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FACULDADE MARIA MILZA CURSO BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO DANILO ESTRELA FABRÍCIO PIMENTEL FERNANDO GOMES LAÍSE COSTA VANUSA DE ANDRADE PROCESSO PRODUTIVO NA INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS MARALAT: CRUZ DAS ALMAS – BAHIA GOVERNADOR MANGABEIRA 2016 DANILO ESTRELA FABRÍCIO PIMENTEL FERNANDO GOMES LAÍSE COSTA VANUSA DE ANDRADE PROCESSO PRODUTIVO NA INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS MARALAT: CRUZ DAS ALMAS – BAHIA Relatório Técnico apresentado ao Prof. Me. Leandro Teixeira e Silva, docente da disciplina de Administração da Produção e Operações, com finalidade de obter a nota do II Bimestre do curso de Bacharelado em Administração pela Faculdade Maria Milza GOVERNADOR MANGABEIRA 2016 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 6 2 A EMPRESA ................................................................................................... 7 2.1 LOCALIZAÇÃO ......................................................................................... 7 2.2 MISSÃO .................................................................................................... 8 2.3 VISÃO ....................................................................................................... 8 2.4 PRODUTOS .............................................................................................. 8 2 ARRANJO FÍSICO DO SETOR OPERACIONAL ......................................... 11 3 CADEIA DE SUPRIMENTOS E LOGISTICA ............................................... 13 3 PROCESSO FABRIL .................................................................................... 16 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 19 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 20 ANEXOS .......................................................................................................... 21 LISTA DE FIGURAS Figura 1- Logomarca da organização ................................................................ 7 Figura 2- Localização gráfica da indústria Maralat. ........................................... 8 Figura 3- Linha tradicional de iogurtes Maravilha. ............................................. 9 Figura 4- Linha Tradicional Fermentado de iogurtes Maravilha......................... 9 Figura 5- Linha Tradicional Gurt Bom. ............................................................... 9 Figura 6- Linha Light de produtos Maravilha. .................................................. 10 Figura 7- Linha de Manteiga Maravilha. .......................................................... 10 Figura 8- Representação básica do arranjo físico por produto da empresa Maralat. ............................................................................................................ 12 Figura 9- Regiões abrangidas pela distribuição e comércio dos produtos Maralat. ......................................................................................................................... 14 Figura 10- Fluxograma do processo de bebidas lácteas na empresa Maralat. 18 LISTA DE QUADROS Quadro 1- Testes realizados no leite durante o processo produtivo. ............... 16 6 1 INTRODUÇÃO Com o avanço tecnológico, facilidade em obter a informação e dos métodos de gestão organizacional e otimização dos processos produtivos, as empresas estão buscando atingir e manter um alto padrão de qualidade, eficiência e eficácia de suas atividades produtivas. Portanto, é necessário que as organizações configurem um modelo processual adequado e compatível com a sua visão estratégica. Quase todos bens consumidos ou utilizados pelo homem, desde alimentos e utensílios que são transformados ou oferecidos, passa por processos de industrialização. Assim, o progresso da indústria, aliada à ciência e tecnologia, dá a riqueza material de uma nação. O processo produtivo constitui-se essencialmente na cadeia de execução das tarefas a serem desenvolvidas por um grupo de pessoas na produção de um bem. Em virtude da sua relevância para a organização, é preciso que sejam executados os rigorosos controles sobre os processos, com finalidade de manutenção do padrão de qualidade dos seus produtos. Pode-se denominar a indústria o conjunto de atividades produtivas que o homem realiza, de modo sistemático, com o auxílio de máquinas e ferramentas. Os seus processos obedecem às mais diversas