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Periodontia 1 estagio I

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1 aula - Periodontia - estagio I.pdf
1° Aula Periodontia ( Estagio I) 
Anatomia e Histofisiologia do Periodonto de Proteção a Gengiva 
Periodonto – São as estruturas que ficam ao redor do dente. 
Então primeiro vamos entender um periodonto normal, para depois entender as doenças para 
podermos tratar. 
Introdução 
Mucosa Oral 
Dentro da mucosa oral temos três tipos de mucosa: 
- Mucosa mastigatória 
 Gengiva 
 Revestimento do palato duro 
 
Ela é chamada de mucosa mastigatória por ser uma mucosa que necessita ser mais 
resistente, e essa resistência é criada um camada de ceratina sobre ela. 
- Mucosa Especializada 
 Dorso da Língua 
 
Cobre o terço oral do dorso da língua, nessa mucosa apresenta papilas gustativas que 
servem para que possamos sentir a gustação, ou seja, o gosto dos alimentos 
- Mucosa de Revestimento 
 Membrana mucosa que reveste toda a cavidade oral 
 
Mucosa do lábil, mucosa jugal. Nessa mucosa ela não tem necessidade de ser resistente, ou seja, não é 
ceratinizada como a mastigatória, e não é especializada como a da língua. 
EX: se tocamos com mais um pouco de força a escova de dente em cima da gengiva, sentiremos um 
desconforto maior do que na região da gengiva, pois tem ceratina e o desconforto é menor pois estar 
mais protegido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anatomia do Periodonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coroa Anatômica 
Todo elemento dental é feito internamente pela polpa, rodeando essa polpa tanto na coroa como na raiz 
temos a dentina e recobrindo a dentina coronária que é a coroa temos a estrutura mineralizada chamada de 
esmalte. 
Então isso é o Dente, todo tecido que rodear o dente é o periodonto 
Sobre a raiz é depositada uma camada mineralizada chamada de cemento, saindo do cemento algumas 
fibras partem em direção ao osso alveolar, essas fibras são chamadas de ligamento periodontal . 
Então vamos ter estruturas responsáveis por segurar o dente dentro do osso, ou seja , sustentar esse dente 
que são essas três estrutura Cemento, ligamento periodontal e osso alveolar esse vai ser o periodonto de 
sustentação, cuja função é sustentar o dente dentro do alvéolo. 
Para proteger todo esse aparato de sustentação, vamos ter uma estrutura de proteção que vai cobrir todo o 
aparato de sustentação que vamos chamar de periodonto de proteção que conhecemos como gengiva. 
 
 
 
Periodonto de Proteção 
 Gengiva 
o Gengiva Marginal ou livre – rodeando a coroa do dente, ela sai do lugar quando afastamos. 
o Gengiva Interpapilar ou papilar - entre os dentes. 
o Gengiva Inserida – fortemente inserida no osso 
 
 Periodonto de Sustentação 
o Cemento; 
o Ligamento periodontal; 
o Osso Alveolar 
Vamos estudar em dois pontos de vistas: 
Anatomia Macroscópica - como agente ver Clinicamente 
Anatomia Microscópica – como a gente ver a nível microscópico 
O dente tem duas porções coroa e raiz, uma linha que 
separa a coroa da raiz onde chamamos de colo onde 
marca a divisão entre a junção cemento esmalte, do colo 
para cima temos a coroa anatômica e do colo para baixo 
termos a raiz do dente. 
Mais essa coroa é coberta por gengiva, essa porção 
que vemos do dente que a gengiva não cobre é a coroa 
clinica, a gengiva cobre um pouquinho a coroa 
anatômica, que é a região cemento esmalte englobando 
a coroa. 
 
 
 
O Periodonto 
• Periodonto de Proteção 
- Gengiva 
 
 
• Periodonto de Sustentação 
 (estar por dentro, não conseguimos ver) 
- Cemento 
 - Ligamento Periodontal 
 - Osso alveolar 
 
Juntamos tudo isso e formamos o periodonto. 
Periodonto de proteção - A Gengiva 
Conceitos 
 Mucosa ceratinizada que cobre o processo alveolar e circunda a porção cervical dos 
dentes. 
 Recobre o osso alveolar e a raiz do dente em nível coronal à junção amelocemento; 
 Consiste de uma camada epitelial e um tecido conjuntivo subjacente. 
 
Na gengiva estudamos o tecido epitelial que recobre ela, esse tecido epitelial descansa sobre o tecido 
conjuntivo que damos o nome de lamina própria. 
Gengiva Anatomia Macroscópica 
Características Clinicas ou macroscopicamente se dividem em: Gengiva livre acima dela 
temos Gengiva inserida ,entre os dentes temos as Papilas interdentárias, espaço entre a 
gengiva marginal e o dente temos Sulco gengival. 
Gengiva Anatomia Microscópica – 
Características miscroscopicas: Epitélio Oral, Epitélio do sulco gengival, Epitélio juncional, 
Inserção conjuntiva 
 
 
 
 
 
 
Anatomia Macroscópica 
 
 
 
Limites Macroscópicos - 
 
 
 
A mucosa de revestimento, ou seja, a mucosa alveolar ela não é ceratinizada, a mucosa 
mastigatória representada pela gengiva ela sim é ceratinizada, da linha muco gengival ate a 
margem gengival livre temos uma faixa de gengiva ceratinizada. Isso em fatores reais. 
Mais se houver uso abuso de álcool, aparelho ortodôntico a mucosa alveolar pode sim 
se proteger ficando mais resistente. 
Se na prova ele perguntar: 
Qual é a faixa de mucosa de gengiva ceratinizada que vemos? 
União da gengiva inserida com a gengiva marginal. O nome disso é mucosa ceratinizada. 
 
Gengiva Marginal ou Livre 
Conceito 
 
-É a porção terminal ou borda da gengiva que circunda o dente de 
maneira similar a um colarinho. 
-Em 50% dos casos a GL é demarcada da GI por uma depressão linear 
rasa (Ranhura gengival) 
-Ela forma a parede de tecido mole do sulco gengival e pode ser 
estacada da superfície dentária por meio de uma sonda periodontal. 
 
O espaço onde a sonda penetra é chamada de sulco gengival. 
 
 
 
Linha muco Gengival Mucosa Alveolar Ranhura Gengival 
Gengiva Inserida 
 Gengiva Marginal 
Mucosa Ceratinizada 
 
 
 Limites- Entende-se da margem gengival ate a ranhura gengival 
 
 
 
 
 
 
Se na prova for perguntado qual é o limite da gengiva marginal? 
Vai da margem gengival livre ate a ranhura gengival. 
O limite da gengiva inserida? 
Da ranhura gengival livre ate a linha muco gengival. 
O limite da mucosa alveolar. 
Da linha muco gengival para a apical. 
 
Característica Clinica: 
 Cor - rósea 
 Superfície - opaca 
 Consistência - firme 
 Margem - arredondada 
 Espessura – 1,0mm 
 
Gengiva Inserida 
Características Clínicas 
 Cor - rósea 
 Superfície - pontilhada (casca de laranja) 
 Consistência - firme e resiliente 
 Firmemente inserida no osso 
alveolar e cemento 
 É contínua com a gengiva livre 
 Sangramento ausente 
 Textura superficial 
 GI espessa aspecto de casca de laranja; 
 GI fina não tem esse aspecto 
 
Gengiva inserida Espessura 
 
 
 
GL 
G 
 
Sulco Gengival = interface 
(espaço) dente e gengiva livre 
 
Arcos côncavos regulares 
 
Esse pontilhado começa a aparece quando a 
criança completa 5 anos e permanece para o resto a 
vida.Já na idade de 60 anos esse pontilhado vai 
diminuir. 
Na região anterior a faixa de 
gengiva inserida e de mucosa 
ceratinizada a espessura dela é maior 
do que na região posterior.
Tanto 
superior como inferior. 
Mucosa Ceratinizada ≠ Gengiva inserida – Mucosa ceratinizada não é a mesma coisa de 
gengiva inserida 
 MC= Gengiva livre + Gengiva inserida (da margem gengival até a junção muco 
gengival. 
 GI= Da ranhura gengival até a junção mucogengival. 
Gengiva inserida – Pigmentação Fisiologia 
Descoloração difusa como manchas de forma irregular 
arroxeada ou marrom . 
 A melanina é um pigmento granular endógeno que pode 
apresentar colorações que variam do amarelo ao negro 
sendo produzidas pelos melanócitos presentes na camada 
basal do epitélio bucal. 
Gengiva Interdental 
Mistura da gengiva inserida com a gengiva marginal, a papila gengival é feita na região 
central por uma gengiva inserida com a porção mais coronária de gengiva marginal. 
Papila interdental 
 A forma da papila é determinada pela relação de contato entre os dentes e largura da superfície 
proximal. 
 
 
 
 
 
 
De um lado temos uma gengiva de papila vestibular, e do outro temos papila lingual ou 
palatina, logo a baixo do ponto de contato do dente gera uma concavidade. 
 
Área de COL 
 Concavidade formada entre a porção vestibular e lingual 
ou palatina da papila, recoberta por um epitélio delgado 
não-ceratinizado. 
 
 
Região anterior- ponto de contato é 
mais fino – forma piramidal 
 
Região posterior – superfície de 
contato é mais largo – achatada V-L 
 
 
 
 
Essa área é mais fragilizada, se você 
não fizer um ponto de contato adequado 
na restauração vai gerar acumulo de 
biofilme gerando uma inflamação nessa 
área. 
 
