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Membrana plasmática (célula)

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Profª Nadia
 
 
 
 
 
 
 
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Estrutura
Película delgada e elástica que envolve a célula
Formada por proteínas e lipídios
Espessura de 75 Å (observada apenas no ME)
2 linhas escuras separada por uma linha clara
Modelo teórico – Singer e Nicholson (1972)
Mosaico de moléculas proteicas que se movimentam entre uma dupla camada fluida de lípidios
Modelo do Mosaico Fluído
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Funções das membranas
Mantém a integridade celular
Evita a citólise (ruptura com extravasamento de citoplasma)
Regula a troca de substâncias entre a célula e o meio
Permeabilidade seletiva
Transporte
Intervém nos mecanismos de reconhecimento celular
Receptores específicos
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Funções das membranas
Separação dos meio intra e extra celulares
Responde fisiológica e bioquimicamente aos compostos que a alcançam
Especializou-se para melhor vedação dos espaços intercelulares, para garantir adesividade célula-célula e célula-membrana basal
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Características do modelo do mosaico fluido
Composição:
Proteínas - Lipídios – Carboidratos
Quantidades variam de acordo com a célula
Proteínas trans e hemi-membranas (ou integrais ou periféricas)
Assimetria
Fluidez
Dependente:
Temperatura
Ácidos graxos insaturados
Colesterol
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Fluidez das Membranas
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Fluidez das Membranas
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Lipídios das membranas plasmáticas
Fosfolipídios
Fosfoglicerídeos
Esfingolipídios
Glicolipídios
glicoesfingolipídios
Colesterol
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As proteínas da membrana plasmática
Intrínsecas ou integrais
Extrínsecas ou periféricas
Funções:
Estrutural (colágeno, queratina) 
Transporte e formação de canais
Reconhecimento e ligação
Receptoras
Movimentos
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Proteínas intrínsecas da MP
Atravessam uma ou as duas camadas lipídicas. 
Estão contidas na membrana
Representam 70% das proteínas da membrana
São de difícil extração (ligações dissulfídicas).
São anfipáticas
Exemplos:
Enzimas: ATPases, dissacaridases, dipeptidases
Antígenos: glicoforinas (ricas em ácido siálico, nas hemácias jovens)
Receptoras: hormônios não lipídicos, neurotransmissores, lectinas
Transportadoras: valinomicina (canal para o Na)
Formadoras de canais: Banda 3 (na hemácia) - transmembrana de passagem múltipla
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Proteínas extrínsecas da MP
Representam 30% do total das proteínas da membrana
São de fácil extração
Algumas se posicionam na face interna, outras na face externa da membrana
Exemplos:
Espectrina - interna - dá forma à hemácia
Talina - interna - sistema de ancoragem
Citocromo C – transporte de elétrons na cadeia respiratória
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Glicocálice
Glicocálix (ou cutícula)
Camada glicoprotéica que envolve as células epiteliais externamente.
Funções: reconhecimento célula-a-célula; adesão; proteção contra lesões mecânicas, físicas e químicas; relacionadas com a associação celular na formação dos tecidos
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hemidesmossomos; 
pregas basais.
desmossomos; 
zônula de oclusão (ZO); 
zônula de adesão (ZA); 
interdigitações; 
junções GAP (nexos).
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É uma faixa contínua em torno da porção apical de certas células epiteliais, que veda total ou parcialmente o trânsito de íons e moléculas por entre as células.
ZO
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Encontrada em diversos tecidos, como os de revestimento. 
Circunda a parte apical das células como um cinto
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Cada desmossomo tem a forma de uma placa arredondada e é constituído pelas membranas de duas células vizinhas. 
Devido à função de adesão e à sua distribuição descontínua, o desmosomo é também chamado de macula adherens. 
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Conjunto de tubos protéicos paralelos que atravessam as membranas das duas células, podendo passar por distâncias apreciáveis, substâncias naturais diversas(aa, íons, nucleotídeos)
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INTERDIGITAÇÕES:
Formadas por reentrâncias e saliências provenientes da invaginação de membranas de duas células adjacentes. 
Função: adesão entre as células.
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HEMIDESMOSSOMOS: 
Morfologia semelhante à de meio desmossomo. 
Função: adesão das células epiteliais à lâmina basal.
PREGAS BASAIS: 
Reentrâncias e saliências provenientes da invaginação da membrana em contato com a lâmina basal.
Função: adesão das células epiteliais à lâmina basal.
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TRANSPORTE ATRAVÉS DAS MEMBRANAS
FUNÇÕES: 
Incorporação de novas substâncias para o metabolismo celular (nutrição); 
Eliminação de restos metabólicos (excreção); 
Eliminação de substâncias especiais para o metabolismo extracelular (secreção). 
E também funções especiais como: polarização de membrana (pela bomba de sódio e potássio) 
Defesa celular (pela fagocitose em leucócitos).
Equilíbrio hídrico 
Controle da turgescência celular também estão presentes (pela difusão ou osmose)
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TRANSPORTE ATRAVÉS DAS MEMBRANAS
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PROCESSOS PASSIVOS
As substâncias movem-se através de um gradiente de concentração de uma área de alta concentração, para uma de baixa concentração (a favor do gradiente); não há gasto de energia (ATP) pela célula.
Podem ocorrer por:
 1. Através da bicamada – Difusão Simples;
 2. Difusão facilitada: 
 3. Mediada por canais iônicos ou protéicos: o interior desses canais é polar, o que permite a passagem de íons, e raramente encontram-se sempre abertos, pois geralmente se abrem mediante a um estímulo químico
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Difusão Simples
Processo de transporte passivo – não requer energia.
É a dispersão de substâncias por um movimento de seus íons ou moléculas, que tende a igualar as suas concentrações por todo o sistema.