normas, e são muito diversificadas de acordo com o produto que está sendo transformado. Alicerçado nessas informações pretende-se desenvolver um estudo que tem como objetivo geral compreender holisticamente como são constituídos a cadeia de suprimentos e os processos produtivos de bebidas lácteas da empresa de laticínios Maralat. Como objetivos específicos, pretende-se: Descrever os processos produtivos e logísticos através de fluxograma; categorizar a política de estoques e; analisar o arranjo físico da organização; 7 2 A EMPRESA CNPJ 07.574.872/0001-02 Nome Maravilha Laticínios - Maralat - Orlando Sampaio Passos Filho Atividade econômica principal Fabricação de laticínios - CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) N°1052000. A Maralat (Maravilha Alimentos) foi fundada em 1997, e desde o início se destina à produção de derivados do leite. A empresa procura oferecer produtos de qualidade, garantindo uma excelente procedência da matéria prima e dos demais insumos utilizados. Atualmente, mais de 60% do fornecimento do leite é de produtores da região e 40% da matéria-prima é fornecida por produtores da cooperativa de leite de Itaberaba-BA e região adjacentes. Até o momento, a organização possui 52 colaboradores que compõem os departamentos administrativo e operacional. Sua logomarca tem como símbolo uma vaca, que representa a fonte do principal insumo de onde deriva os seus produtos, ilustrado a figura 1. Figura 1- Logomarca da organização Fonte: Disponível em:< http://www.maralat.com.br/principal.htm> 2.1 LOCALIZAÇÃO A Empresa está localizada na Fazenda Maravilha s/n, Caixa Postal 027, CEP: 44340-000, Zona Rural de Cruz das Almas – Bahia. Os contatos da empresa são: E- 8 mail: atendimento@maralat.com.br.Telefone: (75) 3621-5895 Representante: Carlos: carlos@maralat.com.br. Distribuidor: Gerlan Gurt Bom SSA: gerlanargolo@ig.com.br. Figura 2- Localização gráfica da indústria Maralat. Fonte: Maralat. Disponível em:< http://www.maralat.com.br/paginas/localizacao.html> 2.2 MISSÃO Fornecer produtos de qualidade, buscando a plena satisfação dos clientes com alimentos saudáveis e saborosos. 2.3 VISÃO Ser líder de mercado, buscando expandir cada vez mais sua atuação no ramo de alimentos, sempre respeitando os valores de seriedade, ética e honestidade. 2.4 PRODUTOS A Maralat possui 5 linhas de produtos sendo que 4 delas são de bebidas lácteas e 1 de manteigas. A Linha Tradicional são os iogurtes semidesnatado em garrafas de 120g, 200g, 500ge 950g; com poupa de frutas sabores: morango, ameixa, açaí com guaraná, frutas (mamão, banana e maçã), graviola e coco. 9 Figura 3- Linha tradicional de iogurtes Maravilha. Fonte: Maralat. Disponível em:< http://www.maralat.com.br/paginas/localizacao.html>. As bebidas lácteas fermentadas são envasadas em sachês com “peso” de 150g e 1kg e em 4 sabores: morango, ameixa, frutas (mamão, banana e maçã) e graviola. Figura 4- Linha Tradicional Fermentado de iogurtes Maravilha. Fonte: Maralat. Disponível em:< http://www.maralat.com.br/paginas/localizacao.html>. A Linha Tradicional Gurt Bom de 180g e 900g, com os mesmos sabores da linha tradicional. A Linha Premium, são envasados em garrafas de 180g e 850g com dois sabores: goiaba e banana com mel e cereais. Figura 5- Linha Tradicional Gurt Bom. Fonte: Maralat. Disponível em:< http://www.maralat.com.br/paginas/localizacao.html>. 10 A Linha Light Maravilha também é envasada em embalagens de 850g e 180g, com 3 sabores diferentes: morango, ameixa e o iogurte natural. Figura 6- Linha Light de produtos Maravilha. Fonte: Maralat. Disponível em:< http://www.maralat.com.br/paginas/localizacao.html> E, por fim, a linha de manteigas Maravilha com sal em embalagens de 250g e 500g Figura 7- Linha de Manteiga Maravilha. Fonte: Maralat. Disponível em:< http://www.maralat.com.br/paginas/localizacao.html>. 