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Aula do Teste TAT 2013.1newII

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T.A.T
Teste de Apercepção
Temática 
Prof. Francisco Donizetti Mendes Takahashi
1
Quando o TAT foi elaborado, os autores aplicavam-no em sujeitos a partir de 4 anos de idade, no entanto isso não é realizado atualmente, sobretudo pelo surgimento de teste aperceptivo temático infantil que é o CAT (Teste de Apercepção para Crianças) nas formas Animal (CAT -A), Humano (CAT -H) e animal escala especial (CAT-S). 
Em geral, TAT atualmente é amplamente aplicado em adultos e, às vezes em pré-adolescentes ou adolescentes.
De aplicação individual, com tempo livre, sendo utilizado mais frequentemente em adolescentes e adultos na faixa dos 14 aos 40 anos de idade.
2
INTRODUÇÃO 
O procedimento consiste na apresentação de série de prenhas selecionadas previamente pelo examinador ao sujeito, e solicitação do examinador para que conte estórias sobre eles, inventadas sem premeditação. As narrativas obtidas revelam frequentemente componentes importantes de personalidade, decorrentes de duas tendências psicológicas: a tendência de interpretar uma situação humana ambígua baseando-se nas suas experiências passadas e em seus anseios atuais, e a outra tendência, e de utilizar o acervo de suas experiências pregressas e expressar seus sentimentos e necessidades conscientes e inconscientes.
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MÉTODO
Constituído por 31 pranchas que abrangem situações humanas correntes, habituais. Segundo as instruções originais, a cada sujeito devem ser aplicados 20 estímulos, perfazendo o total de 20 histórias. O grau de realismo é variável, sendo as 10 primeiras mais estruturadas e as 10 últimas menos estruturadas. Cada prancha apresenta impressos no verso, apenas um número ou um número seguido de uma ou mais letras, indicando a ordem de apresentação, sexo ou idade. 
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material do teste
5
Na edição brasileira, adotou-se a seguinte convenção
Tipo de Estímulo
Convenção
Universal
Apenas o número
Para mulheres
Número seguidodeF
Para homens
Número seguidodeH
Para crianças do sexo
feminino(menina)
Número seguido deM
Para crianças do sexo
masculino(rapaz)
Número seguido deR
Preparação do Sujeito
A maioria dos sujeitos não precisa de nenhum preparo, além de algum motivo razoável para se submeter ao teste. Mas, para os que forem muito limitados, pouco responsivos, resistentes ou desconfiados, bem como aqueles que nunca passaram por provas escolares ou testes psicológicos, é melhor que se comece com uma tarefa menos exigente antes de ser submetido ao TAT. As crianças, geralmente, produzem melhor depois de algumas sessões dedicadas à expressão de suas fantasias, verbalizadas por meios de barros e brincadeiras.
6
Administração (MURRAY, 2005, p. 21-23).
O ambiente de cordialidade, o aspecto do consultório e de seu mobiliário, assim como o sexo, a idade, as atitudes e a personalidade do psicólogo, são capazes de afetar a liberdade, vivacidade e a direção da atividade imaginativa do sujeito. Um ambiente acolhedor, receptivo é importante para que o psicologo consiga a maior qualidade de material e com melhor qualidade possivel.
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Ambiente de teste
Primeira sessão
O sujeito deve sentar-se numa cadeira confortável ou, então, reclinar-se num divã. As instruções serão lidas para ele devagar, utilizando-se uma das seguintes formas:
Forma A (aconselhável para adolescentes e adultos de grau médio de inteligência e cultura): “Este é um teste de imaginação que é uma das formas da inteligência. Vou mostrar-lhe algumas pranchas, uma de cada vez, e a sua tarefa será inventar, para cada uma delas, uma história com o máximo de ação possível. Conte-me o que levou ao fato mostrado na prancha, descreva o que está acontecendo no momento, o que as personagens estão sentindo e pensando. Conte depois como termina a história. Procure expressar seus pensamentos conforme eles forem ocorrendo em sua mente. Você compreendeu? Como você tem para as 10 pranchas, você pode utilizar cerca de 5 minutos para cada história. Aqui está a primeira prancha”. 
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Instruções
Forma B (aconselhável para crianças, adultos pouco inteligentes ou de pouca instrução, bem como psicóticos): “Este é um teste para contar histórias. Eu tenho aqui algumas pranchas que vou lhe mostrar. Quero que você faça uma história para cada uma delas. Conte o que aconteceu antes e o que está acontecendo agora. Fale o que as pessoas estão sentindo e pensando e como termina a história. Você pode fazer o tipo de história que quiser. Compreendeu? Bem, então aqui está a primeira prancha. Você tem 5 minutos para fazer uma história. Faça o melhor que puder”.
	As palavras exatas dessas instruções podem ser modificadas para se adaptarem à idade, inteligência, personalidade e condições peculiares de cada sujeito. 
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Segunda sessão
