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Ciência Política

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Ciência política
Modelos de organização política
Idade antiga = 400 à 3.500 ac até a queda do império romano
Não houve concepção definida de Estado
Família, religiosidade.
Grécia antiga
Cidades-estados, autossuficiência, diferentes estruturas, participação restrita na sociedade
Povo sem identidade com o território
Idade antiga e Grécia antiga
2
Roma
Base familiar, sociedade estamental com camadas privilegiadas (famílias patriarcais)
Já existia uma noção entre público e privado com pouca participação
Inconstância territorial
Povo sem identidade com o território (conceito restrito de cidadania)
Roma
3
Medieval- século V à século XV
Medieval- século V à XV
Alta idade média- século V à IX
Baixa idade média- século X à XV
Invasões bárbaras, cruzadas, inconstância territorial
Sistema feudal : hierarquia e privilégios, dependência pessoal.
Ausência de garantias de direitos à pessoa
Hereditariedade, primogenitura
Multiplicidade de centro de poder em constantes disputas: senhores feudais, príncipes e igreja.
Medieval
4
Forte influência do cristianismo
Teocentrismo
Absolutismo
Multiplicidade de ordens jurídicas
Direito laico
Direito canônico
Sociedade estamental (divide-se em camadas)
Instabilidade econômica e social
Não existia direitos iguais para todos
A organização política era feudal, trato com os senhores-feudais
Não se encaixa como Estado, pois não havia normas, leis e etc.
Medieval
5
Modernidade - século XVII à XVIII
Marco histórico: paz de Westfália – 1648
Documenta o aparecimento do Estado moderno como unidade territorial dotada de um único poder soberano. Exte Estado sofre evolução ao longo do tempo, chegando ao modelo atual
Marco filosófico : Thomas Hobbes- 1º fase e John Locke- 2º fase
Modernidade
6
Teoria do contrato social
Pensamento contratualista: estabelece a origem do Estado e o fundamento do poder político a partir de um acordo de vontades tácito ou expresso, que colocará fim ao estágio pré-político ( Estado de natureza) e dará início à uma sociedade politicamente organizada (Estado civil)
Contrato social
7
Características do estado liberal
Estado mínimo
Alteração do modo de produção agrária para industrial – Revolução industrial
Transição gradativa. Admitiu uma 1º fase ainda absolutista, que definiu a questão territorial e diminuiu privilégios. A 2º fase 0- liberal-burguesa se dá a partir da Revolução francesa e americana com a abertura a participação política e conquista dos direitos
Iluminismo, racionalismo, liberalismo político, capitalismo, compuseram o modelo
Estado liberal
8
Subordinação de todas as leis gerais (surge positivismo jurídico)
Livre iniciativa, livre economia de mercado
Fim do teocentrismo 
Dissociação da figura do governante do poder
O Estado torna-se uma instituição
Pessoa jurídica
Conquista de direitos civis, econômicos e políticos ( Revolução francesa)
Revolução americana (república, presidencialismo, constituição)
burocratização
Mudanças no Estado liberal
Delimitação territorial, Estado como instituição ( é pessoa jurídica) e não mais pessoa (príncipe ou Deus)
Antropocentrismo
Iluminismo
Liberalismo, pressupunha liberdade das pessoas
O liberalismo econômico fundamenta esse Estado liberal de propriedade
Racionalismo
Estado mínimo (Estado de mínima intervenção nas relações privadas)
Motivos do declínio do Estado liberal
O Estado liberal teve como consequências : 
progresso econômico
Valorização do indivíduo como centro e autor fundamental do jogo político e econômico
Técnicas de poder como poder legal
todavia, essas circunstancias geraram:
Uma postura individualista da liberdade
A formação do proletariado devido a revolução industrial e seus desdobramentos como: urbanização, condições de trabalho, segurança pública.
Acontecimentos históricos
Liberalismo econômico
1º e 2º grandes guerras
Crise de 1929
Revolução industrial e novas necessidades
Aspectos negativos
Novas necessidades da sociedade da época: urbanização, transporte, saúde, condições dignas de trabalho, degradação do meio ambiente, moradia etc.