Área do Col só existe quando tem ponto 
de contato. 
 A área de col localiza-se imediatamente abaixo do ponto 
de contato entre dois dentes adjacentes sendo mais largo 
no sentido vestíbulo lingual dos dentes posteriores. 
 
O que determina a largura e a profundidade da área de col? 
-O posicionamento dentário 
-Morfologia dental 
-Largura das coroas 
Quanto mais largas a coroa maior a área de col, quanto mais largo o ponto de contato mais 
largo a área do col. 
Sulco Gengival 
-É a porção cervical ou espaço ao redor dos dentes cercado pela superfície dos 
dentes de um lado e pelo recobrimento epitelial da margem gengival livre do outro 
lado. 
-Corresponde a Interface entre o dente e a gengiva livre 
 
 
 
Se quando inserimos a sonda milimetrada dentro do sulco gengival ela deve entrar ate 
certa quantidade, se ela penetrar muito isso quer dizer que a gengiva não estar muito fixa 
ao redor do dente quer dizer então que ela estar perdendo a inserção do dente, isso quer 
dizer que estar com doença periodontal. 
Como é uma sondagem leve eu introduzo a sonda e sangra quer dizer que tem uma ação 
inflamatória. 
 
 
Anatomia Microscópica 
Estruturas 
 Epitélio Oral; 
 Epitélio do sulco gengival 
 Epitélio Juncional; 
 Inserção conjuntiva. 
 
 
 
A determinação clínica da profundidade do sulco 
gengival é um importante parâmetro para o 
diagnóstico. 
 
Epitélio Oral 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caracteriticas de proteção: 
 Epitélio pavimentoso estratificado ceratinizado 
 União rígida entre as células 
 Espesso e com camadas celulares bem desenvolvidas 
 Presença de cristas epiteliais 
 Sofre renovação contínua: rápido restabelecimento após lesões ou cirurgias 
Camadas celulares: 
 Camada Basal (grande renovação celular); 
 Camada espinhosa; (células mais estreladas) 
 Camada Granulosa (começam a diferencia se tornando achatadas com grânulos) 
 Camada Ceratinizada; (córnea) 
 Sofre Descamação 
 
 
Tipos : 
 
 
 
 
 
 
Na boca o epitélio oral é do tipo ceratinizado,quando ele é completamente ceratinizado 
o chamamos de ortoceratinizado,então ele possui as quatros camadas de células. 
 
Epitélio Oral 
 
Principal função: 
-Proteger as estruturas mais profundas, ao 
mesmo tempo em que permite uma troca 
seletiva com o ambiente bucal. 
Isso é uma carcateristica de defesa do 
periodonto de proteção´. 
E Isto é conseguido pela proliferação e 
diferenciação do ceratinócito. 
 
 
 
 
Paraceratinizado Ortoceratinizado 
 
 
Lembrando que estamos falando do epitélio de proteção então a função 
dele é de proteger o meio interno contra as agressões do meio externo. 
Diferente do epitélio não ceratinizado que só possui as três camadas de células. 
Podemos ver um tipo de ceratinização dentro do epitélio que é o paraceratinizado, esse 
tipo é intermediário. 
Então no Ortoceratinizados temos as quatros camadas – Basal, espinhosa, granulosa e 
córnea. 
Não-ceratinizada – Basal espinhosa e uma cada de células achatadas. 
Paraceratinizado que é uma transição entre o ortoceratinizado temos três camadas 
também – a basal a espinhosa e a granulosa que não temos, só temos uma córnea que não 
é propriamente dita e sim um estado de diferenciação onde os núcleos das células ainda 
estão presentes mais que são núcleos piquinoticos, que é esse estagio de ceratinização. 
Resumindo 
Ortoceratinizado 4 camadas de células – basal,espinhosas, granulosas e a camada 
córnea. 
 Camada Basal: 
 Estrato germinativo; 
 Células cilíndricas ou cúbicas; 
 Contato com a membrana basal; 
 Divisão celular mitótica; 
 N° células que se dividem =N° células descamadas; 
 Renovação epitelial- espessura constante 
 
 Células epiteliais que estão presentes também: 
 Ceratócitos (90%) 
 Melanócitos (pigmentação) 
 Células de Langerhans (apres. antígenos) 
 Células de Merkel (receptores táteis) 
 Células inflamatórias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristas epiteliais 
 
Papilas conjuntivo 
 
Tecido conjuntivo 
(papilas) 
 
Tecido epithelial (Depressões) 
 
Epitélio joga para dentro do tecido conjuntivo as 
cristas epiteliais e no tecido conjuntivo vemos umas 
papilas. 
Isso clinicamente significa que quando temos 
uma grande massa de crista epitelial para dentro do 
conjuntivo vemos clinicamente uma depressão na 
gengiva que é o pontilhado característico da casca 
de laranja, então isso nada mais é que uma grande 
faixa de tecido epitelial para dentro do tecido 
conjuntivo. 
Limite entre o epitélio oral e tecido conjuntivo 
Epitélio do Sulco 
 
 
 
 
 
 
Ele possui as mesmas características células bem ligadas, mais só por ele não ter ceretina 
ele já gera um pouco mais de vulnerabilidade. 
Entendendo o epitélio oral estar virado para boca e o epitélio do sulco estar em contato 
com o dente. 
Epitélio Juncional 
 
 
 
 
 
 
 
A renovação do epitélio oral ele vem da camada basal em direção a camada córnea, aqui 
no epitélio juncional a taxa de renovação começa no sentido apical e vai subindo em 
direção a coroa do dente (coronal). 
 Fatores de Fragilidade: 
 Epitélio não ceratinizado 
 União frágil entre as células 
 Nº reduzido de células 
 Espaços intercelulares amplos 
 
 
Epitélio do sulco 
-Características 
-Epitélio pavimentoso estratificado não-
ceratinizado 
-Reveste o sulco gengival entre o
esmalte e parte superior da gengiva 
livre. 
-É considerado como uma Invaginação 
do epitélio oral. 
 
 
 
Epitélio Juncional 
 
 - Características 
 Epitélio estratificado pavimentoso 
não-ceratinizado 
 Estende-se da JCE ao fundo do 
sulco gengival 
 Está aderido fisicamente ao dente 
por meio de hemidesmossomas 
 Ausência de cristas epiteliais 
 Sofre constante renovação 
 
 Fatores de Resistência: 
 Velocidade de renovação celular; 
 Fluxo celular de apical para coronal; 
 Permeabilidade para elementos de 
defesa; 
 Forte união das células basais com o 
dente através dos desmossomos; 
 Barreira epitelial contra invasão de 
bactérias. 
 
 
Profundidade de Sondagem 
 
 
 
 
 
 
Quando introduzimos dentro do sulco gengival vamos descolar o epitélio juncional do 
dente, então a profundidade de sondagem na verdade é desde o epitélio juncional ate o 
epitélio do sulco. 
Sulco gengival Real 
 Histologicamente ou real 
 Entende-se desde a margem gengival até a base ao epitelio 
juncional sem penetrá-lo. Espaço virtual com profundidade de ± 
0,5mm. 
 
Sulco gengival Clinico 
 Estende-se desde a margem gengival até penetrar no epitélio juncional. A 
profundidade de sondagem é cerda de 0,5 a 3mm. 
O que acontece se essa sonda penetrar mais? 
Se forçarmos ela vai começar a ferir o epitélio juncional e vai entrar na 
inserção conjuntiva. 
Essa sondagem do epitélio juncional não dói e não sangra, então é uma 
sondagem leve. 
Entendo: 
O sulco histológico é só aquele espaço onde jogamos o jato de água e ele levantam aquele 
espaço que já existeem torno de 0,5mm. Já o sulco clinico é quando introduzimos a sonda 
milimetrada, e ele é maior porque descola o epitélio juncional do dente. 
 
 
Ranhura Gengival (JCE) 
 
0,5mm 
 
Clinico 
 
Inserção Conjuntiva 
 
 
 
 
 
 
 
Uma vez que colocamos a sonda ela pode ate descolar o epitélio juncional, mais ela não 
descola a inserção conjuntiva, a não ser se passe a sonda no osso. 
 
 
 
 
 
No caso de uma inflamação nessa região, essas fibras começam a se desligar, e o epitélio 
juncional vai querer se ligar a alguma região onde esteja sadia, então ela começa a migrar 
em direção ao ápice. Como tem um osso a frente o organismo vai reabsorver esse osso e o 
epitélio juncional migra para apical, se isso continuar acontecendo o periodonto de 
sustentação é retirado, deixando dente mole podendo ate cair, isso é o caso da 
periodontite. 
A peridontite é a inflamação que da inicialmente na gengiva (gengivite) e quando 
começa a partir para o ligamento periodontal do osso alveolar teremos uma 
periodontite.Que é o epitélio juncional vira uma inflação começou a reabsorver o osso 
migrando para cada vez apical, e sempre que ele migra a inflamação também vai atrás 
dele,ate que ele reabsorve o dente todo ficando mole e cai. 
 
 
 
Inserção 
Conjuntiva 
Características: 
-Conjunto de fibras gengivais que se 
inserem no cemento entre a JCE e a crista 
óssea Alveolar. 
-Funciona como barreira contra 
bactérias(mecanismo de defesa) 
-Está localizada na área apical do epitélio 
juncional. 
-Mede em média 1,07mm 
 
 
Quando ocorre degradação das fibras 
principais inseridas no cemento, no caso da 
doença periodontal, o epitélio juncional tende a 
migrar no sentido apical até encontrar as 
primeiras fibras intactas, porque a aderência 
epitelial se faz em qualquer lugar desde que 
esteja sadio. 
 
