Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
1 aula - Periodontia - estagio I.pdf 1° Aula Periodontia ( Estagio I) Anatomia e Histofisiologia do Periodonto de Proteção a Gengiva Periodonto – São as estruturas que ficam ao redor do dente. Então primeiro vamos entender um periodonto normal, para depois entender as doenças para podermos tratar. Introdução Mucosa Oral Dentro da mucosa oral temos três tipos de mucosa: - Mucosa mastigatória Gengiva Revestimento do palato duro Ela é chamada de mucosa mastigatória por ser uma mucosa que necessita ser mais resistente, e essa resistência é criada um camada de ceratina sobre ela. - Mucosa Especializada Dorso da Língua Cobre o terço oral do dorso da língua, nessa mucosa apresenta papilas gustativas que servem para que possamos sentir a gustação, ou seja, o gosto dos alimentos - Mucosa de Revestimento Membrana mucosa que reveste toda a cavidade oral Mucosa do lábil, mucosa jugal. Nessa mucosa ela não tem necessidade de ser resistente, ou seja, não é ceratinizada como a mastigatória, e não é especializada como a da língua. EX: se tocamos com mais um pouco de força a escova de dente em cima da gengiva, sentiremos um desconforto maior do que na região da gengiva, pois tem ceratina e o desconforto é menor pois estar mais protegido. Anatomia do Periodonto Coroa Anatômica Todo elemento dental é feito internamente pela polpa, rodeando essa polpa tanto na coroa como na raiz temos a dentina e recobrindo a dentina coronária que é a coroa temos a estrutura mineralizada chamada de esmalte. Então isso é o Dente, todo tecido que rodear o dente é o periodonto Sobre a raiz é depositada uma camada mineralizada chamada de cemento, saindo do cemento algumas fibras partem em direção ao osso alveolar, essas fibras são chamadas de ligamento periodontal . Então vamos ter estruturas responsáveis por segurar o dente dentro do osso, ou seja , sustentar esse dente que são essas três estrutura Cemento, ligamento periodontal e osso alveolar esse vai ser o periodonto de sustentação, cuja função é sustentar o dente dentro do alvéolo. Para proteger todo esse aparato de sustentação, vamos ter uma estrutura de proteção que vai cobrir todo o aparato de sustentação que vamos chamar de periodonto de proteção que conhecemos como gengiva. Periodonto de Proteção Gengiva o Gengiva Marginal ou livre – rodeando a coroa do dente, ela sai do lugar quando afastamos. o Gengiva Interpapilar ou papilar - entre os dentes. o Gengiva Inserida – fortemente inserida no osso Periodonto de Sustentação o Cemento; o Ligamento periodontal; o Osso Alveolar Vamos estudar em dois pontos de vistas: Anatomia Macroscópica - como agente ver Clinicamente Anatomia Microscópica – como a gente ver a nível microscópico O dente tem duas porções coroa e raiz, uma linha que separa a coroa da raiz onde chamamos de colo onde marca a divisão entre a junção cemento esmalte, do colo para cima temos a coroa anatômica e do colo para baixo termos a raiz do dente. Mais essa coroa é coberta por gengiva, essa porção que vemos do dente que a gengiva não cobre é a coroa clinica, a gengiva cobre um pouquinho a coroa anatômica, que é a região cemento esmalte englobando a coroa. O Periodonto • Periodonto de Proteção - Gengiva • Periodonto de Sustentação (estar por dentro, não conseguimos ver) - Cemento - Ligamento Periodontal - Osso alveolar Juntamos tudo isso e formamos o periodonto. Periodonto de proteção - A Gengiva Conceitos Mucosa ceratinizada que cobre o processo alveolar e circunda a porção cervical dos dentes. Recobre o osso alveolar e a raiz do dente em nível coronal à junção amelocemento; Consiste de uma camada epitelial e um tecido conjuntivo subjacente. Na gengiva estudamos o tecido epitelial que recobre ela, esse tecido epitelial descansa sobre o tecido conjuntivo que damos o nome de lamina própria. Gengiva Anatomia Macroscópica Características Clinicas ou macroscopicamente se dividem em: Gengiva livre acima dela temos Gengiva inserida ,entre os dentes temos as Papilas interdentárias, espaço entre a gengiva marginal e o dente temos Sulco gengival. Gengiva Anatomia Microscópica – Características miscroscopicas: Epitélio Oral, Epitélio do sulco gengival, Epitélio juncional, Inserção conjuntiva Anatomia Macroscópica Limites Macroscópicos - A mucosa de revestimento, ou seja, a mucosa alveolar ela não é ceratinizada, a mucosa mastigatória representada pela gengiva ela sim é ceratinizada, da linha muco gengival ate a margem gengival livre temos uma faixa de gengiva ceratinizada. Isso em fatores reais. Mais se houver uso abuso de álcool, aparelho ortodôntico a mucosa alveolar pode sim se proteger ficando mais resistente. Se na prova ele perguntar: Qual é a faixa de mucosa de gengiva ceratinizada que vemos? União da gengiva inserida com a gengiva marginal. O nome disso é mucosa ceratinizada. Gengiva Marginal ou Livre Conceito -É a porção terminal ou borda da gengiva que circunda o dente de maneira similar a um colarinho. -Em 50% dos casos a GL é demarcada da GI por uma depressão linear rasa (Ranhura gengival) -Ela forma a parede de tecido mole do sulco gengival e pode ser estacada da superfície dentária por meio de uma sonda periodontal. O espaço onde a sonda penetra é chamada de sulco gengival. Linha muco Gengival Mucosa Alveolar Ranhura Gengival Gengiva Inserida Gengiva Marginal Mucosa Ceratinizada Limites- Entende-se da margem gengival ate a ranhura gengival Se na prova for perguntado qual é o limite da gengiva marginal? Vai da margem gengival livre ate a ranhura gengival. O limite da gengiva inserida? Da ranhura gengival livre ate a linha muco gengival. O limite da mucosa alveolar. Da linha muco gengival para a apical. Característica Clinica: Cor - rósea Superfície - opaca Consistência - firme Margem - arredondada Espessura – 1,0mm Gengiva Inserida Características Clínicas Cor - rósea Superfície - pontilhada (casca de laranja) Consistência - firme e resiliente Firmemente inserida no osso alveolar e cemento É contínua com a gengiva livre Sangramento ausente Textura superficial GI espessa aspecto de casca de laranja; GI fina não tem esse aspecto Gengiva inserida Espessura GL G Sulco Gengival = interface (espaço) dente e gengiva livre Arcos côncavos regulares Esse pontilhado começa a aparece quando a criança completa 5 anos e permanece para o resto a vida.Já na idade de 60 anos esse pontilhado vai diminuir. Na região anterior a faixa de gengiva inserida e de mucosa ceratinizada a espessura dela é maior do que na região posterior. Tanto superior como inferior. Mucosa Ceratinizada ≠ Gengiva inserida – Mucosa ceratinizada não é a mesma coisa de gengiva inserida MC= Gengiva livre + Gengiva inserida (da margem gengival até a junção muco gengival. GI= Da ranhura gengival até a junção mucogengival. Gengiva inserida – Pigmentação Fisiologia Descoloração difusa como manchas de forma irregular arroxeada ou marrom . A melanina é um pigmento granular endógeno que pode apresentar colorações que variam do amarelo ao negro sendo produzidas pelos melanócitos presentes na camada basal do epitélio bucal. Gengiva Interdental Mistura da gengiva inserida com a gengiva marginal, a papila gengival é feita na região central por uma gengiva inserida com a porção mais coronária de gengiva marginal. Papila interdental A forma da papila é determinada pela relação de contato entre os dentes e largura da superfície proximal. De um lado temos uma gengiva de papila vestibular, e do outro temos papila lingual ou palatina, logo a baixo do ponto de contato do dente gera uma concavidade. Área de COL Concavidade formada entre a porção vestibular e lingual ou palatina da papila, recoberta por um epitélio delgado não-ceratinizado. Região anterior- ponto de contato é mais fino – forma piramidal Região posterior – superfície de contato é mais largo – achatada V-L Essa área é mais fragilizada, se você não fizer um ponto de contato adequado na restauração vai gerar acumulo de biofilme gerando uma inflamação nessa área. Área do Col só existe quando tem ponto de contato. A área de col localiza-se imediatamente abaixo do ponto de contato entre dois dentes adjacentes sendo mais largo no sentido vestíbulo lingual dos dentes posteriores. O que determina a largura e a profundidade da área de