Reinvindicações e conquistas operárias
Liberdade de mercado propício ao surgimento de monopólios
1º grande guerra acelera fatores desagregadores e necessidade de controle da economia
Nacifacismo, socialismo na antiga URSS
Independência dos países afro- asiáticos despertando a consciência do subdesenvolvimento e necessidade de intervenção estatal
Crise de 1929- necessidade de uma economia interventiva
2º grande guerra – necessidade de intervenção econômica e defesa dos direitos humanos e sociais
Sindicalismo
Multiplicação de partidos políticos
Expansão do sufrágio (direito de votar e de se eleger)
Estado social
Marco histórico: 2º grande guerra
Marco filosófico: Jean Jacques Rousseau
Características
Estado máximo
Dignidade da pessoa humana
Direitos fundamentais
Intensa atividade do legislativo para promoção de políticas públicas
Nova concepção para a igualdade material = tratamento das diferenças. Ações afirmativas
Reforma das constituições sociais
Dever do Estado em prover o mínimo existencial
Pós-positivismo- reintrodução da moral no direito
Democracia- novos mecanismos-inclusão
Exercício da cidadania como veículo de conquistas de direitos fundamentais
Relembrando conceitos
Estado de direito ( estado liberal)
Expressão que surge com o objetivo de limitar o poder do Estado pelo Direito
Posição do Estado em relação à lei
Estado social
No século XX, o Estado é apenas legal. Segue limitado pelos direitos fundamentais, liberdades públicas, democracia. O Estado se sujeita à lei legitimamente estabelecida com respeito ao texto e prática constitucional e não pode colidir com os preceitos sociais estabelecidos pela constituição.
Estado democrático
Tem conteúdo transformador da realidade, não se dirigindo a uma adaptação melhorada das condições sociais de existência.
Elementos de formação pelo Estado
Território:
Elemento material de formação do Estado. Demarcação territorial que possibilita o exercício da soberania, e a aplicação do sistema jurídico. Compreende terra, espaço aéreo e mar.
Elemento humano de formação do Estado
Compreende pessoas que possuem vínculo jurídico com o Estado.
ps: terminologias como população e nação não são adequadas para essa qualificação
Soberania
Poder do Estado.
Incontestável. Somente o Estado tem o monopólio da força, de imposição de diretrizes governamentais, regras de convívio, criminalização de condutas, exercício de jurisdição e imposição de penalidades em caso de descumprimentos. Traz ainda, a representatividade no âmbito internacional, reconhecimento necessários à participação em entidades internacionais, realização de pactos e negócios afins. É uma e indivisível e não se confunde com a figura dos governantes. Identidade do Estado personalizado ( pessoa jurídica de direito público)
Forma de Estado 
Configuração em concreto de cada Estado. Forma que o Estado se organiza para melhor administrá-lo.
Pode ser uma forma de governo: república ou monárquica
Simples ou unitário: sem divisão, todas as questões demandam para um único núcleo
Primeira formação de Estado que surge a partir da tendência a uma centralização administrativa
Atualmente, ainda é uma forma mais usual.
O Estado além de formas de governo, tem um sistema de governo presidencialismo ou parlamentarismo, e o regime é democrático.
Dividia-se em:
Centralizado: possui centralidade política. O território não se divide em regiões autônomas. Subordina-se ao poder político central.
Descentralizado: constitui um desdobramento do modelo primário. Com transformações sociais e burocráticos, houve necessidade da descentralização de questões administrativas.
Nessa forma de governo de Estado é possível a existência de “províncias” e “condados” ou regiões autônomas no âmbito administrativa, mas com o poder limitado
Exemplo: Canadá , país de Gales
COMPOSTO:
Federação: territórios
divididos em áreas federativas (entes) federativos com bastante autonomia.
Marco histórico: revolução americana
Divisão do território em unidades- entes federativos- que possuem autonomia administrativa, política, legislativa e econômica. Essa união é indissolúvel, sendo certo que a soberania é do Estado
características
A base jurídica do Estado é uma constituição
Os entes federativos têm autonomia política, administrativa, legislativa, econômica e jurídica, nos limites de competência, definidos na constituição.
Proibição de movimentos separatistas, com previsão de instituto de repressão- intervenção federal
Somente o estado possui soberania
Soberania: poder do Estado, instituição.
Os entes federativos possuem estrutura de tripartição dos poderes em sua organização
Teoria do freios e contrapesos auxilia no controle e equilíbrio do sistema, essa teoria existe para não haver um estado independente após a união, a partir da ideia da distribuição das competências da constituição federal.
É a forma de Estado brasileira.
