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Unidade 2 Unidade 2 Políticas e Assistência à Saúde do Idoso

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Profa Mariana Lana - Graduação em Nutrição – 
Nutrição em Gerontologia- Unidade I 
UNIDADE 2 
Políticas e Assistência à Saúde do 
Idoso 
 
2.1. Saúde e cidadania do idoso 
2.2. Base legal para a Política de Atenção prioritária ao idoso 
2.2.1. Política nacional de Saúde da pessoa Idosa - Programa 
Nacional de Saúde do Idoso 
2.2.1.1. Ciclo de fragilidade 
2.2.2. Estratégias de atenção à saúde da pessoa idosa 
2.2.2.1. Caderneta de saúde da pessoa idosa 
2.2.2.2. Caderno de atenção básica (19) - Saúde do Idoso 
Graduação em Nutrição 
Disciplina: Nutrição em Gerontologia 
Profa: Mariana Lana 
2.1 SAÚDE E CIDADANIA DO IDOSO 
 Segundo Chaimowiez (2013), o século XXI será marcado por 
profundas transformações da estrutura populacional em diversos 
países, inclusive o BRASIL. 
Como dito 
 Transformações na 
forma e relação entre 
saúde-doença; 
 Reflete na expectativa 
de vida 
Modifica-se o perfil de saúde da população: 
ao invés de processos agudos que "se resolvem" 
rapidamente através da cura ou óbito. 
 
 
 
 
Predominância de doenças crônicas e sua complicações, 
que implicam em décadas de utilização dos serviços 
de saúde. 
Polipatologia 
Múltiplos problemas coexistentes: 
 
o número de condições crônicas (por ex. 
osteoartrite, dispnéia, problemas de visão) de 
4,6 para 5,8 entre os 65 e 75 anos. 
Profa Mariana Lana - Graduação em Nutrição – 
Nutrição em Gerontologia- Unidade I 
 
Transição Epidemiológica 
Conceito: modificações, a longo prazo, dos padrões de 
morbidade, invalidez e morte que caracterizam uma 
população específica e que geralmente coincidem com 
outras transformações demográficas, sociais e econômicas. 
O processo engloba três mudanças básicas. 
Características da Transição Epidemiológica 
 
1) Substituição, entre as primeiras causas de morte, das 
doenças transmissíveis e causas externas; 
2) Deslocamento da maior carga de morbi-mortalidade dos 
grupos mais jovens aos grupos mais idosos; 
3) Transformação de uma situação em que predomina a 
mortalidade para outra em que a morbilidade é dominante. 
MORBIDADE: é a variável característica das comunidades de seres vivos, 
refere-se ao conjunto dos indivíduos que adquirem doenças (ou 
determinadas doenças) num dado 
intervalo de tempo em uma determinada população. A morbidade mostra 
o comportamento das doenças e dos agravos à saúde na população. 
MORTALIDADE: é a variável característica das comunidades de seres vivos; 
refere-se ao conjunto dos indivíduos que morreram num dado intervalo 
do tempo. Representa o risco ou probabilidade que qualquer pessoa na 
população apresenta de poder vir a morrer ou de morrer em decorrência 
de uma determinada doença. 
MORBILIDADE: Número de casos de uma doença em um grupo 
populacional. 
RESGATANDO CONCEITO 
2.2. BASE LEGAL PARA A POLÍTICA DE ATENÇÃO 
PRIORITÁRIA AO IDOSO 
 