 
A inserção conjuntiva já não tem mais nada haver com o 
epitélio, é a porção que fica apicalmente ao epitelio juncional e 
coronalmente a crista do osso alveolar. 
Tecido Conjuntivo 
 Fibras 
o Colágenas (90%) predominantes da inserção conjuntiva (função de 
resistência e tensão) 
o Reticulares – tec. conj. dos vasos sanguíneos 
o Elásticas – tec. conj dos vasos sanguíneos 
o Oxitalâmicas – elásticas imaturas 
o Produzida fibroblastos e se ligam nelas através da matriz 
 
 Matriz 
o -Produzida principalmente pelos fibroblastos 
o -Componentes: proteoglicanas e glicoproteínas 
o (macromoléculas) 
o -Rica em água 
 
GRUPOS DE FIBRAS GENGIVAIS - Tentam trazer a gengiva de encontro ao dente 
 
 Dentogengivais: do cemento à gengiva em sentido coronal (forma de leque) 
 Circulares e semicirculares: circundam o dente em forma de anel 
 Transeptais: estendem-se entre o cemento de dentes vizinhos 
 
Quanto mais fibras têm a gengiva, menor a amplitude do sulco gengival e maior a estabilidade da margem 
gengival durante as forças mastigatórias 
 
 
 
 
Fibras gengivais 
-Circulares (C) - (circundam o dente) 
-Dento-gengivais (DG) - (Cemento a gengiva) 
-Transeptais (T)- (dento-dentais) -> (entre o cemento dos dentes 
vizinhos) 
 
Função: Tentam trazer a gengiva de encontro ao dente 
Na inflamação gengival essas fibras começam a serem destruídas, a gengiva começa a 
ficar mole. 
Atenção: Essas são as fibras gengivais e não as fibras periodontais. 
FUNÇÃO 
União e proteção da gengiva marginal com o cemento 
da raiz e da gengiva inserida adjacente 
 
 
DG 
C 
T 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As distâncias do sulco do epitélio juncional e da inserção conjuntiva são importantes na 
nossa pratica, o nome delas é chamada de distancia biológica. 
Distância biológica 
A distancia biológica é todo esse tecido dentário sadio acima da crista óssea ate a 
margem da gengiva livre, ou seja, é a distancia do epitélio do sulco, epitélio juncional e da 
inserção conjuntiva, é isso que mantém a saúde do periodonto. 
É também chamada de espaço biológico ou largura biológica. 
 União entre os tecidos gengivais e as superfícies dentárias, ou seja, a união dentogengival. 
 Barreira de defesa entre a atividade do biofilme dentário e a crista óssea subjacente. 
 Essência biológica do comportamento homeostático do periodonto marginal. 
 Está relacionado com à localização das terminações cervicais dos preparos, profundidade clínica 
de sondagem e aumento de coroa clínica. 
 
 
 
 
 
 
 Epitelial Oral 
o Voltada para cavidade 
oral; 
o Varias camadas de 
células; 
o Sofre descamação; 
o Ceratinixado; 
o Impermeável 
 Inserção Conjuntiva 
o Apical ao Ep. Juncional; 
o Conjuntos de fibras 
o Firmamente ligadas ao 
dente; 
o 1,07mm. 
 Epitélio Sulcular 
o Voltado para o dente; 
o Varias camadas de células 
o Não ceratinizado; 
o Vulnerabilidade; 
o 0,69mm 
 Epitélio Juncional 
o Continua com o Ep. Sulcular; 
o Menos camada de células; 
o Maior espaço entre as células; 
o Menor quantidade de desmossomos 
o União com o dente; 
o 0,97mm. 
Relembrando 
Sofre invaginação 
 
 
 
 
 
 
 
 
Entendendo: A distancia biológica é esse espaço entre a crista óssea ate a margem da gengiva. 
Então temos a crista óssea, o ligamento peridontal, o cemento e a raiz do dente – periodonto de 
sustentação. 
Acima disso temos a gengiva com o epitélio do sulco, epitélio oral,epitélio
juncional e inserção 
conjuntiva – periodonto de proteção. 
 
Um dente cariado , vamos remover a carie e colocar a restauração, a interface dente 
restauração vai ser um pouco acima da gengiva, por mais que a restauração seja perfeita 
microscopicamente fica uma fenda entre o dente e a restauração, acumulando bactéria, mais 
quando o dente é escovado o biofilme é removido e é sempre assim. 
Se a carie termina um pouco dentro do sulco fazemos o preparo cavitario tiramos a carie e 
fazemos a restauração, agora a interface dente restauração vai estar dentro do sulco gengival, 
também não vai haver problema, pois com uma técnica de escovação bem executada a escova 
entra no sulco gengival histológico. 
Mais se a margem da restauração ficou dentro do epitélio juncional, como ele é grudado ao 
dente à escova não vai chegar, então entre o dentre e a restauração começa a se acumular biofilme 
e não tem como conseguir higienizar, então o aparato de proteção começa a ser agredido. 
O epitélio juncional não gosta de inflamação, ele vai querer migrar ate encontrar uma zona 
sadia, e para ele migrar vai ter que reabsorver gerando uma inflamação, então o espaço biológico 
foi violado. 
Então alguns autores consideram a distancia biológica só a inserção conjuntiva e o epitélio 
juncional ate porque podemos colocar dentro do sulco ainda. 
Mais em termos práticos consideramos distancia biológica 3mm pois inclui a medida do sulco 
gengival. 
Então sempre antes de restaurar devemos restabelecer essas distancias biológicas de duas 
formas: 
Ou puxamos o dente um pouco que a imagem do preparo sai de dentro da gengiva 
(racionamento ortodôntico), ou é feita uma cirurgia de recuperação biológica. 
Uma vez que essa distancia é violada pode acarretar em perda óssea, retração gengival ou 
inflamação gengival persistente. 
 
 Espaço ocupado por tecido gengival 
sadio acima do osso alveolar; 
 Dimensão media de 3mm, pois 
inclui a medida do sulco gengival. 
 
 
2 aula - Periodontia estagio I.pdf
 
 
Aula 2 Periodontia ( Estagio I) 
O Periodonto de Sustentação 
 
Relembrando 
Relembrando essa parte que fica acima da crista óssea até a margem gengival livre é o que 
eu chamo de periodonto de proteção, que é representado pelo epitélio oral, tecido conjuntivo 
(lamina própria) epitélio do sulco, epitélio juncional e a minha inserção conjuntiva. 
Ligamento Periodontal 
Essa porção da crista óssea para o ápice é composta pelo cemento que recobre a raiz, o 
ligamento periodontal que liga o cemento ao osso alveolar que são as estruturas de suporte do 
meu dente, que tem função de sustentar esse dente em cima do alvéolo. 
 
 
Ao contrario do meu tecido de proteção eu estudava primeiro o 
tecido epitelial para depois a gente ir lá para o tecido conjuntivo. Já o 
ligamento periodontal ele só é formado de tecido conjuntivo. 
 
 
 
 
 
É por isso que o dente não sai do osso alveolar, porque ele tem estrutura de suporte 
ligando esse dente ao meu osso. 
Forma de ampulheta,como assim? Na cervical e no ápice ele tem uma atividade maior 
então ele é mais largo e no terço cervical da raiz ele é mais estreito 1/3 médio da raiz, ele 
lembra a forma de uma pulheta, ou seja no meio mais magrinho. 
Espessura: cerca 0,25mm (0,2-0,4mm), pode ter variações tem lugares que ele é maior 
outros que ele é menor. No aspecto radiográfico do ligamento periodontal, o ligamento 
periodontal ele não é calcificado o dente sim menos a polpa, então eu não vou conseguir vê o 
ligamento periodontal em uma radiografia. Esse aspecto radiolucido entre o dente que é 
calcificado e o osso alveolar que é calcificado é justamente o ligamento periodontal. 
Se prestarmos atenção no ápice e na cervical ele é ligeiramente mais espesso do que no terço 
médio, então isso lembra a forma de uma empulheta. Recobrindo a dentina da raiz eu tenho o 
Cemento, saindo do cemento eu tenho o ligamento periodontal que vai se inserir no osso 
alveolar. 
 
Ligamento Periodontal - É esse tecido conjuntivo que liga o dente ao osso alveolar. 
Conceito 
 Composto por um tecido conjuntivo frouxo, ricamente 
vascularizado e células que circunda as raízes dos dentes, 
união e cemento a parede interna do osso alveolar. 
 Forma de ampuleta mais estreita ... médio da raiz. 
 Espessura : cerca 0,25mm (0,2-0,4mm) 
 
 
Recobrindo a dentina da raiz eu tenho o Cemento, saindo do cemento eu tenho o 
ligamento periodontal que vai se inserir no osso alveolar. 
Características fisiológicas 
 Tecido conjuntivo especializado 
 Sustentação 
 Alto metabolismo 
 Não mineralizado(Diferente do osso e do cemento porque não mineraliza ) 
 Rico em água (amortecer as forças mastigatórias) 
 Fonte celular (fibroblastos, cementoblastos, osteoblastos) 
 Renovação contínua. 
 