Principal meio pelo qual substâncias se movem para dentro da célula.
Requer acentuado gradiente de concentração.
Movimento a favor do gradiente.
Pequenas moléculas (O 2 , CO 2 , H 2 O) passam diretamente através camada dupla lipídica.
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Difusão simples
Movimento das moléculas ou íons, devido a sua energia cinética, de uma área de alta concentração para uma de baixa concentração até que seja alcançado um equilíbrio
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Difusão Facilitada
Difusão de moléculas maiores e insolúveis em lipídios através da MP com a ajuda de proteínas de membrana como carreadoras. Ex.: glicose, galactose e alguns AA 
A velocidade da difusão facilitada depende da diferença de concentração de substâncias nos dois lados da membrana, da quantidade de carreadores disponíveis e da velocidade com que as reações se processam. 
No caso da glicose, a velocidade de sua difusão é grandemente aumentada com a presença de maior quantidade de insulina, hormônio secretado pelo pâncreas. 
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Osmose (osmos= empurrar) 
	É um fenômeno de difusão em presença de uma membrana semipermeável. Nele, duas soluções de concentrações diferentes estão separadas por uma membrana que é permeável ao solvente e praticamente insolúvel ao soluto. Há, então, passagem do solvente de onde está em maior quantidade (solução hipotônica) para onde está em menor quantidade (solução hipertônica).
 Solução hipotônica	 Solução hipertônica
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PROCESSOS ATIVOS
As substâncias movem-se contra uma gradiente de concentração de uma área de baixa concentração para uma de alta concentração; a célula gasta energia (ATP)
A- TRANSPORTE ATIVO:
- Há hidrólise de ATP para produção de energia.
- Emprego de translocadores: 
BOMBAS IÔNICAS: Mecanismos que transportam íons:
Na e K ATPase: mantém o potencial negativo no interior celular, como fora explicado anteriormente. Ex.: neurônios
 H : mantém o pH em mitocôndrias e lisossomos.
Ca ATPase: membranas do retículo sarcoplasmático e eritrócitos.
H e K ATPase: membranas parietais do estômago
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ENDOCITOSES
FAGOCITOSE : 
	Englobamento de partículas
sólidas ( pseudópodes).
 Ex. macrófago
PINOCITOSE :
	englobamento de líquidos (canal de pinocitose)
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EXOCITOSE
As substâncias são exportadas da célula por um processo de endocitose reversa
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Citoesqueleto
É uma estrutura celular que se assemelha a uma rede que interliga todo o citoplasma.
Dá forma a célula, permite a movimentação de organelas ou da própria célula, participa da divisão celular, da contração muscular
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Citoesqueleto
Formado por: 
proteínas filamentosas ou tubulares: os filamentos intermediários, filamentos de actina e os microtubulos
proteínas motoras: dineína, miosina e cinesina.
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Citoesqueleto
Funções
Confere a forma às células
Possibilitam os movimentos de organelas e vesículas
Responsável pela contração celular
Responsável pela movimentação da célula inteira – movimento amebóide
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Estruturas filamentosas
Microtúbulos
Microfilamentos de actina
Filamentos intermédios
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Microtúbulos
São estruturas cilíndricas de 25 nm de diâmetro e comprimento variável. 
A proteína que predomina é a a- e b-tubulina.
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Organização molecular de um microtúbulo
Tubulina a
Tubulina b
Extremidade -
Extremidade +
POLARIDADE
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Padrão de distribuição dos microtúbulos
Centrossoma
Extremidade (-)
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Polimerização microtubular
A polimerização é favorecida pela sua presença
Concentração de tubulina.
Concentração de GTP ou GDP e de Mg2+. 
É inibida pelas baixas temperaturas e pelos ions Ca2+.
Temperatura e concentração de Ca2+.
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Motores moleculares
Dineínas, possibilitam o movimento em direção à extremidade (-).
Cinesinas, possibilitam o movimento em direção à extremidade (+).
Funções:
Conferem movimento intracelular a vesículas e organelas.
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Funções dos microtúbulos
Guiam as vesículas de transferência e de secreção e as organelas. 
Formam o fuso acromático durante a mitose. 
Organização do citoplasma na criação e manutenção de domínios citoplasmáticos.
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Microfilamentos – Filamentos de actina
	São filamentos de 5-7 nm de diâmetro constituídos pela polimerização da proteína globular actina G, originando os filamentos de actina F. Também apresentam polaridade.
Actina G
Actina F
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Funções dos microfilamentos
	
Fagocitose
citocinese (através do anel contrátil na zona de separação das duas células filhas)
locomoção celular.
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Filamentos intermédios
Fibras com diâmetro entre 8 a 10 nm. 
Mais estáveis e heterogeneos. Não apresentam polaridade.
Formam uma rede desde a zona próxima ao núcleo (zona perinuclear) até a membrana celular (fig.1)
Formam a lâmina nuclear, situada no núcleo e em contato com a face interna do invólucro nuclear (fig.2)
Fig. 2
Fig.1
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Funções
Organização da estrutura tridimensional interna da célula.
Participar em algumas uniões intercelulares (desmossomas)
Tipos
Queratinas 
Vimentina 
Desmina 
Proteína ácida fibrilar glial (GFAP) 
Neurofilamentos 
Láminas nucleares. 
Nestina 
Cada célula apenas têm um ou dois tipos e podem ser utilizados para identificação de células.
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Funções dos filamentos intermédios
	Estrutural: organização da estrutura tridimensional interna da célula. 
	Também participam em algumas uniões intercelulares (desmossomas e hemidesmossomas).
	Muito desenvolvidos nos tecidos que suportam tensões mecânicas, como os epitélios.
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