É desejável que haja um intervalo de, pelo menos, um dia entre a primeira e a segunda sessão. Nessa segunda parte, o procedimento é semelhante ao utilizado na anterior, salvo num aspecto: a ênfase nas instruções sobre a completa liberdade da imaginação. 
A prancha 16 é dada com uma instrução especial: “Veja o que você pode ver nesta prancha em branco. Imagine alguma cena aí e descreva-a em detalhe”. Se o sujeito não conseguir, o examinador deve dizer: “Feche os olhos e imagine alguma coisa”. Depois que o sujeito der uma descrição completa daquilo que imaginou, o psicólogo deve dizer: “Agora me conte uma história sobre isso”. 
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Para interpretar é muitas vezes útil conhecer as fontes que deram origem às várias história . Dependendo das circunstâncias, esse inquérito pode ser feito imediatamente ou após alguns dias. O examinador pode justificar suas perguntas explicando que esta investigando fatores que contribuíram para a execução dos enredos literários ou, então, elaborar outras afirmações verossímeis para conseguir uma atitude de cooperação. Em todos os casos, o sujeito é instado a tentar lembrar das fontes de suas ideias, provenham elas de sua experiência pessoal, das experiências de amigos e parentes, ou ainda de livros. As historias do TAT fornecem numerosas provocações como pontos de partida para a associações livres.
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Entrevista seguinte
Conteúdos Manifestos e Latentes das 
Pranchas Universais 
1, 2, 4, 5, 10, 11, 14, 15, 16, 19 e 20 
12
13
Prancha 1
Prancha 1
O menino e o violino: é sempre a primeira prancha a ser aplicada, pois, em geral, não representa uma situação muito ameaçadora. A personagem é uma criança, percebida como distante do sujeito, e a situação é relativamente estruturada.
A temática mais frequente refere-se à relação com a autoridade (pais, professor), atitude frente ao dever e também ideal de ego (capacidade de realização, de atingir objetivos propostos). Frequentemente, o discurso reflete, ainda, a atitude do indivíduo frente à situação de teste. Por ser o primeiro estímulo a ser apresentado, dá margem à investigação da capacidade de adaptação do sujeito a uma nova situação.
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As distorções aperceptivas ocorrem com maior frequência em relação ao violino (visto como um livro, folha de papel ou brinquedo). O violino visto como quebrado pode ser índice de uma problemática mais séria, a ser confirmada por outros dados do protocolo. É comum a introdução de outras personagens no relato.
A partir do acento colocado sobre a imaturidade funcional (trata-se de uma criança), é uma problemática de impotência atual associada à angústia de castração que organiza a imagem de acordo com os diferentes destinos demarcados pela qualidade dos movimentos identificatórios.
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Prancha 1 (cont.)
A solidão da criança, associada à ferida narcísica imposta pela sua imaturidade, é susceptível de determinar uma angústia de perda mais ou menos “elaborável”.
O reconhecimento e a elaboração da problemática de castração supõem que a diferenciação entre sujeito e objeto seja solidamente estabelecida; quando os processos identificatórios estão perturbados, o acento é colocado sobre a dificuldade ou a incapacidade em exprimir uma representação de sujeito unificado face a um objeto cuja integridade não seria ameaçada.
Nesses casos, a precariedade dos mecanismos de interiorização, determinada pela dificuldade de integrar a perda de objeto, desencadeia alterações consideráveis na estruturação edipiana.
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Prancha 1 (cont.)
17
Prancha 2
Prancha 2
A estudante no campo: evoca a área das relações familiares, percepção do ambiente e nível de aspiração (favorecido ou limitado pelo ambiente circundante). Por apresentar três personagens pode evocar ainda as relações heterossexuais. São frequentes também as associações referentes aos papéis femininos (maternidade x realização profissional) e ao conflito razão x emoção.
Eventualmente ocorre a omissão da gravidez da figura feminina em segundo plano.
Este estímulo favorece a utilização de afastamento temporal e espacial por representar uma situação bastante diferente da realidade urbana.
Esta prancha dá margem a respostas estereotipadas.
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O cartão remete ao triângulo edipiano – pai/mãe/filha – apesar da ausência de diferenças de gerações no nível manifesto. Ele coloca em prova a organização edipiana e sua característica mais ou menos estruturante: a atração da jovem pelo homem, rivalidade com a mulher, reconhecimento da interdição, reconhecimento do amor edipiano, nostalgia, declínio do Édipo. 
A interdição e a renúncia que provocam um constrangimento são vivenciadas como uma impossibilidade de separação dos objetos imaginários. O sujeito fica “colado” ao casal, recusando-se a reconhecer seu vínculo sexual privilegiado, a exclusão em relação ao casal sendo experimentada como uma rejeição maciça e insuportável.
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Prancha 2 (cont.)
