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Aula 1 Periodontia - estagio II -.pdf Aula 1 Periodontia ( estagio II) Classificação e Diagnostico das Doenças Periodontais Introdução Doença Periodontal é uma infecção multifatorial, iniciada pela presença de um complexo de bactérias que interagem com as células dos tecidos do hospedeiro, causando uma liberação de citocinas inflamatórias, quimiocinas e mediadores que determinam destruição dos tecidos das estruturas periodontais. A doença periodontal tem avanço primeiro pegando o tecido de proteção e depois sustentação. O tecido de proteção é composto por: Gengiva O Tecido de sustentação é composto por: Ligamento periodontal, osso alveolar e cemento. Porque Classificar? Agrupar (definindo os critérios de cada uma) Ordenar (cada critério de forma ordenada fazendo o diagnóstico de forma correta) Facilitar o diagnostico; Determinar o prognostico (saber se o prognostico vai ser bom ou ruim) Facilitar o plano de tratamento. Classificação Antiga - AAP – 1989 I – Periodontite do adulto II – Periodontite de estabelecimento precoce. A) Periodontite pré- puberdade: Generalizada e localizada; B) Periodontite juvenil: Generalizada e localizada; C) Periodontite da rápida progressão III – Periodontite associada doença sistêmicas; IV – Periodontite ulcerativa necrosante; V – Periodontite refrataria. Falhas nas classificações Anteriores: Ausência de uma classificação para doença gengival – não consegui classificar nem a gengivite e nem doenças gengivais necrosantes. Critérios de classificação inadequados e obscuros (geralmente dividida por faixa etária) Ênfase imprópria para a idade que determina o inicio e progressão das periontopatias. Essa classificação caiu, pois ainda faltam doenças periodontais como: Gengivite American Academy of Periodontology AAP 1999 (usamos essa classificação) Classificação atual I- Doenças gengivais; II- Periodontite; III- Doenças periodontais necrosantes IV- Abcessos do periodonto; I – Doenças Gengivais A) Induzido por placa Bacteriana B) Não induzido por placa bacteriana 1) Associada somente a placa bacteriana 1) De origem bacteriana especifica 2) Modificada por fatores sistêmicos 2) De origem virótica 3) Modificada por medicações 3)De origem fúngica 4) Modificada por má nutrição 4)De origem Genética 5)Manifestação gengival de condições sistêmicas 6)Lesões traumáticas 7) Reação de corpo estranho 8)Nenhuma outra especificada (exceções) Induzido por placa Bacteriana 1) Associada somente placa bacteriana a) Sem outros fatores locais – Quando só tem a placa associada b) Com fatores locais - Quando tem a placa e outro fator associado a ela 2) Modificada por fatores sistêmicos a) Associada com sistemas endócrino a.1. Puberdade; a.2. Menstruação; a.3. Gravidez; a.4. Diabetes Mellitus. b) Associada com discrasia sanguínea b.1. Leucemia b.2. Outros V – Periodontite associada com lesões endodonticas; VI – Desenvolvimento ou deformidades e condições adquiridas 3) Modificada por medicações a) Drogas a.1. Crescimento gengival – associado à medicação a.2. Gengival a.2.1 Anticoncepcionais a.2.2 Outros 4) Modificada por má nutrição a) Avitaminoses C – pacientes pobres em Vitamina C desenvolvem mais rápidas a doença periodontal. b) Outros Fatores Hormonais Não Induzido por placa Bacteriana 1) De origem bacteriana especifica (não são especificas da doença periodontal) a) Neisseria gonorrhea b) Treponema pallidum c) Estreptococos d) Outros 2) De origem Virotica A) Herpetica; a.1. Gengivoestomatite herpetica primaria; a.2. Herpes bucal recorrente a.3. Herpes Zoster B) Outros 5) Manifestação gengival de condições sistêmicas a) Alterações muco – cutâneas: líquen plano, pênfigo vulgar eritema multiforme, lúpus eritematoso, etc. b) reações alérgicas b.1. Materiais restauradores: mercúrio, níquel, acrílico etc. b.2. Relacionados à: bochechos, gomas de mascar, alimentos com conservantes. 6) Lesões traumáticas a) Química - queimadura b) Física- trauma na escovação, ou machucado por instrumentais c) Térmicas – queimaduras com alimentos. 7)Reações de corpo estranho 8) Nenhuma outra especificada - exceções II- Periodontite A) Crônica B) Agressiva C) Com manifestações de doenças sistêmicas 1) Localizada 1) Localizada 1) Associada a doença hematológica 2) Generalizada 2) Generalizada 2) Associadas a doenças genéticas 3) Nenhuma especificidade 3) De origem Fúngica a) Candida a.1. Candidose gengival generalizada b) Eritema gengival linear c)Histoplasmose d) Outros. 4) De origem genética a) Fibromatose(fibroma) gengival hereditária b) Outros Devemos entender o que é periodontite crônica e periodontite agressiva, pois de certeza vai cair na prova. A) Periodontite Crônica Uma doença infecciosa resultante de uma inflamação nos tecidos de suporte do dente, perda progressiva de inserção conjuntiva e óssea, sendo caracterizada pela formação de bolsa periodontal e/ou resseção gengival. A característica maior é que vemos clinicamente mais geralmente é o que contamos radiograficamente. Então a mesma característica clinica é a mesma característica radiográfica, pois são compatíveis. Já a Periodontite agressiva não é assim que acontece. Características: Antigamente conhecida como periodontite do adulto; Mais prevalente em adultos, mais pode ocorrer em qualquer idade, portanto hoje não é mais associada ao fator idade; Perda óssea compatível com os fatores locais; Progressão da perda de inserção acontece lentamente, mas períodos de rápida progressão podem ocorrer- pode ocorre associação dos dois tanto lento como rápido. Associada ou modificada por fatores locais; Associada ou modificada por fatores sistêmicos. Características Clinicas Biofilme dentário; Cálculo Inflamação gengival; Recessão gengival; Bolsa periodontal; Perda de inserção Sangramento espontâneo ou a sondagem Exudato inflamatório Mobilidade dentaria Quanto à severidade importante saber Leve: Perda de inserção clinica de 1 a 2 mm; Moderada: Perda de inserção clinica de 3 a 4mm; Severa: Perda de inserção clinica igual ou superior a 5mm Quanto à extensão Localizada: Até 30% dos sítios na boca – de dois a três locais Generalizada: Acima de 30% dos sítios - quando tem um numero maior de dentes acometidos B) Periodontite Agressiva Tipo especifico de periodontite com achados clínicos e laboratoriais claramente identificáveis para torná-la suficientemente diferente da periodontite crônica. Na periodontite crônica achamos a bolsa periodontal, retração gengival, biofilme, calculo. Já na periodontite agressiva não vamos encontrar isso. Características Antigamente conhecida como: o Periotontite de inicio precoce; o Peiodontite Prépuberal; o Periodontite Juvenil; o Periodontite de progressão Rápida. Alteração na resposta imune do hospedeiro Maior numero de Aa (A. actinomycetencomitans) e Pg (Porphyromonas gingivallis). Características Clinicas Indivíduos clinicamente saudáveis – doença se formam dentro da gengiva e não fora Rápida destruição óssea e perda de inserção Quantidade de biofilme dentário inconsistente com a perda óssea Indivíduos com menos de 30 anos. Quanto à extensão Pode ser: o Localizada o Generalizada Localizada – Principalmente 1° molar e incisivo e não mais que 2 dentes alem desses. Generalizada – Perda óssea em pelo menos 3 dentes permanentes alem dos molares e incisivos. B ) Como manifestações de doenças Sistêmicas 1) Associada com doença hematológica a) Neutropenia adquirida; b) Leucemia c) Outros 2) Associadas com alterações genéticas a) Neutropenia familiar e cíclica; síndrome de Down; Sidrome de deficiência de Chediak- Higashi; Histiocitose, doença de armazenamento de glicogênio; Agranulocitose genética infantil; Sindrome de Cohen; Sindrome Ehlers – Danlos (tipos IV e VII); Hipofosfatasia; outros. As grandes deficiências de Síndromes elas se enquadra nas associadas com alterações genéticas. III) Doenças Periodontais Necrosantes 1) Gengivite