11 2 ARRANJO FÍSICO DO SETOR OPERACIONAL O layout corresponde ao arranjo de múltiplos postos de trabalho dentro de espaços existente em uma organização, que envolve a adaptação das pessoas ao ambiente de trabalho, seguindo a natureza das atividades desempenhadas e a adaptação de móveis máquinas, equipamento e materiais (CURY, 2000). De acordo com Oliveira (2007), o arranjo físico apropriado às atividades organizacionais pode proporcionar a empresa maior economia e aumento da produtividade, baseado na disposição de todos os instrumentos de trabalho e do fator humano no sistema considerado. Segundo Araújo (2008), a gestão de processos não está restrita apenas ao fluxo de pessoas ou de matérias como: documentos, maquinário e informação. Estes elementos devem estar no melhor arranjo físico possível. Os layouts devem dar ênfase à facilidade de movimentação dos fluxos desses aos elementos que fazem parte dos processos organizacionais. Em uma perspectiva análoga, Slack et al. (2009) definem que o arranjo físico de uma operação produtiva se preocupa com a localização física dos recursos de transformação. O layout também tem a capacidade de determinar a maneira como os recursos serão processados e convertidos em materiais e informação aos clientes através dos fluxos operacionais. Na visita em lócus, o gestor não permitiu o acesso ao setor operacional da empresa, o que dificultou a análise crítica da equipe no que diz respeito à disposição do maquinário, instalações e o fluxo de pessoas. Apesar da dificuldade em precisar o layout da organização, pressupõe que, pelo ramo de negócio e o tipo de produto fabricado a empresa o modelo básico de arranjo físico é por PRODUTO, conhecido como flow shop. Esse tipo de Layout, segundo Borba (1998), tem uma disposição fixa orientada para o produto. Os postos de trabalho (máquinas, bancadas) são colocados na mesma sequência de operações que o produto sofrerá. É comum existir uma máquina de cada tipo, exceto quando são necessárias máquinas em duplicata para balancear a linha de produção. 12 Figura 8- Representação básica do arranjo físico por produto da empresa Maralat. Fonte: Elaborado pelos autores, utilizando o software Bizagi Process Modeler, versão 3.1.0.011, 22 de set. de 2016. Quando o volume se torna muito grande, especialmente na linha de montagem, ele é chamado de produção em massa. Esta é a solução ideal quando se tem apenas um produto ou, produtos similares, fabricados em grande quantidade e o processo é relativamente simples. O tempo que o item gasta em cada estação ou lugar fixado é balanceado. As linhas são ajustadas para operar na velocidade mais rápida possível, independentemente das necessidades do sistema. 13 3 CADEIA DE SUPRIMENTOS E LOGISTICA De acordo com Ballou (2006) A Cadeia de Suprimentos é um conjunto de atividades funcionais, cíclicas que se inicia no abastecimento de materiais e serviços, os quais perpassam pelo processo de agregação de valor e são convertidos em produtos acabados que, embora seja simples pensar na logística como sendo a gestão de fluxo dos produtos do ponto de aquisição das matérias-primas até o consumidor final, para muitas organizações, existe um canal logístico reverso que precisa ser administrado da mesma forma que as outras etapas da cadeia. O autor salienta que quando uma organização opera numa economia de nível mais elevado, a gestão eficaz da logística é vital para a sua sobrevivência no mercado. Logo, as atividades logísticas são um elo entre locais de produção e mercados separados por tempos e distâncias (Ballou, 2006). Com base nesses pressupostos, a análise da cadeia de suprimentos e logística na empresa procurou compreender os seguintes aspectos: Logística de abastecimento – conforme descrito na seção que aborda a organização, a aquisição do leite prove de produtores locais, correspondente a 60% da matéria-prima. Os demais são adquiridos pela empresa no município de Itaberaba- BA, por causa da qualidade, a cooperativa dispõe de todos os recursos e equipamentos para realização de testes no local e pelo baixo custo. Logística interna – trata-se da área que conglomera todo o andamento e movimentações físicas e operações de apoio, que são realizadas dentro do setor fabril, mas não se confunde com o setor operacional. Existem diversas operações logísticas executadas em um armazém ou fábrica tais como: recepção dos insumos (matéria-prima, embalagens, etc.), armazenagem nos tanques e câmaras de resfriamento, expedição de produto acabado, abastecimento de linhas de produção, recolha de produto acabado, paletização, etiquetagem, etc. Logística de distribuição - A distribuição é um dos processos da logística, que fica responsável pela administração dos materiais, desde a saída do produto da linha de produção até que chegue para entrega no destino final, ou seja, nas mãos do 14 consumidor. De acordo com as informações cedidas pelos gestores da Maralat, a empresa possui 1 veículo comercial, que é utilizado pelo gerente do setor. Os representantes comerciais possuem