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Prancha 4
Prancha 4
A mulher que retém o homem: envolve a área referente aos conflitos nas relações heterossexuais (abandono, traição, ciúmes) e também aqueles referentes ao controle versus impulso (a mulher representando a razão, o controle; o homem representando a ação e a impulsividade). 
Eventualmente é omitida a mulher ao fundo.
O aspecto das personagens pode favorecer a utilização de placagem, transformando a história em enredo de um filme de Hollywood.
21
21
Prancha 4
O cartão remete à ambivalência pulsional na relação do casal, com os dois polos agressividade/ternura ou ainda amor/ódio. Num contexto edipiano, é um terceiro (a guerra ou uma outra mulher) que determina a eventual partida da personagem masculina.
O cartão solicita, além do conflito e do desgosto de amor, a angústia de separação e de abandono.
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Prancha 5
Prancha 5
A senhora na porta: pode evocar a imagem da mãe-esposa (protetora, vigilante, castradora).
Eventualmente são colocados conteúdos referentes a atitudes anti-sociais, ou, ainda, reações frente ao inesperado.
É frequente, nesta prancha, a introdução de personagens.
Num contexto edipiano, o cartão reaviva a culpabilidade ligada à curiosidade sexual e aos fantasmas de cena primitiva, a figura da mãe aparecendo ao mesmo tempo sedutora e “interditora”.
Num outro registro, são os movimentos ambivalentes, mais arcaicos, associados à angústia de perder o amor do objeto, que são tocados com tratamentos diferentes de acordo com os sujeitos (vertente narcísica, depressiva ou persecutória).
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Prancha 10
Prancha 10
O abraço: a prancha evoca conflitos do casal e atitude frente à separação; também evoca a projeção de relações heterossexuais satisfatórias.
O conteúdo tem-se mostrado mais rico quando há distorção de sexo das figuras. Quando não há distorção, é frequente a ocorrência de relatos sem a presença de conflitos.
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Prancha 10
Num contexto edipiano, as ligações são possíveis ou não, entre ternura e desejo sexual, a referência incestuosa é mais ou menos presente.
Além dos “reencontros” do casal, é a ameaça de sua separação que permanece subjacente ou claramente formulada.
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28
Prancha 11
Prancha 11
Paisagem primitiva de pedra: trata-se de um estímulo de grande impacto, já que pode ser considerado um dos mais indefinidos de toda a série. A temática mais frequente refere-se a atitudes frente ao desconhecido, ao perigo, ao instintivo. A presença de elementos primitivos e fantásticos favorece uma análise simbólica, que revelaria a atitude do sujeito frente aos conteúdos inconscientes.
Por outro lado, pode levar a relatos descritivos mais distanciados.
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Prancha 11
Em caso de aplicação em duas sessões, não se deve começar pela prancha 11. É preferível modificar-se a sequência e apresentá-la em terceiro ou quarto lugar na 2ª sessão, ou deixá-la como a ultima da 1ª aplicação.
O cartão induz a movimentos regressivos bastante importantes, atualizando problemáticas pré-genitais singulares, geralmente referidas a uma imago materna arcaica.
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31
Prancha 14
Prancha 14
Homem na janela: os temas mais frequentes referem-se ao autoquestionamento, contemplação e inspiração. Se o homem é visto como entrando no quarto, pode haver conteúdos sexuais. Tendências suicidas também podem se revelar frente a este estímulo.
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33
Prancha 15
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Prancha 15
No cemitério: evoca a relação com a morte, a culpa, o castigo.
A pessoa morta representa alguém a quem o sujeito dirige sua agressividade.
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Prancha 16
Prancha 16
Em branco: uma vez que o estímulo é totalmente branco, o sujeito é levado a projetar-se totalmente. A temática em geral refere-se às necessidades mais prementes do indivíduo ou será reflexo da relação transferencial na situação de teste.
Remete à maneira na qual o sujeito estrutura seus objetos internos e externos, bem como organiza suas relações com eles.
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Prancha 19
Prancha 19
Cabana na neve: trata-se de estímulo desconcertante e que convida à fantasia. Conteúdos referentes à necessidade de proteção e amparo frente a um ambiente inóspito são os mais frequentes.
Reativação de problemática arcaica depressiva ou persecutória.
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Prancha 20
Só sob a luz: traduz um clima de expectativa. Pode-se considerá-la como o fecho do protocolo, indicando as principais aflições e perspectivas do sujeito. Neste sentido, é importante que seja a última prancha a ser apresentada.
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40
Prancha 20
41
Conteúdos Manifestos e Latentes das 
Pranchas
Para mulheres, homens, crianças do sexo feminino (menina) e crianças do sexo masculino (rapaz)
 
