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CASO 01
Caso Concreto 1
Lei atentamente a assertiva adiante:
À luz do Código Civil de 1916 afirmou Caio Mário da Silva Pereira: ?a ordem jurídica oferece a 
cada um a possibilidade de contratar, e dá-lhe a liberdade de escolher os termos da avença. Segundo
as suas preferências. Concluída a convenção, recebe da ordem jurídica o condão de sujeitar, em 
definitivo, os agentes. Uma vez celebrado o contrato, com observância dos requisitos de validade, 
tem plena eficácia, no sentido de que se impõe a cada um dos participantes, que não têm mais a 
liberdade de se forrarem às suas consequências, a não ser com a cooperação anuente do outro. 
Foram as partes que acolheram os temor de sua vinculação, e assumiram todos os riscos. A elas não 
cabe reclamar, e ao juiz não é dado preocupar-se com a severidade das cláusulas aceitas, que não 
podem ser atacadas sob a invocação de princípio de equidade?. 
À luz das novas disposições do Código Civil/2002:
a) A assertiva acima ainda guarda alguma validade face à nova ordem jurídica civil e 
constitucional. Fundamente a sua resposta.
b) Elabore um conceito de função social do contrato, indicando se a função social do contrato 
pode justificar inadimplemento contratual. 
 Gabarito:
a) A assertiva não guarda validade face à nova ordem jurídica civil e constitucional, pois o ?pacta 
sunt servanda? já não deve mais ser aplicado de maneira absoluta, ou seja, deve ser analisado à luz 
da boa-fé objetiva, probidade e função social do contrato.
b) Como se trata de conceito aberto o professor deve analisar se há o mínimo de coerência na 
resposta do aluno. A função social que se atribui ao contrato não pode ignorar sua função primária e
natural, que é a econômica. Ao contrato cabe uma função social, mas não uma função de assistência
social. O instituto é econômico e tem fins econômicos a realizar, que não podem ser ignorados pela 
lei e muito menor pelo aplicador da lei. A função social é um plus que se acrescenta à função 
econômica que, portanto, não pode ser ignorada. Contrato sem função econômica não é contrato. A 
função social não se apresenta como meta do contrato, mas como limite da liberdade do contratante 
de promover a circulação dos bens patrimoniais. Mas como um limite que interfere profundamente 
no conteúdo do negócio, pelo papel importante que o contrato tem de desempenhar na sociedade.
 Questão objetiva 1
(TJMS - Juiz Substituto - 2009 - adaptada) A propósito dos contratos, examine as assertivas abaixo 
e indique a alternativa correta:
a) Obrigação e contrato se confundem porque deste advém o acordo de vontades que visa a 
constituição, modificação ou extinção de direitos; em suma, um conjunto de obrigações a serem 
cumpridas pelas partes.
b) Nem toda relação jurídica contratual possui, além das partes e do consensualismo, um objeto. 
c) O objeto da relação jurídica patrimonial pode ser imediato ou mediato, sendo o primeiro o 
contrato propriamente dito e o último, o bem da visa suscetível de apreciação econômica.
d) O objeto mediato se limita ao seu aspecto econômico e ao fato de ser corpóreo.
e) Vale, em regra, o contrato que implique transmissão de direitos autorais.
 Gabarito: C.
 Questão objetiva 2
(MPRS - 2001) A superação do paradigma voluntarista do contrato encontra-se justificada pela:
I. Utilidade social do contrato.
II. Objetivação do vínculo contratual.
III. Concepção da causa como função econômico-social do contrato.
IV. Justiça da relação contratual no caso concreto.
V. Expansão das hipóteses de vícios do consentimento.
Assinale a alternativa correta:
a) Somente as alternativas I e III estão corretas.
b) Somente as alternativas II e III estão corretas.
c) Somente as alternativas I, II, III e IV estão corretas.
d) Somente as alternativas I, II, IV e V estão corretas.
e) Somente as alternativas I e IV estão corretas.
 Gabarito: C - assertivas I a IV estão corretas.
 
CASO 02
 
Caso Concreto 1
Jovenal, prestador de serviços em Curitiba, após troca de e-mails com informações sobre o serviço 
(via Internet) com Maria (residente em Colombo, região metropolitana de Curitiba) apresenta-lhe 
on-line (também via Internet/Messenger) proposta para realizar pintura de sua residência, indicando
o preço que cobraria pela empreitada e o material necessário. Responda as questões abaixo:
 i. Pode-se afirmar que houve negociação preliminar? Se afirmativa 
a resposta, de que forma? 
 ii. A proposta feita on-line por Jovenal vincula? Justifique sua 
resposta e destaque, em caso afirmativo, o que significaria a obrigatoriedade da oferta. 
 iii. Qual o prazo de validade da oferta feita por Jovenal?
 iv. Em que momento poderia ser considerada aceita a proposta e 
formado finalmente o contrato?
 v. Identifique o lugar da celebração do contrato. 
 Gabarito:
 i. Pode-se afirmar que houve negociação preliminar? Se afirmativa 
a resposta, de que forma? Sim, por meio do prévio contado pela Internet.
 ii. A proposta feita on-line por Jovenal vincula? Justifique sua 
resposta e destaque, em caso afirmativo, o que significaria a obrigatoriedade da oferta. A oferta 
vincula o proponente Jovenal se contiver todos os elementos essenciais do negócio proposto e se do 
contrário não resultar dos termos dela (art. 428, CC, ).
 iii. Qual o prazo de validade da oferta feita por Jovenal? Não há 
prazo. A aceitação deve ser imediata porque considerada proposta feita a pessoa presente.
 iv. Identifique o lugar da celebração do contrato. Curitiba, art. 435, 
CC. 
Questão objetiva 1
(TJSC - Juiz Substituto - 2010) Assinale a alternativa correta:
I. A liberdade de contratar é exercida em razão e nos limites da função social do contrato. 
No sistema do Código Civil, quando há no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias,
nem sempre adota-se a interpretação mais favorável ao aderente. Contudo, nos contratos de adesão,
são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da 
natureza do negócio.
II. É nulo o negócio jurídico quando: celebrado por pessoa absolutamente incapaz; for 
ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; o motivo determinante, comum a ambas as 
partes, for ilícito; tiver por objetivo fraudar lei imperativa; derivar de erro, dolo, coação, estado de 
perigo, lesão ou fraude contra credores. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, 
nem convalesce pelo decurso de tempo.
III. É lícito aos interessados prevenir ou terminar o litígio mediante concessões mútuas. A 
transação, se recair sobre direitos contestados em juízo, será feita por escritura pública ou por temo 
nos autos, assinado pelos transigentes e homologado pelo juiz.
IV. O texto do Código Civil contempla, sempre que necessário, cláusulas gerais. As cláusulas
gerai conferem ao sistema jurídico flexibilidade e capacidade de adaptação à evolução do 
pensamento e do comportamento social e importam em avançada técnica legislativa de enunciar, 
através de expressões semânticas relativamente vagas, princípios e máximas que compreendem e 
recepcionam a mais variada sorte de hipóteses concretas de condutas tipificáveis, já ocorrentes no 
presente ou ainda por realizarem no futuro.
 
a) Somente as proposições I e II estão incorretas.
b) Somente as proposições III e IV estão incorretas.
c) Somente as proposições I e III estão incorretas.d) Somente as proposições I , II e IV estão incorretas.
e) Todas as proposições estão incorretas.
 Gabarito: A - As assertivas I e II são incorretas ? arts. 423 e 171, CC.
 Questão objetiva 2
(MPE-PR - 2009 - adaptada) Sobre a formação e interpretação dos contratos, podemos afirmar:
a) A função social do contrato e o princípio da boa-fé objetiva não constituem limitadores da 
liberdade de contratar, quando presentes na relação jurídica, como partes, pessoas capazes agindo 
no exercício de sua atividade profissional.
b) Pode-se revogar a oferta ao público, pela mesma via da sua divulgação, desde que ressalvada 
essa faculdade no instrumento que contemple a oferta realizada.
c) Somente quando evidenciada uma relação de consumo, é possível sustentar o princípio da 
interpretação mais favorável ao aderente, em sede de contrato de adesão.
d) No caso de contrato de adesão firmando tendo como partes duas pessoas capazes, agindo no 
exercício de sua atividade profissional, é válida a cláusula de renúncia antecipada do aderente, 
mesmo quando se trate de direito resultante da natureza do negócio.
 Gabarito: B - arts. 427 e 429, CC.
 