col? -O posicionamento dentário -Morfologia dental -Largura das coroas Quanto mais largas a coroa maior a área de col, quanto mais largo o ponto de contato mais largo a área do col. Sulco Gengival -É a porção cervical ou espaço ao redor dos dentes cercado pela superfície dos dentes de um lado e pelo recobrimento epitelial da margem gengival livre do outro lado. -Corresponde a Interface entre o dente e a gengiva livre Se quando inserimos a sonda milimetrada dentro do sulco gengival ela deve entrar ate certa quantidade, se ela penetrar muito isso quer dizer que a gengiva não estar muito fixa ao redor do dente quer dizer então que ela estar perdendo a inserção do dente, isso quer dizer que estar com doença periodontal. Como é uma sondagem leve eu introduzo a sonda e sangra quer dizer que tem uma ação inflamatória. Anatomia Microscópica Estruturas Epitélio Oral; Epitélio do sulco gengival Epitélio Juncional; Inserção conjuntiva. A determinação clínica da profundidade do sulco gengival é um importante parâmetro para o diagnóstico. Epitélio Oral Caracteriticas de proteção: Epitélio pavimentoso estratificado ceratinizado União rígida entre as células Espesso e com camadas celulares bem desenvolvidas Presença de cristas epiteliais Sofre renovação contínua: rápido restabelecimento após lesões ou cirurgias Camadas celulares: Camada Basal (grande renovação celular); Camada espinhosa; (células mais estreladas) Camada Granulosa (começam a diferencia se tornando achatadas com grânulos) Camada Ceratinizada; (córnea) Sofre Descamação Tipos : Na boca o epitélio oral é do tipo ceratinizado,quando ele é completamente ceratinizado o chamamos de ortoceratinizado,então ele possui as quatros camadas de células. Epitélio Oral Principal função: -Proteger as estruturas mais profundas, ao mesmo tempo em que permite uma troca seletiva com o ambiente bucal. Isso é uma carcateristica de defesa do periodonto de proteção´. E Isto é conseguido pela proliferação e diferenciação do ceratinócito. Paraceratinizado Ortoceratinizado Lembrando que estamos falando do epitélio de proteção então a função dele é de proteger o meio interno contra as agressões do meio externo. Diferente do epitélio não ceratinizado que só possui as três camadas de células. Podemos ver um tipo de ceratinização dentro do epitélio que é o paraceratinizado, esse tipo é intermediário. Então no Ortoceratinizados temos as quatros camadas – Basal, espinhosa, granulosa e córnea. Não-ceratinizada – Basal espinhosa e uma cada de células achatadas. Paraceratinizado que é uma transição entre o ortoceratinizado temos três camadas também – a basal a espinhosa e a granulosa que não temos, só temos uma córnea que não é propriamente dita e sim um estado de diferenciação onde os núcleos das células ainda estão presentes mais que são núcleos piquinoticos, que é esse estagio de ceratinização. Resumindo Ortoceratinizado 4 camadas de células – basal,espinhosas, granulosas e a camada córnea. Camada Basal: Estrato germinativo; Células cilíndricas ou cúbicas; Contato com a membrana basal; Divisão celular mitótica; N° células que se dividem =N° células descamadas; Renovação epitelial- espessura constante Células epiteliais que estão presentes também: Ceratócitos (90%) Melanócitos (pigmentação) Células de Langerhans (apres. antígenos) Células de Merkel (receptores táteis) Células inflamatórias Cristas epiteliais Papilas conjuntivo Tecido conjuntivo (papilas) Tecido epithelial (Depressões) Epitélio joga para dentro do tecido conjuntivo as cristas epiteliais e no tecido conjuntivo vemos umas papilas. Isso clinicamente significa que quando temos uma grande massa de crista epitelial para dentro do conjuntivo vemos clinicamente uma depressão na gengiva que é o pontilhado característico da casca de laranja, então isso nada mais é que uma grande faixa de tecido epitelial para dentro do tecido conjuntivo. Limite entre o epitélio oral e tecido conjuntivo Epitélio do Sulco Ele possui as mesmas características células bem ligadas, mais só por ele não ter ceretina ele já gera um pouco mais de vulnerabilidade. Entendendo o epitélio oral estar virado para boca e o epitélio do sulco estar em contato com o dente. Epitélio Juncional A renovação do epitélio oral ele vem da camada basal em direção a camada córnea, aqui no epitélio juncional a taxa de renovação começa no sentido apical e vai subindo em direção a coroa do dente (coronal). Fatores de Fragilidade: Epitélio não ceratinizado União frágil entre as células Nº reduzido de células Espaços intercelulares amplos Epitélio do sulco -Características -Epitélio pavimentoso estratificado não- ceratinizado -Reveste o sulco gengival entre o esmalte e parte superior da gengiva livre. -É considerado como uma Invaginação do epitélio oral. Epitélio Juncional - Características Epitélio estratificado pavimentoso não-ceratinizado Estende-se da JCE ao fundo do sulco gengival Está aderido fisicamente ao dente por meio de hemidesmossomas Ausência de cristas epiteliais Sofre constante renovação Fatores de Resistência: Velocidade de renovação celular; Fluxo celular de apical para coronal; Permeabilidade para elementos de defesa; Forte união das células basais com o dente através dos desmossomos; Barreira epitelial contra invasão de bactérias. Profundidade de Sondagem Quando introduzimos dentro do sulco gengival vamos descolar o epitélio juncional do dente, então a profundidade de sondagem na verdade é desde o epitélio juncional ate o epitélio do sulco. Sulco gengival Real Histologicamente ou real Entende-se desde a margem gengival até a base ao epitelio juncional sem penetrá-lo. Espaço virtual com profundidade de ± 0,5mm. Sulco gengival Clinico Estende-se desde a margem gengival até penetrar no epitélio juncional. A profundidade de sondagem é cerda de 0,5 a 3mm. O que acontece se essa sonda penetrar mais? Se forçarmos ela vai começar a ferir o epitélio juncional e vai entrar na inserção conjuntiva. Essa sondagem do epitélio juncional não dói e não sangra, então é uma sondagem leve. Entendo: O sulco histológico é só aquele espaço onde jogamos o jato de água e ele levantam aquele espaço que já existeem torno de 0,5mm. Já o sulco clinico é quando introduzimos a sonda milimetrada, e ele é maior porque descola o epitélio juncional do dente. Ranhura Gengival (JCE) 0,5mm Clinico Inserção Conjuntiva Uma vez que colocamos a sonda ela pode ate descolar o epitélio juncional, mais ela não descola a inserção conjuntiva, a não ser se passe a sonda no osso. No caso de uma inflamação nessa região, essas fibras começam a se desligar, e o epitélio juncional vai querer se ligar a alguma região onde esteja sadia, então ela começa a migrar em direção ao ápice. Como tem um osso a frente o organismo vai reabsorver esse osso e o epitélio juncional migra para apical, se isso continuar acontecendo o periodonto de sustentação é retirado, deixando dente mole podendo ate cair, isso é o caso da periodontite. A peridontite é a inflamação que da inicialmente na gengiva (gengivite) e quando começa a partir para o ligamento periodontal do osso alveolar teremos uma periodontite.Que é o epitélio juncional vira uma inflação começou a reabsorver o osso migrando para cada vez apical, e sempre que ele migra a inflamação também vai atrás dele,ate que ele reabsorve o dente todo ficando mole e cai. Inserção Conjuntiva Características: -Conjunto de fibras gengivais que se inserem no cemento entre a JCE e a crista óssea Alveolar. -Funciona como barreira contra bactérias(mecanismo de defesa) -Está localizada na área apical do epitélio juncional. -Mede em média 1,07mm Quando ocorre degradação das fibras principais inseridas no cemento, no caso da doença periodontal, o epitélio juncional tende a migrar no sentido apical até encontrar as primeiras fibras intactas, porque a aderência epitelial se faz em qualquer lugar desde que esteja sadio. A inserção conjuntiva já não tem mais nada haver com o epitélio, é a porção que fica apicalmente ao epitelio juncional e coronalmente a crista do osso alveolar. Tecido Conjuntivo Fibras o Colágenas (90%) predominantes da inserção conjuntiva (função de resistência e tensão) o Reticulares – tec. conj. dos vasos sanguíneos o Elásticas – tec. conj dos vasos sanguíneos o Oxitalâmicas – elásticas