veículos (automóveis e motocicletas) próprios e a empresa subsidia com o combustível e manutenção, um furgão para distribur os produtos em Cruz das Almas e Região, e por fim, 6 caminhões próprios que realizam a distribuição dos produtos em estabelecimentos comerciais de atacado e varejo em regiões mais remotas. Nessa etapa da cadeia de suprimentos foi possível mapear a área de abrangência de vendas dos produtos Maralat. É importante salientar que a organização não possui um centro de distribuição porque as vendas se concentram nas regiões do recôncavo, e do Baixo Sul, Alagoinhas e Itaberaba, especificamente como destaca a figura 9. Figura 9- Regiões abrangidas pela distribuição e comércio dos produtos Maralat. Fonte:Mapa parcial do Estado da Bahia. Disponível em: < https://www.google.com.br/maps/@- 12.6230607,-40.1025911,8z> Acesso em 21 de out. de 2016. Logística reversa- é caracterizada por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação, com propósito de reduzir custos, recursos naturais, energia e agressão ao meio ambiente. 15 Através das dos questionamentos sobre esse tema, os gestores afirmaram que a empresa não dota práticas de logística reversa. Questionou-se sobre o reaproveitamento das embalagens plásticas, que envasa os produtos e a resposta do proprietário é que elas são descartadas e que a empresa não possui um setor de reciclagem de seus materiais. A principal preocupação é em remover todo o conteúdo para que as pessoas que trabalham nos lixões e aterros sanitários não os consumam, pois, o produto pode estar deteriorado, e assim, desencadear algum problema de saúde em quem ingeriu o alimento. 16 3 PROCESSO FABRIL Na concepção de Gonçalves (2000a), processo é o agrupamento de atividades sistemáticas que são realizadas numa sequência lógica, com a finalidade de obter resultados esperados pelos clientes. De acordo com o autor processos organizacionais representam uma transformação como meios necessários para que as organizações reúnam os seus recursos, agreguem valor a estes e ofertem produtos e serviços. 3.1 PROCESSO DE PRODUÇÃO DE IOGURTES Os processos de fabricação de iogurtes ocorrem da seguinte maneira: inicia-se com o processo de aquisição de insumos (matéria-prima e outros elementos que farão parte de processos de produção), onde a empresa se desloca até os produtores para a coleta de leite e de frutas. A Maralat utiliza o sistema “milk run”, que consiste em buscar o produto direto do fornecedor. De acordo com (PEINADO E GRAEML, 2007, p. 486), “Tanto nos Estados Unidos como no Brasil, é uma prática comum os grandes laticínios passarem todos os dias pelas fazendas dos pequenos produtores recolhendo o leite ordenhado”. No processo de compras de matéria prima, a Maralat realiza os rigorosos testes de qualidade do insumo. O teste de qualidade utiliza os seguintes métodos de análise: Quadro 1- Testes realizados no leite durante o processo produtivo. TESTE FINALIDADE ALIZAROL Analisar a formação de micro-organismos no leite. Este teste é realizado tanto coleta quanto na plataforma de produção; DORNIC Avalia o nível de acidez do leite dento dos parâmetros estabelecidos pelo controle de qualidade; CRIOSCOPIA Detectar se houve adição de água ao leite; ANÁLISE DE NUTRIENTES Avalia a composição nutricional da matéria-prima, que pode interferir na qualidade e no sabor dos produtos após serem processados. Fonte: Maralat 17 Após concluir o processo de aquisição do leite, junto aos fornecedores, conclusão e aprovação nos testes de qualidade, o produto é transportado em veículos apropriados, com todos os recursos necessários para manter as mesmas características de quando foi adquirido. Ao chegar na empresa, o produto é canalizado para os tanques de refrigeração onde fica concentrado. Logo após, o leite é bombeado para as plataformas de produção (iogurteiras), onde será definido qual tipo e sabor de iogurte será produzido, assim como a quantidade. Depois de passar pela iogurteira, o leite vai para o aparelho chamado “triblender”, onde é adicionado manualmente o açúcar ou adoçante nos produtos light e posteriormente misturados pelo equipamento. Em seguida, retorna para a iogurteira para ser adicionado o fermento lácteo, para transformar o leite em iogurte. Nessa fase, a matéria-prima, fica 10 horas em repouso para adquirir consistência. É também nessa etapa que é realizado o teste de acidez. Após o período de espera para a fermentação do leite, o iogurte natural está pronto. De acordo com os pedidos, são adicionados os aromatizantes e em seguida o produto é envasado. Posteriormente o os produtos transformados vão para a câmara de resfriamento, segmentados em lotes que contém todas as informações do produto. Antes de ir para o mercado, são realizados os testes finais de qualidade através de amostra aleatórias de alguns frascos de determinado lote para verificar a consistência e a acidez. A figura 10 demonstra o fluxo processual da produção de iogurtes em mapas de processos ou fluxograma. 