Ulcerativa Necrosante (GUN) 2) Periodontite Ulcerativa Necrosante (PUN) IV) Abcessos do Periodonto 1) Gengival – Só a nível gengival 2) Periodontal – acomete geralmente os incisivos ( dentes anteriores) 3) Pericoronario – capuz pericoronario geralmente acomete os terceiros molares inrompidos por completo. V) Peridontite associada com lesões endodônticas 1) Lesão endodontica primaria o Necrose pulpar, que leva a destruição periodontal; 2) Lesão periodontal primária o Destruição periodontal associada à necrose pulpar 3)Lesão verdadeira combinado o Necrose pulpar + destruição periodontal ocorre em um dente que esta periodontalmente comprometido. Porque a necrose pulpar causa periodontite? Porque as bactérias causadoras das doenças são as que estão em baixo contaminando a polpa e então vai ter uma progressão intra-óssea mais rápida. VI) Desenvolvimento ou deformidades e condições adequiridas 1) Fatores localizados, relacionados ao dente, que modificam ou predispõem a doença gengival/Periodontite induzida por placa bacteriana; 2) Deformidade mucogengivais e condições ao redor do dente; 3) Deformidades e condições mucogengivais em área edentulas; 4) Trauma oclusal Desenvolvimento ou deformidades e condições adquiridas 1) Fatores localizados, relacionadas ao dente, que modificam ou predispõem a doença gengival/ periodontite induzida por placa bacteriana. Fatores anatômicos dentários – posição dentaria, apinhamento. Restaurações dentarias/aparelhos – excesso restaurador que provoca retenção do biofilme Fratura radicular – inflamação dentro do osso levando a fibrose pulpar Reabsorção cervical da raiz e do cemento – pré - oclusão contato pré-maturo 2) Deformidades mucogengivais e condições ao redor do dente A) Retração Gengival; 1) Superficie lingual ou vestibular; 2) Interproximal (papilar) B) Insuficiência da gengiva queratinizada; C) Vestíbulo raso D) Posição irregular de freios e bridas; E) Crescimento Gengival 1) Pseudobolsa; 2) Margem gengival inconsistente; 3) Exposição gengival excessiva; 4) Hiperplasia gengival. - cor anormal, gengiva já se encontra com gengivite F) Cor anormal 3) Deformidades e condições mucogengivais em áreas edentulas Deficiência vertical e/ou horizontal; Falta de tecido queratinizado; Aumento do tecido mole; Freio Anormal; Vestíbulo raso; Cor anormal Quando se tem área edentulas com o passar do tempo o osso começa a se reabsorver é uma reação natural do ser humano, pois se não estar sendo usado o osso na mastigação o osso vai sendo reabsorvido. Trauma Oclusal A) Trauma Oclusal Primário – Lesão causada pela ação da força oclusal, sem lesões preexistentes. Dano que compromete o periodonto de altura normal. Força excessiva agindo sobre um periodonto saudável. A força existe mais não existe doença, ela desenvolve depois. B) Trauma Oclusal Secundário – Lesões decorrentes de forças oclusais que se tornam lesivas a um periodonto previamente alterado ou debilitado. Dano que acomete o periodonto de altura reduzida. Força normal agindo sobre um periodonto comprometido. A força existe e já há desenvolvimento da doença aonde vai se agravar. Periodonto Normal Gengiva Livre Gengiva Inserida Sulco Gengival; Junção mucogengival; Mucosa alveolar; Ligamento periodontal Cemento radicular; Osso alveolar Diagnostico das doenças Periodontais Primeira coisa que precisamos fazer para saber o diagnostico da doença: Historia medica – para saber se tem pré-disposição genética, de outros tipos de doença, ou se ele já é portador de alguma doença. Historia dentaria – saber se o paciente já passou por alguma cirurgia, se tem restauração, como estar à higienização da boca. Queixa principal – se é dor, se a gengiva sangra. 1) Exame visual – observa na boca do paciente algo que nos chame atenção 2) Exame expiratório - Feito com sondas para saber se há sangramento espontâneo ou se é por conta da sondagem 3) Exame da palpação – observar se há necrose, se há pus. 1) Exame Visível Aspectos clínicos da gengiva Cor; Contorno; Superfície; Consistência; Posição Presença de freios e bridas 2) Exame exploratório Profundidade de sondagem; Recessão gengival; Nível de inserção clinica; Mucosa certinizada; Gengiva inserida; Envolvimento de furca; Mobilidade dentaria; Sangramento gengival à sondagem Anamnese Exame Clinico Periodontal Profundidade de sondagem - Sondas periodontais: Tipo OMS – Who – (PSR): 0,5; 3,5; 5,5; 8,5; 11,5mm “O” da Universidade de Michigan com marcações de Williams: 1,2,3,5,7,8,9,10mm Vai margem gengival ao ponto em que a sonda encontra resistência – inserção óssea - Técnica Introdução da sonda periodontal entre o epitélio do sulco/ bolsa e o dente. Deve ser realizada de forma delicada, inserindo-se o instrumento paralelo ao longo eixo do dente, com leve pressão, procurando atingir o fundo do sulco/bolsa periodontal. Erros Inerentes a Sondagem Espessura da sonda; Mau posicionamento da sonda no sulco gengival; Pressão aplicada pelo operador; Presença de calculo; Tolerância do paciente Recessão Gengival E á medida que vai da linha do cemento esmalte até a margem gengival, ou seja, o epitélio juncional migra para apical e a margem gengival o acompanha. Nível de Inserção Clinica estar ligada profundidade de sondagem Nível de Inserção Clinica Da junção cemento esmalte (JCE) ao ponto em que a sonda encontra resistência, Da junção cemento esmalte (JCE) ao fundo do sulco ou bolsa. Situações Gengivais/Periodontais encontradas 1) Bolsa priodontal coincidindo com a perda de inserção: o Quando a margem gengival acha-se na altura da linha cemento esmalte e a bolsa periodontal está presente. DV V MV DP P MP Encontramos só a bolsa não tem retração gengival. Então a sondagem a perda de inserção coincide com a sondagem da bolsa gengival. Porque não há retração gengival nesse caso. 2) Recessão Coincidindo com a perda de Inserção: o Quando ocorre apenas a recessão. Se sondarmos a margem gengival, o sulco sondável é mínimo. o Recessão = perda de inserção. 3) Retração com bolsa Periodontal o Neste caso, a perda de inserção será a somatória da recessão e da bolsa; o Por exemplo, recessão de 6 mm e bolsa de 4mm = 10 mm de perda de inserção Entendendo: quando diz perda de inserção já é a perda de osso (inserção óssea) quando falamos de retração é retração gengival. Casos Excepcionais Ainda podemos encontrar a situação em que existe apenas o crescimento gengival em direção coronária, sem migração do epitélio juncional. Neste caso estaremos frente a uma bolsa Gengival, pode ser causada por um trauma ou retração. Não há perda de inserção óssea, só a gengiva que cresceu, ou seja, falsa bolsa.!!! Gengiva Inserida Não foi estabelecida uma largura mínima de gengiva inserida como padrão necessário para saúde gengival; Pessoas que apresentam excelente higiene oral podem manter áreas saudáveis com quase ou nenhum gengiva inserida; GI = MC – PS GI: Gengiva inserida MC: Mucosa Ceratinizada PS: Profundidade de Sondagem Envolvimento de Furca Morfologia radicular Para saber se o dente pode ou não ter envolvimento de furca devemos saber a anatomia dental, pois alguns dentes são birradiculares superiores e inferiores não são, por isso é preciso ter esse conhecimento. Às vezes não há envovilmento de furca exposta, mais dentro do osso pode estar exposta. Mobilidade Dentaria Exame subjetivo, pois depende da força pelo operador Técnica o Com o dente em repouso, aplica-se ligeiramente pressão no sentido vestíbulo lingual ou palatino; o De acordo com a amplitude do movimento que o dente fizer marca-se então a mobilidade, que costumeiramente é padronizada nos graus 1,2 e 3. o Perda óssea = perda de sustentação dentaria. Sangramento na Sondagem Evidencia de Inflamação; Gengivite e Periodontite; Índices de sangramento – saber o grau de sangramento. Exame Clinico Periodontal 3) Palpação Presença de supuração: Pode indicar atividade da doença; Presença de abscesso (gengival e periodontal) Pesquisa de