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Aglomerantes Aglomerantes Produtos empregados na construção civil com capacidade de aglutinar, para fixar ou aglomerar materiais O uso na construção civil é diretamente ligado a disponibilidade dos materiais Aglomerante inerte Material não produz alterações químicas ou mineralógicas em sua constituição. – (misturas argilosas, cimento asfáltico) cujo processo de endurecimento é decorrente da evaporação da agua de amassamento. Aglomerantes ativos Cales, gessos e cimentos onde o endurecimento é proveniente de uma transformação química Aglomerantes aéreos Não resistem a presença da agua Aglomerantes hidráulicos Resistem a presença da água Gesso Resultante da queima de sulfato de cálcio di-hidratado (gipsita) Jazidas são viáveis quando o teor de gipsita é superior a 70% Temperatura de cozimento é da ordem de 160 a 250 graus Temperatura de cozimento de 400 a 600 a anidrita se torna insolúvel Temperatura de cozimento de 900 a 1200 obtém-se o gesso de pega lenta Inicio de pega de 2 a 3 minutos e fim de pega de 15 a 20 minutos Ataca o aço – armaduras galvanizadas e ferramentas de latão Adere mal a madeira Solubilidade – não deve ser usado em exteriores Isolante elétrico Utilizado em moldagem devido a sua pequena retratibilidade Resistência inversamente proporcional a agua dificilmente ultrapassando 10 Mpa Fases de fabricação Extração Britagem Queima Moagem Cal aérea Aglomerante natural feito de calcário. Temperatura de cozimento na ordem de 900 graus Processo Químico Passo 1 – Cozimento/Calcinação – Calcário vira cal virgem Passo 2 – Hidratação ou extinção – Cal virgem vira cal hidratada Passo 3 – Endurecimento/Carbonatação Para ser classificada como uma cal aérea o índice de hidraulicidade tem quem ser menor que 0,1 Cal magnesianas Teor de MgO maior que 20% Cal cálcicas Teor de MgO menor que 20% Cal gordas Rendimento superior a 82 % - 1 m3 de cal virgem gera mais de 1,82 m3 de pasta Cal magras Rendimento inferior a 82 % O teor de MgO + CaO deve ser superior a 88% Cal cálcica oferece melhor rendimento que a cal magnesiana Cal Hidratada: Cal virgem misturada com a quantidade de agua necessária para a formação de . Processo realizado em fabrica Cal Extinta: Produto resultante da grande adição de agua a cal virgem. Resultando em uma pasta. Hidratação da cal Processo que deve ser cuidadosamente controlado – cales podem apresentar reações distintas devido à presença ou não de magnésio. O óxido de cálcio tem uma temperatura de decomposição maior que a temperatura de decomposição do oxido de magnésio. O magnésio que já está decomposto quando o cálcio começa a se decompor pode entrar no estado semifundido devido as altas temperaturas de fusão do cálcio, o que diminui a afinidade com a água, esse processo é denominado coalescência do cristal. Devido a este comportamento as cales tem de ser classificadas em três tipos diferentes: cal de extinção rápida, cal de extinção média e cal de extinção lenta. Rápidas Cal deve ser adicionada a agua - a agua adicionada deve cobri-la toda não permitir o desprendimento de vapor Médias Agua deve ser adicionada a cal – a agua deve cobri-la toda e deve-se mexer sempre que necessário Lentas Agua adicionada a cal até umedece-la totalmente – posteriormente se necessário adicionar mais agua cuidadosamente Problemas Se agua não for adicionada a cal rápida adequadamente e suficientemente pode levar a queima da cal e prejudicando o material. Se for adicionado muita água a cal lenta o calor se irradia com facilidade, não chegando a temperatura necessária para a reação do cálcio sendo assim não reagindo totalmente. Processo chamado de afogamento. Cal rápida – cales calcicas Cal lenta – cales magnesianas Cal em pedra para hidratação em obra Processos de utilização Material deve ficar hidratando de 3 a 5 dias para o uso em assentamento de alvenaria. Material deve ficar hidratando 7 dias para o uso de argamassa de revestimento. Para que todas as reações quimicas ocorram por completo e para que o cimento seja completamente hidratado, o quanto possível, e reduzir ao Maximo a retração e evitar pulverulência superficial.