O ligamento periodontal é um tecido conjuntivo frouxo, bem vascularizado alta taxa de 
metabolismo (alto numero de células por que a taxa de renovação nesse ligamento precisa ser 
constante, porque ele vive sobre constantes forças oclusais e essas forças são transmitidas ao 
osso através do ligamento periodontal). 
Alta taxa de renovação, ele serve para sustentar o dente no osso, por isso que é um tecido 
conjuntivo especializado, especializado em sustentar o dente dentro do alvéolo. 
 Não é mineralizado, porque ele precisa amortecer as forças oclusais e essas forças oclusais 
são dissipadas para o osso. 
Rico em água (amortecer as forças mastigatórias). 
Ele apresenta uma renovação continua. 
Constituição 
 Fibras - Colágenas fibras principais Colágena tipo I, mais existe também Elásticas e 
Oxitalâmicas 
 Células – características do tecido conjuntivo, células de defesa, células 
mesenquimais indiferenciadas e células epiteliais 
 Substância Fundamental Amorfa 
o Água (70%) 
o Glicosaminoglicanas (ác. hialurônico e proteoglicanas) 
o Glicoproteínas (fibronectina e laminina) 
 Vasos sanguíneos 
 Vasos linfáticos 
 Terminações nervosas 
 
Quais são as células característica do tecido conjuntivo? 
 Fibroblastos que são células reemposáveis pela secreção de fibras, e reabsorção de fibras 
colágenas. Está localizado no ligamento periodontal imersos nas fibras. 
Cementoblastos- são células relacionadas à deposição ou formação de Cemento. 
Cementoclastos- são responsáveis pela reabsorção do Cemento. 
 
 
Osteoblastos – são células responsáveis pela formação de osso. 
Osteoclastos – são células que reabsorve osso. 
 
Então no ligamento periodontal teremos os fibroblastos imersos nas fibras, de um lado 
recobrindo o cemento radicular temos uma camada de cementoblasto e do outro lado uma 
camada de osteoblasto e osteoclasto. Alem desses tipos celulares temos: 
Células do sistema de defesa Macrófagos/Mastócitos/Eosinófilos. 
Células mesenquimais indiferenciadas que podem se diferenciar em fibroblatos, 
cementoblastos de osteoblastos diante de uma necessidade patológica ou fisiologia. 
 
Células epiteliais - Restos epiteliais de Malassez, Essas células epiteliais presentes no
ligamento periodontal são restos epiteliais de malassez que são resquícios da bainha de Helne. 
Geralmente eles podem ser estimulados formando algum tipo de cisto, ou alguma atividade 
patológica. 
Ligando essas fibras e essas células eu tenho a substancia fundamental amorfa que permite 
troca de nutrientes entre as células e o ambiente intracelular. 
Substância Fundamental Amorfa composta: Água (70%)- Como ela é muito rica em agua 
vai dá essa capacidade também dessa função do ligamento periodontal amortecer essas forças 
mastigatórias.Glicosaminoglicanas (ác. hialurônico e proteoglicanas)Glicoproteínas 
(fibronectina e laminina) , Vão ligar essa malha fibras e células. 
 
Se cair na prova – PERGUNTA 
 
Qual é a constituição do ligamento peridonttal? 
É composto por fibras, dentre elas a principal é a colágeno tipo I, células: Fibroblastos 
Cementoblastos, Cementoclastos,Osteoblastos, Osteoclastos, Célula de Defesa: Macrófagos, 
Mastócitos, Eosinófilos, Células mesenquimais indiferenciadas,Células epiteliais - Restos 
epiteliais de Malassez, substancia fundamental amorfa,vasos sanguíneos, vasos linfáticos e 
terminações nervosas. 
Essa é a constituição total do ligamento periodontal. 
Se fosse qual é a constituição celular do ligamento periodontal? 
Colágeno 
 
 O que é? É uma proteína importante na constituição da matriz extracelular do tecido 
conjuntivo e é composta por diferentes aminoácidos. 
 Ele é responsável pela manutenção da arquitetura e pelo tônus do tecido 
 Existem pelo menos 19 espécies reconhecidas de colágeno. (I, II, III, IV, V....) sendo que 
a mais numerosa no ligamento periodontal é o colágeno tipo I. 
 Sua biossíntese ocorre no interior do fibroblasto muito rápida 
 Essa sítese é 2x mais rápido do que na gengiva e 4x mais rápido que na pele. 
 
 
 
Por que essa rapidez? Porque as fibras que vão ficando velha elas são degradadas e os 
fibroblastos vão repondo fibras novas. 
O próprio fibroblasto tanto tem a capacidade de sintetisar o colágeno como também tem a 
capacidade de fagocitar o colágeno para degradação, Então geralmente temos: 
Pelo próprio fibroblasto ele vai fagocitar e degradar as fibras de colágeno velhas, ou o 
próprio fibroblasto ou outro tipo celular vai jogar ele sobre a fibra de colágeno uma enzima 
chamada colagenase, e essa enzima vão degradar o colágeno. 
No ligamento periodontal geralmente é o próprio fibroblasto que destrói as fibras 
colágenas antigas e ele mesmo substitui por fibras de colágeno novas. 
Do mesmo jeito dos tecidos gengivais que a gente viu, também temos fibras periodontais 
no ligamento periodontal que são as fibras principais: 
 
Fibras Periodontais 
 Fibras principais (colágeno tipo I) 
 Dispostas em feixes 
 Seguem um curso ondulado quando vistas em cortes 
longitudinais 
 Resistência à tração garantindo flexibilidade ao 
tecido; 
 Elas são remodeladas pelas células do LP para 
adaptarem-se às necessidades fisiológicas e em 
resposta à diferentes estímulos ( os fibroblastos 
quem remodela) 
 
 
Grupos de Fibras 
 
 Grupo da crista Alveolar; 
 Grupo horizontal; 
 Grupo obliqua; 
 Grupo apical; 
 Grupo inteerradicular 
 
 
Grupos de Fibras 
Grupo da crista alveolar: 
-Evita extrusão e oferecem resistência aos movimentos de laterais do 
dente. 
- Vai desde o cemento até a crista alveolar de forma oblíqua. 
 
 
 
 
 
Sai do cemento e toma uma direção para o ápice, e vem se inserir no 
osso. 
O grupo da crista alveolar vai servir para que? Imagine se eu tivesse 
puxando o dente essa fibra vai impedir esse movimento de tirar o 
dente do alvéolo. O movimento chamado pra tirar o dente do alvéolo 
é chamado de Extrusão. 
Então esse grupo evita extrusão. 
Grupo horizontal: 
-Relacionadas a movimentos de lateralidade. Vai desde o cemento 
até o osso formando um ângulo reto com o longo eixo do dente. 
Sai do cemento toma uma direção horizontal e termina no osso 
alveolar no ângulo de 90°. 
Evita os movimentos de lateralidade. 
Grupo oblíquo 
 -Evita a intrusão do dente no alvéolo. Compõe 2/3 do LP. Vai do 
cemento ao osso, obliquamente em direção coronal. 
- Suporta o impacto vertical das forças de mastigação, 
transformando-o em tensão para o osso alveolar. 
Sai do cemento toma uma direção apical e se insere obliquamente 
no osso. 
Elas vão evitar durante uma carga mastigatória que esse dente 
encoste-se ao osso, impedi que o dente entre, ou seja movimento 
de intrusão 
Grupo apical 
 -Evita extrusão. Dispostas de maneira radial, envolvendo todo o 
ápice. Não ocorrem em raízes em formação. 
Grupo interradicular 
 -evita extrusão. Estende-se em forma de leque do cemento ao 
osso, em áreas de furca de dentes multirradiculares. 
Área de furca- em dentes multirradiculares tem a zona de 
bifurcação ou trifurcação da raiz, onde essa trifurcação ou 
bifurcação acontece teremos a área de furca. Essas áreas logo baixo 
dessa trifurcação e bifurcação, essas fibras vão sair em volta de 
leque e se inserir nesse ossinho das raízes. Então só é presente em 
dente multiradiculares. 
 
 
 
 
 
Cada grupo de fibra desses vai servir para uma função. 
 O grupo dessas fibras é importante porque elas seguram o dente no alvéolo, mais tenho 
que pensar que essa fibra ela não é mineralizada, então de um lado o cemento e do outro o 
osso alveolar, eles são mineralizados. 
Então quando o LP penetra dentro dessas estruturas, o que acontece com as terminações 
das fibras? Elas ficam calcificadas. Então essas fibras que terminam dentro do cemento ou 
dentro do osso alveolar que são calcificadas chamaremos de Fibras de Sarpey. 
Elas são bem unidas a estruturas por isso que ela causa suporte ao dente. 
Fibras de Sharpy 
 São as porções terminais das fibras principais inseridas no 
osso e no cemento. 
Saindo do cemento e indo para o osso temos as fibras principais 
do LP. 
 Uma vez inseridas na parede do alvéolo ou no osso elas 
sofrem significativa calcificação. 
O tecido conjuntivo do LP não é calcificado. 
Funções 
Temos quatro funções básicas: 
- Física (uma das mais importantes). 
- Formadora; 
- Nutritiva; 
- Sensitiva. 
 
 Física: 
 Sustentar o dente no alvéolo impedindo que ele toque no osso; 
 Invólucro de tecidos moles; 
 Proteção de vasos e nervos; 
 Transmissão de forças oclusais ao osso; 
 Manutenção dos tecidos gengivais adequadamente; 
 Resistência de impactos das forças oclusais 
 Teoria Tensional -> Papel principal das FP 
 Teoria do sistema viscoelastico -> Papel secundário das FP 
 
O LP ele funciona como um travesseiro que vai impedir esse toque do dente no osso. Além 
disso, como ele é muito rico em tecido conjuntivo e fibras. 
 E ele também são muito rico em vasos e nervos essa consistência viscosa do LP ela vai se 
oferecer
como um invólucro de tecido mole para proteger esses vasos e nervos. 
 