Forma de Estado
Configuração, em concreto de cada Estado. Forma em que o Estado se organiza para melhor administrá-lo:
pode ser uma forma de governo: monarquia ou república
Simples ou unitário. ( sem divisão, todas as questões demandam para um único núcleo)
composto
A primeira formação de Estado que surge é a partir da tendência a uma centralização administrativa.
Atualmente, ainda é uma forma mais usual
O Estado além de formas de governo, tem um sistema de governo presidencialismo ou parlamentarismo, e o regime é democrático.
Divide-se em:
Centralizado: possui centralidade política. O território não se divide em regiões autônomas. Subordina-se ao poder político central
Descentralizado: constitui um desdobramento do modelo primário. Com transformações sociais e burocráticas, houve necessidade da descentralização de questões administrativas. Nesta forma de Estado é possível a existência de “províncias” e “condados” ou regiões autônomas no âmbito administrativo, mas com poder limitado (ex: Canadá, país de Gales.)
Descentralização administrativa e política com limite
Composto:
federação. Territórios divididos em áreas federativas (entes federativos) com bastante autonomia)
Marco histórico: revolução americana
Divisão de território em unidades- entes federativos- que possuem autonomia administrativa, política, legislativa e econômica. Essa união é indissolúvel, sendo certo que a soberania é do Estado.
Características de uma federação
A base jurídica do Estado é uma constituição.
Os entes federativos têm autonomia política, administrativa, legislativa, econômica e jurídica, nos limites de competência, definidos na constituição.
Proibição de movimentos separatistas, com previsão de instituto de repressão-intervenção federal.
Somente o Estado possui soberania
Os entes federativos possuem estrutura de tripartição de poderes em sua organização
Teoria dos freios e contrapesos auxilia no controle e equilíbrio do sistema
É a forma de Estado Brasileira.
Formas de governo
Para caracterizar as formas de governo é necessário observar a organização das instituições que atuam no Estado e a relação entre si.
As formas de governo atuais, resultam de teorias trabalhadas por pensadores como Aristóteles, Maquiavel e Montesquieu e atualmente é pacífico a predominância de duas formas de governo: república e monarquia
Monarquia
É a forma de governo que seguiu uma linha de evolução, partindo das monarquias absolutistas prevalentes na idade média, até os dias atuais, nas monarquias constitucionais. Pode ser democrática
Características de uma monarquia
Vitaliciedade: o governante permanece no poder até a sua morte.
Hereditariedade: o governante ascende ao poder por uma linha sucessória
Irresponsabilidade: não existe mecanismos para responsabilizar o monarca e seus atos. (tem mecanismos para tirar ministros e presidentes)
República
Forma de governo que possibilita a participação popular
É de difícil conceituação na doutrina em razão de apresentar um sentido próximo à democracia
Forma de governo que se opõe a monarquia
 características:
Eletividade: o governo é eleito para o cargo que ocupa ( período de mandato, sistema eleitoral, depende da constituição)
Características de uma república
Eletividade: o governante é eleito para o cargo que ocupa 
Temporariedade: o governante permanece no poder por prazo determinado
Responsabilidade: possui mecanismo de responsabilização dos atos dos governantes (impecheament e outros)
Sistema de governo
Parlamentarismo
Sistema de governo em que as junções de chefia de Estado estão sob responsabilidade de um monarca (ou presidente) e a chefia de governo ao encargo do primeiro ministro ( ou conselho de ministros). O primeiro ministro não possui mandato por prazo determinado, permanecendo no poder. Segundo a maioria do partido nas eleições do parlamento.
Possui mecanismo de responsabilização do primeiro ministro, chamado de “voto de confiança” ( o parlamento vota, e decide retirar o primeiro ministro do poder)
Nesse sistema, a tripartição de poderes se revela diferenciada, vez que o executivo deriva do parlamento.
O modelo clássico surge na Inglaterra, no entanto, atualmente existe desdobramentos com maior compartilhamento de poder político, a exemplo do semi-presidencialismo francês.
Chefia de Estado e de governo são inerentes a qualquer sistema de governo
Chefe de Estado: protocolares, representação, diplomático.
Chefia de governo: administrar, políticas públicas, planos de governo.
O povo vota e compõe o parlamento, o partido com nº maior de votos indica o 1º ministros.
ps: pode haver no sistema parlamentar, um presidente como chefe de Estado, função denominada “semipresidencialismo”
presidencialismo
Sistema de governo em que as funções de chefia de Estado e chefia de governo são exercidas pela mesma pessoa: o presidente.
