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Sebastião, com 17 anos de idade, priva a liberdade de Telma com o intuito de receber vantagem patrimonial. Após alguns meses, Sebastião exige o pagamento de resgate para libertação da vítima. Quando da negociação do valor do resgate, Sebastião, já com 18 anos, é enganado pela polícia, que "estoura" o local do cativeiro, liberta a vítima, que é entregue aos familiares sem qualquer sequela, e Sebastião é preso em flagrante delito pela prática do delito extorsão mediante sequestro consumado, art.159, do Código Penal. Ante o exposto, com base nos estudos realizados acerca do tempo do crime é correto afirmar que a conduta de Sebastião: será considerada crime, previsto no art. 159, do Código Penal, haja vista configurar delito permanente, consoante o disposto no verbete de Súmula n.711, do Supremo Tribunal Federal. não será considerada crime, mas ato infracional análogo ao crime, haja vista a privação de liberdade ter ocorrido quando Sebastião ainda tinha 17 anos. será considerada crime, previsto no art. 159, do Código Penal, haja vista configurar delito permanente, não sendo aplicável o disposto no verbete de Súmula n.711, do Supremo Tribunal Federal . tentativa de homicídio, absorvidas as lesões, porque, no caso, a broncopneumonia é reputada causa superveniente relativamente independente. não será considerada crime, mas ato infracional análogo ao crime, haja vista a privação de liberdade ter ocorrido quando Sebastião ainda tinha 17 anos, consoante o disposto no verbete de Súmula n.711, do Supremo Tribunal Federal . "O princípio da _____ tem quatro funções: proibir a incriminação de uma atitude interna, proibir a incriminação de uma conduta que não exceda o âmbito do autor, proibir a incriminação de simples estados ou condições existenciais e proibir a incriminação de condutas descuidadas que não afetam qualquer bem jurídico." O princípio destacado pelo autor do texto é (BATISTA, Nilo apud QUEIROZ, Paulo. Direito Penal: introdução crítica. São Paulo: Saraiva, 2001, p. 36). Culpabilidade. Lesividade. Adequação Social. Proporcionalidade. Presunção de Inocência. Um salva-vidas vê uma pessoa se afogando e, podendo fazê-lo, nada faz, vindo a vítima a morrer. Nesta hipótese, com base nos estudos realizados sobre as teorias da conduta, é correto afirmar acerca da modalidade de sua conduta e respectiva responsabilização penal: omissiva própria, haja vista tratar-se de agente garantidor,sendo sua conduta incursa no tipo penal de homicídio. omissiva imprópria, sendo sua conduta incursa no tipo penal de lesão corporal seguida de morte. omissiva própria, sendo sua conduta incursa no tipo penal de omissão de socorro. omissiva imprópria, haja vista tratar-se de agente garantidor,sendo sua conduta incursa no tipo penal de homicídio. omissiva imprópria, sendo sua conduta incursa no tipo penal de omissão de socorro. Edmar, utilizando-se de arma de fogo de uso permitido, por volta das 19h de uma sexta-feira, na esquina entre a Av. Paulista e Rua da Consolação, ruas de grande movimento no centro da capital paulista, aborda Luíza, mediante o emprego de grave ameaça, vindo a subtrair-lhe a bolsa com todos os seus pertences, e, ato contínuo, empreende fuga, sendo, todavia, preso em flagrante delito poucos minutos após a subtração. Do fato narrado, a conduta de Edmar, encontra-se descrita como incursa nos delitos de roubo majorado pelo emprego de arma de fogo e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. Entretanto, como as condutas foram perpetradas no mesmo contexto fático-temporal, surge o denominado conflito aparente de normas. A partir desta premissa, com base nos estudos realizados sobre a Teoria da Norma Penal, assinale a alternativa correta acerca da responsabilidade jurídico-penal de Edmar: Código Penal. Roubo Art. 157. Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: § 2° A pena aumenta-se de um terço até metade: I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma; Lei n. 1086/2003. Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. sua conduta restará tipificada como incursa no art.157, §2º, I, do Código Penal, face ao princípio da subsidiariedade. sua conduta restará tipificada como incursa no art.157, §2º, I, do Código Penal, face ao princípio da consunção ou absorção. estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico. será responsabilizado por ambos os delitos, a saber: roubo majorado pelo emprego de arma de fogo e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. sua conduta restará tipificada como incursa no art.14, da Lei n.10826/2003, face ao princípio da especialidade. (Ministério Público Federal/ 1999) É correto afirmar que: no Código Penal existem tipos legais e tipos incriminadores no direito penal, os conceitos de injusto e ilícito têm o mesmo significado o tipo de injusto é o fato típico não autorizado por alguma norma jurídica permissiva o juízo de atipicidade exclui qualquer ilicitude do fato subsidiariedade
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