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Prancha 3 RH
(masculina – feminina).
Curvado/a sobre o divã
43
No chão, encostado a um sofá, está agachado um rapaz com a cabeça reclinada sobre o seu braço direito. Ao seu lado, no chão, há um revolver.
 Área que explora: Frustração, depressão, suicídio.
Interpretação dos adultos: Principais frustrações do sujeito, fatores aos quais são atribuídas reações frente aos mesmos.
Clichês: Histórias que expressam depressão; rejeição e suicídio. O rapaz foi injustiçado e o mesmo acaba tendo mal procedimento. Mais especificamente denunciam as situações que o sujeito considera sendo frustradores de seus desejos, assim como suas reações e seu estilo na resolução dos problemas.
Distorções:
1. O jovem é visto como moça, pelos sujeitos com fortes tendências femininas;
2. O revolver é visto como um brinquedo ou outra coisa menos hostil, pelos sujeitos incapazes de expressar sua agressão de forma manifesta.
Omissão: Do revolver
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Prancha 3 MF
(feminina)
A jovem na porta
45
Uma jovem está de pé e cabisbaixa cobrindo o rosto com a mão direita. Seu braço esquerdo está estendido para frente, apoiando-se numa porta de madeira.
 
Área que explora:
Desespero culpa abandono, fracasso, violentado e perdido.
 