 
CASO 03
 
Caso Concreto 1
Lúcia promete à sua Comissão de Formatura que trará para cantar em uma festa destinada a 
arrecadar fundos para a Comissão sua tia Ivete Sangalo. Os membros da Comissão, conhecedores 
do relacionamento próximo que Lúcia possui com sua tia, com razões concretas e objetivas para 
acreditar na promessa, não contratam nenhuma banda e iniciam os preparativos de divulgação do 
evento que, então, terá como uma das principais atrações a mencionada cantora. Ocorre que um dia 
antes do início da festa, Lúcia telefona para o presidente da Comissão e o comunica que embora 
tenha realizado inúmeros esforços não conseguirá trazer a tia para cantar na festa. Diante dessa 
situação, responda:
a) Qual é o tipo de obrigação (utilize pelo menos duas classificações) assumida por Lúcia em face 
da Comissão de formatura e que espécie contratual pode ser identificada?
b) Lúcia poderá ser de alguma forma responsabilizada, mesmo tendo empreendido todos os seus 
esforços para que a tia cumprisse promessa por ela feita?
c) Suponha que por intermédio de Lúcia, a representante da cantora entrou em contato com o 
Presidente da Comissão e, anuindo com a indicação do promitente, combina que a cantora cantará 
na festa no dia e horários marcados. No entanto, no dia do evento a cantora é convidada a receber 
um prêmio e não comparece ao evento. Quem responderá pelos prejuízos causados por essa 
ausência? Fundamente sua resposta.
 Gabarito:
a. Promessa de fato de terceiro. Trata-se de obrigação de fazer e de resultado (art. 439, CC).
b. Sim, nos termos do art. 439, CC.
c. Responderá a cantora por perdas e danos conforme art. 440, CC.
 Questão objetiva 1
 (TJMA - Juiz substituto - 2008) Assinale a proposição correta, em se considerando o atual Código 
Civil:
a) Qualquer que seja o valor do imóvel, a escritura pública é essencial à validade do contrato de 
compra e venda.
b) Nos contratos benéficos, responde por simples culpa o contratante a quem o contrato 
aproveite, e por dolo aquele a quem não favoreça
c) Nos contratos unilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode 
exigir o implemento da do outro.
d) A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato ou o seu cumprimento; 
mas apenas na primeira hipótese será possível cumular o pedido com o de indenização por perdas e 
danos.
 Gabarito: B - art. 329, CC.
 Questão objetiva 2
 (TRT 8a. Região - 2009) Marque a alternativa correta:
a) Se o contrato for aleatório em virtude de fatos futuros, cujo risco de inexistirem for assumido 
por um dos contratantes, terá o outro direito de receber integralmente o que foi prometido, desde 
que de sua parte não tenha havido culpa ou dolo, ainda que nada do avençado venha a existir.
b) No contrato aleatório, o alienante terá direito ao preço integral em qualquer situação, ainda que
a coisa venha a existir em quantidade inferior à esperada.
c) Concluído o contrato preliminar poderá a parte exigir seu cumprimento. A existência e a 
utilização da cláusula de arrependimento não inibe a exigência de perdas e danos.
d) Se a promessa de contrato for unilateral, pode o credor manifestar-se a qualquer tempo pela 
sua aceitação.
e) A resilição unilateral do contrato, em qualquer caso, só se opera mediante denúncia.
 Gabarito: A - art. 458, CC.
 
 
 
CASO 04
 
Caso Concreto 1
(OAB 2010.1) Edson vendeu veículo de sua propriedade a Bruna, estipulando que o pagamento 
deveria ser feito a Tânia. Trinta dias depois da aquisição, o motor do referido veículo fundiu. Edson,
embora conhecesse o vício, não o informou a Bruna e, ainda, vendeu o veículo pelo preço de 
mercado. Desejando resolver a situação, Bruna, que depende do automóvel para o desenvolvimento 
de suas atividades comerciais, procurou auxílio de profissional da advocacia, para informar-se a 
respeito de seus direitos. Em face dessa situação hipotética, indique, com a devida fundamentação 
legal, a(s) medida(s) judicial(is) cabível(is) e a(s) pretensão(ões) que pode(m) ser(em) deduzida(s), 
a parte legítima para figurar no polo passivo da demanda e o prazo para ajuizamento.
 Gabarito (oficial OAB): Como se trata de caso clássico de vício redibitório, a adquirente do veículo
pode rejeitar o produto ou pedir abatimento do preço da coisa. Da mesma forma, como o alienante 
era sabedor do vício que maculava o veículo, ele dever. restituir o valor pago e mais perdas e danos 
ou sujeitar-se à redução do preço. Como se trata de vício oculto, a compradora tem o prazo de 180 
dias, a contar do descobrimento do vício, para o ajuizamento da ação de rescisão ou da ação quanti 
minoris com perdas e danos e lucros cessantes, que dever. ser proposta contra o alienante, e não 
contra quem recebeu o valor. Fundamento nos artigos 441 (ação redibitória), 442 (ação quanti 
minoris ) e 445, §1o. (prazo de 180 dias), todos do Código Civil.
 Questão objetiva 1
 (TJMS - Juiz Substituto - 2008) A ação de indenização, relativamente aos prejuízos causados em 
razão da entrega de sementes, para plantação, de qualidade inferior à contratada, deve observar o 
prazo:
a) Prescricional de 3 anos.
b) Decadencial de 3 anos.
c) Decadencial de 90 dias.
d) Decadencial de 30 dias.
e) Prescricional de 5 anos.
 Gabarito: D - art. 445, CC - vício redibitório.
 Questão objetiva 2
 (TJMG - Juiz Substituto - 2008) Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Assim, 
de acordo com o Código Civil, é correto dizer que:
a) A garantia não subsiste quando a aquisição se tenha realizado em hasta pública.
b) A garantia ou responsabilidade pela evicção independe de culpa.
c) A garantia opera-se com a perda da coisa por ato administrativo de política sanitária ou se 
segurança pública.
d) A garantia ou responsabilidade pela evicção não pode ser objeto das disposições de vontade 
dos contratantes.
 Gabarito: B - art. 456, CC.
 
 
 
CASO 05
 
 
Caso Concreto 1
 (MPDFT - 27o. Concurso - adaptada) Considere que foi firmado um contrato particular de 
promessa de compra de um bem imóvel, financiado em 60 parcelas mensais, entre Pedro e João, 
figurando como intermediária a Imobiliária Morar Bem, no qual foi inserida cláusula resolutiva 
expressa, restando ajustado que enquanto o financiamento permanecer em nome do cedente, o 
cessionário compromete-se a efetuar o pagamento das prestações do imóvel, junto à instituição 
financeira, nos seus respectivos vencimentos, sob pena de perder o valor do ágio e ser obrigado a 
devolver o imóvel ao cedente, sem direito a qualquer indenização, ou restituição, 
independentemente de interpelação judicial. Ficou acordado, também, que o contrato não era sujeito
à revisão.A posse do imóvel foi transferida ao comprador no ato da assinatura do mencionado 
contrato. Diante dessa situação hipotética, quais seriam os efeitos da resolução deste contrato? 
Explique sua resposta.
Gabarito: Com a resolução do contrato de promessa de compra e venda as partes devem retornar à 
sua situação anterior, com a devolução do bem e do preço pago. A vendedora terá direito de reter 
parte da quantia paga pelo devedor a título de indenização pelas despesas com o negócio e pela 
rescisão contratual. A posse do comprador será considera injusta a partir da extinção do contrato - 
art. 465, CC.
 Questão objetiva 1
 (MPDFT - 2009 - adaptada) Ainda a respeito dos contratos, assinale a alternativa correta:
a) Ocorrendo a evicção parcial, sendo esta considerável, o evicto poderá optar entre a rescisão 
contratual e a retenção da coisa com o abatimento proporcional do preço.
b) A teoria da imprevisão também se aplica nas relações de consumo, onde são nulas as cláusulas 
que estabeleçam prestações desproporcionais, para o consumidor, decorrente de fatos 
supervenientes, desde que imprevistos pelas partes.
c) Se, depois de concluído o contrato, com prestações sucessivas, ocorrer a diminuição 
patrimonial de uma das partes, capaz de tornar duvidoso o cumprimento da prestação assumida, não
pode a outra parte cessar ou reter a sua prestação até que o segundo efetue a sua ou preste garantia 
suficiente.
d) O contrato por prazo indeterminado admite a resilição unilateral, que é exercida mediante 
declaração de vontade emanada da parte a quem não mais interessa a manutenção do vínculo 
negocial. A resilição unilateral é um direito potestativo e opera-se mediante denúncia, independente 
de notificação da outra parte.
e) No contrato com pessoa a declarar é possível aos contratantes inserir estipulação segundo a 
qual um deles se reserva a faculdade de indicar uma pessoa, diversa da relação originária, que deve 
adquirir os direitos e assumir as obrigações decorrentes do negócio, caso o contratante originário 
não cumpra as obrigações assumidas.
 Gabarito: A - art. 455, CC.
 Questão objetiva 2
 (TRF 4a. Região - 2010) Assinale a alternativa correta. A "exceptio non adimpleti contractus" pode 
ser aplicada:
a) Apenas nos contratos unilaterais.
b) Apenas nos contratos bilaterais.
c) Nos contratos unilaterais e bilaterais.
d) Somente nos contratos escritos.
e) Todas as alternativas anteriores são incorretas.
 Gabarito: B - art. 476, CC
 
