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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 1 AEPCON Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 1 Sumário Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 2 AEPCON Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 2 FORMAS CONSUMADA E TENTADA Forma Consumada O crime está previsto em uma norma penal, ela trás a descrição de uma conduta. Cada termo que descreve a conduta é denominado elemento. Portanto, toda norma penal tem vários elementos. Art. 14 - Diz-se o crime: I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal Temos a forma consumada quando todos os elementos estão satisfeitos. Quando todos os elementos da definição legal de um crime foram postos em prática e consumados. Ex.: Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel O agente deve praticar a ação de subtrair, não adianta apenas, por exemplo, só tocar a coisa. Essa coisa deve pertencer a outro indivíduo, não pode pertencer ao agente da ação. Ademais, deve ser móvel. Fases do Crime As fases do crime (iter criminis) são as seguintes: cogitação, preparação, execução e consumação. Na fase da cogitação, o delito é idealizado. Na preparação, o agente busca os meios necessários para dar início à execução penal. Na fase de execução, começam os atos executórios do crime, isto é, a conduta descrita na norma penal passa a ser desenvolvida. Na consumação, ocorre o resultado. 1) Cogitação - É a fase da idealização. Ela não sai do campo das ideias. Em decorrência disso, surge o direito penal à perversão, o qual diz que qualquer pessoa pode cogitar o cometimento de um crime. A simples cogitação não gera responsabilização penal, pois não é crime imaginar um crime. 2) Preparação - É quando o agente sai do campo das ideias e reúne os meios necessários para o cometimento do delito. Ex.: João quer matar alguém (primeira fase). No momento em que ele adquire uma arma de fogo, configura-se a fase da preparação. Em regra, no Direito Penal, a fase da preparação não é responsabilizada penalmente. Ex.: A esposa contrata um pistoleiro para matar o marido. Eles acertam tudo em uma mesa de bar, até mesmo o pagamento já é efetuado integralmente. Nesse momento, os dois estão cometendo algum crime? Podem ser presos em flagrante? Não, pois se preparar para cometer homicídio não é tentativa de homicídio. Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 3 AEPCON Concursos Públicos Exceções: são situações em que o legislador resolveu descrever como crime uma situação que, na verdade, constitui fase preparatória de outros delitos. Ex.: Pessoas que pretendem assaltar um banco estão reunido em um determinado local planejando tal crime constitui crime de associação criminosa. 3) Execução - Na fase executória, os elementos da figura penal começam a se aperfeiçoar. Ex.: No furto, ela começa quando o agente inicia a desenvolver a conduta descrita na norma penal, ou seja, no instante em que ele inicia o verbo, o núcleo do tipo (subtrair). Na ocasião em que o indivíduo pega o celular, já está na fase dos atos executórios. 4) Consumação - Quando os elementos do tipo estão todos satisfeitos. Diz-se consumado o delito, quando os elementos da figura típica estiverem caracterizados. Tentativa É quando o crime não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. Art. 14 - Diz-se o crime: II - Tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. A forma tentada ocorrerá na fase da execução. Como o crime é composto por várias partes ou ações executórias, ele pode ser interrompido em qualquer uma delas. Ex.: A1, A2, A3 e A4 são os atos executórios de um determinado crime, ou seja, os passos pelo qual o agente deve passar para consumar o crime. A circunstância alheia à vontade do agente, que interrompe a consumação crime, pode ocorrer em qualquer um desses momentos. Por exemplo, pode acontecer entre os atos a executórios 1 e 2, ou, até mesmo, após o último ato executório, tendo o crime ainda não tendo se consumado. Ex.: "A" atira em "B" várias vezes, com a intenção de matá-lo. Todavia, "B" é socorrido e levado à um hospital e, em decorrência disso, sobrevive. Nessa situação, ocorreu tentativa de homicídio, na qual todos os atos executórios foram realizados. Espécies de forma tentada: a) imperfeita (ou incompleta) - Ocorre quando os atos executórios são interrompidos, antes do completo encerramento; b) Tentativa perfeita (outras denominações: completa, crime falho) - Ocorre quando os atos executórios são esgotados, mas o crime não se consuma. Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 4 AEPCON Concursos Públicos
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