Interpretação dos adultos:
Revelam os principais fatores causadores das frustrações e sua reação frente aos mesmos.
 
Clichês:
Dá lugar à expressão de sentimento de desespero e culpa
46
Prancha 6 RH
Masculina
O filho que parte
47
Uma mulher madura e gorda está, de pé, de costas para um jovem de elevada estatura. Este olha para baixo, com uma expressão perplexa.
 
Área que explora:
- Atitude frente à figura materna
- Dependência X Independência
- Abandono, culpa
 
Interpretação dos adultos:
Comportamento frente à situação
edipiana.
 
Clichês:
Filho solicita a sua mãe permissão para levar ao cabo um projeto largamente planejado, abandonar seu local para ir trabalhar numa outra cidade; casar-se ou alistar-se no exército. Seus desejos quase sempre estão em conflito com os da mãe. Revela a atitude do sujeito frente à figura materna (sentimentos de culpa, dependência x independência, superproteção) e os fatores que produzem e justificam seu afastamento.
48
Prancha 6 MF
Feminina
Mulher surpreendida
49
Uma mulher jovem, sentada na borda de um sofá, olha para trás, por cima do ombro, para um homem mais velho, com um cachimbo na boca, que parece dirigir-lhe a palavra.
 
Área que explora:
Expectativas, temores, pressão, suspeita, extorsão.
 
Interpretação dos adultos:
Comportamento frente à figura paterna.
50
Prancha 6 RH
Masculina
Pai e filho
51
Um homem grisalho está olhando para um jovem que contempla o espaço com semblante carrancudo.
 
Área que explora:
- Atitude frente à figura paterna (adulto, autoridade).
- Submissão, rebeldia
- Necessidade de ser aconselhado, de ajuda, de apoio, orientação.
- Ameaça de homossexualidade
 
Interpretação dos adultos:
Comportamento intrafamiliar
 
Clichês:
O jovem recorre ao velho em busca de conselhos; ou ambos discutem um problema de mútuo interesse. Reflete a atitude do sujeito frente ao pai; aos adultos e à autoridade em geral (dependência, obediência, rejeição, desafio). Pode expressar as tendências anti-sociais e a atitude do sujeito frente à terapia.
52
Prancha 6 MF
Feminina
Menina e boneca
53
Mulher idosa sentada num sofá, próxima de uma menina, falando-lhe ou lendo-lhe. A menina, que está com uma boneca no regaço olha para longe.
 
Área que explora:
- Imagem da mãe
- Atitude frente à maternidade.
 
Interpretação dos adultos:
Comportamento intrafamiliar
54
Prancha 8 RH
Masculina
A intervenção cirúrgica
55
Um adolescente olha diretamente para fora do quadro. O cano de um rifle é visível a um lado e, ao fundo, a cena nebulosa de uma operação cirúrgica, como a imagem de uma divagação.
 
Área que explora:
- Direção da agressividade
- Imagem do pai
- Medo da morte
 
Interpretação dos adultos:
Nada em especial
 
Clichês:
Em geral o adolescente é o herói.
O cenário ao fundo representa sua fantasia ou desejo de ser médico, em cujo caso se delata a ambição do sujeito.
Atirou contra a pessoa que está sobre a mesa e agora aguarda o resultado da operação: história que expressa as tendências agressivas do sujeito em dadas ocasiões dirigidas contra uma determinada pessoa.
56
Prancha 8 MF
(feminina) 
MULHER PENSATIVA
57
Uma jovem está sentada com o queixo apoiado sobre a mão, seus olhos estão distantes.
 
Área que explora: 
Problemas atuais e fantasia
 
Interpretação dos adultos:
Relações com o grupo do próprio sexo nas áreas: profissional, familiar e sexual. Conflitos atuais, tensões e esforço para solucioná-los.
58
Prancha 9 RH
Masculina
Grupo de vagabundos
59
Quatro homens de macacão estão deitados sobre o gramado, repousando.
 