 
CASO 06
 
Caso Concreto 1
(OAB 2008-3) Tereza, em 10/11/2008, celebrou com Artur Contrato, registrado no cartório 
competente, contrato este em que ela prometia vender a ele seu veiculo ano 2004, na 1º semana de 
Janeiro/2009, sem estipulação de direito de retratação. O interesse de Artur em adquirir o veiculo 
deveu-se por conta da quantidade ínfima de quilômetros rodados, cerca de mil por ano, ficou 
acertado que Artur pagaria Tereza o preço constante na tabela FIP. Entretanto, na data avençada para
o cumprimento da obrigação, Tereza comunicou a Artur que a promessa de vender o veiculo devia-
se a sua intenção de adquirir um carro novo, o que ela desistira de fazer e por isso o contrato estaria 
desfeito, inconformado com a decisão de Teresa, Artur procurou escritório de Advocacia para 
informação de seus direitos considerando a situação hipotética. Especifique, com a devida 
fundamentação, o negócio jurídico celebrado entre Artur e Teresa, e indique as providências que 
podem ser adotadas para o cumprimento do contrato.
Gabarito (oficial da OAB): foi firmado entre Tereza e Artur um contrato de promessa de compra e 
venda. Como não foi previsto o direito de arrependimento, Artur poderá exigir a celebração do 
contrato definitivo, assinando prazo para que a outra parte o faça (art. 463, CC). Esgotado o prazo, 
poderá Artur requerer a adjudicação compulsória do bem, podendo o juiz suprir a vontade da parte 
inadimplente (art. 464, CC), bem como, poderá pedir perdas e danos.
Questão objetiva 1
(PGE-RR - 2006) No contrato de compra e venda:
a) A propriedade da coisa vendida, salvo disposição em contrário, se transfere no momento do 
contrato, por isto se considera contrato real.
b) Um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e outro a pagar-lhe certo 
preço em dinheiro.
c) É válido deixar-se ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço, se assim o contrato 
dispuser expressamente.
d) Desde a celebração do contrato, os riscos da coisa correm por conta do comprador, 
independentemente da tradição e os do preço por conta do vendedor.
e) Há necessidade de anuência dos outros descendentes se o vendedor for ascendente do comprador,
sob pena de nulidade absoluta.
Gabarito: B.
Questão objetiva 2
(TRT 8a. Região - 2009 - adaptada) Marque a alternativa correta:
a) Na compra e venda de coisa futura o contrato não ficará sem efeito se a coisa não vier a existir, 
ainda que a intenção das partes fosse de concluir contrato comutativo.
b) A fixação do preço no contrato de compra e venda não pode ficar ao arbítrio de terceiro.
c) Se a venda for convencionada sem a fixação de preço e não havendo tabelamento oficial, 
entende-se que as partes se sujeitaram ao preço fixado ao arbítrio do vendedor.
d) É nulo o contrato de compra e venda que deixa ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação 
do preço.
e) Na falta de estipulação expressa a tradição da coisa vendida dar-se-á no lugar do domicílio do 
adquirente.
Gabarito: D - art. 489, CC.
 
 
 
CASO 07
 
Caso Concreto 1
Germano vendeu a Juca uma chácara localizada a poucos quilômetros do centro de Curitiba. Neste 
contrato fixaram as partes que se Juca quiser vender o imóvel deverá oferecê-lo previamente a 
Germano em igualdade de condições da oferta feita a terceiros. Sobre este contrato, pergunta-se:
a) Pode-se identificar algum tipo de cláusula especial neste contrato de compra e venda? Em caso
afirmativo, qual é a cláusula e qual seu conceito?
b) Não havendo prazo estipulado para o exercício do direito previsto na cláusula especial, qual 
será o limite temporal máximo? Quando tem início a contagem desse prazo? Esses prazos podem 
ser alterados pela vontade das partes?
c) Caso a cláusula não seja observada por Juca, que medidas Germano poderá tomar? Explique 
sua resposta.
 Gabarito:
a) Trata-se da cláusula especial de preempção (preferência ou prelação convencional) e, nas 
palavras de Flávio Tartuce (2012, p. 274-175) é cláusula ?pela qual o comprador de um bem móvel 
ou imóvel terá a obrigação de oferecê-lo a quem lhe vendeu, por meio de notificação judicial ou 
extrajudicial, para que este use do seu direito de prelação em igualdade de condições?.
b) O prazo de cobertura será de dois anos, devendo sua contagem iniciar a partir da tradição do 
bem. Tratando-se de prazos de decadência legal, não podem ser alterados pelas partes (podendo 
apenas ser reduzidos por interpretação do art. 513, CC).
c) Juca responderá por perdas e danos nos termos do art. 518, CC. O adquirente responderá 
solidariamente se demonstrado que agiu de má-fé. O prazo decadencial para o exercício dessa 
pretensão será de 3 anos (art. 206, §3o., V, CC).
 Questão objetiva 1
 (TJRS - Juiz Substituto - 2003) Na venda de um imóvel, foi estipulado o preço por medida de 
extensão, e esta não corresponde às dimensões dadas. Com base no enunciado, considere as 
assertivas propostas:
I. O comprador terá direito de exigir o complemento da área.
II. Não sendo possível o complemento da área, pode o comprador reclamar a resolução do 
contrato ou abatimento proporcional do preço.
III. Se, em vez de falta, houver excesso e o vendedor provar que tinha motivos para ignorar a
medida exata da área vendida, caberá ao comprador, à sua escolha, completar o valor 
correspondente ao preço ou devolver o excesso.
 Quaisestão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.
 Gabarito: E - art. 500, CC.
 Questão objetiva 2
 (OAB-DF - 2005) Analise as seguintes assertivas e depois responda:
I. Na permuta, salvo disposição contratual em contrário, ficarão as despesas de registro e 
escritura a cargo do adquirente, e a cargo do alienante as da tradição.
II. Na compra e venda não é possível que o preço seja fixado por taxa de mercado ou de 
bolsa, pois este deve ser certo e determinado no momento da avença.
 Assinale, agora, a alternativa correta:
a) As duas alternativas estão corretas.
b) As duas alternativas estão incorretas.
c) A primeira assertiva está correta e a segunda está incorreta.
d) A primeira assertiva está incorreta e a segunda está correta.
 Gabarito: B - arts. 533, I e 486, CC, respectivamente.
 
CASO 08
Caso Concreto 1
Analise a notícia adiante (Fonte: Superior Tribunal de Justiça):
[Omissis]. Decidiu a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao julgar processo de 
casal de São Paulo que pretendia anular a doação de vários imóveis à filha, alegando que ela "nunca
mais teve notícias de seus pais, não lhes dirigindo a palavra, ou mesmo telefonando para saber se 
estão passando bem, tendo, inclusive, após séria doença que acometeu o seu pai (...), deixado de 
comparecer ao hospital para visitá-lo (até mesmo depois desta operação), em total ignorância aos 
seus genitores". 
Os pais queixaram-se de ofensa ao artigo 1.183 do Código antigo (art. 557, CC/02), afirmando que 
os frutos e os rendimentos dos imóveis em questão cessaram, sendo-lhes negadas indiretamente 
fontes de alimento. Além de demonstração de abandono material e moral, devido à falta de 
visitação, carinho, respeito e atenção, ferindo, com isso, seus "mais frágeis sentimentos de filiação".
Pleiteavam a revogação das doações feitas, restabelecendo os imóveis na propriedade dos doadores.
Com o seguimento negado na origem, o casal entrou no STJ. O relator do processo, ministro 
Humberto Gomes de Barros, esclareceu que a doação, conforme dispõe o artigo 1.181 do Código 
Civil de 1916 (art. 555, CC/02), pode ser revogada por três modos: pelos casos comuns a todos os 
contratos (vícios do negócio jurídico, incapacidade absoluta, ilicitude ou impossibilidade do objeto),
por ingratidão do donatário e por inexecução do encargo, no caso de doação onerosa.
De acordo com o relator, apesar de se tratar de um negócio jurídico proveniente da liberalidade do 
doador, a lei, principalmente em respeito à segurança jurídica, limita o arbítrio do doador em 
desfazer tal liberalidade. Assim, o ministro reconheceu a taxatividade das hipóteses previstas no 
artigo 1.183 do Código Civil de 1916 (Código Beviláqua), segundo o qual só se podem revogar por 
ingratidão nas seguintes situações: se o donatário atentou contra a vida do doador, se cometeu 
contra ele ofensa física, se o injuriou gravemente, ou o caluniou, ou se, podendo ministrar-lhes, 
recusou ao doador os alimentos de que este necessitava. 
[...]
a) Identifique e defina o contrato em análise.
b) O STJ deveria ter anulado o contrato de doação em análise? Fundamente sua resposta.
 Questão objetiva 1
(TJPA - Juiz Substituto - 2005) Assinale a alternativa correta quanto ao tratamento dado pelo 
Código Civil em matéria de doação:
a) A- O doador não é obrigado a pagar juros moratórios, nem é sujeito às consequências da 
evicção ou do vício redibitório.
b) B- É inválida a doação feita ao nascituro, que não poderá ser aceita pelo seu representante 
legal.
c) C- Em qualquer hipótese, é inadmissível a doação verbal.
d) D- O doador pode estipular que os bens doados se revertam em favor de terceiro se o doador 
sobreviver ao donatário.
e) E- É renunciável antecipadamente o direito de revogar a doação por ingratidão do donatário. 
Questão objetiva 2
(TJMA - Juiz Substituto ? 2008) Assinale a alternativa correta:
a) A- É possível a revogação da doação quando o donatário atentar contra a vida do irmão do 
doador.
b) B- Não é lícita a compra e venda entre cônjuges, ainda que em relação aos bens excluídos da 
comunhão.
c) C- A doação, por ato de transferência de bens ou vantagens de uma pessoa a outra, por 
liberalidade, independe de aceitação do donatário.
d) D- A doação de ascendentes a descendentes importa no adiantamento do que lhes cabe por 
herança, ainda que o doador expressamente designe sair de sua parte disponível.
 