imaturas o Produzida fibroblastos e se ligam nelas através da matriz Matriz o -Produzida principalmente pelos fibroblastos o -Componentes: proteoglicanas e glicoproteínas o (macromoléculas) o -Rica em água GRUPOS DE FIBRAS GENGIVAIS - Tentam trazer a gengiva de encontro ao dente Dentogengivais: do cemento à gengiva em sentido coronal (forma de leque) Circulares e semicirculares: circundam o dente em forma de anel Transeptais: estendem-se entre o cemento de dentes vizinhos Quanto mais fibras têm a gengiva, menor a amplitude do sulco gengival e maior a estabilidade da margem gengival durante as forças mastigatórias Fibras gengivais -Circulares (C) - (circundam o dente) -Dento-gengivais (DG) - (Cemento a gengiva) -Transeptais (T)- (dento-dentais) -> (entre o cemento dos dentes vizinhos) Função: Tentam trazer a gengiva de encontro ao dente Na inflamação gengival essas fibras começam a serem destruídas, a gengiva começa a ficar mole. Atenção: Essas são as fibras gengivais e não as fibras periodontais. FUNÇÃO União e proteção da gengiva marginal com o cemento da raiz e da gengiva inserida adjacente DG C T As distâncias do sulco do epitélio juncional e da inserção conjuntiva são importantes na nossa pratica, o nome delas é chamada de distancia biológica. Distância biológica A distancia biológica é todo esse tecido dentário sadio acima da crista óssea ate a margem da gengiva livre, ou seja, é a distancia do epitélio do sulco, epitélio juncional e da inserção conjuntiva, é isso que mantém a saúde do periodonto. É também chamada de espaço biológico ou largura biológica. União entre os tecidos gengivais e as superfícies dentárias, ou seja, a união dentogengival. Barreira de defesa entre a atividade do biofilme dentário e a crista óssea subjacente. Essência biológica do comportamento homeostático do periodonto marginal. Está relacionado com à localização das terminações cervicais dos preparos, profundidade clínica de sondagem e aumento de coroa clínica. Epitelial Oral o Voltada para cavidade oral; o Varias camadas de células; o Sofre descamação; o Ceratinixado; o Impermeável Inserção Conjuntiva o Apical ao Ep. Juncional; o Conjuntos de fibras o Firmamente ligadas ao dente; o 1,07mm. Epitélio Sulcular o Voltado para o dente; o Varias camadas de células o Não ceratinizado; o Vulnerabilidade; o 0,69mm Epitélio Juncional o Continua com o Ep. Sulcular; o Menos camada de células; o Maior espaço entre as células; o Menor quantidade de desmossomos o União com o dente; o 0,97mm. Relembrando Sofre invaginação Entendendo: A distancia biológica é esse espaço entre a crista óssea ate a margem da gengiva. Então temos a crista óssea, o ligamento peridontal, o cemento e a raiz do dente – periodonto de sustentação. Acima disso temos a gengiva com o epitélio do sulco, epitélio oral,epitélio juncional e inserção conjuntiva – periodonto de proteção. Um dente cariado , vamos remover a carie e colocar a restauração, a interface dente restauração vai ser um pouco acima da gengiva, por mais que a restauração seja perfeita microscopicamente fica uma fenda entre o dente e a restauração, acumulando bactéria, mais quando o dente é escovado o biofilme é removido e é sempre assim. Se a carie termina um pouco dentro do sulco fazemos o preparo cavitario tiramos a carie e fazemos a restauração, agora a interface dente restauração vai estar dentro do sulco gengival, também não vai haver problema, pois com uma técnica de escovação bem executada a escova entra no sulco gengival histológico. Mais se a margem da restauração ficou dentro do epitélio juncional, como ele é grudado ao dente à escova não vai chegar, então entre o dentre e a restauração começa a se acumular biofilme e não tem como conseguir higienizar, então o aparato de proteção começa a ser agredido. O epitélio juncional não gosta de inflamação, ele vai querer migrar ate encontrar uma zona sadia, e para ele migrar vai ter que reabsorver gerando uma inflamação, então o espaço biológico foi violado. Então alguns autores consideram a distancia biológica só a inserção conjuntiva e o epitélio juncional ate porque podemos colocar dentro do sulco ainda. Mais em termos práticos consideramos distancia biológica 3mm pois inclui a medida do sulco gengival. Então sempre antes de restaurar devemos restabelecer essas distancias biológicas de duas formas: Ou puxamos o dente um pouco que a imagem do preparo sai de dentro da gengiva (racionamento ortodôntico), ou é feita uma cirurgia de recuperação biológica. Uma vez que essa distancia é violada pode acarretar em perda óssea, retração gengival ou inflamação gengival persistente. Espaço ocupado por tecido gengival sadio acima do osso alveolar; Dimensão media de 3mm, pois inclui a medida do sulco gengival. 2 aula - Periodontia estagio I.pdf Aula 2 Periodontia ( Estagio I) O Periodonto de Sustentação Relembrando Relembrando essa parte que fica acima da crista óssea até a margem gengival livre é o que eu chamo de periodonto de proteção, que é representado pelo epitélio oral, tecido conjuntivo (lamina própria) epitélio do sulco, epitélio juncional e a minha inserção conjuntiva. Ligamento Periodontal Essa porção da crista óssea para o ápice é composta pelo cemento que recobre a raiz, o ligamento periodontal que liga o cemento ao osso alveolar que são as estruturas de suporte do meu dente, que tem função de sustentar esse dente em cima do alvéolo. Ao contrario do meu tecido de proteção eu estudava primeiro o tecido epitelial para depois a gente ir lá para o tecido conjuntivo. Já o ligamento periodontal ele só é formado de tecido conjuntivo. É por isso que o dente não sai do osso alveolar, porque ele tem estrutura de suporte ligando esse dente ao meu osso. Forma de ampulheta,como assim? Na cervical e no ápice ele tem uma atividade maior então ele é mais largo e no terço cervical da raiz ele é mais estreito 1/3 médio da raiz, ele lembra a forma de uma pulheta, ou seja no meio mais magrinho. Espessura: cerca 0,25mm (0,2-0,4mm), pode ter variações tem lugares que ele é maior outros que ele é menor. No aspecto radiográfico do ligamento periodontal, o ligamento periodontal ele não é calcificado o dente sim menos a polpa, então eu não vou conseguir vê o ligamento periodontal em uma radiografia. Esse aspecto radiolucido entre o dente que é calcificado e o osso alveolar que é calcificado é justamente o ligamento periodontal. Se prestarmos atenção no ápice e na cervical ele é ligeiramente mais espesso do que no terço médio, então isso lembra a forma de uma empulheta. Recobrindo a dentina da raiz eu tenho o Cemento, saindo do cemento eu tenho o ligamento periodontal que vai se inserir no osso alveolar. Ligamento Periodontal - É esse tecido conjuntivo que liga o dente ao osso alveolar. Conceito Composto por um tecido conjuntivo frouxo, ricamente vascularizado e células que circunda as raízes dos dentes, união e cemento a parede interna do osso alveolar. Forma de ampuleta mais estreita ... médio da raiz. Espessura : cerca 0,25mm (0,2-0,4mm) Recobrindo a dentina da raiz eu tenho o Cemento, saindo do cemento eu tenho o ligamento periodontal que vai se inserir no osso alveolar. Características fisiológicas Tecido conjuntivo especializado Sustentação Alto metabolismo Não mineralizado(Diferente do osso e do cemento porque não mineraliza ) Rico em água (amortecer as forças mastigatórias) Fonte celular (fibroblastos, cementoblastos, osteoblastos) Renovação contínua. O ligamento periodontal é um tecido conjuntivo frouxo, bem vascularizado alta taxa de metabolismo (alto numero de células por que a taxa de renovação nesse ligamento precisa ser constante, porque ele vive sobre constantes forças oclusais e essas forças são transmitidas ao osso através do ligamento periodontal). Alta taxa de renovação, ele serve para sustentar o dente no osso, por isso que é um tecido conjuntivo especializado, especializado em sustentar o dente dentro do alvéolo. Não é mineralizado, porque ele precisa amortecer as forças oclusais e essas forças oclusais são dissipadas para o osso. Rico em água (amortecer as forças mastigatórias). Ele apresenta uma renovação continua. Constituição Fibras - Colágenas fibras principais Colágena tipo I, mais existe também Elásticas e Oxitalâmicas Células – características do