Área que explora:
- Trabalho e ociosidade
- Relacionamento com o próprio grupo sexual
Homossexualidade.
Interpretação dos adultos:
Relacionamento com o próprio grupo social nas esferas: familiar, profissional e sexual.
Clichês:
Os homens estão descansando ou dormindo após uma dura jornada de trabalho ou tomando um breve descanso antes de retornar ao trabalho.
As histórias de sujeitos mais esforçados concluem como retorno ao trabalho. 
60
Prancha 9 MF
(feminina) 
Duas mulheres na praia
61
Uma jovem com uma revista e uma bolsa na mão, espia detrás de uma árvore uma outra jovem trajada elegantemente, que corre ao longo de uma praia.
 
Área que explora:
- Competição feminina
- Rivalidade feminina
- Espionagem, culpa e perseguição.
 
Interpretação dos adultos:
Relações com o grupo do próprio sexo nas atividades profissionais, familiares e sexuais.
62
Prancha 12 H
(masculina-infantil) 
O hipnotizador
63
Um jovem está deitado num sofá com os olhos fechados. Debruçado sobre ele, a forma esguia de um homem idoso, a sua mão estendida para o rosto da figura recostada.
 
A) Área que explora:
- Relação transferencial à situação de prova
- Ameaça ao homossexualismo
B) Interpretação dos adultos:
- Atitude frente aos adultos
- O papel de passividade e a atitude frente ao terapeuta.
- Tendência homossexual latente e experiências homossexuais ocultas.
C) Clichês:
O herói (em geral o homem que está deitado) está dormindo e o ancião veio despertá-lo, ou é hipnotizado por este homem, ou está enfermo e o ancião veio perguntar-lhe pela sua saúde. Geralmente revelam a atitude do examinando frente aos homens adultos e seu ambiente, o papel da passividade em sua personalidade e, à vezes, sua atitude frente à terapia.
D) Distorções:
Com respeito aos dedos das mãos, e em casos raros ao sexo de um dos dois homens; o jovem pode ser visto como mulher pelos sujeitos com fortes componentes femininos.
E) Simbolizações:
As histórias em que o jovem que está deitado está se submetendo ou pode ter sido forçado a ser hipnotizado pelo homem maduro, geralmente denunciam tendências homossexuais latentes ou experiências homossexuais encobertas.
64
Prancha 12 F
(feminina) 
Mulher jovem e velha
65
Retrato de uma mulher jovem. Ao fundo uma velha misteriosa, com xale sobre a cabeça faz caretas.
 
Área que explora:
- Tentação instintiva e defensiva	
- Relação mãe-filha
 
Interpretação dos adultos:
- Atitude da filha frente ao controle materno.
- Tendências ao controle das irmãs
 
Clichês:
Proporciona oportunidade de expressar a atitude frente à figura da mãe ou da filha, e envelhecimento e o matrimônio.
 
Distorções:
Nos casos psicóticos raros, a jovem é vista como um homem.
66
Prancha 12 RM
(infantil) 
Bote abandonado
67
Um barco a remo está parado à margem de um rio que corre entre o arvoredo de uma floresta. Não há figuras humanas no quadro.
 
Área que explora:
Fantasias desiderativas (desejos)
68
Prancha 13 HF
(adulto)
 Mulher sobre a cama
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Um jovem de pé e com a cabeça inclinada, coberta por seu braço. Atrás dele, a figura de uma mulher deitada numa cama.
 
Área que explora:
- Atitude frente ao relacionamento heterossexual (ansiedade).
- Sentimento de culpa
Interpretação dos adultos:
Tendências sexuais, relacionamento e conflitos no amor, e matrimônio e a vida erótica.
 
Clichês:
Quase sempre traduzem a atitude do sujeito frente às mulheres e ao sexo, às vezes frente aos sentimentos de culpa e a atitude frente ao alcoolismo. Histórias mais frequentes: temas sexuais.
 