CASO 09
 
Caso Concreto 1
(OAB Unificado 2010.2) Jonas celebrou contrato de locação de imóvel residencial urbano com 
Vera. Dois anos depois de pactuada a locação, Jonas ingressa com Ação Revisional de Aluguel 
argumentando que o valor pago nas prestações estaria muito acima do praticado pelo mercado, o 
que estaria gerando desequilíbrio no contrato de locação. A ação foi proposta sob o rito sumário e o 
autor não requereu a fixação de aluguel provisório. Foi designada audiência, mas não foi possível o 
acordo entre as partes. Considere que você é o(a) advogado(a) de Vera. Descreva qual a medida 
cabível a fim de defender os interesses de Vera após a conciliação infrutífera, apontando o prazo 
legal para fazê-lo e os argumentos que serão invocados. 
Gabarito (sugerido pela OAB): O candidato deve explicar que a medida judicial cabível é a 
contestação (e não genericamente a resposta) e o prazo para apresentá-la é na própria audiência, 
após a conciliação infrutífera (art. 68, I e IV da Lei nº 8.245/91 e art. 278 do CPC). Quanto aos 
argumentos mínimos, deverá informar, em preliminar, a carência da ação, tendo em vista que a 
referida Lei de Locações aduz que as ações que visem à revisão judicial de aluguel somente poderão
ser propostas depois de transcorrido o triênio da vigência do contrato (art. 19 da Lei nº 8.245/91). 
Por ser uma condição específica da ação, a sua não observância leva à extinção do processo sem 
resolução do mérito, na forma do art. 267, inciso VI do CPC. Estão incorretas respostas que 
afirmam haver prazo subsidiário para apresentação de contestação, eis que a vontade do legislador 
foi a de utilizar a sistemática do procedimento sumário, deixando claro que o ato deve ser praticado 
em audiência. Igualmente equivocada a resposta no sentido de que o juiz deve julgar o pedido 
improcedente, na medida em que, havendo condição específica para o regular exercício do direito 
de ação ou condição de procedibilidade, deva ela ser examinada na condição de questão preliminar 
própria, gerando, como consequência, a extinção do feito. Logo, não foi considerada correta a 
resposta que adentrou o mérito (valor do aluguel) sem enfrentar a preliminar insuperável.
Questão objetiva 1
(MPDTF - 2009) Acerca do contrato de locação, de acordo com a Lei do Inquilinato, assinale a 
alternativa correta:
a) Poderá o locador propor ação de despejo por denúncia vazia quando ocorrer o término do 
contrato e o locador se recuse a deixar o imóvel, sob a alegação de necessitar do imóvel para uso 
próprio.
b) Se for julgada procedente a ação de despejo em decorrência da falta de pagamento do aluguel 
e demais encargos, e se ocorrer a reforma da sentença, o valor da caução reverterá em favor do réu 
como indenização mínima das perdas e danos, podendo este reclamar, em ação própria a diferença 
pelo que a exceder.
c) No contrato de locação de imóveis urbanos, o locador pode exigir o pagamento antecipado dos
aluguéis, dos encargos, bem como a prestação de garantia consistente em caução em dinheiro, 
fiança, seguro fiança locatícia ou cessão fiduciária de quotas de fundos de investimentos.
d) O contrato por prazo indeterminado e nos imóveis não residenciais, permite-se a exigência de 
mais de um tipo de garantia.
e) O locatário preterido no seu direito de preferência na aquisição do imóvel poderá propor ação 
de anulação donegócio jurídico, cumulada com ação indenizatória por perdas e danos, fundada na 
pretensão de haver o imóvel para si.
f) As benfeitorias necessárias e as úteis feitas pelo locatário no imóvel locado, ainda que não 
autorizadas pelo locador, serão indenizáveis e permitem o exercício do direito de retenção.
 Gabarito: B - arts. 5o.; 59; 63 e 64, Lei n. 8.245/91.
Questão objetiva 2
(TJAL - 2008 - adaptada) Cláudia, locatária do imóvel de Paulo, além de não ter pago o IPTU 
referente ao ano em curso, deixou de pagar os três últimos meses de aluguel e de taxas 
condominiais. Em razão desses fatos, Paulo ajuizou ação judicial com vistas a reaver o imóvel 
locado e a cobrar os aluguéis e o valor do IPTU atrasados. Considerando a situação hipotética 
apresentada acima, assinale a opção correta.
a. O juiz deverá indeferir a inicial porquanto o pedido de rescisão da locação não pode ser 
cumulado com o de cobrança de aluguel e do IPTU.
b. Cláudia poderá evitar a resolução da locação, se dentro de quinze dias concedidos para a 
desocupação do imóvel e independentemente de cálculo, efetuar depósito judicial que contemple a 
totalidade dos valores devidos.
c. A emenda da mora poderá ser requerida por Cláudia independentemente de já haver utilizado 
essa possibilidade em outras oportunidades, já que emendar a mora é um direito do devedor.
d. Autorizada a emenda da mora e efetuado o depósito judicial por Cláudia, caso Paulo alegue 
que a oferta não corresponde ao valor integral, Cláudia poderá complementar o depósito.
e. No caso de acolhimento dos pedidos de desocupação do imóvel e cobrança dos aluguéis, a 
execução do valor devido só poderá ocorrer após o cumprimento da ordem de desocupação.
 Gabarito: B - arts. 62, Lei n. 8.245/91.
 
 
 
CASO 10
 
Caso concreto
(TJ/PA 2009 adaptada) Mévio realiza, com a instituição financeira K e K S/A, contrato de mútuo 
no valor de R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais), sendo que Túlio figura como fiador, pela 
quantia total ajustada. O devedor possuía vasto patrimônio à época do negócio referido. 
Posteriormente, faltando o pagamento de dez prestações, o devedor tem sua insolvência decretada, 
fato que foi comunicado ao fiador e à instituição financeira. Após isso, a instituição financeira 
pretende cobrar a dívida do fiador. Túlio não renunciou ao benefício de ordem. Diante do narrado, 
responda:
a) Tendo sido Mévio declarado insolvente, é cabível o vencimento antecipado das dez 
prestações? Explique sua resposta.
b) Poderá o fiador requerer que antes de ser cobrado o banco busque bens do devedor para 
satisfazer o seu crédito? Explique sua resposta
c) O fiador ao pagar a dívida do afiançado, terá algum direito de reaver o que despendeu? 
Explique sua resposta.
 Gabarito:
a) Tendo sido Mévio declarado insolvente, é cabível o vencimento antecipado das dez 
prestações? Explique sua resposta. A declaração de insolvência gera o vencimento antecipado das 
dívidas do insolvente, conforme o art. 333, I, CC.
d) Poderá o fiador requerer que antes de ser cobrado o banco busque bens do devedor para 
satisfazer o seu crédito? Explique sua resposta. O fiador só pode exercer o benefício de ordem se 
indicar bens do devedor livres e desembargados, situados no mesmo Município e suficientes para 
pagar a dívida (art. 827, parágrafo único, CC). Então, diante a insolvência declarada do devedor, 
possivelmente o fiador não conseguirá indicar bens livres para exercer o benefício de ordem.
e) O fiador ao pagar a dívida do afiançado, terá algum direito de reaver o que despendeu? 
Explique sua resposta. O fiador, sendo terceiro interessado, sub-roga-se nos direitos do credor, 
conforme art. 346, III, CC.
 Questão objetiva 1
(BACEN 2006) O contrato de fiança:
a) Estabelece solidariedade legal do fiador e do afiançado pelo pagamento ao credor.
b) Admite prova exclusivamente testemunhal se for de valor inferior a 10 (dez) salários mínimos.
c) Não admite renúncia ao benefício de ordem.
d) Não admite que, existindo vários fiadores, cada um fixe a parte da dívida que toma sob sua 
responsabilidade.
e) Pode ser estipulado sem consentimento do devedor ou contra a sua vontade.
 Gabarito: E - art. 820, CC. Item A, arts. 818 e 828, CC; Item B, art. 819, CC; item C, art. 828, CC; 
item D, art. 830, CC.
 Questão objetiva 2
(MPE-RS 2008) O contrato de locação de coisas é qualificado como:
a) Contrato real, pois tem como objeto a transferência do bem locado ao locatário.
b) Personalíssimo.
c) Consensual.
d) Instantâneo.
e) Comercial.
 Gabarito: C.
 