 
 
Também vai transmitir as forças oclusais, quando há uma força mastigatória as fibras vão se 
distender e essas distensões como é ligada no osso pelas fibras de sharpey essa tensão vai 
passar para o osso e o osso vai dissipar essas forças. 
Além dessas funções ele vai manter o tecido adequadamente através do colágeno. Na 
mastigação vai ter uma resistência física do LP, essa resistência ela é explicada através de duas 
teorias: 
Como foi falado a cima, vem à força oclusal a fibra se estica e como ela está pressa ao osso 
dissipa essas forças para o osso alveolar. A teoria mais aceita é a teoria do sistema 
viscoelastico, como o LP é muito rico em água ele ta arrodeado do osso alveolar, o osso 
alveolar tem muitos forames que é justamente onde passa nervos e vasos. 
Quando há uma compressão na área de pressão das fibras, essa água presente no LP eles 
atravessam esses orifícios presentes no osso alveolar e vão para o osso medular e os vasos vão 
se contraindo. Então onde gerou a distensão das fibras como vai ser mostrado mais adiante vai 
acontecer ao contrario vai haver uma vasodilatação e vai haver um extravasamento dos fluidos 
então a homeostasia vai estar em ordem de novo então passou as forças através dessa 
hidráulica para o sistema. 
 
Física 
 Transmição de forças oclusais ao osso 
A transmissão de forças oclusais ao osso acontece como? Meu dente tem um eixo de 
rotação, então eu aplico uma força lateral obliqua no dente o que vai acontecer? Esse dente 
vai girar em torno desse eixo e vai acontecer essa deflexão do dente, se a força vai a tal 
sentindo eu vou gerar uma pressão nas fibras do LP, e em outra região gera uma tensão nas 
fibras do LP- Primeiro momento. 
Depois a gente vai ver o deslocamento dessas tabuas ósseas. Através desse movimento que 
há a transmissão d forças para o osso alveolar. Meu dente aplica uma força lateral o que vai 
acontecer? 
De um lado o ligamento vai ficar comprimido e do outro ele vai ficar tencionado esticado. 
Essa tensão vai passar para o osso alveolar e vai dissipar minhas forças. Isso são forças 
fisiológicas da mastigação. 
Em uma movimentação ortodônticas é uma força maior, e vai causar outros mecanismos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Força Obliqua ou Horizontal 
 
Áreas de pressão 
Áreas de distensão 
Deslocamento de 
Tabuas osseas 
 
Tensão Compressão 
Física 
 Resistência de impactos das 
forças oclusais; 
 Teoria Tensional  Papel 
Principal das FP. 
 
 
Nessa função física, ele também tem a capacidade de resistir a forças oclusais impedindo 
que esse dente ele toque no osso. 
A primeira teoria que explica é aquela tencional onde ela coloca as fibras periodontais como o 
papel principal nessa teoria. 
Como já foi explicado vem uma força occlusal o dente vai levemente intruir.Então ai 
houve a compressão das fibras, mais essas fibras apicais elas seguraram o dente e passou essas 
forças para o osso, essa teoria é a mais fácil de entender mais ela não é mais aceita. 
A mais aceita é a teoria do sistema viscoelastica, ela aceita que o LP é um tecido 
viscoelastico - ele sofre tipo um remodelamento passageiro e as fibras do ligamento tem um 
papel mais secundário. 
 O que acontece? Vem a força oclusal o dente intrui, nessa região apical onde houve a 
intrusão o liquido que era presente no LP ele através do forames que estão no osso alveolar 
propriamente dito passa para o espaço medular do processo alveolar. Então há um 
extravasamento do liquido do LP para o osso alveolar, e essas fibras vão ficar contraídas e os 
vasos e nervos que estão lá vão contrair também. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em contrapartida essas fibras que ficaram mais tencionadas vão gerar uma contra pressão 
elas vão ficar esticadas e os vasos vão dilata. E o liquido que vai embora vai voltar pela 
dilatação desses vasos, ocorrendo justamente essa deposição de fluidos. 
Vem à força e o LP amortece essa força pelo sistema hidroidraulico, de um lado onde as 
fibras se contraem o liquido vai embora e onde as fibras ficam tensionadas o liquido volta e 
volta a homeostasia. 
Umas das principais funções do LP esse amortecimento essa proteção dos vasos 
sanguíneos, do nervo que estão presentes no LP. 
Contração das fibras 
 
Força 
Oclusal 
Extravasamento do liquido do LP 
Estenose dos Vasos 
Contrapressão Dilatação dos vasos 
Reposição dos Fluidos 
 
 
 Formadora: 
 O LP está constantemente sofrendo remodelação. Células e fibras velhas são 
substituídas por novas e a atividade mitótica pode ser observada. Células: 
Fibroblastos, cementoblastos, osteoblastos e células mesenquimais 
indiferenciadas 
Ela estar relacionada aos fibroblastos, cementoblastos, osteoblastos, então em uma 
necessidade o LP tem células para formar fibra, cemento e osso. Por isso ele é considerado 
formador. 
Então Células: Fibroblastos, cementoblastos, osteoblastos e células mesenquimais 
indiferenciadas são diferenciadas nesse tipo também, por isso é formadora. Por isso que ela é 
formadora, se eu perder esmalte meu organismo não repõem. O cemento, fibras e osso eu 
posso ate um certo grau repor porque eu tenho células presentes dentro do LP. 
 Sensitiva: 
 O LP é abundantemente suprido com fibras nervosas sensoriais capaze de 
transmitir sensações tátil, de pressão e de dor através dos ramos do nervo 
trigêmio. 
A propocepção está presente no LP, se você tiver comendo por ex uma coxinha se tiver um 
pedaço de osso você na hora abre à boca (isso é uma defesa para não quebrar os dentes), essa 
sensação tátil, a propcepção é formada de fibras sensoriais que estão dentro do LP. 
Se por acaso uma pessoa extrair todos os dentes coloca um implante ou próteses não vai 
ter LP, ele perde todas as funções do LP. Se esse paciente foi comer e tinha alguma coisa dura 
ele vai continuar mastigando, ele sabia que tinha alguma coisa dura mais não sabia que era 
para parar de mastigar, por que o LP não estava lá para avisar. Quando LP é calcificado, ele vai 
perder também essas funções. 
 Nutritiva: 
 Irrigar e nutrir os tecidos do LP, do osso, da gengiva e principalmente do 
cemento que não tem vascularização 
O cemento não tem vascularização própria ele vai pegar os nutrientes através do LP que este 
diretamente anexado a ele. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alterações da espessura do Ligamento Periodontal 
-Diminuído em dentes que não estão em função ou não erupcionados 
-Aumentado em dentes que estão em hiperfunção. 
Como foi falado no inico da aula o LP tem espessura, mais se eu estou usando demais o 
dente, ou seja, estou usando demais a função física do LP o dente tá com restauração alta o LP 
vai proteger muito o dente para ele não encostar-se ao osso, então eu digo que está em 
hiperfunção então vai precisar demais fibras, isso acarreta um aumento do LP. Quando eu tiro 
a radiografia eu vejo que ele está aumentado. 
Ao contrario se o dente antagonista não tá em mastigação, não esta recebendo força 
oclusal ou se ele está incluso meu LP não está precisando de função, então os vasos 
sanguíneos vão diminuir os vasos sanguíneos
vão diminuir e a espessura dele vai diminuir. 
 
 
Quando um dente é submetido à forças oclusais aumentadas, este torna-se ligeiramente 
intruído , e quando não houver força, ocorrerá o efeito contrário. 
Desta forma, a correção de “restaurações altas”através da mordida pode requerer 2 ou 
mais checagens após 2 a 5 minutos, pois deve-se respeitar esse “tempo de remodelamento” 
do LP. 
Daí a importância do conhecimento das propriedades do LP pelos dentistas na execução de 
seus procedimentos clínicos. 
Entendendo: 
Um dente é submetido à forças oclusais aumentadas, ou seja deixei uma restauração alta 
ele torna intruido, quando eu perco o antagonista é o contrario ocorrerá uma leve extrusão do 
dente. O tempo que esse liquido entrou e que ele voltou demora um pouco para voltar ao 
normal a espessura do LP então eu tenho que aguardar, este se torna ligeiramente intruído , e 
quando não houver força, ocorrerá o efeito contrário. 
Fiz uma restauração ficou alta, mando o paciente morder o que acontece? Tá alto coloco o 
carbono vejo onde ta tocando pego uma ponta diamantada e vou desgastar aquele lugar onde 
estava tocando. Ai eu peço para morder de novo, só que antes de esperar o tempo o 
ligamento ainda não voltou àquela espessura normal ainda estava intruido e vai demorar um 
pouco para que o liquide volte. Tem que esperar uns 2 min para pedir para o paciente fazer 
uma checagem da altura para que eu perceba se geralmente está alta. Por que o que acontece 
eu o mando ele morder porque está alto, desgasto, se mordeu a primeira vez e estava alto tem 
que intruir ai morder de novo e diz que ta ótimo. Depois você vai embora chegou em casa o LP 
voltou ao normal, ai o paciente percebe que ficou alto. Por isso que na pratica tem que fazer a 
checagem e esperar depois da primeira checagem os 3 min pelo menos para que esse 
comportamento viscoelastico do LP volte ao normal. 
APLICAÇÃO CLÍNICA 
 
 
 
 
 
 
 
Se deixar alto tem problema, porque aquela fibras do ápices vão ficar sempre 
comprimidas e ai vai ser uma força maior, e vai acontecer o que se as fibras ficarem 
comprimidas? Vai gerar uma reabsorção de osso, cemento. 
Que é o que acontece em uma movimentação ortondontica que já é diferente daquela 
tenção que eu faço, se eu fizer uma pequena movimentação as fibras de um lado vão esticar e 
vão passar a força por osso, e o dente volta ao normal. 
Da movimentação ortodôntica eu empurro o dente no sentido que quero de um lado as 
fibras vão ficar comprimidas e do outro elas vão ficar estendidas. Nesse movimento o aparelho 
segura você arrocha nesse dia, mais vai ficar dolorido. Quando segura é ao contrario de uma 
força oclusal, a força oclusal vai e sai aqui não o aparelho ortodôntico fica segurando, então 
onde as fibras foram contraídas ocorre uma reabsorção óssea numa leve deposição de 
cemento, onde houve a distensão das fibras ocorre uma neo formação óssea e assim o dente 
vai saindo do lugar. 
 Tudo isso tem que ser moderado. Se a força na orto for exagerada no lugar de ter uma 
reabsorção óssea moderada vai ter uma reabsorção descontrolada e vou perder osso. E no 
lugar de formar osso, como foi uma força excessiva eu não vai conseguir vou só romper o LP. 
Tem casos que o paciente tira o aparelho e o dente caem, porque o dentista queria uma pressa 
no tratamento e aplicou uma força exagerada. 
 