Homem contempla ou manteve relações sexuais com a mulher (esposa, noiva ou prostituta) na cama.
A mulher, esposa do herói, está morta ou enferma e se descrevem os sentimentos do jovem, comumente representam a hostilidade, contra a esposa ou às mulheres em geral.
 
Distorções:
Grande variedade, incluindo especulações acerca do fundo e dos objetos sobre a mesa.
E) Omissões:
Da mulher que está sobre a cama.
70
Prancha 13 R
(rapazes)
Menino sentado na soleira
71
Um menino sentado na soleira da porta de uma cabana de madeira.
 
Área que explora:
- Carências, solidão, saudade, abandono e expectativas.
72
PRANCHA 13M
 (meninas)
Menina subindo a escada
73
Uma jovem está subindo um lance de escada em espiral.
 
 Área que explora:
- Carência, solidão e expectativas.
74
Prancha 17RH
(masculina)
 O acrobata
75
Um homem nu está suspenso em uma corda. Está para galgar ou descer pela corda.
Área que explora:
- Nível de aspiração
- Exibicionismo ou narcisismo
- Masturbação
 
Interpretação dos adultos:
- Vontade de triunfar, nível de aspiração e tendências exibicionistas.
- Problemas pessoais, relações interpessoais e atitudes frente às dificuldades do mundo exterior.
Clichês:
Em geral não provoca nenhum tema significativo. O homem da corda é visto como:
1. Está demonstrando
sua habilidade atlética ou física ante um público, seu nível de aspiração ou as tendências exibicionistas do sujeito.
  
Distorções:
Quanto ao fundo, ao homem
Simbolizações:
O herói que sobe e desce pela corda: preocupação masturbatória.
76
Prancha 17 MF
(feminina)
A ponte
 
77
Uma ponte sobre a água. Uma figura feminina debruça-se do parapeito. Ao fundo estão altos edifícios e pequenas figuras de homem.
  
Área que explora:
- Frustração, depressão
- Autocastigo, suicídio
 
Interpretação dos adultos:
Frustrações e reações frente ao controle familiar. Sentimentos depressivos e tendências ao autocastigo.
 
Clichês:
Com frequência provoca:
1. Fortes sentimentos de dúvida e a tendência do sujeito a manter a esperança ou a ceder (suicídio).
 
Atitudes frente à partida ou aparecimento de um objeto amado.
Distorções:
A ponte é vista como balcão da casa, a mulher como homem; perspectivas equivocadas.
 
Omissões:
Da mulher ou do grupo de trabalhadores.
78
Prancha 18 RH
(masculina)
 Atacado por traz
79
Um homem é agarrado por detrás por três mãos. As figuras dos seus antagonistas são invisíveis.
Área que explora:
- Ansiedade, culpa
Idéias paranóides, ataque homossexual
Interpretação dos adultos:
Atitudes frente às condutas socialmente desaprovadas.
Clichês:
Histórias estereotipadas relacionadas a roubos, ou à bebida, que expressam atitudes frente aos vícios (alcoolismo ou ingestão de drogas). Podem, assim mesmo, expressar a ansiedade do paciente frente à agressão dirigida contra o terapeuta.
1. O herói tem bebido ou sofrido um acidente e as mãos pertencem às pessoas que o ajudam.
2. O herói está sendo atacado pelas costas, e as mãos pertencem aos seus agressores.
Distorções:
Os dedos das mãos como correntes; da expressão facial, posição e estado da pessoa do fundo.
Simbolizações:
Geralmente denunciam as tendências homossexuais latentes ou experiências homossexuais encobertas do sujeito.
80
Prancha 18 MF
(feminina)
 Mulher que estrangula
81
Pranchas
Temas
Herói
Necessidades e
estadosíntimos
Pressões
Catexe
Desfecho
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nome:
Folha de Levantamento
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83
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