tecido conjuntivo, células de defesa, células mesenquimais indiferenciadas e células epiteliais Substância Fundamental Amorfa o Água (70%) o Glicosaminoglicanas (ác. hialurônico e proteoglicanas) o Glicoproteínas (fibronectina e laminina) Vasos sanguíneos Vasos linfáticos Terminações nervosas Quais são as células característica do tecido conjuntivo? Fibroblastos que são células reemposáveis pela secreção de fibras, e reabsorção de fibras colágenas. Está localizado no ligamento periodontal imersos nas fibras. Cementoblastos- são células relacionadas à deposição ou formação de Cemento. Cementoclastos- são responsáveis pela reabsorção do Cemento. Osteoblastos – são células responsáveis pela formação de osso. Osteoclastos – são células que reabsorve osso. Então no ligamento periodontal teremos os fibroblastos imersos nas fibras, de um lado recobrindo o cemento radicular temos uma camada de cementoblasto e do outro lado uma camada de osteoblasto e osteoclasto. Alem desses tipos celulares temos: Células do sistema de defesa Macrófagos/Mastócitos/Eosinófilos. Células mesenquimais indiferenciadas que podem se diferenciar em fibroblatos, cementoblastos de osteoblastos diante de uma necessidade patológica ou fisiologia. Células epiteliais - Restos epiteliais de Malassez, Essas células epiteliais presentes no ligamento periodontal são restos epiteliais de malassez que são resquícios da bainha de Helne. Geralmente eles podem ser estimulados formando algum tipo de cisto, ou alguma atividade patológica. Ligando essas fibras e essas células eu tenho a substancia fundamental amorfa que permite troca de nutrientes entre as células e o ambiente intracelular. Substância Fundamental Amorfa composta: Água (70%)- Como ela é muito rica em agua vai dá essa capacidade também dessa função do ligamento periodontal amortecer essas forças mastigatórias.Glicosaminoglicanas (ác. hialurônico e proteoglicanas)Glicoproteínas (fibronectina e laminina) , Vão ligar essa malha fibras e células. Se cair na prova – PERGUNTA Qual é a constituição do ligamento peridonttal? É composto por fibras, dentre elas a principal é a colágeno tipo I, células: Fibroblastos Cementoblastos, Cementoclastos,Osteoblastos, Osteoclastos, Célula de Defesa: Macrófagos, Mastócitos, Eosinófilos, Células mesenquimais indiferenciadas,Células epiteliais - Restos epiteliais de Malassez, substancia fundamental amorfa,vasos sanguíneos, vasos linfáticos e terminações nervosas. Essa é a constituição total do ligamento periodontal. Se fosse qual é a constituição celular do ligamento periodontal? Colágeno O que é? É uma proteína importante na constituição da matriz extracelular do tecido conjuntivo e é composta por diferentes aminoácidos. Ele é responsável pela manutenção da arquitetura e pelo tônus do tecido Existem pelo menos 19 espécies reconhecidas de colágeno. (I, II, III, IV, V....) sendo que a mais numerosa no ligamento periodontal é o colágeno tipo I. Sua biossíntese ocorre no interior do fibroblasto muito rápida Essa sítese é 2x mais rápido do que na gengiva e 4x mais rápido que na pele. Por que essa rapidez? Porque as fibras que vão ficando velha elas são degradadas e os fibroblastos vão repondo fibras novas. O próprio fibroblasto tanto tem a capacidade de sintetisar o colágeno como também tem a capacidade de fagocitar o colágeno para degradação, Então geralmente temos: Pelo próprio fibroblasto ele vai fagocitar e degradar as fibras de colágeno velhas, ou o próprio fibroblasto ou outro tipo celular vai jogar ele sobre a fibra de colágeno uma enzima chamada colagenase, e essa enzima vão degradar o colágeno. No ligamento periodontal geralmente é o próprio fibroblasto que destrói as fibras colágenas antigas e ele mesmo substitui por fibras de colágeno novas. Do mesmo jeito dos tecidos gengivais que a gente viu, também temos fibras periodontais no ligamento periodontal que são as fibras principais: Fibras Periodontais Fibras principais (colágeno tipo I) Dispostas em feixes Seguem um curso ondulado quando vistas em cortes longitudinais Resistência à tração garantindo flexibilidade ao tecido; Elas são remodeladas pelas células do LP para adaptarem-se às necessidades fisiológicas e em resposta à diferentes estímulos ( os fibroblastos quem remodela) Grupos de Fibras Grupo da crista Alveolar; Grupo horizontal; Grupo obliqua; Grupo apical; Grupo inteerradicular Grupos de Fibras Grupo da crista alveolar: -Evita extrusão e oferecem resistência aos movimentos de laterais do dente. - Vai desde o cemento até a crista alveolar de forma oblíqua. Sai do cemento e toma uma direção para o ápice, e vem se inserir no osso. O grupo da crista alveolar vai servir para que? Imagine se eu tivesse puxando o dente essa fibra vai impedir esse movimento de tirar o dente do alvéolo. O movimento chamado pra tirar o dente do alvéolo é chamado de Extrusão. Então esse grupo evita extrusão. Grupo horizontal: -Relacionadas a movimentos de lateralidade. Vai desde o cemento até o osso formando um ângulo reto com o longo eixo do dente. Sai do cemento toma uma direção horizontal e termina no osso alveolar no ângulo de 90°. Evita os movimentos de lateralidade. Grupo oblíquo -Evita a intrusão do dente no alvéolo. Compõe 2/3 do LP. Vai do cemento ao osso, obliquamente em direção coronal. - Suporta o impacto vertical das forças de mastigação, transformando-o em tensão para o osso alveolar. Sai do cemento toma uma direção apical e se insere obliquamente no osso. Elas vão evitar durante uma carga mastigatória que esse dente encoste-se ao osso, impedi que o dente entre, ou seja movimento de intrusão Grupo apical -Evita extrusão. Dispostas de maneira radial, envolvendo todo o ápice. Não ocorrem em raízes em formação. Grupo interradicular -evita extrusão. Estende-se em forma de leque do cemento ao osso, em áreas de furca de dentes multirradiculares. Área de furca- em dentes multirradiculares tem a zona de bifurcação ou trifurcação da raiz, onde essa trifurcação ou bifurcação acontece teremos a área de furca. Essas áreas logo baixo dessa trifurcação e bifurcação, essas fibras vão sair em volta de leque e se inserir nesse ossinho das raízes. Então só é presente em dente multiradiculares. Cada grupo de fibra desses vai servir para uma função. O grupo dessas fibras é importante porque elas seguram o dente no alvéolo, mais tenho que pensar que essa fibra ela não é mineralizada, então de um lado o cemento e do outro o osso alveolar, eles são mineralizados. Então quando o LP penetra dentro dessas estruturas, o que acontece com as terminações das fibras? Elas ficam calcificadas. Então essas fibras que terminam dentro do cemento ou dentro do osso alveolar que são calcificadas chamaremos de Fibras de Sarpey. Elas são bem unidas a estruturas por isso que ela causa suporte ao dente. Fibras de Sharpy São as porções terminais das fibras principais inseridas no osso e no cemento. Saindo do cemento e indo para o osso temos as fibras principais do LP. Uma vez inseridas na parede do alvéolo ou no osso elas sofrem significativa calcificação. O tecido conjuntivo do LP não é calcificado. Funções Temos quatro funções básicas: - Física (uma das mais importantes). - Formadora; - Nutritiva; - Sensitiva. Física: Sustentar o dente no alvéolo impedindo que ele toque no osso; Invólucro de tecidos moles; Proteção de vasos e nervos; Transmissão de forças oclusais ao osso; Manutenção dos tecidos gengivais adequadamente; Resistência de impactos das forças oclusais Teoria Tensional -> Papel principal das FP Teoria do sistema viscoelastico -> Papel secundário das FP O LP ele funciona como um travesseiro que vai impedir esse toque do dente no osso. Além disso, como ele é muito rico em tecido conjuntivo e fibras. E ele também são muito rico em vasos e nervos essa consistência viscosa do LP ela vai se oferecer como um invólucro de tecido mole para proteger esses vasos e nervos. Também vai transmitir as forças oclusais, quando há uma força mastigatória as fibras vão se distender e essas distensões como é ligada no osso pelas fibras de sharpey essa tensão vai passar para o osso e o osso vai dissipar essas forças. Além dessas funções ele vai manter o tecido adequadamente através do colágeno. Na mastigação vai ter uma resistência física do LP, essa resistência