fatores Etiológicos Secundários Locais: o Calculo; o Fatores Anatômicos; o Fatores de retenção de placa; o Fatores Traumatogenicos. Secundários Sistêmicos – não depende do aparecimento da placa o Reações adversas a medicamentos; o Tabagismo o Disfunções endócrinas; o Deficiências nutricionais; o Desordens hematológicas; o Infecção pelo HIV; o Fatores psicossomáticos e estresse Exame Oclusal o O trauma de oclusão secundário não depende da quantidade de placa; Exame Radiográfico Essencial para diagnostico de periodontite agressiva, pois só fechamos o diagnostico quando vemos a radiografia. Aula 2 Periorontia - Estagio II.pdf Aula 2 Periorontia ( estagio II) Plano de Tratamento em Periodontia Na prova pratica (3° estagio) vai cair instrumental cirúrgico saber o que é e para que serve. Introdução Para tratarmos uma doença temos que ter: A partir do diagnostico estabelecemos o prognostico: se essa doença vai evoluir para uma perda dentara, se vai conservar o dente, e a partir disso estabelecemos o plano de tratamento. Para que serve o plano de tratamento? Serve para que possamos executar algumas ações na boca do paciente para que conseguirmos realizar o tratamento periodontal. Esse plano é baseado em que estar causado a doença. Com o diagnosto chego a um plano de tratamento, realizo o tratamento com o objetivo de eliminação da inflamação e condições que causam essa inflamação. Então o plano de tratamento dividimos em fase. Fases de Terapia Periodontal Fase Preliminar – procedimentos feitos antes de começar o tratamento periodontal em si. Fase não-cirurgica (Fase I); Fase Cirúrgica (Fase II); Fase restauradora (Fase III); Fase de Manutenção (Fase IV). Diagnostico Prognóstico Plano de Tratamento Periodontal Realização do Tratamento Eliminação da Inflamação e condições que a causam Terapia periodontal Inseparável da Terapia Odontológica Embora estiver em seqüência não é obrigatório que o paciente siga essa ordem. Se ele tiver todas as fases deve ser seguida a ordem. Tratamento de Emergências o Dentarias ou Periapicais; o Periodontais; o Outras Exodontias de dentes condenados. Essa fase tiramos o paciente de uma urgência, paciente com muita dor de dente, abscesso periodontais, então devemos tirar o paciente seja de origem dentaria ou de origem periodontaria . Se o paciente tiver abcessos gengival, periodontal ou pericoronaria, então tem que tirar ele desse quadro para que volte a não sentir dor para que possamos começar a fase I. Nessa fase devemos remover também os dentes que consideramos condenados. EX: dentes com mobilidade muito acentuada que não vamos utilizá-lo no plano de tratamento geral, retira restos radiculares. Controle de Placa; Controle de Dieta; Remoção de Calculo e alisamento da Raiz; Correção de fatores irritantes restauradores e protético – excesso de restauração, prótese mal adaptada, Remoção de Cárie; Terapia Antimicrobiana – se ta com abscesso, bolsa profunda Terapia de Oclusão – desgaste no dente Movimentação Ortodôntica Menor – trazer levemente o dente, pequeno movimento ortodôntico. Esplintagem e prótese provisória – deixar o dente mais fixo Depois que terminamos a fase I devemos reavaliar o paciente, ou seja, reavaliar toda fase I. Então como reavaliamos? Fazendo profundidade de sondagem, aspecto da gengiva, se o paciente precisar ele vai para a fase II. Se chegarmos à reavaliação e vimos que a inflamação ainda estar presente deve voltar para a fase I e fazer tudo novamente, pois algo fizemos errado. Cirurgia Periodontal; Implantes; Endodontia Fase Preliminar Fase não-cirurgica (Fase I) Reavaliação da Fase I Fase Cirúrgica (Fase II) Restaurações Finais – fechar cavidades que foram feitas na fase I, ou trocar por restauração definitiva. Próteses fixas e removíveis; Novo Exame Periodontal EX: Paciente chega com a cervicais dos dentes cariados, o que causou foi acúmulo de biofilme, próximo a gengiva, biofilme e gengiva marginal provavelmente vi causar inflamação. Se começarmos a restaurar o dente ate pela água do preparo a gengiva vai começar a sangrar e a restauração não vai ser eficiente, então temos que começar com a terapia periodontal, faz os procedimentos básicos profilaxia, removemos calculo se tiver, e a própria gengiva pode desinflamar e expor mais a terminação do preparo e ai conseguimos da um acabamento melhor a essa restauração. Então devemos fazer primeiro a terapia fase I para depois chegar a fase III e fazer a restauração. A seqüência deve ser seguida. Depois que terminamos tudo do paciente chegaremos à fase de Manutenção. Checagem Periodontal do paciente o Placa e calculo – se ele melhorou a higiene. o Condição periodontal- condição inflamatória o Oclusão, mobilidade dentaria - se estar menor ou presente; o Alterações patológicas. Se fosse perguntado na prova- Fale das fases do tratamento periodontal de determinado paciente, temos que fazer de acordo com o paciente que ele falar, se não tem dente para retirar então devemos pular essa fase que é a pré-liminar e já vamos para a fase I, mais plano de tratamento que usamos mais é o periodontal que é o específicos para o tratamentos das lesões periodontais que usamos mais na clinica. Esse que vimos trata mais o tratamento geral, agora vamos ver o que trata as doenças periodontais. Plano de Tratamento Periodontal I – Tratamento de Urgência e Exodontias – mesma coisa da fase preliminar II – Procedimentos Básicos – equivale à fase não cirúrgica III – Reavaliação – ver se precisa de cirurgia periodontal IV – Cirurgias Periodontais; V – Nova Orientação de Higiene Bucal. VI – Reavaliação Final. VII - Controle e Manutenção da saúde periodontal – depois dessa fase pode fazer outras especialidades como dentistica, endo, prótese e etc. Fase Restauradora (Fase III) Fase de Manutenção (Fase IV) Plano de Tratamento Periodontal Quando extrair ou preservar um Dente? Se o paciente tem um dente posterior isolado sozinho e com mobilidade leve grau 1 por exemplo, mais que durante a instalação da prótese e esse dente vai ser o apoio da prótese, esse dente não vai segurar pois ele tem uma doença periodontal ele vai ter pouca inserção de osso então o amis indicado é a remoção do dente, pois depois de um ano ou um ano e meio que ele fez a prótese esse dente vai ficar mais mole e vai cair fazendo com que o paciente perca a prótese. Se o paciente chegar e não tiver nem um dente para retirar já pulamos de etapa I para etapa II. Orientação de Higiene Bucal – mais importante deve ser feito o reconhecimento da boca do paciente, qual escova o paciente deve usar, o melhor fio dental, se é só um tipo de flúor. Raspagem e Alisamento Corono-radicular; Remoção de Fatores retentivos de placa – restaurações mal adaptadas, caries abertas podemos fechar com restaurações provisórias para não acumular mais biofilme Pequenos movimentos Ortodonticos; Desgastes Prévios – trauma de oclusão. Contenção Provisória – dentes com mobilidade que vão ficar na boca do paciente. Não é obrigatório fazer isso tudo no paciente, vamos adequar a cada quadro, tem paciente que só tem orientação de higiene bucal para fazer e uma raspagem. Não tinha nenhum fator retentivo de placa nenhum desgaste para fazer nem nada para movimentar, nem dente com mobilidade, então os procedimentos básicos desse paciente ficou restrito apenas a esses dois. Terminou essa fase devemos reavaliar o paciente. I – Tratamento de Urgência e Exodontias EXTRAIR Mobilidade = Dor Abscessos Agudos Plano de Tratamento total não tem necessidade do dente presente Periodontia – Odontologia Restauradora II – Procedimentos Básicos Se tiver um abscesso ou periapical ou periodontal da mesma origem devemos tratar primeiro para podermos da inicial ao tratamento da periodontite presente. Se o dente ta com mobilidade media e não tem envolvimento em área de prótese podemos fazer uma contenção provisória e deixar o dente já que não incomoda ao paciente. Se o paciente tava