos vícios, emoções as quais somos feitos e percebemos isto, dar-se a o grande passo para a mudança de comportamento.
Segundo os religiosos, a verificação da constante interação entre tudo o que existe, seja no nível de partículas subatômicas, ou seja, no nível da interligação dos eventos, pode dar certa sustentação á espiritualidade. No documentário, essa tal “religiosidade” aproxima-se do zen-budismo� e, às vezes, beira ao panteísmo�. Mas, a importância é demonstrar que a existência de Deus não precisa ser necessariamente um perigo para a razão, podendo até mesmo beneficiar essa visão globalizadora.
O documentário discute além da física quântica, a neurociência e a biologia humana, mostrando como para o corpo, não há diferença entre uma experiência real e um sonho ou fantasia, uma nova experiência pode ser tão desconcertante que escapa aos sentidos e sensações imediatos.
E as “sensações”? As sensações, além disso, causam uma descarga de hormônios, enzimas, ligações neurais que assimiladas pelo corpo-cérebro. Quanto mais nos expomos a algumas situações, mais nosso corpo-cérebro se adapta a elas e nos tornam “viciados” nelas. No entanto, o mesmo ocorre quando evitamos outras experiências, as quais nosso corpo toma-se menos apto. Então, a importância dos “sentimentos”: as palavras e o “pensamento” tem um poder real sobre os acontecimentos e sobre nós mesmos.
Podemos dizer então que o pensamento é um “vazio”, algo que acontece sem explicação e se há em nós este “vazio”, da onde ele vem e para onde vai? -considera-se que seja moléculas e átomos, no espaço também há este vazio entre moléculas e átomos, mas, nos objetos que nos rodeiam também há este vazio, nos perguntamos então este “vazio” esta presente em todos os lugares? E, é por este fato que o pensamento pode buscar o novo e modificar a realidade, este chamado “vazio” é uma massa grande que esta em tudo e é exatamente ele que faz o movimento.
Essa nova formulação exige pensar, pois se tudo é movido por pensamentos, então o ser humano pode modificar a realidade em que vive ao passo que imagina, cria e projeta, pois o “observador” faz com que tudo aconteça conforme o “pensamento” – que é parte do observador supremo, ou seja, como se fossemos parte do que chamamos de Deus.
Mas, quem é Deus? Segundo o documentário Deus é o “observador” que esta em todos os lugares ao mesmo tempo e nós de maneira alguma poderíamos ser sua imagem e semelhança, mas podemos acreditar que sejamos parte deste Deus por termos o “vazio” do pensamento em nós.
Por fim, posso concluir este filme documentário é interessante não somente pela curiosidade mais também pela interdisciplinaridade. Como dito no filme – alguns ou os especialistas podem considerar um pouco superficial, mas acredito que atinja o objetivo: populariza a física quântica e a filosofia, faz refletir sobre nosso papel no mundo e nos auxiliar quanto autoconhecimento.
� Zen budismo é uma tradição religiosa com princípios filosóficos próprios e que, como muitas outras tradições, possuem diversas Cerimônias e Liturgias.
�  Panteísmo é a crença de que Deus é tudo e todo mundo e que todo mundo e tudo é Deus.

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