 
 
CASO 11
 
Caso concreto
(OAB V Unificado adaptado) Em instrumento particular, subscrito por duas testemunhas, um 
menor de 16 anos, sem bens, não estabelecido com economia própria nem exercendo atividade 
laborativa e sendo apenas estudante do curso secundário, tomou por empréstimo a uma vizinha, sua 
amiga, a quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para participar de uma campanha de doação de 
fundos para seu time de futebol, autorizando que a referida mutuante entregasse, em nome do 
mutuário, a referida importância diretamente ao clube esportivo, o que foi feito. Não foi fixado 
prazo para pagamento do mútuo, nem houve previsão de juros, exigindo, entretanto, a credora, a 
fiança de dois amigos do mutuário, solteiros, maiores e capazes. Recusando-se a pagar o 
empréstimo, foram procurados o pai e a mãe do mutuário, os quais se negaram a ratificar o 
empréstimo e se negaram a honrá-lo, sob o argumento de que não o haviam autorizado. Pergunta-se,
de quem esse mútuo pode ser reavido uma vez que os pais do mutuário se negam a ratificá-lo?
Gabarito: De acordo com o art. 588, CC, este mútuo não poderá ser reavido nem do mutuário, nem 
de seus fiadores.
 Questão objetiva 1
(MPPR - 2008) É correto afirmar:
a) Os tutores, curadores e em geral todos os administradores de bens alheios não poderão dar em 
comodato, sem autorização especial, os bens confiados à sua guarda.
b) Na condição resolutiva, enquanto esta se não realizar, não vigorará o negócio jurídico, 
podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido.
c) Na condição suspensiva, o direito é adquirido até que seja verifica a condição, a qual põe 
termo ao negócio jurídico.
d) São nulos os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro 
substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias 
do negócio.
e) Um dos casos em que a proposta de contrato deixa de ser obrigatória ocorre se feita sem prazo 
a pessoa presente, e, em cinco dias não foi aceita.
 Gabarito: A - art. 559, CC.
 Questão objetiva 2
(TJSC - 2003 - adaptada) No que diz respeito ao EMPRÉSTIMO, regulado pelo novo Código Civil 
em seus arts. 579 a 592, englobando o COMODATO e o MÚTUO, pergunta-se qual das alternativas
abaixo é CORRETA:
a. Constituído em mora o comodatário, somente o Juiz terá poderes para arbitrar o aluguel a ser 
pago ao comodante até à restituição, não sendo válido o arbitramento feito unilateralmente pelo 
comodante.
b. O mútuo feito a menor, pode ser reavido dele ou de seus fiadores caso o empréstimo tenha 
revertido a seu favor.
c. No mútuo destinado a fins econômicos presume-se ser ele gratuito.
d. No mútuo destinado a fins econômicos, os juros não podem ser capitalizados anualmente.
e. No contrato de mútuo, os juros não podem ser estipulados à taxa excedente àquela que estiver 
em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional.
Gabarito: B - 589, IV, CC.
 
 
 
CASO 12
 
Caso Concreto 
(TRF 5a. Região 2009 - adaptada) Carlos, de posse de projeto elaborado por uma arquiteta e por ele 
aprovado, celebrou contrato de empreitada mista com uma construtora para a realização de reforma 
em seu imóvel, não tendo sido estipulada cláusula de reajuste de preço.Neste caso, a construtora 
comprovando aumento de preço do material e salários dos empregados poderá determinar 
acréscimos no contrato realizado com Carlos? Justifique sua resposta.
Gabarito: o art. 619, CC o empreiteiro não tem direito a exigir nenhum acréscimo quando tal 
estipulação não está expressamente prevista em contrato (princípio da imutabilidade do preço).
 Questão objetiva 1
(BACEN - 2006) Sobre o depósito considere as seguintes afirmações:
I. O contrato de depósito é oneroso, exceto se houver convenção em sentido contrário.
II. O depósito necessário não se presume gratuito.
III. O depósito miserável não se inclui na classificação de depósito necessário.
IV. O contrato de depósito só pode ter por objeto coisa móvel.
V. O depósito voluntário provar-se-á por escrito.
São corretas:
a) I, II e III.
b) I, III e V.
c) II, III e IV.
d) II, IV e V.
e) III, IV e V.
Gabarito: D - arts. 649, 627 e 646, CC, respectivamente.
Questão objetiva 2
(BACEN 2002) A empreitada a preço fixo:
a) Contém cláusula permissiva de variação de preço em consequência de aumento ou diminuição 
valorativa da mão de obra e dos materiais.
b) Não é incompatível com o parcelamento das prestações, pois não deixará de ser ?forfatário? o 
preço pela circunstância de se ajustar seu pagamento escalonadamente, desde que determinado em 
função da obra como conjunto.
c) É compatível com a empreitada por medida, na qual o pagamento é feito proporcionalmente ao
valor do custo da obra.
d) É a que, na fixação do preço, se atende ao fracionamento da obra, considerando-se as partes 
em que se divida.
 Gabarito: B .
 
 
 
CASO 13
 
Caso Concreto 
(OAB VII Unificado) Carlos, arquiteto famoso e extremamente talentoso, assina um contrato de 
prestação de serviços com Marcelo, comprometendo-se a elaborar e executar um projeto de obra de 
arquitetura no prazo de 06 (seis) meses. Destaque-se, ainda, que Marcelo procurou os serviços de 
Carlos em virtude do respeito e da reputação que este possui em seu ramo de atividade. Entretanto, 
passado o prazo estipulado e, após tentativas frustradas de contato, Carlos não realiza o serviço 
contratado, não restando alternativa para Marcelo a não ser a propositura de uma ação judicial. 
Diante do caso concreto, responda fundamentadamente: 
a. Tendo em vista tratar-se de obrigação de fazer infungível (personalíssima), de que maneira a 
questão poderá ser solucionada pelo Poder Judiciário? 
b. Considere que em uma das cláusulas contratuais estipuladas, Carlos e Marcelo, em vez de 
adotarem o prazo legal previsto no Código Civil, estipulam um prazo contratual de prescrição de 10
anos para postular eventuais danos causados. Isso é possível? 
 Gabarito (sugerido pela OAB):
a. Existem duas opções: a tutela específica da obrigação (que deverá ser cumprida pelo devedor, 
visto se tratar de obrigação infungível), sendo possível a fixação de astreintes ou a resolução em 
perdas e danos, se assim o autor requerer ou se for impossível a obtenção da tutela específica, nos 
termos do artigo 461 do CPC ou artigos 247 ou 248 do CC.
b. A justificativa da prescrição é a segurança jurídica. O que se quer é evitar que um conflito de 
interesses permaneça em aberto por prazo indeterminado. Então, todo conflito de interesses 
caracterizado pela violação de um direito prescreve. E quem determina o prazo de prescrição será 
sempre a Lei, consoante artigo 192 do Código Civil.
 
Questão objetiva 1
(TJMT - 2009) João, pretendendo vender seu carro, outorga procuração, por instrumento público a 
Carlos, para fazê-lo em seu lugar. Carlos, mandatário, substalece os poderes recebidos por 
instrumento particular a sua irmã, que por sua vez vende o carro a seu pai, por meio de contrato em 
que houve a declaração de sua quitação do preço, porém João nada recebeu, ficando evidente que 
não houve nenhum pagamento. Diante dos fatos apresentados, é correto dizer que:
a) O instrumento de substabelecimento de mandato não tem validade, visto que outorgado o 
mandato por escritura pública, esta deveria ter sido a forma do substabelecimento, sendo a venda 
inválida.
b) A declaração de quitação do contrato assinado presume-se verdadeira em relação aos 
signatários, desse modo, João não poderá cobrar o valor da transação.
c) A declaração de quitação, por ser enunciativa, não exime Carlos de comprovar sua veracidade, 
desse modo, deverá prestar contas do mandato a João.
d) A declaração de quitação, por ser dispositiva, exime a prova do pagamento, visto que as 
declarações constantes do documento são verdadeiras em relação às partes.
e) Os efeitos do negócio, transferência da propriedade, em relação a terceiros de boa-fé, como é o
caso do pai de Carlos, só se opera com a transferência do documento do veículo.
Gabarito: C - art. 668, CC.
 Questão objetiva 2
(OAB 126o./23) O contrato de comissão, além de personalíssimo tem as seguintes características:
a) Bilateral, oneroso e consensual.
b) Unilateral, gratuito e consensual.
c) Bilateral, oneroso e formal.
d) Unilateral, oneroso e formal.
 Gabarito: A art. 693, CC.
Questão objetiva 3
(OAB-SP 134o.) O contrato pelo qual uma pessoa assume, em caráter não eventual e sem vínculos 
de dependência, a obrigação de promover, à conta de outras, mediante retribuição, a realização de 
certos negócios, em zona determinada, é denominado contrato de:
a) Comissão.
b) Corretagem.
c) Agência.
d) Mandato.
 Gabarito: C - art. 710, CC.
 