com a gengiva inflamada vamos reavaliar para ver se desinflamou o que demos prestar atenção? Observações do sangramento gengival; Profundidade de Sondagem - se a profundidade ou bolsa diminuiu Mobilidade do dente. Aspectos de Normalidade de Gengiva – coloração da gengiva, textura, consistência Motivação do Paciente – ver se o paciente está escovando bem através do índice de placa. Se atingirmos o objetivo ótimo. Daqui para frente vamos traçar o que podemos fazer, se vamos fazer uma etapa cirúrgica ou se vamos para a etapa de controle e manutenção. Se terminarmos a parte de reavaliação e não atingimos nossos objetivos temos que voltar para o inicio. Devemos esperar um tempo para que os tecidos gengivais eles se cicatrizem, não podemos raspar hoje para que daqui a sete dias agente fazer o ISG, pois vai sangrar ainda do mesmo jeito. Quanto tempo depois da terapia básica fazemos a reavaliação? De 3 a 4 semanas, mais isso não quer que eu só veja meu paciente em um mês não. O que devemos fazer é reavaliar de 7 em 7 dias para ficar motivando o paciente a escovar. Terminamos a reavaliação e esta tudo ok! Vamos ver se o paciente precisa de alguma cirurgia Periodontal. Acesso à bolsa profunda; Aumento de Coroa Clinica; Facilitar Higienização; Estética; Correção de defeitos mucogengivais; Terapia regenerativa; Tratamento de Lesão de Furca; Eliminação de Bolsa. O que vai depender é o que queremos realizar com cirurgia periodontal. Chegamos ao procedimento básico tinha uma bolsa periodontal 9mm, fizemos uma raspagem subgengival tiramos o calculo, mais na reavaliação aquela bolsa ainda esta 5mm, ela diminuiu mais ainda esta grande e o paciente não consegue higienizar. O que devemos fazer? Podemos usar um tipo de cirurgia, como a bolsa é muito profunda vamos abrir a gengiva para raspar a raiz olhando para ela que é uma raspagem a campo aberto, então fazemos o retalho abrimos a gengiva rapamos a gengiva a campo aberto depois posicionamos o retalho na posição e suturamos. Isso é um tipo de cirurgia que podemos utilizar. III - Reavaliação IV- Cirurgia Periodontal Terminamos a terapia básica e vimos que a coroa do dente estava baixa seja por estética, restauração na cervical vimos que a margem ia ficar muito dentro da gengiva então devemos aumentar a coroa clinica do dente, então qualquer cirurgia que aumente a coroa do dente é chamada de aumento de coroa clinica. Podemos entrar no Maximo 0,5mm dentro da gengiva que é o sulco histológico. Para facilitar a higienização, a gengiva hiperplasiou ou o paciente tem uma falsa bolsa como ele vai conseguir higienizar La dentro? Então podemos fazer uma cirurgia que vai facilitar a higienização do paciente que não deixa de ser um aumento de coroa clinica, pois a coroa clinica do paciente vai aumentar e também não deixa de ser estético, pois vai melhorar estética também (gengivoplastia). Estética – a doença periodontal deixou uma seqüela uma recessão gengival, dente alongado, por exemplo, tem a chance de haver um recobrimento radicular um tracionamento coronal da gengiva, então recobriu o dente. Freios que estão próximos a gengiva causando defeito na gengiva pode fazer correção também. Terapia regenerativa onde temos uma bolsa infra-ossea onde tem uma origem óssea e podemos fazer uma técnica cirúrgica onde vamos restabelecer osso e ligamento periodontal, onde chamamos de cirurgia regenerativa. Tratamento de Lesão de Furca muito difícil de raspar, às vezes quando ela esta envolvida na doença periodonal raspamos e a gengiva ainda fica inflamada, então ai também podemos fazer um retalho e raspar essa região de furca e depois volta o normal. Eliminação de Bolsa (verdadeira) chamada de gegivectomia quando tiramos gengiva com objetivo de remover bolsa, quando temos objetivo de remover falsa bolsa, ou seja, bolsa gengival temos uma gengivoplastia. Então essas são as cirurgias que podemos fazer. Depois dessa complementação cirúrgica vamos reavaliar, onde vamos observar os mesmo parâmetros da primeira reavaliação. Se estiver tudo OK! Passa para nova orientação de higiene bucal. V – Nova Orientação de Higiene Bucal Tipo de escova fio dental mais indicado e finalizo com o controle de manutenção. Observação do Sangramento Gengival; Profundidade de Sondagem; Mobilidade; Aspectos de normalidade da Gengiva; Motivação do Paciente. o Estabilidade dos Resultados; o Minimizar recorrência da doença; o Resposta Tecidual ao tratamento; o Reforço de Higiene Bucal; o Prevenir e Reduzir Perda Dentaria. Porque temos que ficar vendo o paciente de vez em quando? Se a gente deixa o paciente para lá ele vai ficar desmotivado novamente, e vai começar a ter uma recidiva da doença. Quem vai dizer o tempo que esse paciente vai ficar em manutenção é ele mesmo. Se ele for um paciente que ele esta motivamos nos retornos dele você ver um biofilme mais novo do que um biofilme antigo então podemos dá 2 ou 3 meses . Se aquele paciente com 7 dias volta com calculo você tem que melhor de 15 em 15 dias voltar ao consultório. Resumo - Plano de Tratamento Periodontal I – Tratamento de Urgência e Exodontia II – Procedimento Básico Orientação de Higiene Bucal; Raspagem e Alisamento Corono-radicular; Remoção de Fatores retentivos de placa; Pequenos movimentos Ortodônticos; Desgastes Prévios; Contenção Provisória. VI – Reavaliação Final VII – Controle e Manutenção III – Reavaliação Observações do sangramento gengival; Profundidade de Sondagem; Mobilidade; Aspectos de Normalidade de Gengiva; Motivação do Paciente IV – Cirurgias Periorontais Acesso à bolsa profundas; Aumento de Coroa Clinica; Facilitar Higienização; Estética; Correção de defeitos mucogengivais; Terapia regenerativa; Tratamento de Lesão de Furca; Eliminação de Bolsa. V – Nova Orientação de Higiene Bucal; VI – Reavaliação Final Observação do Sangramento Gengival; Profundidade de Sondagem; Mobilidade; Aspectos de normalidade da Gengiva; Motivação do Paciente. VII – Controle e Manutenção o Estabilidade dos Resultados; o Minimizar recorrência da doença; o Resposta Tecidual ao tratamento; o Reforço de Higiene Bucal; o Prevenir e Reduzir Perda Dentaria. Caso Clinico Paciente 36 anos compareceu ao consultório odontológico para tratamento periodontal e após realizado exame clinico periodontal completo notou-se a presença de calculo supragengival em todas as faces dos dentes ântero-inferiores, excesso de material restaurador na cervical de 11 e 21. Elemento 41 e 31 com mobilidade leve, retração gengival isolada no elemento 13, alem de biofilme. Estabeleça um plano de tratamento para este paciente. Resposta I- Tratamento de urgência e exodontia – não tem essa etapa. Começamos com a etapa II- Procedimentos Básicos o Orientação de Higiene Bucal – Biofilme o Raspagem e Alisamento Corono – radicular - Elementos ântero-inferiores o Remoção de fatores retentivos de placa - 11 e 21 – Material restaurado o Contenção Provisória - mobilidade 41 e 31 - Reavaliação IV - Cirurgias Periodontais o Recobrimento Radicular de 13 V - Nova orientação de Higiene Bucal; VI – Reavaliação Final VII – Controle e manutenção o Estabilidade dos Resultados; o Minimizar recorrência da doença; o Resposta Tecidual ao tratamento; o Reforço de Higiene Bucal; o Prevenir e Reduzir Perda Dentaria. Aula 3 Peridondia - estagio II.pdf Aula 3 Peridondia ( Estagio II) Instrumentação e Ergonomia Raspagem e alisamento coronoradicular A raspagem sempre estar junto do alisamento, só que nem sempre isso quer dizer a mesma coisa, mais o professora faz os dois, sempre coloca na ficha os dois. Raspagem – Processo pelo qual placa e calculo são removidos das superfícies dentarias supra e subgengivais. Nenhum esforço deve ser feito para remover a superfície dentaria junto ao calculo. Alisamento Radicular – Processo pelo qual o calculo incrustado e as porções do cemento são removidas das raízes para produzir uma superfície lisa, dura e limpa. Resumo – a raspagem é a