+ Argamassas usinadas Cal virgem hidratada e misturada com areia na indústria – misturada com cimento Portland na obra. A cal vai dar mais plasticidade pois é mais fino, cimento vai dar mais aderência e alta resistência, a cal diminui a retração também (retenção de água). Quando a cal for hidratada Processos de utilização Pode-se utilizar-se diretamente dessa cal Para evitar problemas deve-se fazer a mistura de cal agua e areia 24 horas antes da aplicação ou produzir-se com a mesma antecedência leite de cal, para se prevenir da utilização de cales mas hidratadas. Cal virgem – necessidade de espaço para hidratação e problemas de manuseio Vantagens Cal hidratada Cal virgem Menor tempo de preparação Mais barata Não necessita de espaço Evita problemas de hidratação se hidratada corretamente Não tem problemas de manuseio Mistura de cal com areia Torna o material mais poroso – permitindo a penetração do CO2, para a reação de carbonatação Diminuir os efeitos de retração na secagem Tornar a argamassa mais econômica Cal Pozolânica Cal aérea adicionada à Pozolâna – aglomerante em desuso atualmente Cal metalúrgica Cal aérea adicionada a escória de alto-forno Cal hidráulica Temperatura do forno em mais ou menos 900 C O Índice de hidraulicidade fica entre 0,1 a 0,5 Parte da cal virgem combina-se com componentes argilosos formando silicatos e aluminatos de cálcio Hidratação deve ser feita com cuidado para a agua em excesso não se ligar se com silicatos e aluminatos Cales hidráulicas não são recomendadas para construções sob a agua por que sua pega é muito lenta Reação de hidratação Imersão – cal e mergulhada na agua e retirada quando começa a efervescência Aspersão – espalha-se a cal e rega-se a cal para apaga-la Extinção mecânica – cilindros rotativos com agua – deve ser feito a mais de 150 c Quanto mais compostos argilosos, maior a dificuldade de se hidratar a cal e maior a resistência a agua dele, quando o teor de componentes argilosos atinge de 0.5 a 0.6 a agua reage com os componentes argilosos e retardando a reação de hidratação que promove a expansão e o fissuramento posteriormente. Essas cales são chamadas de cales limites. Cimento de pega rápida Quando os compostos argilosos são superiores a 0.6 e o forno é aquecido abaixo da temperatura de fusão, é formado o cimento natural onde os silicatos e aluminatos endurecem rapidamente, por isso chamado cimento de pega rápida. Cimento de pega lenta Mesmo princípio do cimento de pega rápida, porém a quantidade de compostos argilosos está entre 0.5-0.65. Cimento Portland Material sem cal livre formado de silicatos e aluminatos que endurecem a pasta, mistura do clínquer de tal forma que toda a cal livre se mistura com os componentes argilosos. Matérias primas Calcário – caco3 que se apresenta junto com impurezas no meio Argila – silicato de alumínio hidratado que fornece os óxidos Gesso – produto adicionado no final do processo do gesso a fim de regular o tempo de pega, reage com a água liberando sulfatos e este por sua vez reagem com a alumina do , adicionado como gipsita ou fosfogesso em regiões próximas devido a disponibilidade do material. Fabricação do cimento Portland Extração da matéria prima Técnica usual de exploração e dragagem Britagem do calcário Redução de grãos a um tamanho conveniente Dosagem da mistura crua Composição da mistura de calcário e argilosos quimicamente controlada (farinha crua) Moagem e mistura Grãos reduzem de tamanhos em moinhos e passam por um processo de mistura HomogeneizaçãoSe controla a mistura, faz-se correções Clinquerização Queima do material Esfriamento Resfriamento rápido Adições Feita as adições necessárias Silicato tri cálcico Responsável pela resistência inicial dos cimentos, reage em poucas horas liberando grande quantidade de calor e formando grandes quantidades de Silicato di cálcico Pega lenta, fraca resistência inicial, tem baixo calor de hidratação, se iguala ao silicato tri cálcico em ano aproximadamente. Aluminato tri cálcico Tem pega instantânea desenvolvendo altíssimo calor de hidratação, tem baixa resistência e não resiste a ação de aguas sulfatadas, sua quantidade deve ser pequena, porem reduz o calor necessário para formação de clínquer na fase de produção. Ferro Aluminato tetra cálcico Pega rápida porem não instantânea, tem baixa resistência porem ajuda na fixação da alumina melhorando