ela é explicada através de duas teorias: Como foi falado a cima, vem à força oclusal a fibra se estica e como ela está pressa ao osso dissipa essas forças para o osso alveolar. A teoria mais aceita é a teoria do sistema viscoelastico, como o LP é muito rico em água ele ta arrodeado do osso alveolar, o osso alveolar tem muitos forames que é justamente onde passa nervos e vasos. Quando há uma compressão na área de pressão das fibras, essa água presente no LP eles atravessam esses orifícios presentes no osso alveolar e vão para o osso medular e os vasos vão se contraindo. Então onde gerou a distensão das fibras como vai ser mostrado mais adiante vai acontecer ao contrario vai haver uma vasodilatação e vai haver um extravasamento dos fluidos então a homeostasia vai estar em ordem de novo então passou as forças através dessa hidráulica para o sistema. Física Transmição de forças oclusais ao osso A transmissão de forças oclusais ao osso acontece como? Meu dente tem um eixo de rotação, então eu aplico uma força lateral obliqua no dente o que vai acontecer? Esse dente vai girar em torno desse eixo e vai acontecer essa deflexão do dente, se a força vai a tal sentindo eu vou gerar uma pressão nas fibras do LP, e em outra região gera uma tensão nas fibras do LP- Primeiro momento. Depois a gente vai ver o deslocamento dessas tabuas ósseas. Através desse movimento que há a transmissão d forças para o osso alveolar. Meu dente aplica uma força lateral o que vai acontecer? De um lado o ligamento vai ficar comprimido e do outro ele vai ficar tencionado esticado. Essa tensão vai passar para o osso alveolar e vai dissipar minhas forças. Isso são forças fisiológicas da mastigação. Em uma movimentação ortodônticas é uma força maior, e vai causar outros mecanismos. Força Obliqua ou Horizontal Áreas de pressão Áreas de distensão Deslocamento de Tabuas osseas Tensão Compressão Física Resistência de impactos das forças oclusais; Teoria Tensional Papel Principal das FP. Nessa função física, ele também tem a capacidade de resistir a forças oclusais impedindo que esse dente ele toque no osso. A primeira teoria que explica é aquela tencional onde ela coloca as fibras periodontais como o papel principal nessa teoria. Como já foi explicado vem uma força occlusal o dente vai levemente intruir.Então ai houve a compressão das fibras, mais essas fibras apicais elas seguraram o dente e passou essas forças para o osso, essa teoria é a mais fácil de entender mais ela não é mais aceita. A mais aceita é a teoria do sistema viscoelastica, ela aceita que o LP é um tecido viscoelastico - ele sofre tipo um remodelamento passageiro e as fibras do ligamento tem um papel mais secundário. O que acontece? Vem a força oclusal o dente intrui, nessa região apical onde houve a intrusão o liquido que era presente no LP ele através do forames que estão no osso alveolar propriamente dito passa para o espaço medular do processo alveolar. Então há um extravasamento do liquido do LP para o osso alveolar, e essas fibras vão ficar contraídas e os vasos e nervos que estão lá vão contrair também. Em contrapartida essas fibras que ficaram mais tencionadas vão gerar uma contra pressão elas vão ficar esticadas e os vasos vão dilata. E o liquido que vai embora vai voltar pela dilatação desses vasos, ocorrendo justamente essa deposição de fluidos. Vem à força e o LP amortece essa força pelo sistema hidroidraulico, de um lado onde as fibras se contraem o liquido vai embora e onde as fibras ficam tensionadas o liquido volta e volta a homeostasia. Umas das principais funções do LP esse amortecimento essa proteção dos vasos sanguíneos, do nervo que estão presentes no LP. Contração das fibras Força Oclusal Extravasamento do liquido do LP Estenose dos Vasos Contrapressão Dilatação dos vasos Reposição dos Fluidos Formadora: O LP está constantemente sofrendo remodelação. Células e fibras velhas são substituídas por novas e a atividade mitótica pode ser observada. Células: Fibroblastos, cementoblastos, osteoblastos e células mesenquimais indiferenciadas Ela estar relacionada aos fibroblastos, cementoblastos, osteoblastos, então em uma necessidade o LP tem células para formar fibra, cemento e osso. Por isso ele é considerado formador. Então Células: Fibroblastos, cementoblastos, osteoblastos e células mesenquimais indiferenciadas são diferenciadas nesse tipo também, por isso é formadora. Por isso que ela é formadora, se eu perder esmalte meu organismo não repõem. O cemento, fibras e osso eu posso ate um certo grau repor porque eu tenho células presentes dentro do LP. Sensitiva: O LP é abundantemente suprido com fibras nervosas sensoriais capaze de transmitir sensações tátil, de pressão e de dor através dos ramos do nervo trigêmio. A propocepção está presente no LP, se você tiver comendo por ex uma coxinha se tiver um pedaço de osso você na hora abre à boca (isso é uma defesa para não quebrar os dentes), essa sensação tátil, a propcepção é formada de fibras sensoriais que estão dentro do LP. Se por acaso uma pessoa extrair todos os dentes coloca um implante ou próteses não vai ter LP, ele perde todas as funções do LP. Se esse paciente foi comer e tinha alguma coisa dura ele vai continuar mastigando, ele sabia que tinha alguma coisa dura mais não sabia que era para parar de mastigar, por que o LP não estava lá para avisar. Quando LP é calcificado, ele vai perder também essas funções. Nutritiva: Irrigar e nutrir os tecidos do LP, do osso, da gengiva e principalmente do cemento que não tem vascularização O cemento não tem vascularização própria ele vai pegar os nutrientes através do LP que este diretamente anexado a ele. Alterações da espessura do Ligamento Periodontal -Diminuído em dentes que não estão em função ou não erupcionados -Aumentado em dentes que estão em hiperfunção. Como foi falado no inico da aula o LP tem espessura, mais se eu estou usando demais o dente, ou seja, estou usando demais a função física do LP o dente tá com restauração alta o LP vai proteger muito o dente para ele não encostar-se ao osso, então eu digo que está em hiperfunção então vai precisar demais fibras, isso acarreta um aumento do LP. Quando eu tiro a radiografia eu vejo que ele está aumentado. Ao contrario se o dente antagonista não tá em mastigação, não esta recebendo força oclusal ou se ele está incluso meu LP não está precisando de função, então os vasos sanguíneos vão diminuir os vasos sanguíneos vão diminuir e a espessura dele vai diminuir. Quando um dente é submetido à forças oclusais aumentadas, este torna-se ligeiramente intruído , e quando não houver força, ocorrerá o efeito contrário. Desta forma, a correção de “restaurações altas”através da mordida pode requerer 2 ou mais checagens após 2 a 5 minutos, pois deve-se respeitar esse “tempo de remodelamento” do LP. Daí a importância do conhecimento das propriedades do LP pelos dentistas na execução de seus procedimentos clínicos. Entendendo: Um dente é submetido à forças oclusais aumentadas, ou seja deixei uma restauração alta ele torna intruido, quando eu perco o antagonista é o contrario ocorrerá uma leve extrusão do dente. O tempo que esse liquido entrou e que ele voltou demora um pouco para voltar ao normal a espessura do LP então eu tenho que aguardar, este se torna ligeiramente intruído , e quando não houver força, ocorrerá o efeito contrário. Fiz uma restauração ficou alta, mando o paciente morder o que acontece? Tá alto coloco o carbono vejo onde ta tocando pego uma ponta diamantada e vou desgastar aquele lugar onde estava tocando. Ai eu peço para morder de novo, só que antes de esperar o tempo o ligamento ainda não voltou àquela espessura normal ainda estava intruido e vai demorar um pouco para que o liquide volte. Tem que esperar uns 2 min para pedir para o paciente fazer uma checagem da altura para que eu perceba se geralmente está alta. Por que o que acontece eu o mando ele morder porque está alto, desgasto, se mordeu a primeira vez e estava alto tem que intruir ai morder de novo e diz que ta ótimo. Depois você vai embora chegou em casa o LP voltou ao normal, ai o paciente percebe que ficou alto. Por isso que na pratica tem que fazer a checagem e esperar depois da primeira checagem os 3 min pelo menos para que esse comportamento