remoção grosseira do calculo, não é removido nada de superfície dentaria. Quando começa a raspar muito a dentina para que ela fique lisa já estamos fazendo o alisamento radicular. Quando fazemos uma raspagem radicular devemos deixar a raiz brilhando, para que quando a gengiva se cicatrize ela consiga se ligar novamente ao dente ao cemento e ficar ainda sobre a superfície. Limitações da Instrumentação Radicular Dificuldade na remoção e completa do biofilme bacteriano e do calculo dentário; Profundidade da bolsa periodontal – se for muito profunda tem instrumental que não chega ate o fundo. Anatomia Radicular o Áreas de bi-trifurcação; o Faces proximais; o Sulcos pronunciados; o Perola de esmalte. Posicionamento dentário; Instrumentos inadequados – cada instrumento tem sua indicação. Princípios Gerais da Instrumentação I – Acessibilidade: Posicionamento do paciente do operador; II – Visibilidade, iluminação e afastamento; III – Condição e afiação dos instrumentos IV – Manutenção de um campo limpo; V – Estabilidade do instrumento; VI – Ativação do instrumento; VII – Seqüência da raspagem - sextante 1, 2,3, 4 , 5 e 6. I – Acessibilidade: Posicionamento do paciente do operador Posição do paciente o Posição de supina; o A boca próxima ao apoio do cotovelo do profissional. Na Mandíbula: Elevar o encosto da cadeira para que fique paralelo ao solo. Na Maxila: Baixo o encosto da cadeira para que fique perpendicular ao solo. Posição do profissional o Coxas e pés paralelos ao solo; o Cabeça reta II – Visibilidade, iluminação e afastamento; A melhor condição é a visão com iluminação direta, mais nem sempre conseguimos. Podemos afastar o tecido com o dedo ou espelho. O afastamento se a gente faz a raspagem com a mão direta o afastamento deve ser feita com a mão esquerda. Limitações: Pacientes com pouca abertura da boca Cuidado para evitar irritação das comissuras e lábios; Para prevenir passar vaselina. III – Condição e afiação dos instrumentos Antes da instrumentação todos os instrumentos inspecionados Limpos; Estéreis; Boas condições; Afiados. IV – Manutenção de um campo limpo A Instrumentação pode ser dificultada se o campo operatório estiver obstruído por saliva, sangue e detritos Sugador; Gaze; Ar; Comprimido Exame visual – jato de ar; Exploração tátil – sensibilidade tátil – se a sonda prender é porque ainda tem calculo. V – Estabilidade do instrumento Empunhadura do Instrumento Apoio Digital Apoio digital intra-orais; Fulcros extra-orais. Apóia o dedo no dente e faz movimento de raspagem. Temos dois tipos de apoio: Intra-orais e extras orais. Apoio digital intra-orais Convencional (melhor) – O apoio é estabelecido nas superfícies dentarias imediatamente a área de trabalho Arco Cruzado – O apoio é estabelecido nas superfícies dentarias do lado oposto do mesmo arco. Arco Oposto – O apoio é estabelecido nas superfícies dentarias no arco oposto; Dedo no dedo – O apoio é estabelecido no dedo indicador ou polegar da mão não operatória. Fulcros Extras – Orais – apoio no queixo do paciente,palma para baixo, palma para cima. VI – Ativação do instrumento; Caneta Caneta Modificada Palma da mão e polegar Adaptação; Angulação; Pressão lateral; Movimentos O instrumento para ele entrar em uma bolsa ele tem que ficar em uma posição para adaptá-lo encostar ele na raiz. Depois que encostamos ele na raiz vamos angular ele fazendo a ativação do instrumento, o ângulo de corte na superfície radicular depois puxamos em direção a raiz e pressão lateral e faço movimento para tirar o calculo de dentro do sulco gengival. O instrumento ideal deve estar adaptado a raiz. A foice ela é reta é usada para raspagem de coroa supra gengival, já a cureta gracey ela é angulada nos dois sentidos e se adapta a depressões nas raízes. Adaptação Evitar trauma aos tecidos moles; Assegura máxima eficácia do instrumento 45° a 90° - angulação correta para a raspagem e alisamento radicular Instrumentais Periodontais Manuais o Curetas, foices, limas enxadas, cinzéis. Sônicos e ultra-sônicos Rotatórios Foices Tração; Instrumentos robustos Uso supragengival- raspagem de coroa Lamina curta e reta; Secção da ponta ativa triangular – corta de um lado e do outro Dois bordos cortantes; Anterior (reto) e posterior (angulado) Ângulo vivo – contra-indicado em raízes por deixar ranhuras na raiz Atuam nas faces vestibulares dos dentes anteriores, ou seja, de mesial de canino a mesial de canino, tanto superiores como inferiores. Supragengival Atua na face palatina/lingual de dentes anteriores. De um lado uma foice mais cumprida de outro um cinzel para raspagem. Distal de canino ate distal do último dente presente no arco. Muito angulada Cabo e ponta ativa: ligando o cabo da ponta ativa temos a Haste Cinzéis Impulsão; Remoção de cálculos grosseiros; Uso supragengival; Usados em faces interproximais onde não há papilas. Curetas Instrumentos com borda cortantes que convergem em uma ponta arredondada. Usadas principalmente para raspagem subgengival e aplainamento radicular. A face da lamina deve ficar de 45° a 90° com a superfície do dente. Curetas Universais Utilização universal, ou seja, em qualquer região das arcadas dentarias; Angulação de 90°, corta de um lado e do outro. Ambos os ângulos de corte podem ser utilizados Lamina é curva em um único plano Utilizada em qualquer superfície dental, em todas as faces de entes anteriores. Longa lamina com corte bilateral, de grande utilização nas faces vestibulares e linguais/palatinas dos dentes posteriores, especialmente molares por ser bem angulada. Com a cureta também pode tira o calculo sub e supragengival, mais ela é mais usada sub. Curetas Gracey Especificas para determinadas áreas; A lamina apresenta ângulo de 60- 70° com a parte lateral da haste; Somente um ângulo de corte em cada lamina; A lamina é curva em 2 planos – tanto no sentido da haste como em direção a raiz. A diferença dessas curetas para as universais é que o ângulo dela com a haste é levemente inclinada. Esse ângulo é de 60 a 70 graus e sua superfície de corte é só um lado. Ela é biangulada pois alem de ser angulada em direção ao cabo ela tem uma angulação maior para se adaptar a raiz. Instrumentos muito bons para raspagem e alisamento radicular subgengival. Jogo para raspagem de toda a boca Gracey 1/ 2 Utilização vestibular em Dentes anteriores Gracey 3/ 4 Utilização palatina em Dentes anteriores Gracey 5/ 6 Utilização em Dentes anteriores e Pré-Molares Gracey 7/ 8 Vestibular de posteriores Gracey 9/ 10 Face lingual ou palatina de posteriores Gracey 11/ 12 Utilização em Dentes posteriores – Faces mesiais Gracey 13/ 14 Utilização em Dentes posteriores – Faces Distais Curetas Gracey Compramos o jogo reduzido de gracey que serve para raspar a boca toda: 5 / 6 = Utilizada para raspagem subgengival de todos os elementos anteriores ate pré-molares – é bem reta 7 / 8 = Utilizada para raspagem vestibular lingual ou palatina de dentes posteriores – têm uma inclinação. 11/ 12 = Ângulo para mesial de dentes posteriores. 