 
CASO 14
 
Caso Concreto
(TRF 5a. Região 2005 adaptada) No dia 8 de junho de 2004, foi publicada no Diário Oficial da 
União, para viger na data de sua publicação, uma lei ordinária por meio da qual foi efetuada a 
criação de uma loteria federal para financiar as universidades públicas. A lei estabeleceu que os 
valores arrecadados não-reservados aos prêmios seriam utilizados exclusivamente para financiar 
programas de ensino e pesquisa nas universidades, faculdades, centros tecnológicos e escolas 
técnicas federais. A lei autorizou o Poder Executivo a instituir uma empresa pública federal, 
exploradora de atividade econômica, tendo por finalidade, entre outras, explorar a nova loteria. A lei
dispôs que a loteria consistiria de 25 números e 25 signos, sendo que, para ter direito ao prêmio, o 
adquirente do bilhete deveria acertar os 3 números e os 3 signos que seriam escolhidos em sorteio 
realizado semanalmente. Determinou ainda que a pretensão dos adquirentes dos bilhetes para 
receber os prêmios, na esfera administrativa ou judicial, prescreveria em 6 meses. Instituída a 
empresa, o primeiro sorteio foi realizado no dia 22 de junho de 2004, tendo sido reproduzida, nos 
bilhetes da loteria, a fotografia de uma escultura, sem autorização do autor da obra. As regras de 
premiação foram resumidamente transcritas no verso do bilhete. Fortunato Ventura, com 19 anos de 
idade, acertou os três números e um dos signos sorteados. Tendo a empresa se recusado a pagar-lhe 
o prêmio, ele pretende exigir o pagamento na justiça por meio de ação ordinária, sob a alegação de 
que as regras de premiação não eram claras. Considerando a situação hipotética descrita, julgue os 
itens seguintes. Os itens julgados errados devem ser corrigidos.
 1. A loteria referida no texto é uma modalidade de aposta cuja natureza jurídica é de negócio 
jurídico bilateral, pois se trata de um contrato aleatório, inter vivos, e de adesão, cuja existência e 
eficácia ficam sujeitas a condição suspensiva casual, caracterizada por evento futuro e incerto que 
consiste em acertar os três números e os três signos sorteados.
2 . A empresa pública mencionada tem personalidade jurídica de direito privado e, conforme 
previsto no Código Civil, sua existência legal somente teve início com a inscrição do seu fato 
constitutivo no respectivo registro. No direito brasileiro,o registro público das pessoas jurídicas de 
direito privado tem natureza constitutiva da sua personalidade jurídica.
3. Embora o Código Civil estabeleça expressamente que as dívidas de jogo ou de aposta não 
obrigam a pagamento, tal preceito não se aplica à loteria objeto da hipótese em apreço, visto que se 
trata de aposta legalmente permitida. Os adquirentes dos bilhetes lotéricos mencionados somente se 
investem no direito de receber o prêmio na ocorrência do evento condicionado, caracterizado pelo 
acerto cumulativo dos três números e dos três signos sorteados. Trata-se de uma condição lícita e 
perfeitamente determinada, além de fisicamente e juridicamente possível. Assim, Fortunato Ventura 
não tem direito de receber o prêmio, pois não acertou os três signos sorteados, e além disso, a regra 
da loteria é clara, consta de dispositivo legal e foi resumidamente transcrita no verso do bilhete.
4. A Lei de Introdução ao Código Civil preceitua que a lei nova que estabeleça disposições gerais 
ou especiais, a par das já existentes, não revoga nem modifica a anterior. Em consequência desse 
dispositivo, o prazo prescricional de dez anos previsto especificamente no Código Civil para as 
pretensões decorrentes de jogos e apostas não se aplica à loteria em questão.
5. Caso Fortunato Ventura, depois de realizado o sorteio e antes de vencido o prazo prescricional, 
seja interditado, por meio de sentença judicial, em decorrência de deficiência mental que lhe reduza 
o discernimento para a prática de certos atos da vida civil, o prazo de prescrição mencionado no 
texto não correrá contra ele.
6. Em virtude de disposição expressa, inserida na Constituição da República, a empresa pública 
responde objetivamente pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros. 
Consequentemente, na ação ordinária a ser proposta por Fortunato Ventura contra a referida 
empresa pública, cuja competência para processar e julgar é de um juiz federal de primeira 
instância, o autor não precisará provar o dolo ou a culpa da empresa ou de seus agentes.
7. Tanto a Constituição da República quanto a legislação infraconstitucional garantem ao autor de 
obra artística o direito exclusivo de sua utilização, a qual, quando feita por terceiros, deve estar 
autorizada. Comprovado que a empresa pública referida reproduziu, em bilhete de loteria, fotografia
de escultura sem autorização de seu autor, cabe-lhe indenizá-lo pelos danos moral e material 
verificados.
 Gabarito: Estão corretos os itens 2,3,4,6, 7
O item 1 está errado - Trata-se de modalidade de jogo autorizado, contrato bilateral, aleatório e 
oneroso. Apenas a eficácia está condicionada e não a existência.
O item 5 está errado - o prazo prescricional corre a partir do momento do acontecimento (art. 189, 
CC) e, neste caso, o prazo não se suspende.
 Questão objetiva 1
(TJPR - Assessor Jurídico - 2004) Assinale a alternativa que contraria disposição do Código Civil 
de 2002:
a) No contrato estimatório, o consignatário não se exonera da obrigação de pagar o preço, se a 
restituição da coisa, em sua integridade, se tornar impossível, exceto por fato a ele não imputável.
b) Se do contrato de comissão constar a cláusula del credere, responderá o comissário 
solidariamente com as pessoas com que houver tratado em nome do comitente, caso em que, salvo 
estipulação em contrário, o comissário tem direito a remuneração mais elevada, para compensar o 
ônus assumido.
c) Pelo contrato de corretagem, uma pessoa, não ligada a outra em virtude de mandato, de 
prestação de serviços ou por qualquer relação de dependência, obriga-se a obter para a segunda um 
ou mais negócios, conforme as instruções recebidas.
d) No contrato de fiança, o fiador poderá exonerar-se da fiança que tiver assinado sem limitação 
de tempo, sempre que lhe convier, ficando obrigado por todos os efeitos da fiança, durante sessenta 
dias após a notificação do credor.
 Gabarito: A - art. 535, CC.
 Questão objetiva 2
(TRT 14a. Região 2008 adaptada) Sobre a transação, à luz do Direito Civil, assinale a alternativa 
correta:
a) A transação interpreta-se extensivamente.
b) A transação é permitida somente quanto a direitos patrimoniais de caráter privado.
c) Pela transação pode se admitir direitos.
d) A transação não aproveita e nem prejudica senão aos que nela intervierem, salvo se relativa à 
coisa indivisível.
e) A transação pode ser anulada por erro de direito a respeito das questões que foram objeto de 
controvérsia entre as partes.
 Gabarito: B - art. 841, CC.
 
 
CASO 15
 
Caso Concreto 1 
 (TJPA - Juiz Substituto - 2009 - adaptada) José da Silva, brasileiro, solteiro, empresário, residente à
Rua dos Oitis nº 1.525, Belém/PA, pactuou com a empresa Seguro S/A contrato de seguro de vida, 
tendo pago 240 prestações. Em fevereiro de 2008, verificou a perda do carnê de pagamento e 
comunicou o fato ao seu corretor de seguros que, prontamente, afirmou poder receber as prestações 
vencidas, em espécie, mediante recibo.
Após o pagamento de cinco prestações, foi notificado pela companhia de seguros de que sua apólice
havia sido cancelada por falta de pagamento. Surpreso e temeroso pelo fato, uma vez que fora 
comunicado que seria portador de doença grave e incurável, propôs ação de consignação em 
pagamento das quantias impagas. O autor aduziu a circunstância de que sua relação contratual 
sempre foi pautada pelo cumprimento das obrigações contratuais e alegou que, com base no 
princípio da boa-fé, o seu ato de confiança no corretor que prestaria serviços para outras empresas e 
também para a ré, com a venda dos seus produtos e serviços, estaria plenamente justificado. Por 
outro lado, agora, quando iminente a possibilidade do sinistro, com o consequente pagamento de 
valor previsto no contrato, não poderia ser prejudicado. 
A ré, regularmente citada, apresentou contestação e requereu a inclusão do corretor de seguros no 
polo passivo, como litisconsorte, o que restou indeferido. Não houve a conciliação. Diante desse 
contexto, quem tem razão? Fundamente sua resposta.
 Gabarito: O corretor é considerado representante (art. 775, CC) e, como tal, a quitação por ele dada
deve ser considerada válida em observação ao princípio da boa-fé (arts. 133, 422 e 765, CC) e 
função social do contrato.
 Questão objetiva 1
 (TJMG - Juiz Substituto - 2009) Marque a opção correta, correspondente à característica própria do
contrato de seguro:
a) Personalíssimo
b) Aleatório
c) Comutativo
d) Unilateral
 Gabarito: B - art. 757, CC
 Questão objetiva 2
 (TJSC - Juiz Substituto - 2003) No que se refere aos contratos de seguro, assinale a alternativa 
correta:
a) No seguro de pessoas, a apólice ou bilhete podem ser ao portador.
b) Os agentes autorizados do segurador, presumem-se seus representantes para todos os atos 
relativos aos contratos que agenciarem.
c) No seguro de responsabilidade civil, o segurador não garante o pagamento de perdas e danos 
devidos pelo segurado a terceiros.
d) A instituição de companheiro como beneficiário não é válida, se o segurado era apenas 
separado de fato na época da instituição.
e) É válida a cláusula que exclui o pagamento por suicídio, a qualquer tempo, do segurado.
 Gabarito: B - art. 775, CC.
 