viscoelastico do LP volte ao normal. APLICAÇÃO CLÍNICA Se deixar alto tem problema, porque aquela fibras do ápices vão ficar sempre comprimidas e ai vai ser uma força maior, e vai acontecer o que se as fibras ficarem comprimidas? Vai gerar uma reabsorção de osso, cemento. Que é o que acontece em uma movimentação ortondontica que já é diferente daquela tenção que eu faço, se eu fizer uma pequena movimentação as fibras de um lado vão esticar e vão passar a força por osso, e o dente volta ao normal. Da movimentação ortodôntica eu empurro o dente no sentido que quero de um lado as fibras vão ficar comprimidas e do outro elas vão ficar estendidas. Nesse movimento o aparelho segura você arrocha nesse dia, mais vai ficar dolorido. Quando segura é ao contrario de uma força oclusal, a força oclusal vai e sai aqui não o aparelho ortodôntico fica segurando, então onde as fibras foram contraídas ocorre uma reabsorção óssea numa leve deposição de cemento, onde houve a distensão das fibras ocorre uma neo formação óssea e assim o dente vai saindo do lugar. Tudo isso tem que ser moderado. Se a força na orto for exagerada no lugar de ter uma reabsorção óssea moderada vai ter uma reabsorção descontrolada e vou perder osso. E no lugar de formar osso, como foi uma força excessiva eu não vai conseguir vou só romper o LP. Tem casos que o paciente tira o aparelho e o dente caem, porque o dentista queria uma pressa no tratamento e aplicou uma força exagerada. MANUTENÇÃO ORTODÔNTICA Cemento Radicular - Essa divisão entre o cemento e o esmalte eu chamo de junção amelocementaria. A junção entre o esmalte e a dentina fica a junção amelodentinária. Características Não contém vasos sanguíneos e linfáticos Não tem inervação Não sofre remodelação e reabsorção fisiológicas Formação contínua ao longo da vida Deposição incremental Produzido pelos cementoblastos ou células do LP. O cemento não tem vasos sanguíneos, que dá nutrição ao cemento é LP, através da sua função sensitiva e nutritiva. O dente decíduo vai sofrer reabsorção do cemento e da raiz, porque o permanente vai começar a reabsorver toda a raiz até que ele esfolie. Já o permanente ele não sofre remodelação nem reabsorção fisiológica, ele só vai ser reabsorvido se tiver algum processo patológico por ex uma restauração alta, o cemento é reabsorvido por uma força ortodôntica maior. Mais em contrapartida ele é depositado a vida toda. No começo da vida o cemento é bem fino, no fim ele já está bem espesso, porque ele é depositado gradativamente. Quando há deposição o cementoblastos descansa ai vai e deposita de novo, isso chamamos de deposição incremental. E ele é produzido por cementoblastos ou Células do LP – que são aquelas células mesenquimais diferenciadas que podem diferenciar do cementoblastos e produzir a matriz de cemento. Cemento Radicular Conceito É um tecido calcificado especializado que reveste as superfícies radiculares e ocasionalmente pequenas porções das coroas dos dentes. O dente tem a polpa na região central e tem a dentina rodeando a polpa, quem recobre a dentina pela coroa é o esmalte e quem recobre a dentina pela raiz é o cemento. Funções É a mesma do periodonto de sustentação, ou seja, sustentar o dente dentro do alvelo. Sustentação – fibras de Sharpey Proteção da dentina: selar os túbulos dentinários Preenchimento – vedamento apical Reparação – deposição rápida após danos à raiz Ancorar o dente ao alvéolo . Sustentação: através das fibras de Sharpey; As fibras de Sharpey elas são produzidas pelo LP, elas são as porções terminais das fibras LP, que se insere no cemento ou no osso e se mineraliza, isso que causa a sustentação do dente. Proteção da dentina: selar os túbulos dentinários, esses túbulos tem que ficar fechados por fora quem fecha é o cemento, ele recobre toda a superfície radicular. Se por acaso o cemento não recobrir esses túbulos, fica aberto e susceptível a invasão das bactérias que pode chegar a polpa pode dar hipersensibilidade dentinaria. Preenchimento: vedamento apical. Reparação: deposição rápida após danos à raiz; seja por uma doença periodontal, seja por uma periapical o cemento tem como se reparar. Ancorar o dente ao alvéolo: através das fibras de Sharpey. Constituição Matriz orgânica: 90% fibras colágenas tipo I Matriz inorgânica: 65% de cristais de hidroxiapatita, ele também é calsificado Células - Células: Cementoblasto: Produz cementóide (matriz orgânica) Localizado na superfície do cemento Cementócito: Localizado no cemento celular no interior de lacunas Prolongamentos citoplasmáticos que funcionam como canalículos para nutrição Cementoclasto: Reabsorção do cemento (processo patológico). A reabsorção do cemento só acontece em causa patológica. Dentro do cemento também vamos ter fibras: Fibras Colágenas do TIPO I: Intrínsecas: secretado pelos cementoblastos; dão corpo ao cemento. Extrínsecas: são fibras produzidas pelos fibroblastos do ligamento periodontal(quando entram no cemento se calcificam que são as fibras de Sharpey). Tipos: Acelular ou primário Formado antes que o dente alcance o plano oclusal. Não contém células Constituído por fibras de Sharpey calcificadas Função principal: Suporte do dente Celular ou secundário Formado após o dente alcançar o plano oclusal Mais irregular e contém células nas lacunas (Cementócitos) Fibras de Sharpey parcialmente calcificadas (menos calcificado) Imagem do corte histológico do Cemento; vê dentina e sobre a dentina se vê uma porção de cementocalcificada onde eu não vejo nenhuma lacuna, que está dentro das lacunas é o cementocito. Já na região de cemento eu vejo que foi aquela região foi o que? Onde o cementoblasto não consegiu se afastar e foi aprisionado a mineralização e virou cementocito. Esse cemento que eu não tenho a presença dessa lacunas nem do cementocito eu chamo de Cemento Acelular, ou seja sem célula. O cemento é mais abundante no terço cervical da raiz Espessura Aumenta ao longo da vida, o que é marcado por linhas incrementais - Linhas representam períodos de descanso na formação de cemento -Sua formação é mais rápida nas regiões apicais -Espessura na porção coronária das raízes: 20 a 50um(fio de cabelo) -Espessura no terço apical e nas áreas de furca: 150 e 250um -Mais espesso nas faces distais que nas mesiais, devido ao estímulo funcional da mesialização ao longo do tempo. -Entre 11 e 70 anos, a espessura média aumenta 3 vezes, com maior aumento na região apical. O cemento por alguma causa pode está com a espessura aumentada, por algum trauma oclusal. O que isso causa? Hipercementose Hipercementose: (mais comum) hiperplasia cementária é a deposição exagerada do cemento. Proeminente espessamento do cemento com aumento nodular do terço apical da raiz. Quando eu vou extrair o dente por via alveolar o que vai acontecer? Fiz os movimentos quando fui puxar ele não sai, ai tem que se escolher outra via para extração. O LP fica normal. Existem áreas que não tem a deposição de cemento, ai houve uma alteração. Limite Amelocementário (JCE) 10%: cemento e esmalte não se encontram, 30%: cemento encontra-se com o esmalte; topo a topo 60%: cemento recobre parte do esmalte - 10%: cemento e esmalte não se encontram, ocorrendo uma área de exposição da dentina. No caso de inflamação da dentina, essa dentina afasta e é exposta ao meio bucal. A resseção gengival pode ser causada por hipersensibilidade já que a dentina vai estar exposta. - 30%: cemento encontra-se com o esmalte; topo a topo, onde um acaba o outro começa - 60%: cemento recobre parte do esmalte; vamos supor no caso, que tenho o periodonto de proteção se ele afastar um pouco por uma resseção gengival o cemento fica exposto ao meio bucal, o cemento não é tão resistente quanto o esmalte não, ele pode sofrer até desmineralização por ação de bactérias também e ate durante da escovação ele pode ser removido e expor a dentina. Imagem ampliada: Vê o cemento recobrindo a dentina e o esmalte na coroa. Se eu ampliar mais ainda vê o cemento e esmalte e essa área aqui eu perdi o cemento então se houver uma resseção gengival esses túbulos dentinarios ficam expostos na boca e acontece o quadro de hipersensibilidade dentaria. Durante o tratamento periodontal que tenho um calculo no cemento, eu pego a cureta e raspo vai vim cemento também ai o paciente fica