18 Figura 10- Fluxograma do processo de bebidas lácteas na empresa Maralat. Fonte: Elaborado pelos autores, utilizando o software Bizagi Process Modeler, versão 3.1.0.011, 22 de set. de 2016. 19 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS A indústria de laticínio Maralat é uma empresa do ramo alimentício tem um portfólio de produtos naturais sem qualquer adição de componentes artificiais ou conservantes. Seus processos são simples e segue um rigoroso padrão de qualidade. A empresa por um período foi autossuficiente na produção de matéria-prima, pois tinha na Fazenda Maravilha criação de gado leiteiro. A vantagem da criação desses animais era que não tinha custo com transporte do insumo. Em contrapartida, a empresa tinha custos com ração, mão-de-obra, vacinas espaço físico. A fim de reduzir esses dispêndios, a Maralat reduziu drasticamente o seu rebanho e passou a adquirir a matéria-prima de produtores locais e de outras regiões. Durante a visita técnica não foi possível ter acessos aos setores produtivos para realizar as observações dos processos. Muitas informações foram omitidas pelo gestor e demais funcionários. Segundo eles, o temor pela espionagem industrial e a suspeita de benchmarking foram as principais justificativa, embora a equipe tenha apresentado o ofício de coleta de dados emitido pela instituição acadêmica. No entanto, foi possível realizar a entrevista com o gestor, supervisor de produção e gerente administrativa que descreveu verbalmente os processos e apresentou um esboço de fluxograma, que foram úteis para a produção deste estudo. É importante ressaltar a implantação de laticínios com capacidade para prover essas futuras demandas dos consumidores, que procuram sempre produtos de qualidade e menor preço. Sendo assim, a Maravilha Laticínios (Maralat) surge com o objetivo de suprir estas necessidades dos consumidores, por ser um produto novo e que estima bons resultados quanto a sua aceitação, buscando sempre oferecer a seus clientes produtos de qualidade e bom preço. Além disso, a empresa contribui para o progresso do município de Cruz das Almas, tendo grande importância na economia local. A organização busca utilizar-se de maquinário que produzam produtos de qualidade, mas, também se preocupa com a aquisição de sua matéria-prima, buscando sempre ter informações a respeito de como seus fornecedores cuidam da alimentação e saúde dos rebanhos, tudo para garantir um produto final com excelente qualidade. 20 REFERÊNCIAS ARAÚJO, Luis César G. de. Organização sistemas e métodos e as modernas ferramentas de gestão organizacional: arquitetura, benchmarking, empowerment, gestão pela qualidade total. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008. Arranjo Físico. UFSC, Departamento De Engenharia De Produção e Sistemas. Disponível em: <https://pt.scribd.com/doc/8862194/Apostila-Arranjo-Fisico>. Acesso em 19 de Out. de 2016. CURY, Antônio. Organizaçõese métodos: uma visão holística. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2000. BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. Tradução Raul Rubenich. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. GONÇALVES, José Ernesto Lima. As empresas são grandes coleções de processos. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 40, n. 1 p. 6-19, Jan./Mar. 2000a. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas organizações e métodos: uma abordagem gerencial. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2007. PEINADO, Jurandir; GRAEML, Alexandre Reis. Administração da produção: operações industriais e de serviços. Curitiba: Unicemp, 2007. SLACK, Nigel, et al. Administração da Produção. Tradução Ailton Bonfim Brandão, Carmen Dolores Straube, Henrique Corrêa, Sônia Corrêa e Irineu Gianesi. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2009. ANEXOS
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