13 / 14 = Têm dois ângulos para distal de dentes posteriores. Tanto para um como para todos os dentes iremos usar todas as curetas que é o jogo reduzido de gracey. Curetas de Teflon Às vezes a ponta ativa da cureta é muito larga , então imaginamos uma bolsa periodontal muito profunda no incisivo inferior que a raiz é bem fina as vezes não conseguimos chegar ao fim da bolsa. Então fizeram um tipo de cureta gracey onde a ponta ativa é mais fina que é justamente onde chamamos de gracey mini Five. Às vezes a haste da cureta é muito pequena e a bolsa muito profunda então precisamos que essa haste seja maior que o nome dela é a After Five. Se formos raspar uma periplatite que é uma doença periodontal nos implantes não podemos utilizar curetas com material de aço inoxidável, pois cria ranhuras e lixos de bactérias, então temos que ter curetas de Teflon. Ultrassonicos Remoção de cálculos supragengival. Auxiliam a instrumentação manual; Escolha: Preferência/experiência do operador e necessidade do paciente; Na pratica: Manual + ultrassom; Atualmente: Pontas finas – acesso a áreas subgengivais; Estudos relatam que eles são tão eficientes quanto os instrumentos manuais (controvérsia) Contra-indicações do Ultrassonico Pacientes com marcapasso cardíaco antigo; Pacientes com doenças infectocontagiosas (aerosol) Pacientes com riscos e doenças respiratórias e imunodeprimidos; Pacientes com implantes de titânio (uso de pontas plásticas). Sondas Sonda nabers – diagnostico de lesão de furca. Se ela entra ate o começo classe I, se entra ate a metade classe II. Se ela atravessar o dente de um lado para o outro Classe III. Sonda Milimetrada (PC15)– A cada milímetro de 1 a 15. Onde se torna preto de 4 a 5, de 9 a 10 e de14 a 15 é a chamada PC15. Essa sonda como ela é milimetrada podemos fazer a mensuração de recessão gengival, mensuração de bolsa, mensuração de distancia biológica. Sonda OMS - Indicada em casos de diagnósticos, pois ela não é medida milímetro por milímetro, ela tem essa esfera que tem 0,5mm, e alem da esférica tem 3mm que fica 3,5mm, depois temos + 2mm que vai da 5,5mm depois + 3mm que vamos ter 8,5mm, e termina com 11,5mm. Porque essa sonda não é indicada para medir uma bolsa? Porque se introduzirmos a sonda não vamos saber quantos milímetros essa bolsa tem, só sabemos que tem bolsa mais não à medição dela, pois ela não é milimetrada que pode ser PC15 ou Willians que é a sonda vizinha que temos a mensuração de 1,2,3 não temos 4, temos 5, não temos 6, temos 7,8,9 e vai ate 10, que tem a mesma função da PC15. Só que se temos uma bolsa de 12 milímetros a Willians não chega pois ela só chega ate 10. Questão de prova: Explique a calibração da sonda OMS Parte esférica tem 0,5mm, depois a primeira marcação 3,5mm, depois a outra marcação 5,5mm, depois 8,5mm, depois 11,5mm Explique a calibração da sonda Willians 1,2,3,5,7,8,9 e 10mm. Explique a calibração da PC15 Vai de 1 mm a 15mm.Sendo que de 4 a 5 é marcado de preto, de 9 a 10 também e de 14 a 15 também marcado de preto. Instrumentais Periodontais Cirúrgicos Cinzel Ocshenbein Lima Buck 11/12 - Lima Schlu Ger 9/10 Cabo de Bisturir N° 3 Remoção de osso; Instrumento de impulsão o empurra contra o osso de suporte no dente, utilizado em cirurgia. Retira osso interproximal com elas A Lina 11 / 12 é reta A lima 9 / 10 é curva. As laminas mais utilizadas em perio é a lamina 15 e uma miniatura da 15 que é a 15c Gengivotomos ou bisturis gengivais Deslocador/dissector de Molt 2q1 Sutura Afiação dos Instrumentais Artificial – Conceito em pó de pedra agregada com um aglutinante; Natural – Consiste em um material da natureza. Quem tem que movimentar é a pedra e não o instrumento Afiação Restaurar a borda cortante; Requer familiaridade com o desenho do instrumento; Propicia maior eficácia . Kirkland Orban Serve para fazer borda da gengiva por vestibular e por palatino , utilizamos para fazer plastia Serve para fazer incisão corte de gengiva interproximal Descolar a gengiva e rebater o retalho Porta agulha castroviejo Tesoura simples para sutura Pinça Cabo de bisturi Aula 4 Pariodontia - estagio II.pdf Aula 4 Pariodontia ( estagio Ii) Procedimentos Básicos e Preventivos em Periodontia Plano de tratamento Periodontal I- Tratamento de Urgências (alterações Peridontais Agudas); II- Procedimentos Básicos; III- Reavaliação; IV- Complementação Cirúrgica; V- Complementação Oclusal (prótese e Ortodontia) VI- Nova Orientação de Higiene Bucal; VII- Reavaliação Final; VIII- Controle e Manutenção. No tratamento de urgência vamos observar as alterações periodontais agudas presentes no individuo, para a partir daí traçarmos todo planejamento e ver qual tipo de planejamento que vamos delinear no paciente. Depois disso vamos articulas o que fazer de procedimentos básico no paciente. Depois que fazemos os procedimentos básicos vamos reavaliar, ou seja, depois que fizemos todos esses procedimentos básicos que foram avaliados inicialmente vamos reavaliar para adequar a resposta ao paciente a aqueles procedimentos que foram inseridas de maneira básicas. Se necessário fazer uma complementação cirúrgica, dependendo da situação que o paciente chegou (enxerto ósseos, enxerto de tecido mucoso, subgengival) seja o que for para que a gente retenha a saúde do periodonto do paciente. Depois de tratarmos da saúde do paciente vamos tratar da estética e da oclusão do paciente com reabilitação de prótese e ortodontias caso necessário. Depois faz uma nova orientação de higiene, pois quando falamos em procedimentos básicos já fazemos uma orientação de higiene oral inicial desses procedimentos básicos. Depois uma reavaliação final, pois é feita após do tratamento, e por últimos fazemos só o controle e manutenção do paciente. Questão de prova: ela pode perguntar qual é o passo a passo dos procedimentos básico ou do plano de tratamento periodontal. II- Procedimentos básicos Raspagem e alisamento corono – radicular; Orientação de higiene bucal (OHB) – primeira orientação que fazemos ao paciente. Pequenos movimentos ortodônticos; o Em dentes apinhados podemos tentar movimentar um pouco para tirar esse apinhamento, ou dentes com aberturas podemos fechar os espaços para que evite o acumulo do biofilme naquele local. Eliminação dos fatores de retenção de biofilme dentário (iatrogênicos) o Restaurações com excesso. Contenção provisória o Fator iatrogênico, pacientes com aparelhos principalmente na parte inferior acumula muito calculo por conta da salivação. Ajuste oclusal prévio o Pacientes com contato prematuro pode provocar lesões periodontais, mobilidade do dente, dor, então podemos fazer poucos desgastes nos dentes de forma que minimize esse desajuste oclusal. Paciente chega à clinica com a gengiva inchada, fistula supurando pus, paciente quando chega nessa etapa quando apertamos a gengiva o pus desce, pois quando o periodonto de sustentação nessa etapa vai estar todo necrosado, com mobilidade.Não encontramos muito calculo. Então primeiro fazemos a raspagem e o alisamento corono –radicular associado a isso fazemos o uso de enxaguatorio bucal com clorexidina nesse caso, pois a clorexidina ajuda a deliberar as bactérias que estão provocando a inflamação, ajuda também na cicatrização junto com o movimento mecânico que foi a raspagem e ai depois de 30 dias a aparecia do dente é outra , um periodonto bastante saudável, gengiva sem inchaço sem inflamação, só com retração que é normal em um paciente nesse estado, mais quando tratado já não tem mais mobilidade. Orientação de Higiene Bucal É muito importante fazermos, pois não é todo mundo que sabe escovar os dentes. Não sabe a forma correta de escovar, que tipo de escova usar, qual é a mais indicada, qual é a errada qual é a correta, então isso é nosso dever nosso. Pode ser que um paciente chega cheio de tártaro e fale que escove 6 vezes ao dia, e pode ser que ele escove mesmo mais estar escovando de forma errada, não esta conseguindo remover o alimento da forma que é para remover. Escovas – perguntamos qual tipo que ele usa se é de cerdas compridas ou cerdas curtas, se é de cerdas macias ou duras ou moles. O ideal para maioria dos pacientes é a escova de cerdas macia, pois elas conseguem entrar um pouco dentro da gengiva e limpar aquela raiz que esta inserida na JAC. O tamanho da cabeça da escova vai de acordo com o tamanho da boca do paciente, se o paciente for adulto e tem uma boca pequena deve ser uma escova pequena. Limpadores de Língua – Isso vai de acordo com paciente, não é contra indicado. Fio ou fita dental – Fio é mais para dentes um pouco mais espaçados, em dentes muito juntos é usado a fita dental, pois o uso do fio nesses casos pode machucar a papila então o melhor é a fita para dentes mais juntos, pois ela desliza com mais facilidade em dentes muito juntos. Creme Dental – existe