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Avaliando o Aprendizado Dir Penal I 1

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1a Questão (Ref.: 201701211737)
	Pontos: 0,0  / 0,1 
	Fábio, funcionário de uma empresa pública, recebe de seu superior, Alexandre, a atribuição de realizar o pagamento dos empregados da referida empresa. Ao perceber a vultosa quantia à sua disposição, Fábio, auxiliado pelo bancário Luiz, decide desviar parte do valor, depositando-o em sua conta corrente. Sendo certo que o dolo de apoderar-se da referida quantia surgiu no momento em que Hélio a teve à sua disposição e, portanto, posteriormente à concessão da referida atribuição. Ante o exposto, surge o denominado conflito aparente de normas entre os delitos de apropriação indébita, previsto nos art. 168, caput e §1°, III e peculato, art. 312, caput, ambos do Código Penal. Com base nos estudos realizados sobre o tema, solucione o caso concreto de modo a tipificar corretamente a conduta de Fábio indicando o princípio a ser adotado. Fundamente a resposta. 
		
	
	consunção. 
	
	especialidade. 
	
	proporcionalidade.
	
	subsidiariedade 
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201701113313)
	Pontos: 0,0  / 0,1 
	Edmar, utilizando-se de arma de fogo de uso permitido, por volta das 19h de uma sexta-feira, na esquina entre a Av. Paulista e Rua da Consolação, ruas de grande movimento no centro da capital paulista, aborda Luíza, mediante o emprego de grave ameaça, vindo a subtrair-lhe a bolsa com todos os seus pertences, e, ato contínuo, empreende fuga, sendo, todavia, preso em flagrante delito poucos minutos após a subtração. Do fato narrado, a conduta de Edmar, encontra-se descrita como incursa nos delitos de roubo majorado pelo emprego de arma de fogo e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. Entretanto, como as condutas foram perpetradas no mesmo contexto fático-temporal, surge o denominado conflito aparente de normas. A partir desta premissa, com base nos estudos realizados sobre a Teoria da Norma Penal, assinale a alternativa correta acerca da responsabilidade jurídico-penal de Edmar: Código Penal. Roubo Art. 157. Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: § 2° A pena aumenta-se de um terço até metade: I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma; Lei n. 1086/2003. Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 
		
	
	sua conduta restará tipificada como incursa no art.14, da Lei n.10826/2003, face ao princípio da especialidade.
	
	será responsabilizado por ambos os delitos, a saber: roubo majorado pelo emprego de arma de fogo e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
	
	sua conduta restará tipificada como incursa no art.157, §2º, I, do Código Penal, face ao princípio da consunção ou absorção.
	
	sua conduta restará tipificada como incursa no art.157, §2º, I, do Código Penal, face ao princípio da subsidiariedade.
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201701212885)
	Pontos: 0,1  / 0,1 
	Iraniana ganha o direito de cegar com ácido homem que fez o mesmo com ela (O Globo, 13/05/11). TEERÃ - Depois de alguns anos tentado uma "vingança legal" contra o homem que a cegou com ácido, A. B. teve o direito concedido pela Justiça do Irã de fazer o mesmo contra os olhos de seu agressor, M. M., de acordo com o jornal britânico "The Guardian". Neste sábado, M. será sedado no hospital judicial de Teerã enquanto A. enfim promove a sua vingança. (...) A iraniana A., que pediu pelo direito de vingança no tribunal em 2008, teve o rosto desfigurado e ficou cega, em 2004, depois que M. jogou um pote de ácido em sua cara, enquanto ela voltava do trabalho para casa a pé. A atitude criminosa foi uma resposta à recusa de A. em se casar com M.. (...). Para as autoridades iranianas, a sentença pode ajudar a diminuir os ataques à acido no país. Mas ativistas de direitos humanos protestaram, afirmando que tal penalidade é desumana. 
Caso o fato tivesse ocorrido no Brasil, o agressor responderia penalmente pela lesão corporal causada, mas não poderia sofrer sanção corporal do tipo narrado na notícia porque
		
	
	a Constituição brasileira somente permite a aplicação de penas cruéis aos crimes considerados hediondos.
	
	a pena corporal descrita na notícia teria eficácia restrita ao causador do dano.
	
	a missão do direito penal é prevenir contra atentados a bens jurídicos pela via da retribuição do mal causado, encontrando limitações na Constituição. 
	
	as missões do direito penal são prevenir contra atentados a bens jurídicos e, ao mesmo tempo, garantir o direito de liberdade contra eventuais abusos, devendo-se afastar a mera retributividade, o que se reflete na vedação constitucional às penas desumanas.
	
	a missão principal da pena e do direito penal é retribuir ao agente o mal causado para que sofra o que fez outra pessoa sofrer ao atentar contra bem jurídico de alta relevância social.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201701113309)
	Pontos: 0,1  / 0,1 
	Sobre os princípios norteadores do Direito Penal, assinale a opção correta:
		
	
	o princípio da legalidade admite, por exceção, a revogação da lei pelo direito consuetudinário.
	
	Compete ao direito penal atender os anseios sociais de punição para pacificar todos os conflitos sociais.
	
	O princípio da legalidade, em sua compreensão atual, constitui-se também em alerta ao legislador contra o abuso de expressões imprecisas e obscuras, naquilo que se convencionou denominar de princípio ou postulado da taxatividade.
	
	Os tipos penais são criados pelo legislador, excepcionalmente, entretanto, o juiz pode, usando analogia, criar tipos penais.
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201701211725)
	Pontos: 0,0  / 0,1 
	Assinale a alternativa incorreta: 
		
	
	A prevenção da vingança privada (na medida em que o Direito penal tenha incidência evita que a vítima assuma por si só a tarefa de ?castigar? o infrator) e o fato de servir como conjunto de garantias para todos os envolvidos no conflito (e no processo) penal são algumas das finalidades do Direito penal. 
	
	O princípio da intervenção mínima determina que a intervenção penal deve ser fragmentária e subsidiária. Isso é o que caracteriza o chamado Direito penal mínimo. O princípio da intervenção mínima possui dois aspectos relevantes: fragmentariedade e subsidiariedade. 
	
	A fragmentariedade do Direito penal possui apenas um significado, qual seja, o de que somente os bens mais relevantes devem merecer a tutela penal. 
	
	O legislador penal, em atenção ao princípio da intervenção mínima, deverá evitar a criminalização de condutas que possam ser contidas satisfatoriamente por outros meios de controle, formais ou informais, menos onerosos ao indivíduo

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