com a dentina exposta, tudo bem que esse cemento pode ser novamente reposto. REABSORÇÃO - Macroscópica: visível radiograficamente. Alteração no contorno radicular -Microscópica: aparece como concavidades na superfície radicular. O cemento sofre reabsorção? Sofre se for patológica. Essa reabsorção pode ser vista a olho nu através de uma radiografia que camamos de reabsorção macroscópica onde na radiografia a raiz vai ficar no formato alterado. Se fizer o corte histológico eu vejo algumas concavidades na superfície radicular. Etiologia: Fatores locais na grande maioria: trauma de oclusão, movimentação ortodôntica, pressão de dentes em erupção e mal-posicionados, cistos e tumores, dentes sem antagonista funcional, dentes inclusos, dentes transplantados e reimplantados, doença periapical,doença periodontal Fatores sistêmicos: deficiência de cálcio, hipotireoidismo etc. Causa idiopática Na última citação, casos de recessão gengival podem ser acompanhados de hipersensibilidade já que há exposição da dentina. REPARAÇÃO -Processo de reparação/deposição contínua. O que mais acontece é o reparo anormal do cemento, ele começa a mineralizar para cima do LP, então a fusão do cemento com o osso alveolar (anquilose) ANQUILOSE -Reparação anormal em dentes com reabsorção de cemento(fusão de cemento com osso alveolar com obliteração do LP). Também pode ocorrer após inflamação periapical crônica, reimplante dentário, trauma de oclusão e dentes inclusos. O osso cola no cemento e perde as funções do LP. Osso Alveolar – Serve para sustentar o dente no alvéolo De um lado tem o LP que é ligado no cemento e ele tem que se ligar em outro lugar que é no osso alveolar. -Osso alveolar propriamente dito: porção do processo alveolar onde se inserem as fibras O osso que é ligado no periodonto é o osso alveolar propriamente dito, é o osso que estar revestido a porção interna do processo alveolar, então esse osso alveolar propriamente dito é o osso do periodonto, é o osso ligado a estrutura de suporte. São aonde as fibras do ligamento periodontal vão se inserir que é diferente do osso do processo alveolar que é aquele osso que cresce sobre o osso basal. Osso Alveolar CONSTITUIÇÃO -Osso basal: não tem relação com o dente. Porção mais apical das maxilas. Quando uma pessoa perde todos os dentes o que acontece na mandíbula, ele num só tem aquela porção bem fina da mandíbula então ali é o osso basal. -Processo alveolar: diretamente relacionado com o dente, forma os alvéolos dentários. A única coisa que segura o processo alveolar é o implante. Células: Osteoblastos: -células formadoras de matriz óssea (osteóide) não-mineralizado -função de proteção do tecido ósseo contra reabsorção, pois ele forma osso. Eles vão ficara aprisionados dentro da matriz mineralizada se transformando em osteocito localizado dentro da matriz óssea mineralizada e possuem prolongamentos de canaliticos para se nutrir -neoformação óssea Osteoclastos: -células gigantes e móveis originadas dos monócitos do sangue -reabsorção óssea Osteócitos -localizados dentro da matriz óssea mineralizada e possuem prolongamentos em canalículos para se nutri Fibroblastos - responsáveis pelo metabolismo das fibras colágenas presentes no osso. Processo Alveolar Porção da maxila e mandíbula que forma e suporta os alvéolos dentários. Formado após erupção para promover inserção óssea para o ligamento; desaparece, quando o dente é perdido. Revestido o osso por dentro temos o osso alveolar propriamente dito. Osso Alveolar Propriamente Dito • CONCEITO: são as partes da maxila e da mandíbula que formam e suportam os alvéolos dentários. Em conjunto com o cemento e ligamento periodontal constitui o aparelho de inserção do dente. O osso basal não faz parte do peridonto, quem faz parte é o osso alveolar propriamente dito. O periodonto é somente a porção do osso onde as fibras se ligam. Que é justamente o osso alveolar propriamente dito. O osso propriamente dito que é a estrutura de suporte junto com o cemento e LP, ele tem vários sinônimos: Sinônimos Nomenclatura anatômica do (OAPD) Parede do alvéolo Lâmina cribriforme (cheio de perfurações) Osso alveolar Nomenclatura radiográfica: Lâmina dura Recobrindo o processo alveolar, eu tenho tecido conjuntivo denso, rico em fibras. Recobrindo essa cortical externa eu tenho o Periosteo. Periósteo e Endósteo Periósteo Endósteo Tecido que reveste a cortical óssea externa Tec conjuntivo denso Camada externa- parte fibrosa- fibras colágenos fibroblastos e vasos Camada interna - parte celular- osteoblastos- reveste o osso. Se eu pegar a gengiva e descolar eu vê o Periósteo, se eu descolar o Periósteo ai eu tenho o osso propriamente dito. Ele é muito fino, não dá nem para fazer isso. Reveste a cortical óssea interna e espaços medulares Única camada de osteoblastos Camada externa- fibrosa Camada interna- osteogênica Fenestraçõe s Descencias Áreas isoladas da raiz, desnudas de osso e recobertas apenas pelo periósteo e gengiva. Osso marginal intacto Áreas desnudadas se estendem até o osso marginal Em um biótico periodontal espesso que a gengiva é mais grossa ela ate que fica aqui em cima, vou fazer uma cirurgia periodontal faço o retalho e vejo que a raiz não ta coberta de osso, pode ser que quando eu coloque o retalho haja uma recessão gengival. A gengiva cresce 3 mm acima do osso. 3 Aula - Periodontia estagio I.pdf Aula 3 Periodontia ( estagio I) Patogenia Periodontal Visão multifatorial da etiologia das doenças periodontais. Antigamente se tinha uma noção sobre a doença periodontal que qualquer bactéria presente na nossa boca se colonizava e com o passar da idade ia fazer acontecer à doença peridontal. Hoje em dia sabemos que essa doença periodontal é causada por diversos fatores por isso é multifatorial. Produtos Bacterianos O biofilme que estar aderido sobre o dente acima da gengiva chamamos de supra gengival, se estiver embaixo da gengiva chamamos de subgengival. O que acontece com esse biofilme, essas bactérias criam essas colônias e começam a produzir toxinas (produtos), então essas bactérias presentes no biofilme principalmente o que estar dentro do sulco gengival que chamamos de subgengival é diferente do outro. Geralmente biofilme supra gengival estar associado a carie, tem sacarose, oxigênio. Já as bactérias que entra dentro do sulco tem uma menor probabilidade de nutrientes, então são bactérias que não utilizam oxigênio então essas bactérias são chamadas de Periodonto patogênicas. DOENÇA PERIODONTAL Originada - Agressão microbiana Resposta do hospedeiro - inflamação, que é vista como gengivite e a periodontite. Colagenase Protease Biofilme Produtos Saudável Doente Essas bactérias vão produzir produtos como a colagenase, protease, que vão destruir o colágeno das proteínas, acido aracdonico que deve estar presente no tecido sadio. Então as bactérias do biofilme vão produzir essas enzimas que vão degradar o colágeno as fibras dando o inicio a inflamação. Mais o hospedeiro (paciente) quando estiver na frente de uma ação bactéria as próprias células (macrófagos) vão liberar citocinas proinflamatorias( prostaglandinas,a interleucina I, fator de necrose tumoral) nisso vai iniciar um quadro inflamatório e também vai degradar o colágeno e também vai destruir o periodonto . Na verdade a doença ela é um processo que é induzido por micróbios que vão causar uma injuria direto através do hospedeiro da produção de colagenase, de produtos que vão degradar as enzimas. E ao mesmo tempo vão induzir uma inflamação ativando as células do sistema de defesa os macrófagos por exemplo. Processo de indução microbianos ( resposta do hospedeiro) Então esses micróbios presentes no biofilme principalmente subgengival vão causar injurias direta através da produção de enzimas que vão degradar as fibras e através da presença deles já vão ativar o sistema imunológico. E o próprio organismo libera citocinas para que a inflamação inicie. Pois só é através da inflamação que obtemos o reparo. É a primeira alteração que ocorre quando o periodonto estiver doente – gengivite – Infalamação da gengiva. Ou seja, é a inflamação no periodonto de proteção ( pois é na gengiva). É o processo inflamatório e imunológico que ocorre nos tecidos gengivais de forma a proteger contra a agressão bacteriana com isso os microorganismos ficam impedidos de disseminarem ou invadirem os tecidos. Injuria direta a célula do Hospedeiro Ativação do processo inflamatório e sistema imune Acontecem ao mesmo tempo! Gengivite - Progressão da doença (Gengivite) Então foram estabelecidos para essa doença quatro estágios desde a sua origem ate sua forma mais avançada. 