A Portaria de nº 2528 de 19 de outubro de 2006 aprova a Política 
Nacional de Saúde da Pessoa Idosa com o objetivo de recuperar, 
manter e promover autonomia e a independência dos idosos 
traçando metas para que essa população possa alcançar melhorias 
na sua qualidade de vida. 
O alvo dessa política é a população de idoso com 
60 anos ou mais. Dessa maneira, as políticas 
públicas devem oferecer cuidados sistematizados 
e adequados para minimizar as incapacidades 
que acometem a essas pessoas. 
Material Didático 
Profa Mariana Lana - Graduação em Nutrição – 
Nutrição em Gerontologia- Unidade I 
 Divulgação e implementação da Política Nacional de Promoção da Saúde 
(PNPS); 
 Alimentação saudável; 
 Prática corporal/atividade física; 
 Prevenção e controle do tabagismo; 
 Redução da morbi-mortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e 
outras drogas; 
 Redução da morbi-mortalidade por acidentes de trânsito; 
 Prevenção da violência e estímulo à cultura de paz; 
 Promoção do desenvolvimento sustentável. 
Em relação à promoção da saúde da população idosa as 
implementações de ações locais deverão ser norteadas pelas 
estratégias de implementação, contempladas na Política Nacional de 
Promoção da Saúde – Portaria 687/GM, de 30 de março de 2006, 
tendo como prioridades as seguintes ações específicas: 
Capacidade Funcional e Autonomia 
Capacidade funcional e 
autonomia do idoso 
Capacidade para realizar AVDs ( menor entre 
as classes de baixa renda e diminuí com a 
idade). 
morbilidade. X 
CICLO DE FRAGILIDADE DO IDOSO 
Profa Mariana Lana - Graduação em Nutrição – 
Nutrição em Gerontologia- Unidade I 
→ Perda da autonomia 
→ Inatividade 
→ Instabilidade da 
marcha 
→ Redução do nível 
funcional 
→ Déficit cognitivo 
→ Incontinência 
→ Desnutrição 
→ Polifarmácia 
→ Redução da visão 
→ Redução da audição 
→ Depressão 
→ Suporte social 
inadequado 
→ Iatrogênese 
PROBLEMAS GERIÁTRICOS MAIS COMUNS 
FRIED LP, WALSTON J. FRAILTY AND FAILURE TO THRIVE; 1999. In:HAZZARD WR et al.(eds) Principles 
of Geriatric Medicine and Gerontology. 4th ed. New York: McGraw Hill, 1998. p.1387-1402. 
TRÍADE DA SÍNDROME DE FRAGILIDADE SEGUNDO MODELO 
PROPOSTO POR FRIED E COLABORADORES 
Profa Mariana Lana - Graduação em Nutrição – 
Nutrição em Gerontologia- Unidade I 
Material Didático 
ÓBITO IDOSO 
DESAFIOS DA GERIATRIA 
Prevenir, tratar e cuidar daqueles que constituem os 
problemas típicos das pessoas de idade avançada, 
os chamados cinco is : imobilidade, instabilidade, 
incontinência, insuficiência cerebral e iatrogenia. 
Imobilidade: 
Implica na capacidade do indivíduo 
deslocar-se sem auxilio de outra pessoa, 
com a finalidade de atender as suas 
necessidades fisiológicas. 
Incontinência 
A eliminação involuntária de urina e fezes 
constitui uma das mais severas ameaças a 
dignidade das pessoas. 
Instabilidade Postural 
A elevada incidência de fraturas em idosos 
constitui um dos indicadores das tendências a 
quedas observada na velhice. 
Iatrogenia 
Não raramente idosos são privados de reabilitação 
física pela crença errônea, de que não lhes é 
possível recuperar a independência funcional. 
Insuficiência Cerebral 
Designa a condição na qual as funções encefálicas, 
em particular as do desempenho intelectual estão 
comprometidas, a ponto de prejudicarem a 
independência funcional e a sua autonomia. 
Profa Mariana Lana - Graduação em Nutrição – 
Nutrição em Gerontologia- Unidade I 
ESTRATÉGIAS DE ATENÇÃO À SAÚDE DA PESSOA IDOSA 
 Política Nacional do Idoso (Lei nº 8.842, de 4 de 
janeiro de 1994) 
 
 Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741, de 1º de 
outubro de 2003) 
 
 Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa 
(Portaria nº 2.528, de 19 de outubro de 2006) 
CADERNO DE ATENÇÃO BÁSICA (19) SAÚDE DO IDOSO 
 Esse caderno foi elaborado para auxiliar 
tecnicamente os profissionais de saúde que 
atuam na Atenção Básica, auxiliando nas suas 
condutas relativas à população idosa e às suas 
demandas, quando se relaciona à prática. 
DISPONÍVEL EM PDF 
CADERNETA DE PESSOA IDOSA 
 A caderneta do idoso é um banco de dados 
que ajuda na tomada de decisões pela equipe 
multidisciplinar, pois contém os dados de 
acompanhamento para uma análise melhor da 
situação em que o idoso se encontra. 
DISPONÍVEL EM PDF 
AVALIAÇÃO CLÍNICA E 
NUTRICIONAL DE 
ADULTOS DE IDADE AVANÇADA: 
OBSTÁCULOS E OBJETIVOS 
Profa Mariana Lana - Graduação em Nutrição – 
Nutrição em Gerontologia- Unidade I 
Comportamento do Paciente 
* Múltiplas patologias 
* Múltiplas queixas (QP ?) 
* Auto Percepção da Saúde 
* Superestimam a saúde 
* Subestimam as doenças 
* Processo de envelhecimento !? 
Comportamento da Doença 
O AMBIENTE DA AVALIAÇÃO 
Durante o Exame 
* Ambiente sem ruídos 
* Palavrasclaras 
* Distância e Posição Adequada: mímica facia, 
movimento dos lábios. 
* Volume da voz adequada 
* Iluminação adequada 
* Permanecer ao lado do paciente 
Relação de Confiança 
Estratégias para 
melhoria da relação 
Nutricionista-paciente 
CRIAR UM AMBIENTE FAVORÁVEL 
DESDE O INÍCIO 
* Evitando que o paciente permaneça longo tempo na 
sala de espera; 
 
* Escolhendo recepcionistas capazes de tratá-lo com 
afeto e respeito; 
 
* Mantendo o ambiente com temperatura agradável, 
bem iluminado, sem barreiras físicas (degraus etc); 
 
* Providenciando cadeiras com braços, para que os 
pacientes possam se apoiar ao se levantarem; 
Profa Mariana Lana - Graduação em Nutrição – 
Nutrição em Gerontologia- Unidade I 
TRATAR O PACIENTE COM RESPEITO E 
CONSIDERAÇÃO 
* Levantando-se quando o paciente entrar na sua 
sala; 
 
*Tratando-o com afeto; 
 
*Oferecendo-lhe a mão, o que é um gesto 
extremamente significativo; 
 
*Cuidando para que não ocorram quedas. 
SENDO O PACIENTE PORTADOR DE 
DÉFICIT AUDITIVO 
* Observe se usa prótese auditiva. Em caso positivo, 
certifique-se de que ela esteja funcionando; 
 
* Elimine os ruídos de fundo, se possível; 
 
* Fale pausadamente, em tom grave, pois a 
presbiacusia diminui a audição para sons agudos; 
 
* Faça uma pausa no final de cada frase; 
 
* Use a mímica e a escrita sempre que necessário. 
* Informe ao paciente quando mudar de assunto. Se 
não for compreendido, repita a pergunta com 
palavras diferentes; 
 
* Utilize de uma linguagem de fácil compreensão; 
 
* Certifique-se ao final, de que o paciente realmente 
compreendeu o que você disse. 
 
* Seja paciente, não tenha pressa, evite mostrar-se 
irritado. 
SENDO O PACIENTE PORTADOR DE 
DÉFICIT VISUAL 
* Certifique-se de que esteja usando os óculos; 
 
* Mantenha a sala bem iluminada, sem excessos; 
 
* Prefira iluminação indireta; 
 
* Ajude o paciente a locomover-se, cuidando para 
que não caia. 
Profa Mariana Lana - Graduação em Nutrição – 
Nutrição em Gerontologia- Unidade I 
DOSE O TEMPO PARA O EXAME DE ACORDO 
COM A GRAVIDADE DO PROBLEMA E A 
TOLERÂNCIA DO PACIENTE 
Pacientes estáveis podem ser 
examinados, passo a passo, em 3 ou 
mais visitas se necessário. 
Oferecer suporte ao cuidador/ cuidadores de 
pacientes funcionalmente dependentes podem 
estar estressados, deprimidos e com a função 
imunológica comprometida; 
CUIDADO AO CUIDADOR.... 
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL COM 
ATUAÇÃO INTERDISCIPLINAR 
É formada por profissionais que trabalham 
interdependentemente, no mesmo local e interagem, 
tanto formal quanto informalmente. As avaliações 
feitas por cada profissional são discutidas, de 
maneira sistemática, pela equipe, cuja composição é 
ditada pela necessidade de cada serviço e pelos 
recursos disponíveis. O núcleo deve ser composto 
pelo menos de médico, enfermeira e assistente 
social, aos quais se agregarão profissionais de outras 
disciplinas, conforme a necessidade. 
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 
É formada por profissionais que trabalham 
independentemente e interagem informalmente. 
 
Fazem avaliações de um mesmo paciente; mas, 
necessariamente, não se comunicam, ou se 
comunicam pouco.

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