O presidente é eleito pelo voto popular para exercer mandato por prazo certo
O mecanismo de responsabilização do presidente é o impecheament que consiste em um julgamento político realizado pelo senado, em caso de cometimento de crime de responsabilidade.
A condenação enseja perda do cargo e inelegibilidade por oito anos (no caso do Brasil)
Impecheament: vide art. 82 e 52 da constituição, quanto a crimes de responsabilidade. A lei é de 1950: 1079/50
Sufrágio: meio pelo qual se manifesta a vontade do povo na formação do governo democrático. Compreende o direito de votar e se eleger.
Natureza jurídica:
Direito- concede a possibilidade do indivíduo participar da política.
Função- função de Estado, necessária a conjunção da composição das esferas de poder político.
Dever- contrapartida do cidadão para viabilizar o funcionamento das instituições políticas.
Características do sufrágio
Direto, secreto, período, livre, personalíssimo, igualitário.
Possibilita restrições constantes nas instituições, por motivo de idade, instrução, dentre outros.
No brasil, os direitos políticos seguem regulados no art. 14 da constituição
Sufrágio: direito de votar e se eleger
Universal: para todos, sem distinção
Igualitário: mesmo valor, um para um
Personalíssimo: só a pessoa pode exercer
Representação política
Partidos políticos:
Histórico: contexto do Estado liberal
Grupo social, com organização própria, destinado ao agrupamento coletivo em torno de ideias, e interesses, destinados a levar seus membros ao poder decisório-representativo, nas instâncias de governo para aplicação dos fins propostos.
Ideologia: propostas, ideias políticas que servirão de base para sua programação e formação de opinião.
A filiação é condição de elegibilidade- art. 14 CRFB
Sindicatos: a representação sindical confere ao sindicato o poder de atuar em nome de toda uma categoria, intermediando e defendendo seus interesses juntos aos empregadores e ao estado. Não é necessário outorga de poderes ou autorização individual do trabalhador. No brasil, a representação sindical é obrigatório.
Surge no estado liberal, para salvaguarda os direitos dos trabalhos não confundir partido com sindicatos.
Filiação: ato d vontade de representado em participar da organização sindical confere direitos e acarreta obrigações, tais como votar e se eleger
Representação sindicato, por ser eleitor
Filiação ato de vontade própria onde há mais deveres e obrigações
Representação profissional
Ocorre no âmbito das instituições representativas de determinados classes profissionais, a exemplo da OAB para advogados
Representação institucional
Relativa às associações, organizações de caráter filantrópico, religiosos, social em sentido amplo
Sistemas eleitorais
Após se verificar a forma de representação a ser adotada pelo estado, o sufrágio para que os cidadãos escolham seus representantes, cumpre verificar como será procedida essa escolha.
São basicamente em 3 sistemas eleitorais:
Majoritário: o grupo ou partido político que obtiver o maior número de votos, vence a eleição, no entanto, existem problemas de representação, principalmente nos sistemas pluripartidários, de modo que nem sempre o candidato vencedor representará a maioria do eleitoral.
Para dar tratamento a esse problema instituiu-se o “segundo turno”
O brasil adota esse sistema para provimento dos cargos do executivo
Sistema proporcional:
Nesse sistema, os partidos têm representação proporcional ao número de habitantes.
O coeficiente eleitoral é apurado um ano antes das eleições. Esses sistema também possui problemas de representatividade vez que impossibilita uma identidade entre representantes e representados e nem sempre, o candidato que nominalmente obteve a maioria dos votos, vence a eleição.
Há ainda a possibilidade no sistema brasileiro das coligações e aproveitamento das “sobras” dos votos
No brasil, esse sistema é adotado para provimento dos cargos do legislativo, no âmbito federal e estadual, com previsão no artigo 27 CRFB e no âmbito municipal art. 29 CRFB
Sistema distrital
Esses sistema pressupõe eleições setorizadas, vez que divide o colégio eleitoral em “distritos”.
No âmbito do distrito, poderá ser adotado o sistema majoritário: o problema de representação também ocorre nesse sistema, vez que há possibilidade do candidato normalmente mais votado não seja eleito.
O brasil não adota esse sistema
Tipos de democracia
Democracia direta
Democracia indireta ou representativa
Democracia semidireta
plesbicito- conteúdo amplo
Referendo- relacionada a um projeto
Iniciativa popular na lei
fim

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