 
CASO 16
 
O aluno deve trazer as questões resolvidas para a aula da semana 16, corrigindo 
fundamentadamente as alternativas que considerar erradas, bem como, anotando suas dúvidas que 
deverão ser esclarecidas pelo professor.
1- (TRT 9a. Região 2009) A respeito da boa-fé objetiva, considere as proposições a seguir:
I. Tem origem nos ideais que orientaram a boa-fé germânica e é concebida pela doutrina 
dominante como um padrão jurídico de conduta reta, honesta e leal, especialmente para com os 
demais.
II. Segundo a doutrina majoritária, a boa-fé objetiva se contrapõe à má-fé,na medida em 
que aquela corresponde a um estado de ignorância a respeito dos vícios que violam o direito alheio, 
tal qual se observa na boa-fé possessória, consagrada no Código Civil brasileiro.
III. Consoante o direito comparado - especialmente o português e o alemão - e a doutrina 
brasileira majoritária, o -venire contra factum proprium - é espécie de situação jurídica que denota 
violação à boa-fé objetiva, na medida em que se consubstancia em duas condutas do mesmo agente,
que isoladamente parecem lícitas, mas que, na verdade, são contraditórias entre si - a segunda 
confronta a primeira -, e por tal razão violam os direitos e as expectativas criadas na contraparte.
IV. De acordo com a doutrina majoritária, a boa-fé objetiva exerce apenas duas funções 
distintas: age com norma criadora de deveres jurídicos e como norma limitadora do exercício de 
direitos subjetivos.
 
a) Somente as proposições I, II e IV estão corretas.
b) Somente as proposições I, II e III estão corretas.
c) Somente as proposições II, III e IV estão corretas.
d) Somente as proposições I, III e IV estão corretas.
e) Todas as proposições estão corretas.
 Gabarito: D apenas I, III e IV estão corretas.
1- (TRT 8a. Região 2009) A liberdade de contratar sob o milenar princípio ?pacta sunt servanda? 
deve obedecer aos princípios e os limites impostos pela lei, sendo certo, segundo a legislação 
brasileira em vigor:
a) Quanto aos contratos de simples adesão: as cláusulas ambíguas ou contraditórias devem ser 
interpretadas de forma mais favorável ao aderente e nenhuma cláusula pode estipular, sob pena de 
nulidade, a renúncia deste, a qualquer título, ao direito resultante da natureza do negócio.
b) As propostas obrigam sempre o proponente, salvo se, dentre outros motivos estabelecidos pela 
lei, for feita sem prazo para pessoa presente e esta não a aceitar imediatamente ou, se no caso de 
ausente, não tiver sido expedido resposta dentro do prazo estipulado.
c) A revogação de ofertas públicas só pode ser feita pelas mesma via de divulgação, ainda que 
desta não conste esta faculdade.
d) Os contratos entre ausentes consideram-se perfeitos desde o momento da expedição de sua 
aceitação, mesmo que esta chegue ao proponente após o prazo convencionado.
e) Reputa-se celebrado o contrato no lugar onde está o aceitante.
 Gabarito: B arts. 427 e 428, CC.
2- (TJMG Juiz substituto 2009) Sobre os contratos, é correta a seguinte opção:
a) Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde a expedição da aceitação, sem exceção.
b) A aceitação da proposta de contrato fora do prazo, com adições, restrições ou modificações, 
não importará nova proposta.
c) Considera-se inexistente a aceitação da proposta de contrato se, antes dela ou com ela, chegar 
ao proponente a retratação do aceitante.
d) Reputar-se-á celebrado o contrato no domicílio do aceitante.
 Gabarito: C art. 433, CC.
3- (TJRS Juiz Substituto 2009) Assinale a alternativa correta:
a) Ao estipulante é reservado o direito de substituir o terceiro designado no contrato, 
independentemente da sua anuência e da do outro contratante, por ato entre vivos ou por disposição 
de última vontade.
b) É válida a cláusula que estipula a renúncia antecipada do aderente a direito resultante do 
contrato de adesão.
c) O promitente por fato de terceiro não responde por perdas e danos, quando este não executá-lo.
d) A coisa recebida em virtude de doação não onerosa pode ser enjeitada por vícios redibitórios 
que a tornem imprópria ao uso a que se destina ou lhe diminua o valor.
e) O alienante responde pela evicção nos contratos gratuitos.
 Gabarito: A 438, parágrafo único, CC.
4- (MPE-GO 2010) Analise as proposições abaixo e, após, marque a alternativa correta:
I. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do 
contrato. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua 
execução, os princípios da probidade e boa-fé. Quando houver no contrato de adesão cláusulas 
ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente. Nos 
contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a 
direito resultante da natureza do negócio.
II. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, 
da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso. Todavia, deixa de ser obrigatória a proposta 
se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita, e se, feita sem prazo a pessoa 
ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente.
III. A oferta ao público equivale a proposta quando encerra os requisitos essenciais ao 
contrato, salvo se o contrário resultar das circunstâncias ou dos usos. Todavia, não se pode revogar a
oferta pela mesma via de sua divulgação.
IV. Os contratos entre ausente tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, ainda 
que antes da aceitação ou com ela chegue ao proponente a retratação do aceitante ou o que o 
proponente haja comprometido a esperar resposta.
 