1- Se começamos a ver um acumulo de biofilme e a gengiva começar a responder a esse acúmulo de biofilme vai iniciar uma resposta inflamatória que vai ser a lesão inicial. Mais clinicamente não vamos conseguir ver nada, vemos a gengival saudável, quando pegamos e fazemos um corte histológicos ai vê células de defesas só assim, mais clinicamente não se ver . 2- Quando a gengivite passa de lesão inicial para lesão precoce é que clinicamente encontramos uma gengivite inicial. 3- Se essa gengivite não for tratada essa lesão precoce que saiu da inicial vai evoluir para a lesão estabelecida, e clinicamente vai ser correlacionada com a gengivite crônica. Alguns pacientes ficam com essa gengivite crônica mesmo se não tratada ela não vai ultrapassar dessa gengivite crônica. A gengivite vai ter tempo de exacerbação (destruição) e vai ter tempo que nosso organismo começa a produzir colágeno para tentar cicatrizar. 4- Na maioria dos pacientes se não for tratado vai evoluir para a lesão avançada que clinicamente vemos como a periodontite. Essa característica clinica estão correlacionadas com as características histopatológicas. 1- Lesão Inicial 2-Lesão Precoce 3-Lesão Estabelecida 4-Lesão Avançada Condição Histopatológica – Page e Schoereder 1976 Gengiva Saudável Gengivite inicial Gengivite Crônica Periodontite Condição Clinica: Kinane e Lindhe 1997 Gengiva Normal (periodonto saudável) Ausência de sinais de Inflamação; Periodonto Normal; A partir do momento que entra no sulco gengival vai começar a ter alguma alteração de inflamação então chamamos isso de lesão Inicial. Clinica a gengiva se apresenta normal, gengiva sadia, mais quando olhamos microscopicamente já vemos uma lesão inflamatoria inicial. Lesão começa de 2 a 4 dias de acumulo de biofilme Alterações microvasculares – aumentam de capilares e venulas Aumento da permeabilidade vascular – vasodilatação Aumento do fluxo do fluido do sulco gengival – se der p ver clinicamente é esse fluxo aumentado. Leucócitos são atraídos para o epitélio juncional e sulco gengival Início da formação do infiltrado inflamatório. Então clinicamente não se ver, só se ver histologicamente. - Aspectos Histológicos Aumento de Capilares e vênulas – vasodilatação onde as células de defesa ficam próximas a parede do vaso; Marginação, Diapedese e Emigração; Presença de PMNs no tecido conjuntivo, no epitélio juncional e sulco gengival; Fluido gengival aumentado; Proteínas extravasculares; Hospedeiro determina evolução. LESÃO INICIAL GENGIVA CLINICAMENTE SADIA Se o sistema imune for bom e for uma infecção bacteriana leve, o organismo mesmo normaliza fazendo escovações correta. Mais se o sistema imunológico do paciente for deficiente ou for uma agressão bacteriana mais forte então vai passar da lesão inicial para o próximo estagio da doença. Clinicamente vai iniciar com o aspecto de gengivite, a partir desse estagio da para ver uma gengiva vermelha e quando sondamos vai ter sangramento, então os sinais clínicos da gengivite vão aparecer a partir desse estagio, uma gengivite leve. Na escovação pode sangrar, se passar o fio dental sangra também. - Aspectos Histológicos Alterações da esão inicial intensificada; Linfócitos no tecido conjuntivo; Célula T Progeção conjuntivas no Ep. Juncional Destruição do colágeno (70%) o Fibras circulares; o Fibras dentogengivais; Fagocitose e Lisossomos – PMNs Mais se o paciente não tiver tratamento essa lesão vai evoluir para a lesão estabelecida. Cacarterizada clinicamente como gengivite crônica Aqui já vemos uma alteração de cor, tamanho e textura bem evidente, com a diminuição da velocidade do fluxo sanguíneos devido a aumento de célula saindo do sangue, então há a coloração mais arroxeada. LESÃO PRECOCE GENGIVITE INICIAL 7 dias de acúmulo de biofilme ; Aumento da rede de capilares apical ao epitélio juncional Infiltrado inflamatório corresponde a 15% do tecido conjuntivo Destruição do colágeno Maior proliferação do epitélio juncional e presença de cristas epiteliais. LESÃO ESTABELECIDA GENGIVITE CRONICA 2 a 3 semanas de acúmulo de biofilme ; Aumento da migração de leucócitos para os tecidos e sulco gengival Grande número de plasmócitos (10 a 30% do infiltrado inflamatório) – produção de células de def. Destruição do colágeno- expansão do infiltrado inflamatório Ulceração do epitélio do sulco/bolsa- presença de sangramento espontâneo. - Aspectos Histológicos Proliferação do Ep. Juncional; Ep. Juncional com espaço Intercelular alargado; Destruição da Lamina Basal Aumento de Plasmocitos (10 a 30% do infiltrado Inflamatório) Dois tipos – Estável e Potencial destrutivo; Reversível – quando tratado pode voltar ao normal Quando não é tratada nessa fase vai evoluir para uma gengivite com potencial destrutivo, essa lesão vai destruir o ligamento periodontal e osso, onde vai partir para uma periodontite. A partir do momento que a lesão é maior de uma periodontite e a partir do momento que houve uma reabsorção óssea não conseguimos voltar ao normal sem ter uma seqüela. - Aspectos Histológicos Migração apical do Ep. Juncional; Perda de Osso Alveolar; Neutrófilos no Epitélio Juncional LESÃO AVANÇADA Colapso Periodontal – inicia a destruição do periodonto de sustentação, onde vamos ter a periodontite. Progressão para periodontite apenas em indivíduos susceptíveis; Grande numero de plasmocitos (50% do infiltrado inflamatório) Grande destruição das fibras colágenas – começa a destruir colágeno do ligamento periodontal. Na imagem o osso ao redor do dente foi destruído e houve uma exposição da raiz ao meio bucal onde chamamos de resseção gengival. Então ai já se tem um quadro de periodontite Periodontite A periodontite é uma inflamação nossa em resposta a lesão bacteriana. Se nossa cicatrização estiver com deficiência por que temos diabete descompensada por ex. então a resposta a essas bactérias vai ser um pouco mais lenta, então quem vai ganhar são as bactérias, então um diabetes descompensado vai ter uma destruição mais avançada. Hipertenso, obsidade crônica, estresse tudo isso estar ligado a periodontite. GENGIVITE RECORRENTE X GENGIVITE CRÔNICA Gengivite – inflamação que acomete o periodonto de proteção, podendo ser uma gengivite recorrente ( melhora mais pode voltar) ou uma gengivite crônica ( estar sempre inflamada). Gengivite Localizada (quando há um limite de localização) x Generalizada (em toda boca); Gengivite Marginal ( gengiva livre) x Papilar ( só na gengiva da papila) x Difusa (atinge a papila, a margem e a gengiva inserida); Pode ser a combinação delas: Gengivite marginal localizada (só atinge o dente); Gengivite difusa localizada (gengiva papilar, marginal e inserida e localizada); Gengivite papilar localizada (só uma papila inflamada); Gengivite marginal generalizada (toda gengiva marginal); Gengivite difusa generalizada ( de toda boca) Evolução e Duração Descrição Achados Clínicos Diagnostico; Prevenção, prevalência, progressão da doença; Precede outros sinais de inflamação; Sinal objetivo; Índice de sangramento x índice de Placa Para vermos clinicamente se uma gengiva está saudável ou não vai ter vários parâmetros, mais o mais importante é o sangramento na sondagem, é o primeiro passo, ele é quem precede as outras alterações de inflamação como a coloração, o aspecto de pontilhado, edema ele vai preceder os outros processos. Ele é bastante importante, pois vai prevenir que essa gengivite evolua para uma doença mais agressiva. A ausência do sangramento representa a inatividade da doença, ou seja, o paciente não tem gengivite. Se um paciente chega e o índice de placa da zero, depois faz o ISG quase todos sangram, mais porque sangre se ele não tinha placa? Porque num fator como a placa podemos remover, mais para que a gengiva perca as alterações da gengivite tem o tempo para que o organismo se recupere. Então por mais que o individuo ele esconda o fator etiológico o próprio sangramento gengival ele estar presente.
Compartilhar