o desempenho contra sulfatos. Formação da etringita Etringita primária Não necessariamente ruim, se forma quando o material não está no estado endurecido, é formada a partir da do gesso que reage com a água liberando sulfatos, estes por sua vez reagem com a alumina do . Sempre estão presentes no cimento devida a presença de gesso e . Etringita secundária Forma-se a partir de águas sulfatadas que reagem com hidróxido de cálcio formando o sulfato de cálcio e este por sua vez reage com a alumina formando a etringita secundaria Forma-se devido ao excesso de gipsita adicionada no material, que quando reagem com a água liberam sulfatos, estes por sua vez reagem com a alumina formando a etringita secundaria A etringita secundaria se forma em uma reação expansiva que desagrega o material resultando em fissuras. Teoria de le chatelier – teoria de Michaelis Endurecimento A gipsita é adicionada para retardar o processo de endurecimento do , a gipsita libera sulfato que em quantidade suficiente reage com o formando a etringita primaria, o sulfato também rege com o formando compostos semelhantes a etringita, o sulfato também retarda a acao do . Durante as primeiras horas de contato com a agua, pouca reação ocorre durante essa fase onde é chamada de tempo de dormência. Após essa fase a pasta de cimento passa a apresentar um aumento brusco de viscosidade e temperatura chamado de pega, sabe-se que a partir daí o começa a reagir com mais velocidade formando o CSH e liberando grande quantidade de , a quantidade de etringita também aumenta consideravelmente. Após essa fase começa a etapa de endurecimento onde o cimento começa a ganhar resistência mecânica atribuído ao inicialmente e ao posteriormente. A etringita formada em um dia com a redução do sulfato dissolvido instabiliza-se e converte-se em mono-sulfato. Resistência até os 3 dias e Resistência até os 7 dias Resistência até os 28 dias e um pouco do Resistência após os 28 dias Garantindo maior resistência inicial Melhor moagem do clínquer que aumenta a área superficial aumentando a demanda de água e a quantidade de gipsita necessária para controlar a pega do cimento. Aumento de no clínquer. O aumento de produz uma maior quantidade de . Problemas com o hidróxido de cálcio Em contato com aguas puras ele é facilmente lixiviado, entrando em contato com o formando o e causando as eflorescências, em alguns casos podem gerar degradação profunda. Em contato com as aguas sulfatadas o oxido de cálcio reage com o sulfato que por si reage com a alumina do que forma a etringita secundaria levando a uma reação expansiva Cimentos mais moídos tem fim de pega mais demorado e começo de pega mais rápido O aumento da temperatura inicia mais rápido o início de pega enquanto temperaturas mais baixas retardam o fim da pega Pega rápida < 30 minutos Pega semi-rapida 30/60 minutos Pega normal > 60 minutos Falsa pega No processo de produção ocorre uma desidratação da gipsita e quando em contato com a água a gipsita se hidrata novamente gerando uma perca da fluidez do material, nesse caso um amassamento mais enérgico do material. Se caso a fluidez não for reestabelecida isto pode ser devido ao fenômeno de pega instantânea visto anteriormente. Estabilidade do volume Responsáveis pela expansão do cimento CaO - reage com a agua formando o esta por sua vez uma reação expansiva Cristais de MgO Gipsita (gesso) – gipsita adicionada em excesso apenas com a presença de agua forma a etringita em períodos tardios Agregados álcalis – formam a reação álcali agregado que é expansiva o uso de Pozolâna é recomendado, normalmente esses álcalis vem do clínquer. A Pozolâna reage com o hidróxido de cálcio deixando o concreto mais impermeável, impedindo o contato dos agregados reativos com a água Adições Materiais que são adicionados consideravelmente ao aglomerante por razões ecológicas e que conferem alguma característica ao cimento Pozolâna Materiais silicosos que reagem com o hidróxido de cálcio formando CSH. Sílica ativa, metacaulim, cinza de casca de arroz, cinza volante, etc. Escória de alto forno Resíduo da produção de ferro gusa, necessitam de um ambiente altamente alcalino para acelerar a reação de hidratação, precisam ser altamente moídos pois a velocidade de hidratação é