a) Apenas uma das afirmações acima está inteiramente correta.
b) Apenas duas das afirmações acima estão inteiramente corretas.
c) Apenas três das afirmações acima estão inteiramente corretas.
d) Todas as quatro afirmações acima estão inteiramente corretas.
 Gabarito: B apenas as assertivas I e II estão corretas (arts. 421 a 424 e 427 e 428, CC, 
respectivamente)
5- (MPE-PR 2009 adaptada) A propósito dos vícios redibitórios, é correto dizer:
a) A teoria dos vícios redibitórios aplica-se a qualquer vício ou defeito, oculto ou aparente, desde 
que evidenciado no âmbito de um contrato bilateral oneroso.
b) O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento do preço, no prazo de 90 
(noventa) dias, em se tratando de bens duráveis, móveis ou imóveis.
c) Não correm os prazos para obter a redibição ou o abatimento do preço, na constância da 
cláusula contratual de garantia, mas o adquirente deve denunciar o defeito no prazo de trinta dias 
seguintes ao seu descobrimento.
d) Quando o vício, por sua natureza, só possa ser reconhecido mais tarde, o prazo para obter a 
redibição ou o abatimento do preço contar-se-á do momento em que se tiver ciência do direito, até o
prazo máximo de 01 (um) ano, para bens móveis.
 Gabarito: C art. 445, CC.
6- (TJ-RS 2003) Assinale a alternativa correta:
a) Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção, subsistindo esta garantia ainda que 
a aquisição se tenha realizado em hasta pública.
b) Não atendendo o alienante à denunciação da lide e sendo manifesta a procedência da evicção, 
deve o adquirente deixar de oferecer contestação, ou usar de recursos.
c) Deve o adquirente demandar pela evicção, mesmo sabendo que a coisa era alheia ou litigiosa.
d) Não podem as partes, mesmo por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a 
responsabilidade pela evicção.
e) Se parcial, mas considerável for a evicção, não poderá o evicto optar entre a rescisão do 
contrato e a restituição da parte do preço correspondente ao desfalque sofrido.
Gabarito: A art. 447, CC.
 7- (PGE-SC 2009) Assinale a alternativa incorreta:
a) O instituto da onerosidade excessiva está vinculado aos problemas relacionados com o 
sinalagma funcional do vínculo obrigacional.
b) O instituto da onerosidade excessiva, positivado no Código Civil, pode ser verificado nos 
contratos de execução continuada ou diferida e sempre terá como consequência a revisão contratual.
c) A cláusula geral contida no art. 422 do Código Civil impõe ao juiz interpretar e, quando 
necessário, suprir e corrigir o contrato segundo a boa-fé objetiva, entendida comoa exigência de 
comportamento leal dos contratantes.
d) A função social do contrato, prevista no art. 421 do Código Civil, constitui cláusula geral, a 
impor a revisão do princípio da relatividade dos efeitos do contrato em relação a terceiros, 
implicando a tutela externa do crédito. 
e) A boa-fé objetiva deve ser observada pela partes na fase de negociações preliminares e após a 
execução do contrato, quanto tal exigência decorrer da natureza do contrato.
 Gabarito: B art. 478, CC. 
8- (TJMS Juiz Substituto 2008) Celebrado contrato de promessa de compra e venda de imóvel, e 
estando o devedor em dificuldade financeiras e objetivando não mais prosseguir na respectiva 
execução, poderá no tocante à avença postular:
a) Rescisão
b) Resolução
c) Resilição
d) Revisão
e) Revogação
 Gabarito: C.
 9- (TJRS Juiz Substituto 2009) Assinale a assertiva correta sobre compra e venda:
a) Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes transfere o domínio de certa coisa 
mediante pagamento.
b) A compra e venda pode ter por objeto coisa inexistente no momento da conclusão do contrato.
c) A fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio de terceiro que os contratantes designarem. Se 
o terceiro não aceitar a incumbência nem os contratantes concordarem em designar outra pessoa, 
caberá ao juiz fixá-lo.
d) A fixação do preço pode ser deixada para uma das partes.
e) Assiste preferência legal ao condômino na venda de bem divisível pelo outro proprietário, nas 
mesmas condições.
 Gabarito: B art. 483, CC.
10- (OAB VI Unificado) Marcelo, brasileiro, advogado, sem que tenha qualquer impedimento para 
doar a casa de campo de sua livre propriedade, resolve fazê-lo, sem quaisquer ônus ou encargos, em
benefício de Marina, sua amiga, também absolutamente capaz. Todavia, no âmbito do contrato de 
doação Marcelo estipula cláusula de reversão por meio do qual o bem doado deverá se destinar ao 
patrimônio de Rômulo, irmão de Marcelo, caso Rômulo sobreviva à donatária. A respeito dessa 
situação é correto afirmar que:
a. Diante da expressa previsão legal, não prevalece a cláusula de reversão estipulada em favor de 
Rômulo.
b. No caso, em razão de o contrato de doação, ser gratuito, comportar interpretação extensiva, a 
cláusula de reversão em favor de terceiro é válida.
c. A cláusula em exame não é válida em razão da relação de parentesco entre o doador, Marcelo, 
o terceiro beneficiário, Rômulo.
d. Diante de expressa previsão legal, a cláusula de reversão pode ser estipulada em favor do 
próprio doador ou de terceiro beneficiário por aquele designado, caso qualquer deles, nessa ordem, 
sobreviva ao donatário.
 Gabarito: A art. 547, parágrafo único, CC.
11- (OAB-SP 124o./27) Negando-se o comodatário, constituído em mora, a devolver o bem ao 
comodante:
a. Passa a dever ao comodante aluguel relativo ao bem, até a sua devolução.
b. Comete turbação, sujeitando-se à propositura de ação de manutenção de posse, sem pagamento
de aluguel, pois é gratuito o comodato.
c. Não responde pelo perecimento do bem em caso de força maior ou por caso fortuito, a não ser 
que não tenha tomado as cautelas de praxe para a guarda da coisa e que não tenha feito registrar 
junto ao Serviço de Registro de Imóveis competente o contrato de comodato.
d. Fica obrigado a restituir a coisa com juros legais, juros compensatórios e penalidades 
moratórias e, em se tratando de comodato de dinheiro, a restituir em dobro o valor emprestado.
 Gabarito: A art. 582, CC.
12- (BACEN 2006) O devedor pode compensar com o credor o que este lhe dever, entretanto:
a. O fiador pode compensar sua dívida com a de seu credor ao afiançado.
b. A diferença de causa nas dívidas sempre impede a compensação.
c. A dívida proveniente de alimentos pode compensar-se apenas com as provenientes também de 
alimentos ou de depósito, porque somente nestes casos se admite a prisão civil.
d. Obrigando-se por terceiro uma pessoa, pode compensar essa dívida com a que o credor dele 
lhe dever.
e. Sendo a mesma pessoa obrigada por várias dívidas compensáveis não se pode, no compensá-
las, observar as regras estabelecidas quanto à imputação do pagamento.
 Gabarito: A art. 371, CC.
13- (OAB-SP 125o.) É característica do contrato de locação de espaço em shopping centers a:
a. Inexistência do direito à renovação compulsória do contrato de locação.
b. Impossibilidade de o locador recusar a renovação com base no argumento de retomada do 
imóvel para uso próprio.
c. Inexistência de prazo decadencial para que o locatário ingresse com ação renovatória.
d. Impossibilidade de o contrato prorrogar-se automaticamente por prazo indeterminado, no caso 
de permanência do locatário no imóvel após o advento do termo contratual.
 Gabarito: B art. 54, Lei n. 8.245/91.
14- (OAB-SP) Determinada pessoa, por meio de instrumento particular de mandato, outorga 
poderes a uma outra, para que esta alugue um imóvel de sua propriedade. Em correspondência 
escrita, por meio da qual encaminha ao mandatário essa procuração, o mandante determina que o 
imóvel não seja alugado para repartições públicas e que o valor mínimo do aluguel mensal não 
deverá ser inferior a R$ 5.000,00. O mandatário aluga o imóvel para uma Secretaria Municipal e 
por R$ 4.000,00 por mês. Nesse caso, o mandante deverá:
a. aforar ação anulatória do ato jurídico contratado pelo mandatário, com alegação de erro, dolo 
ou simulação.
b. propor ação de perdas e danos contra o mandatário, uma vez que não poderá anular o ato 
jurídico firmado com o terceiro.
c. acionar pedido declaratório de nulidade absoluta do ato jurídico contratado pelo mandatário, 
com fundamento no dolo ou na inobservância de forma prescrita em lei.
d. notificar o locatário, exigindo a sua saída do imóvel por não terem sido observadas as 
condições primordiais do negócio.
Gabarito: B art. 667, CC.
15- (TJRS 2009) Considere as assertivas abaixo sobre mandato:
I. A outorga do mandato por instrumento público pode substabelecer-se por instrumento 
particular.
II. O poder de transigir importa o de firmar compromisso.
III. O maior de dezesseis e menor de dezoito anos não emancipado pode ser mandatário.
 
Quais são corretas?
a. Apenas I.
b. Apenas II.
c. Apenas III.
d. Apenas I e III.
e. I, II e III,
 Gabarito: D arts. 655 e 661, CC.
16- (TRT 11a. Região 2007) A prestação de serviço não se poderá convencionar por:
a. Instrumento particular quando qualquer das partes não souber ler nem escrever.
b. Prazo indeterminado, sob pena de nulidade do contrato.
c. Mais de quatro anos, embora o contrato tenha por causa o pagamento de dívida de quem o 
presta, ou se destine à execução de certa e determinada obra.
d. Mais de três anos, embora se destine à execução de certa e determinada obra.
e. Tempo inferior a um ano, sob pena de nulidade do contrato.
Gabarito: C art. 598, CC.
17- (TJSP 175o.) Considere os itens elencados, que versam sobre os contratos de colaboração 
empresarial.
I. Na representação comercial, caso típico de colaboração por intermediação, o colaborador
compra os produtos do fornecedor e os comercializa posteriormente.
II. A cláusula de exclusividade de distribuição será sempre inválida, por atentar contra o 
princípio da liberdade de competição.
III. A representação comercial regula-se pela CLT, na medida que os representantes 
comerciais atuam como empregados dos representados.
Pode-se dizer que:
a) Apenas I está correto.
b) Apenas II está correto.
c) Apenas III está correto.
d) Nenhum dos itens está correto.
 Gabarito: D.
18- (TRT 14a. Região) A transação:
a. Far-se-á por escritura pública, nas obrigações em que a lei exige, ou por instrumento particular.
b. Far-se-á por instrumentoparticular, ainda que recair sobre direitos contestados em juízo.
c. Se anula por erro de direito a respeito das questões que foram objeto de controvérsia entre as 
partes.
d. Não é passível de anulação em caso de nulidade de uma cláusula.
e. Em se tratando de coisas indivisíveis, aproveita a terceiros.
Gabarito: A art. 842, CC.
 19- (OAB-RJ 27.) Risco é perigo a que está sujeita a coisa, de perecer ou de se deteriorar por caso 
fortuito ou força maior. Numa obra, se sobrevier acidente motivado pela natureza, que a destrói 
parcialmente, suportará sozinho o prejuízo:
a. Tratando-se de empreitada mista, o empreiteiro, embora este não tenha agido com culpa.
b. Tratando-se de empreitada mista, o empreiteiro, embora o dono da obra se encontre em mora 
de recebê-la.
c. Tratando-se de empreitada de lavor, o empreiteiro, embora este não tenha agido com culpa. 
d. Tratando-se de empreitada de lavor, o dono da obra, embora o empreiteiro tenha agido com 
culpa.
 Gabarito: A art. 611, CC.
20- (MPPA 2005) No contrato de prestação de serviço pode-se afirmar que:
a. É vedada a retribuição ao prestador do serviço em parcelas.
b. Dar-se-á o aviso prévio de véspera, quando se tenha contratado por menos de quinze dias.
c. O prestador de serviço contratado por tempo certo ou por obra determinada, não se pode 
ausentar, ou despedir, sem justa causa, antes de preenchido o tempo, ou concluída a obra.
d. Toda a espécie de trabalho lícito, desde que material, pode ser contratada mediante retribuição.
e. O instrumento, no caso de qualquer das partes não saber ler nem escrever, poderá ser assinado 
a rogo e subscrito por, no mínimo, três testemunhas.
 Gabarito: C art. 602, CC.
21- (OAB-MS 2005) Sobre o contrato de seguro não se pode afirmar que:
a) Nulo será o contrato para garantia de risco proveniente de ato doloso do segurado, do 
beneficiário, ou de representante de um ou de outro.
b) Não terá direito à indenização o segurado que estiver em mora no pagamento do prêmio, se 
ocorrer o sinistro antes de sua purgação.
c) Salvo disposição em contrário, a diminuição do risco no curso do contrato não acarreta a 
redução do prêmio estipulado; mas, se a redução do risco for considerável, o segurado poderá exigir
a revisão do prêmio, ou a resolução do contrato.
d) Nos contratos de responsabilidade civil, o segurado pode reconhecer sua responsabilidade ou 
confessar a ação, bem como transigir com o terceiro prejudicado, sem a anuência expressa do 
segurador, sendo que tais atos não prejudicam o recebimento do valor segurado.
 Gabarito: D art. 787, CC.

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