cremes dentais com indicações diferentes (pastas infantis, normais). Pastas abrasivas são as que têm um pó, mais a limpeza que faz na face livre do dente vai ser a abrasividade da pasta. Não existe pasta clareadora, e sim os componentes abrasivos delas são maiores e isso machuca o dente, então não devemos usar sempre, pois pode causar sensibilidade tirando a camada superficial do dente. As pastas infantis deve ser com flúor desde a primeira erupção dentaria 1100ppm, é a mesma concentração que usamos para nós, a diferença é a quantidade na escova que vai ser menor. Os cremes dentais para sensibilidade devemos receitar a que for melhor para o paciente, pois tanto a sensodine quanto a colgate sentsitive são boas. Técnica de escovação – vamos ver na frente Sensibilização do paciente – como é que o paciente faz a higienização, como ele advém a aquele tratamento que estamos passando para ele. O paciente tem que ajudar no tratamento, pois não adianta rasparmos o paciente para que quando for à próxima sessão esta acumulado o biofilme novamente, o paciente precisa colabora. III- Procedimentos básicos Eliminação dos fatores de retenção de biofilme dentário (iatrogênicos); o Excesso de restauração. Fechamento do diastema o Pequenos movimentos ortodônticos podem nos ajudar Ajuste oclusal prévio o Se a coroa do dente for grande faz desgaste de forma que não tira a marcação por completo, deve ser tirado em nível de esmalte. Contenção provisória o Contenção de aparelho ortodôntico, contenção superior móvel também são fatores de retenção de placa. Nisso precisamos fazer limpeza, raspagem precisamos orientar o paciente. IV- Reavaliação Ver se o tratamento esta surtindo efeito, se o paciente já apresenta uma boa saúde periodontal . Avalia novamente se é preciso fazer uma nova raspagem corono- radicular, se é preciso receitar novo medicamento, se é preciso fazer algum tipo de tratamento associado no final, ou se estar tudo certo. V- Complementação Cirúrgica Podemos abrir Mao dessa complementação do tratamento periodontal. Cirurgias gengivais; Cirurgias muco- gengivais; o Plásticas Periodontais- enxerto de tecido Conjuntivo Subepiteial Cirurgias Ósseas; Cirurgias regeneradoras; Gengiva Hiperplasiada por conta de aparelho: Fazemos a raspagem, tiramos o calculo, e a gengiva não regride, então é preciso fazer gengivoplastia para que a gente consiga a regressão da gengiva e haja uma regeneração. Gengivoplastica- Faz em toda a arcada, plástica. Gengivectomia – tira o excesso da gengiva, em um dente VI- Complementação Oclusal Dentistica; o Em caso de fratura no dente na coroa, esse fator se tornar um fator de retenção para cálculos, precisamos fazer com a complementação com uso da resina. Ajuste Oclusal o Contato pré-maturo, ajustando com o carbono e fazendo o desgaste de forma bem minimalista. VII- Nova Orientação de Higiene Bucal Dizer se ta fazendo uma higiene de forma correta ao paciente, e se não tiver reafirmar a forma correta de fazer a higienização para que continue fazendo o tratamento da forma correta. VIII- Reavaliação Final Decreta ao paciente por quanto tempo o paciente vai retornar ao consultório, quando o paciente tem problemas periodontais geralmente ele retorna no mínimo de 3 em 3 meses, dependendo da situação vamos ter que fazer uma nova avaliação uma nova raspagem e fazer uma nova limpeza, quando vemos que a situação da saúde do paciente não é boa. Quando vemos que o paciente já chega melhor podemos marcar de 6 em 6 meses. Pode fazer as duas associadas. IX- Controle e Manutenção Porque Realizar Academia Americana de Periodontologia ele inseri no livro e fala que devemos fazer sempre o controle no paciente o acompanhamento periodontal. O paciente ele precisa ser acompanhando periodicamente porque natural o paciente junta aquele biofilme e precisamos fazer o controle para opcional perto do paciente. Visa: Minimizar o retorno e a progressão da doença em pacientes tratados; o Paciente com doença ela retorna de forma mais agressiva, pois paciente já esta em estado de latência Reduzir a incidência de perda dentaria monitorando a dentição natural e suas próteses; o Com a doença se dando de forma mais agressiva então a perda dentaria também vai se da de forma mais fácil. Aumentar a probabilidade de localizar e tratar, de maneira oportuna, outras doenças da cavidade oral o Vamos ver se acomete a restauração e achamos uma carie, então se ficamos monitorando aquele paciente vamos conseguindo fazer uma avaliação do paciente de maneira que achamos as doenças de formas iniciais, sendo mais fácil de ser tratada. Com que freqüência A condição de Paciente vai indicar o intervalo; o Pacientes com higienização melhor podemos deliberar esse espaço por mais tempo. De maneira geral inicialmente a manutenção é realizada a cada 3 meses. Condições Clinicas Revisar e atualizar historia medica e odontológica do paciente (retorno) Comparar com os dados anteriores anotados Exame periodontal – comparar a profundidade de sondagem (bolsa periodontal, problemas com retração, resseção gengival) faz a comparação do paciente inicial e a comparação do paciente agora, para saber se a doença esta regredindo ou estacional. Observar implantes e próteses – O implante da muita periplantite, o paciente pode perder o implante pela não higienização bucal. Em relação a prótese devemos orientar o paciente a retirar a prótese em caso de prótese removível, fazer a higienização da prótese e da boca. Comparar radiografias – a cada retorno deve ser pedida uma panoramica para ver a altura óssea dos dentes, se o osso estacional ou se esta regredindo, se tem mobilidade, qual a altura tudo isso fazemos a comparação. Tratamento de urgência Prevenção em Periodontia Controle de Biofilme Dental Consiste na remoção do biofilme de forma regular e a prevenção do seu acumulo sobre o dente e superfícies gengivais adjacentes. Tipos de Controle do biofilme: Mecânico – tratamento feito através de escovas Químico - Tratamento de uso de dentifrícios – enxaguante bucal. Quando fazemos a limpeza geralmente usamos o controle mecânico e químico, usamos tanto a mecânica quanto o químico, mesmo que usamos só a escova e o creme dental já estamos fazendo o controle químico e mecânico. 2 Reavaliação 3 Complementação Cirúrgica 4 Complementação Oclusal 5 Nova Orientação de Higiene Bucal 6 Reavaliação Final 7 Controle e manutenção Raspagem e alisamento corno – radicular; Orientação de higiene bucal; Pequenos movimentos ortodônticos Eliminação dos fatores de retenção de placa; Contenção provisória; Ajuste oclusal prévio Cirurgias gengivais; Cirurgias muco- gengivais; Cirurgias Ósseas Cirurgias regeneradoras; Dentistica; Prótese; Ajuste Oclusal; Ortodontia Questão de prova Controle Mecânico pelo paciente O paciente deve fazer uma boa higienização para haja uma desorganização e remoção do biofilme. “Uma boa escovação pode atingir ate 1 mm do biofilme subgengival” Motivação do Paciente Conhecimento do estado de saúde periodontal Evidenciação do biofilme suragengival – mostra ao paciente a sujeira Sangramento gengival – gengiva inflamada deve mostrar ao paciente Perda de inserção clinica; Perda Óssea É através desses fatores vamos ver se o paciente esta ou não fazendo uma boa escovação. E devemos mostrar ao paciente que a escovação não esta sendo feita de maneira correta Conhecimento dos meios e métodos de higiene oral. Método eficaz de controle do biofilme supragengival, devemos motivar ao paciente para aquele biofilme desaparecer Escovação + uso de auxiliares de limpeza interdental. Controle mecânico – Tipo de escovas Manuais – escovas que usamos Elétricas – para pacientes especiais, sem coordenação motora, pacientes que não entende como faz uma boa escovação. Escovação da superfície dental Sua eficácia depende: Desempenho da escova; Habilidade do individuo; Freqüência e duração da escovação – Precisamos desorganizar o biofilme. Nas