 
 
 
 
MANUTENÇÃO ORTODÔNTICA 
 
 
 
 
 
Cemento Radicular - 
 
 
 
 
 
 
 
Essa divisão entre o cemento e o esmalte eu chamo de junção amelocementaria. A junção 
entre o esmalte e a dentina fica a junção amelodentinária. 
Características 
 Não contém vasos sanguíneos e linfáticos 
 Não tem inervação 
 Não sofre remodelação e reabsorção fisiológicas 
 Formação contínua ao longo da vida 
 Deposição incremental 
 Produzido pelos cementoblastos ou células do LP. 
 
O cemento não tem vasos sanguíneos, que dá nutrição ao cemento é LP, através da sua 
função sensitiva e nutritiva. 
O dente decíduo vai sofrer reabsorção do cemento e da raiz, porque o permanente vai 
começar a reabsorver toda a raiz até que ele esfolie. Já o permanente ele não sofre 
remodelação nem reabsorção fisiológica, ele só vai ser reabsorvido se tiver algum processo 
patológico por ex uma restauração alta, o cemento é reabsorvido por uma força ortodôntica 
maior. 
Mais em contrapartida ele é depositado a vida toda. No começo da vida o cemento é bem 
fino, no fim ele já está bem espesso, porque ele é depositado gradativamente. 
Quando há deposição o cementoblastos descansa ai vai e deposita de novo, isso chamamos de 
deposição incremental. E ele é produzido por cementoblastos ou Células do LP – que são 
aquelas células mesenquimais diferenciadas que podem diferenciar do cementoblastos e 
produzir a matriz de cemento. 
 
 
Cemento Radicular 
Conceito 
 É um tecido calcificado especializado que 
reveste as superfícies radiculares e 
ocasionalmente pequenas porções das 
coroas dos dentes. 
 
 
O dente tem a polpa na região central e tem a dentina rodeando 
a polpa, quem recobre a dentina pela coroa é o esmalte e quem 
recobre a dentina pela raiz é o cemento. 
 
 
 
 
Funções 
É a mesma do periodonto de sustentação, ou seja, sustentar o dente dentro do alvelo. 
 
 Sustentação – fibras de Sharpey 
 Proteção da dentina: selar os túbulos dentinários 
 Preenchimento – vedamento apical 
 Reparação – deposição rápida após danos à raiz 
 Ancorar o dente ao alvéolo . 
 
Sustentação: através das fibras de Sharpey; As fibras de Sharpey elas são produzidas pelo LP, 
elas são as porções terminais das fibras LP, que se insere no cemento ou no osso e se 
mineraliza, isso que causa a sustentação do dente. 
Proteção da dentina: selar os túbulos dentinários, esses túbulos tem que ficar fechados por 
fora quem fecha é o cemento, ele recobre toda a superfície radicular. Se por acaso o cemento 
não recobrir esses túbulos, fica aberto e susceptível a invasão das bactérias que pode chegar a 
polpa pode dar hipersensibilidade dentinaria. 
Preenchimento: vedamento apical. 
Reparação: deposição rápida após danos à raiz; seja por uma doença periodontal, seja por 
uma periapical o cemento tem como se reparar. 
Ancorar o dente ao alvéolo: através das fibras de Sharpey. 
 
Constituição 
 Matriz orgânica: 
 90% fibras colágenas tipo I 
 Matriz inorgânica: 
 65% de cristais de hidroxiapatita, ele também é calsificado 
 Células - 
 
Células: 
 Cementoblasto: 
 Produz cementóide (matriz orgânica) 
 Localizado na superfície do cemento 
 
 
 
 
 
 
 
 Cementócito: 
 Localizado no cemento celular no interior de lacunas 
 Prolongamentos citoplasmáticos que funcionam como canalículos para 
nutrição 
 
 Cementoclasto: 
 Reabsorção do cemento (processo patológico). 
 
A reabsorção do cemento só acontece em causa patológica. 
Dentro do cemento também vamos ter fibras: 
 
Fibras Colágenas do TIPO I: 
 Intrínsecas:
secretado pelos cementoblastos; dão corpo ao cemento. 
 Extrínsecas: são fibras produzidas pelos fibroblastos do ligamento periodontal(quando 
entram no cemento se calcificam que são as fibras de Sharpey). 
 
Tipos: 
 Acelular ou primário 
 Formado antes que o dente alcance o plano oclusal. 
 Não contém células 
 Constituído por fibras de Sharpey calcificadas 
 Função principal: Suporte do dente 
 
 Celular ou secundário 
 Formado após o dente alcançar o plano oclusal 
 Mais irregular e contém células nas lacunas (Cementócitos) 
Fibras de Sharpey parcialmente calcificadas (menos calcificado) 
 
 
 
 
 
 
Imagem do corte histológico do Cemento; vê dentina e sobre a dentina se vê uma porção 
de cementocalcificada onde eu não vejo nenhuma lacuna, que está dentro das lacunas é o 
cementocito. Já na região de cemento eu vejo que foi aquela região foi o que? Onde o 
cementoblasto não consegiu se afastar e foi aprisionado a mineralização e virou cementocito. 
Esse cemento que eu não tenho a presença dessa lacunas nem do cementocito eu chamo de 
Cemento Acelular, ou seja sem célula. 
 
 
O cemento é mais abundante no 
terço cervical da raiz 
 
 
 
 
Espessura 
Aumenta ao longo da vida, o que é marcado por linhas incrementais 
- Linhas representam períodos de descanso na formação de cemento 
-Sua formação é mais rápida nas regiões apicais 
-Espessura na porção coronária das raízes: 20 a 50um(fio de cabelo) 
-Espessura no terço apical e nas áreas de furca: 150 e 250um 
-Mais espesso nas faces distais que nas mesiais, devido ao estímulo funcional da 
mesialização ao longo do tempo. 
-Entre 11 e 70 anos, a espessura média aumenta 3 vezes, com maior aumento na 
região apical. 
 
O cemento por alguma causa pode está com a espessura aumentada, por algum trauma 
oclusal. O que isso causa? Hipercementose 
Hipercementose: (mais comum) hiperplasia cementária é a deposição exagerada do cemento. 
Proeminente espessamento do cemento com aumento nodular do terço apical da raiz. 
Quando eu vou extrair o dente por via alveolar o que vai acontecer? Fiz os movimentos 
quando fui puxar ele não sai, ai tem que se escolher outra via para extração. O LP fica normal. 
Existem áreas que não tem a deposição de cemento, ai houve uma alteração. 
 
Limite Amelocementário (JCE) 
 
 10%: cemento e esmalte não se encontram, 
 30%: cemento encontra-se com o esmalte; topo a topo 
 60%: cemento recobre parte do esmalte 
 
- 10%: cemento e esmalte não se encontram, ocorrendo uma área de exposição da dentina. 
No caso de inflamação da dentina, essa dentina afasta e é exposta ao meio bucal. A resseção 
gengival pode ser causada por hipersensibilidade já que a dentina vai estar exposta. 
- 30%: cemento encontra-se com o esmalte; topo a topo, onde um acaba o outro começa 
- 60%: cemento recobre parte do esmalte; vamos supor no caso, que tenho o periodonto de 
proteção se ele afastar um pouco por uma resseção gengival o cemento fica exposto ao meio 
bucal, o cemento não é tão resistente quanto o esmalte não, ele pode sofrer até 
desmineralização por ação de bactérias também e ate durante da escovação ele pode ser 
removido e expor a dentina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem ampliada: Vê o cemento recobrindo a dentina e o esmalte na coroa. 
Se eu ampliar mais ainda vê o cemento e esmalte e essa área aqui eu perdi o cemento então 
se houver uma resseção gengival esses túbulos dentinarios ficam expostos na boca e acontece 
o quadro de hipersensibilidade dentaria. 
Durante o tratamento periodontal que tenho um calculo no cemento, eu pego a cureta e raspo 
vai vim cemento também ai o paciente fica com a dentina exposta, tudo bem que esse 
cemento pode ser novamente reposto. 
 
REABSORÇÃO 
- Macroscópica: visível radiograficamente. Alteração no contorno radicular 
-Microscópica: aparece como concavidades na superfície radicular. 
O cemento sofre reabsorção? Sofre se for patológica. Essa reabsorção pode ser vista a olho 
nu através de uma radiografia que camamos de reabsorção macroscópica onde na radiografia 
a raiz vai ficar no formato alterado. Se fizer o corte histológico eu vejo algumas concavidades 
na superfície radicular. 
 