altamente dependente de sua finura. No processo de produção do ferro gusa devem ser resfriados rapidamente para conferir uma característica vitrea Filler Material altamente moído que altera as características física, tem um efeito benéfico sobre a trabalhabilidade densidade capilaridade exsudação e permeabilidade, porém não tem efeito nenhum soba resistência mecânica dessa forma não pode ser adicionado em grande quantidade. Tipos de cimento CP1 Cimento Portland comum – moagem do clínquer mais sulfato de cálcio onde pode-se ter até 5% de material calcário CP2 Cimento Portland composto Z - Pozolâna E – Escória F – Filler Com leves adições, tem resistências e durabilidades semelhantes ao cp1-s CP3 Cimento Portland de alto forno – resistências iniciais mais baixas e menor calor de hidratação – aplicação interessante em ambientes marinhos de agua sulfatadas devido a menor quantidade de hidróxido de cálcio presente no material – hidróxido de cálcio age apenas como um catalizador CP4 Cimento Portland pozolânico – desenvolvimento mais lento de resistência mecânica – baixo calor de hidratação – susceptibilidade de baixas temperaturas – geram concretos mais impermeáveis resultante da fixação do – inibem a reação álcali agregado – melhor desempenho na cura térmica – o uso é interessante onde há lixiviação do em aguas agressivas – onde há o contato de sulfatos e onde há propensão ao aparecimento de fissuras térmicas CP5-ARI Cimento Portland de alta resistência inicial a elevada resistência inicial é dada pela maior finura do cimento ou uma mudança no clínquer para uma adição de – emprego para resistência mecânica para baixas idades – grande aplicação em indústria de pré-moldados não é recomendado para ambientes de grande área devido ao seu calor de hidratação ou ambientes onde há a ação de sulfatos devido à grande quantidade de presente Cimento branco Proveniente de calcário e caulim, tem um custo maior devido a altas temperaturas necessárias na fase de produção – dois grupos estrutural e não estrutural aplicação para projetos arquitetônicos e para rejuntes respectivamente A formação de etringita após a reação do c3s pode ser pq ambos tem sua velocidade influenciada pela presença de sulfato dissolvido.. mas é uma suposição só O monosulfato se forma conforme há a diminuição de sulfato dissolvido deixando a etringita primaria instavel que se converte em monossulfato Condições para resistirem a sulfato – RS Um máximo de 5 % de material carbonático e máximo de 8 % de Cimentos que tiverem entre 60 e 70 % de escória de alto forno E cimentos que tiverem entre 25 e 40% de material pozolânico Cimentos BC Cimento de baixo calor de hidratação com tendência de eliminarfissuras de origem térmica Cimentos variados Cimento aluminoso Indicado para argamassas refratarias, tem um endurecimento rápido porem uma pega normal e resistem a sulfatos – não dá pega para temperaturas de mais de 30 graus – reação fortemente exotérmica. Cimento Portland de expansão controlada Forte controle na quantidade de CaO e MgO Cimento de escória Cimento feito de escória Massa específica Frasco de Le Chatelier Ensaio com xileno Granulometria Permeabilímetro de Blane e peneiramento Ideal seria determinar a granulometria porem a norma indica níveis de finos pelo permeabilímetro de Blane e níveis de grossos pelo peneiramento Área específica Permeabilímetro de Blane Início e fim de pega Aparelho de Vicat – sonda fina O início de pega deve ficar 4 mm do fundo do aparelho No fim de pega a agulha não deve ultrapassar os 0,5 mm de penetração. Consistência normal Aparelho de Vicat – sonda grossa Tetmajer Sonda estaciona a 6 mm do fundo Expansibilidade Agulha de Le Chatelier Cura de 7 dias – a quente determina CaO e a frio determina Gipsita EUA ensaio da autoclave tb determina MgO Resistência normal (compressão) Ensaio feito com argamassa 1:3 Areia normal 0,47 relação água cimento Misturador adequado 24 horas em câmera úmida Mantidos em agua de cal após isso Capeados adequadamente Perda ao fogo Pesado antes e depois dos ensaios Forno à mil graus Determina a quantidade de Filler em porcentagem Resíduo insolúvel Resíduo insolúvel Imerso em ácido clorídrico A pozolana não se solubiliza 58
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