escovas manuais vamos indicar a melhor que se adapte a boca do paciente, com o tamanho da boca, tamanho do dente tudo isso são fatores de indicação da escova, para boca pequena escovas pequenas, bocas grandes escovas de cabeças maiores. Nuca escovas de cerdas duras, pois acaba causando problema na gengiva, a de cerdas macias são as mais indicadas. Escovas: Superfície de escovação 25,4 a 31,8mm de comprimento e 7,9 a 8,5 mm de largura; 2 a 4 fileiras de cerdas; 5 a 12 tufos por fileira. Escova Ideal Tamanho compatível com a arcada dentaria do paciente; Facilidade de manipulação; Cerdas arredondadas; Dureza das cerdas. Cerdas macias são mais flexíveis, limpam abaixo da margem gengival e atingem mais profundamente as superfícies proximais. Técnicas de Escovação A técnica de escovação ideal é aquela que permite uma completa remoção da placa dental ao menor tempo possível, sem causar qualquer dano aos tecidos. Requisitos básicos para uma escovação satisfatória: Limpar todas as superfícies (sulco gengival e região interdental); Não causar danos aos tecidos moles e duros; Simples e fácil de ser executada. Técnicas de escovação Bass; Bass Modificada; Stillman; Stillman modificado; Charters Fones Técnica de Bass (técnica da bolinha) Movimentos de fácil controle; Concentra a ação de limpeza nas porções cervical e interproximal do dente, onde a placa microbiana e mais freqüente Contra-indicada para pacientes com recessão gengival (raízes expostas), pois o cemento se desgasta com facilidade e a técnica de faz é em círculos causando lesão não cariosas como abifrações. Pacientes com recessão gengival a técnica utilizada é a técnica de Stillman, que é uma técnica de vassora. Objetivo Principal - Limpar a região do sulco gengival. - Posicionar a escova em um ângulo de 45 graus em relação à gengiva, pressionar suavemente e realizar movimentos vibratórios curtos sobre os dentes, nas faces voltadas para a bochecha, nas faces internas, e nas faces de mastigação de cada dente. Técnica de Stillman Indicações - Áreas com recessão gengival progressiva; - Exposições radiculares para prevenir a destruição tecidual abrasiva. Posicionada numa direção obliqua para o ápice da raiz, com as cerdas localizadas parcialmente na gengiva e na superfície dentaria; Uma pressão leve juntamente com um movimento vibratório, é então aplicada sobre o cabo, sem que a escova seja da sua posição original. Escovas Elétricas Eficácia semelhante à manual na remoção do biofilme. Indicação Pacientes com limitação manual; Paciente hospitalizado; Pacientes com aparelhos ortodônticos; Preferência do paciente – que não deveria ser indicação Crianças – acha engraçado e proporciona a criança a gostar de escova. Meios auxiliares do controle mecânico da placa Evidenciadores de placa; Fio/Fita dental; Passadores de fio dental; Escovas interproximais; Escovas unitufo; Dentifrícios; Limpadores de língua. Motivação do Paciente Evidenciadores de placa Soluções ou pastilhas que coram os depósitos bacterianos na superfície dental, língua e gengiva. É utilizada a Fuscina básica verde malaquita, agentes fluorescentes (fluoresceina sódica) e também encontramos na cor roxa ou azul. Limpeza Interdentaria Método mais usado para complementação da escovação Espaço interdentario com papila. É utilizado também o fio dental para retirar o alimento acumulado. Escova Interproximal Áreas de Papilas (espaços) Indicação: Áreas mais amplas (ponto de contato); Lesões de furca grau III; Dentes/ raízes com curvatura que uso do fio dental é limitado Pônticos; Aparelhos ortodônticos. Escovas unitufo - Escovação completa com escova unitufo sem interferir em áreas de gengiva marginal e papilas. Indicada para quem usa aparelho ortodôntico. Limpadores de Língua Objetivo – Reduzir possíveis reservatórios de bactérias patogênicas. Excelentes aceitação e sensação de limpeza; Ausência de ânsia durante o uso; Eficiência semelhante ao uso da escova. Escovas para prótese Pacientes que faz uso de prótese geralmente indicamos que o paciente tenha uma escova para higienização da prótese, e uma escova para os dentes remanescentes na boca.Devemos orientar como o paciente deve fazer a limpeza da prótese e como o paciente deve limpar os dentes. Palitos Indicações - Espaços interdentais abertos Vantagens – fácil manuseio e localização Desvantagens o Retrai a margem gengival em 2 mm; o Perda permanente da papila ( Necrose das papilas). o Aberta de espaços interproximais Controle Químico – Dentifrícios e agentes terapêuticos Propriedades necessárias aos agentes químicos (enxaguatórios bucais) Segurança quanto a reações alérgicas e toxicidade; Sabor agradável e fácil manipulação pelo paciente; Efetividade contra o biofilme dental; Especificidade para bactérias periodontopatogenicas; Substantividade – substancia inerentes na composição que deixa o dente mais forte (flúor, cálcio entre outros) Dentifrícios Informar ao paciente A dentina e o cemento desgastam 25 a 35% mais rápido do que o esmalte. Com o tempo pode causar ABRASÃO E SENSIBILIDADE. Existem indicações de dentifrícios para cada caso. Paciente com retração não se usa dentifrícios abrasivos, pois pode provocar ainda mais a retração e a sensibilidade dental. Dentifrícios tem presença de: Fluoretos; Agentes para hipersensibilidade( nitrato de potássio, cloreto de estronico etc.) Triclosan; Agente anti-calculo (pirofosfato, sais de zinco, difosfato) Própolis; Ervas. Agentes Químicos no Controle do Biofilme ( enxaguantes bucais) Compostos quatemarios de amônia; Triclosan Óleos essenciais Clorexidina Compostos Quatemarios de amônia; Amplo espectro de ação contra bactérias; Cloreto de cetilperidinio 0,05%; Agente catiônico – rompimento da parede celular; Baixa substantividade; Redução do biofilme em curto prazo, sem efetividade na gengiva (não são bactericida nem bacteriostático) Efeitos Colaterais: Manchamento dos dentes e língua; Sensação de queimação e descamação epitelial da mucosa; Forma de Apresentação – Solução – Nome Comercial: Cepacol oral B complete. Triclosan Efeito antimicrobiano e antiinflamatório; Amplo espectro pra bactérias G+, G – e fungos; Efeito antimicrobiano e antiinflamatório; Causa bacteriólise – aumenta a permeabilidade da parede celular bacteriana. Bactericida; Substantividade moderada; Sem reações adversas; Efeito antiplaca contra a gengivite Forma de Apresentação – Nome comercial: Plax Colgate Total. Óleo essencial 0,064% de Timol, 0,0092% de eucaliptol, 0,060% de metil salicilato e 0,042% de metol. Ação antiinflamatória; Baixa substantividade; Eficiência contra placa a curto e longo prazo; Efeito colateral – Sensação de queimação (ate 24% do álcool) e gosto desagradável. Forma de Apresentação: Listerine Clorexidina Encontrado nas formas de: Digluconato, gluconato acetato e Cloridrato. Agente antibacteriano contra Gram + e Gram -, fungos e vírus. Bacteriostatico em baixas [] Bactericidas em altas [mata bem] Indicações: Auxiliares no controle mecânico da placa; Pré e pós operatório; Pacientes com deficiência física ou mental; Pacientes com problemas sistêmicos que se predispoies a infecções orais; Implantes Pacientes com fixação intermaxilar; Pacientes de alto risco á caries. Efeito e Ação Redução na formação de película adquirida; Alteração na absorção bacteriana e/ou adesão ao dente; Altera a parede celular bacteriana-lise; Redução dos níveis bacterianos por 12 horas (substantividade alta). Efeitos Colaterais Perda de paladar; Manchamento dos dentes e de restaurações de resina; Descamação de mucosa; Formação de calculo; Reações alérgicas. Uso limitado da clorexidina Formas de apresentação Solução 0,12% (periogard) – solução de bochecho. Solução 0,2% (Parodontax) - cavidade Gel a 1 e 2% O bochecho com solução de clorexidina a 0,12% é mais efetivo que o gel de clorexidina a 1% na redução da formação de Placa. prova.jpg
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