 Etiologia: 
Fatores locais na grande maioria: trauma de oclusão, movimentação ortodôntica, 
pressão de dentes em erupção e mal-posicionados, cistos e tumores, dentes sem 
antagonista funcional, dentes inclusos, dentes transplantados e reimplantados, doença 
periapical,doença periodontal 
Fatores sistêmicos: deficiência de cálcio, hipotireoidismo etc. Causa idiopática 
Na última citação, casos de recessão gengival podem ser acompanhados de 
hipersensibilidade já que há exposição da dentina. 
 
 
 
 
REPARAÇÃO 
-Processo de reparação/deposição contínua. 
O que mais acontece é o reparo anormal do cemento, ele começa a mineralizar para 
cima do LP, então a fusão do cemento com o osso alveolar (anquilose) 
 
ANQUILOSE 
 -Reparação anormal em dentes com reabsorção de cemento(fusão de cemento 
com osso alveolar com obliteração do LP). Também pode ocorrer após inflamação 
periapical crônica, reimplante dentário, trauma de oclusão e dentes inclusos. 
O osso cola no cemento e perde as funções do LP. 
 
Osso Alveolar – Serve para sustentar o dente no alvéolo 
De um lado tem o LP que é ligado no cemento e ele tem que se ligar em outro lugar que é 
no osso alveolar. 
 
 
 
 
 
 
 
-Osso alveolar propriamente dito: porção do processo alveolar onde se inserem as fibras 
O osso que é ligado no periodonto é o osso alveolar propriamente dito, é o osso que estar 
revestido a porção interna do processo alveolar, então esse osso alveolar propriamente dito é 
o osso do periodonto, é o osso ligado a estrutura de suporte. São aonde as fibras do ligamento 
periodontal vão se inserir que é diferente do osso do processo alveolar que é aquele osso que 
cresce sobre o osso basal. 
 
 
 
Osso Alveolar 
CONSTITUIÇÃO 
-Osso basal: não tem relação com o dente. Porção mais apical das 
maxilas. 
Quando uma pessoa perde todos os dentes o que acontece na 
mandíbula, ele num só tem aquela porção bem fina da mandíbula 
então ali é o osso basal. 
-Processo alveolar: diretamente relacionado com o dente, forma 
os alvéolos dentários. 
A única coisa que segura o processo alveolar é o implante. 
 
 
 
Células: 
 Osteoblastos: 
-células formadoras de matriz óssea (osteóide) não-mineralizado 
-função de proteção do tecido ósseo contra reabsorção, pois ele forma osso. Eles vão ficara 
aprisionados dentro da matriz mineralizada se transformando em osteocito localizado dentro 
da matriz óssea mineralizada e possuem prolongamentos de canaliticos para se nutrir 
-neoformação óssea 
 
 Osteoclastos: 
-células gigantes e móveis originadas dos monócitos do sangue 
-reabsorção óssea 
 
 Osteócitos 
-localizados dentro da matriz óssea mineralizada e possuem prolongamentos em canalículos 
para se nutri 
 
 Fibroblastos 
- responsáveis pelo metabolismo das fibras colágenas presentes no osso. 
 
Processo Alveolar 
 
 Porção da maxila e mandíbula que forma e suporta os 
alvéolos dentários. Formado após erupção para 
promover inserção óssea para o
ligamento; 
 desaparece, quando o dente é perdido. 
Revestido o osso por dentro temos o osso alveolar propriamente 
dito. 
Osso Alveolar Propriamente Dito 
• CONCEITO: são as partes da maxila e da mandíbula que 
formam e suportam os alvéolos dentários. Em conjunto 
com o cemento e ligamento periodontal constitui o 
aparelho de inserção do dente. 
O osso basal não faz parte do peridonto, quem faz parte é o osso 
alveolar propriamente dito. 
O periodonto é somente a porção do osso onde as fibras se 
ligam. Que é justamente o osso alveolar propriamente dito. 
O osso propriamente dito que é a estrutura de suporte junto 
com o cemento e LP, ele tem vários sinônimos: 
 
 
 
 
 
 
Sinônimos 
 Nomenclatura anatômica do (OAPD) 
 Parede do alvéolo 
 Lâmina cribriforme (cheio de perfurações) 
 Osso alveolar 
 Nomenclatura radiográfica: 
 Lâmina dura 
 
Recobrindo o processo alveolar, eu tenho tecido conjuntivo denso, rico em fibras. Recobrindo 
essa cortical externa eu tenho o Periosteo. 
Periósteo e Endósteo 
 
 
Periósteo 
 
Endósteo 
 
 Tecido que reveste a cortical óssea 
externa 
 Tec conjuntivo denso 
 Camada externa- parte fibrosa- fibras 
colágenos fibroblastos e vasos 
 Camada interna - parte celular- 
osteoblastos- reveste o osso. 
 
Se eu pegar a gengiva e descolar eu vê o 
Periósteo, se eu descolar o Periósteo ai eu tenho 
o osso propriamente dito. Ele é muito fino, não 
dá nem para fazer isso. 
 
 
 Reveste a cortical óssea interna e 
espaços medulares 
 Única camada de osteoblastos 
 Camada externa- fibrosa 
 Camada interna- osteogênica 
 
 
Fenestraçõe
s 
 
Descencias 
 
 Áreas isoladas da raiz, desnudas 
de osso e recobertas apenas pelo 
periósteo e gengiva. Osso 
marginal intacto 
 
Áreas desnudadas se estendem 
até o osso marginal 
Em um biótico periodontal espesso que 
a gengiva é mais grossa ela ate que fica 
aqui em cima, vou fazer uma cirurgia 
periodontal faço o retalho e vejo que a raiz 
não ta coberta de osso, pode ser que 
quando eu coloque o retalho haja uma 
recessão gengival. 
A gengiva cresce 3 mm acima do osso. 
 
3 Aula - Periodontia estagio I.pdf
Aula 3 Periodontia ( estagio I) 
Patogenia Periodontal 
 
Visão multifatorial da etiologia das doenças periodontais. 
 
Antigamente se tinha uma noção sobre a doença periodontal que qualquer bactéria 
presente na nossa boca se colonizava e com o passar da idade ia fazer acontecer à doença 
peridontal. 
Hoje em dia sabemos que essa doença periodontal é causada por diversos fatores por isso é 
multifatorial. 
 
 
 
 
 
 
 Produtos Bacterianos 
O biofilme que estar aderido sobre o dente acima da gengiva chamamos de supra 
gengival, se estiver embaixo da gengiva chamamos de subgengival. 
 
 
 
 
 
 
 
O que acontece com esse biofilme, essas bactérias criam essas colônias e começam a 
produzir toxinas (produtos), então essas bactérias presentes no biofilme principalmente o que 
estar dentro do sulco gengival que chamamos de subgengival é diferente do outro. 
Geralmente biofilme supra gengival estar associado a carie, tem sacarose, oxigênio. Já as 
bactérias que entra dentro do sulco tem uma menor probabilidade de nutrientes, então são 
bactérias que não utilizam oxigênio então essas bactérias são chamadas de Periodonto 
patogênicas. 
DOENÇA PERIODONTAL 
 
Originada - Agressão microbiana 
 
Resposta do hospedeiro - 
inflamação, que é vista como 
gengivite e a periodontite. 
 
 
 
 
Colagenase 
Protease 
Biofilme Produtos 
 Saudável 
Doente 
Essas bactérias vão produzir produtos como a colagenase, protease, que vão destruir o 
colágeno das proteínas, acido aracdonico que deve estar presente no tecido sadio. 
Então as bactérias do biofilme vão produzir essas enzimas que vão degradar o colágeno as 
fibras dando o inicio a inflamação. Mais o hospedeiro (paciente) quando estiver na frente de 
uma ação bactéria as próprias células (macrófagos) vão liberar citocinas proinflamatorias( 
prostaglandinas,a interleucina I, fator de necrose tumoral) nisso vai iniciar um quadro 
inflamatório e também vai degradar o colágeno e também vai destruir o periodonto . 
Na verdade a doença ela é um processo que é induzido por micróbios que vão causar uma 
injuria direto através do hospedeiro da produção de colagenase, de produtos que vão 
degradar as enzimas. E ao mesmo tempo vão induzir uma inflamação ativando as células do 
sistema de defesa os macrófagos por exemplo. 
 
Processo de indução microbianos ( resposta do hospedeiro) 
 
 
 
 
 
 
Então esses micróbios presentes no biofilme principalmente subgengival vão causar 
injurias direta através da produção de enzimas que vão degradar as fibras e através da 
presença deles já vão ativar o sistema imunológico. E o próprio organismo libera citocinas para 
que a inflamação inicie. Pois só é através da inflamação que obtemos o reparo. 
 
 
 
É a primeira alteração que ocorre quando o periodonto estiver doente – gengivite – 
Infalamação da gengiva. Ou seja, é a inflamação no periodonto de proteção ( pois é na 
gengiva). 
É o processo inflamatório e imunológico que ocorre nos tecidos gengivais de forma a 
proteger contra a agressão bacteriana com isso os microorganismos ficam impedidos de 
disseminarem ou invadirem os tecidos. 
 
Injuria direta a célula 
do Hospedeiro 
Ativação do processo 
inflamatório e sistema 
imune 
Acontecem ao mesmo tempo! 
Gengivite 
 
 
- Progressão da doença (Gengivite) 
Então foram estabelecidos para essa doença quatro estágios desde a sua origem ate sua 
forma mais avançada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- Se começamos a ver um acumulo de biofilme e a gengiva começar a responder 
a esse acúmulo de biofilme vai iniciar uma resposta inflamatória que vai ser a 
lesão inicial. Mais clinicamente não vamos conseguir ver nada, vemos a 
gengival saudável, quando pegamos e fazemos um corte histológicos ai vê 
células de defesas só assim, mais clinicamente não se ver . 
2- Quando a gengivite passa de lesão inicial para lesão precoce é que clinicamente 
encontramos uma gengivite inicial. 
3- Se essa gengivite não for tratada essa lesão precoce que saiu da inicial vai 
evoluir para a lesão estabelecida, e clinicamente vai ser correlacionada com a 
gengivite crônica. 
Alguns pacientes ficam com essa gengivite crônica mesmo se não tratada ela 
não vai ultrapassar dessa gengivite crônica. A gengivite vai ter tempo de 
exacerbação (destruição) e vai ter tempo que nosso organismo começa a produzir 
colágeno para tentar cicatrizar. 
4- Na maioria dos pacientes se não for tratado vai evoluir para a lesão avançada 
que clinicamente vemos como a periodontite. 
Essa característica clinica estão correlacionadas com as características histopatológicas. 
 
 
1- Lesão Inicial 2-Lesão Precoce 3-Lesão Estabelecida 4-Lesão Avançada 
Condição Histopatológica – Page e Schoereder 1976 
Gengiva Saudável Gengivite inicial Gengivite Crônica Periodontite 
Condição Clinica: Kinane e Lindhe 1997 
Gengiva Normal (periodonto saudável) 
 
 Ausência de sinais de
Inflamação; 
 Periodonto Normal; 
 
 
A partir do momento que entra no sulco gengival vai começar a ter alguma 
alteração de inflamação então chamamos isso de lesão Inicial. 
 
 
Clinica a gengiva se apresenta normal, gengiva sadia, mais quando olhamos 
microscopicamente já vemos uma lesão inflamatoria inicial. 
 
 
 Lesão começa de 2 a 4 dias de acumulo de biofilme 
 Alterações microvasculares – aumentam de capilares e venulas 
 Aumento da permeabilidade vascular – vasodilatação 
 Aumento do fluxo do fluido do sulco gengival – se der p ver 
clinicamente é esse fluxo aumentado. 
 Leucócitos são atraídos para o epitélio juncional e sulco 
gengival 
 Início da formação do infiltrado inflamatório. 
 
Então clinicamente não se ver, só se ver histologicamente. 
- Aspectos Histológicos 
 Aumento de Capilares e vênulas – vasodilatação onde as células 
de defesa ficam próximas a parede do vaso; 
 Marginação, Diapedese e Emigração; 
 Presença de PMNs no tecido conjuntivo, no epitélio juncional e 
sulco gengival; 
 Fluido gengival aumentado; 
 Proteínas extravasculares; 
 Hospedeiro determina evolução. 
 
 
 
LESÃO INICIAL 
 
GENGIVA CLINICAMENTE SADIA 
 
 
 
 
Se o sistema imune for bom e for uma infecção bacteriana leve, o organismo mesmo normaliza 
fazendo escovações correta. Mais se o sistema imunológico do paciente for deficiente ou for uma 
agressão bacteriana mais forte então vai passar da lesão inicial para o próximo estagio da doença. 
 
Clinicamente vai iniciar com o aspecto de gengivite, a partir desse estagio da para ver 
uma gengiva vermelha e quando sondamos vai ter sangramento, então os sinais clínicos 
da gengivite vão aparecer a partir desse estagio, uma gengivite leve. 
Na escovação pode sangrar, se passar o fio dental sangra também. 
 
 
 
 
 
 
 
- Aspectos Histológicos 
 Alterações da esão inicial intensificada; 
 Linfócitos no tecido conjuntivo; 
 Célula T 
 Progeção conjuntivas no Ep. Juncional 
 Destruição do colágeno (70%) 
o Fibras circulares; 
o Fibras dentogengivais; 
 Fagocitose e Lisossomos – PMNs 
 
Mais se o paciente não tiver tratamento essa lesão vai evoluir para a lesão estabelecida. 
Cacarterizada clinicamente como gengivite crônica 
 
 
Aqui já vemos uma alteração de cor, tamanho e textura bem evidente, com a 
diminuição da velocidade do fluxo sanguíneos devido a aumento de célula saindo do 
sangue, então há a coloração mais arroxeada. 
 
 
 
 
 
LESÃO PRECOCE 
 
GENGIVITE INICIAL 
 
 7 dias de acúmulo de biofilme ; 
 Aumento da rede de capilares apical ao epitélio juncional 
 Infiltrado inflamatório corresponde a 15% do tecido conjuntivo 
 Destruição do colágeno 
 Maior proliferação do epitélio juncional e presença de cristas epiteliais. 
 
 
 
 
LESÃO ESTABELECIDA 
 
GENGIVITE CRONICA 
 
 
 2 a 3 semanas de acúmulo de biofilme ; 
 Aumento da migração de leucócitos para os tecidos e sulco gengival 
 Grande número de plasmócitos (10 a 30% do infiltrado inflamatório) 
– produção de células de def. 
 Destruição do colágeno- expansão do infiltrado inflamatório 
 Ulceração do epitélio do sulco/bolsa- presença de sangramento 
espontâneo. 
 
 
- Aspectos Histológicos 
 Proliferação do Ep. Juncional; 
 Ep. Juncional com espaço Intercelular alargado; 
 Destruição da Lamina Basal 
 Aumento de Plasmocitos (10 a 30% do infiltrado Inflamatório) 
 Dois tipos – Estável e Potencial destrutivo; 
 Reversível – quando tratado pode voltar ao normal 
 
Quando não é tratada nessa fase vai evoluir para uma gengivite com potencial 
destrutivo, essa lesão vai destruir o ligamento periodontal e osso, onde vai partir para 
uma periodontite. 
 
 
 
A partir do momento que a lesão é maior de uma periodontite e a partir do 
momento que houve uma reabsorção óssea não conseguimos voltar ao normal sem ter 
uma seqüela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Aspectos Histológicos 
 Migração apical do Ep. Juncional; 
 Perda de Osso Alveolar; 
 Neutrófilos no Epitélio Juncional 
 
 
 
 
 
LESÃO AVANÇADA 
 
 Colapso Periodontal – inicia a destruição do periodonto de 
sustentação, onde vamos ter a periodontite. 
 Progressão para periodontite apenas em indivíduos susceptíveis; 
 Grande numero de plasmocitos (50% do infiltrado inflamatório) 
 Grande destruição das fibras colágenas – começa a destruir colágeno 
do ligamento periodontal. 
 
Na imagem o osso ao redor do dente foi destruído e houve uma 
exposição da raiz ao meio bucal onde chamamos de resseção gengival. 
Então ai já se tem um quadro de periodontite 
 
 
 
Periodontite 
 
 
 
A periodontite é uma inflamação nossa em resposta a lesão bacteriana. Se nossa 
cicatrização estiver com deficiência por que temos diabete descompensada por ex. 
então a resposta a essas bactérias vai ser um pouco mais lenta, então quem vai ganhar 
são as bactérias, então um diabetes descompensado vai ter uma destruição mais 
avançada. Hipertenso, obsidade crônica, estresse tudo isso estar ligado a periodontite. 
 
GENGIVITE RECORRENTE X GENGIVITE CRÔNICA 
 
Gengivite – inflamação que acomete o periodonto de proteção, podendo ser uma gengivite 
recorrente ( melhora mais pode voltar) ou uma gengivite crônica ( estar sempre inflamada). 
 
 Gengivite Localizada (quando há um limite de localização) x Generalizada (em toda 
boca); 
 Gengivite Marginal ( gengiva livre) x Papilar ( só na gengiva da papila) x Difusa (atinge 
a papila, a margem e a gengiva inserida); 
Pode ser a combinação delas: 
 Gengivite marginal localizada (só atinge o dente); 
 Gengivite difusa localizada (gengiva papilar, marginal e inserida e localizada); 
 Gengivite papilar localizada (só uma papila inflamada); 
 Gengivite marginal generalizada (toda gengiva marginal); 
 Gengivite difusa generalizada ( de toda boca) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Evolução e Duração 
Descrição 
 
Achados Clínicos 
 
 
 Diagnostico; 
 Prevenção, prevalência, progressão da doença; 
 Precede outros sinais de inflamação; 
 Sinal objetivo; 
 Índice de sangramento x índice de Placa 
 
Para vermos clinicamente se uma gengiva está saudável ou não vai ter vários parâmetros, 
mais o mais importante é o sangramento na sondagem, é o primeiro passo, ele é quem 
precede as outras alterações de inflamação como a coloração, o aspecto de pontilhado, edema 
ele vai preceder os outros processos. 
Ele é bastante importante, pois vai prevenir que essa gengivite evolua para uma doença 
mais agressiva. 
A ausência do sangramento representa a inatividade da doença, ou seja, o paciente não 
tem gengivite. 
Se um paciente chega e o índice de placa da zero, depois faz o ISG quase todos sangram, 
mais porque sangre se ele não tinha placa? 
Porque num fator como a placa podemos remover, mais para que a gengiva perca as 
alterações da gengivite tem o tempo para que o organismo se recupere. Então por mais que o 
individuo ele esconda o fator etiológico o próprio sangramento gengival ele estar presente.

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