Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

DISCIPLINA 6CIV009
MECÂNICA DOS SOLOS 
Profa. Raquel Souza Teixeira
Departamento de Construção Civil 
CTU/UEL
30 Ano do curso de Engenharia Civil
Sistemas de classificação do solo
Tem o objetivo de agrupar tipos de solos com 
características de genética e comportamento 
similares
Do ponto de vista da eng: pode ser baseado no 
potencial de uso (base de pavimentos, 
fundações ou como material de construção)
Classificação Visual-Tátil
Realizada a partir da observação: cor, 
sensação ao tato, Plasticidade, Resistência , 
Água intersticial , Dispersão em água
Tipos de solo
Diferentes solos
Tipos de Classificações 
n Genética:
Perfil de solo: Transportado ou Residual 
Superficial ou orgânico
n Classificação granulométrica usando a curva 
granulométrica: 
n 1ª maior % seguida da 2ª maior % 
ex. areia argilosa; argila siltosa ou silte
arenoso
Diversas escalas granulométricas
Sistema Unificado de Classificação
do Solo (SUCS)
apresentado por Casagrande em 1942
n Baseado nos parâmetros do solo quanto à:
n Granulometria: % frações (peneiramento e/ou 
sedimentação
n Limites de consistência: LL e LP ; IP = LL – LP
n Cada solo é representado por duas letras 
n prefixo – ligado ao tipo 
n sufixo- ligado as características gran. e plasticidade
Sistema Unificado de Classificação do Solo- SUCS
Sistema Unificado de Classificação do Solo- SUCS
Sistema Unificado de Classificação do Solo- SUCS
Carta de Plasticidade (Casagrande)
Sistema Unificado de classificação do solo SUCS
% P#200>50
Sistema Unificado de Classificação do 
Solo- SUCS
Turfas e solos pantanosos: são altamente 
orgânicos, fibrosos e extremamente 
compressíveis
A classificação é feita visualmente
LL varia entre 300 e 500%
IP está entre 100 e 200
Sistema Unificado de classificação do solo SUCS
Sistema de classificação ASSHTO (American 
Association of State Highway and Transportation 
Officials) 
ou HRB (Highway Research Board) 
ou Sistema Rodoviário
n Desenvolvido em 1920 pelo “Bureau of Public 
Roads” baseado nas caract. de estabilidade o 
solo usado na própria superf. da pista ou em 
conjunto com a camada asfáltica
n Segundo a ASSHTO: pode ser utilizado em 
casos de aterros, subleitos, bases e sub-bases 
de pavimentos flexíveis
Sistema de classificação ASSHTO
n Classifica o solo em 8 grupos (A1 a A8)
n Inclui diversos subgrupos
n O solo ainda é avaliado pelo IG (índice de 
grupo varai 0-20) calculado através:
Sistema de classificação ASSHTO ou 
Rodoviária ou TBR
Sistema de classificação Rodoviária ou 
TBR
Sistema de classificação Rodoviária ou 
TBR
Solos altamente orgânicos (incluindo a turfa) 
devem ser colocados no grupo A8
Como no caso do SUCS, a classificação dos 
solos A8 é feita visualmente
Solos Lateríticos
n Solos lateríticos: interesse particular no Brasil
n Ocorrem em regiões: clima quente e regime de 
chuva moderado a intenso
n A fração argila predominante e a caulinita e elevada 
concentração de ferro e alumínio na forma de 
óxidos e hidróxidos
n Coloração vermelha
n Agregação de partícula argilosas
Solo lateríticos
Solo laterítico de Itapetinga/SP
Solo laterítico de Londrina/PR
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0,001 0,010 0,100 1,000 10,000
Diâmetro dos grãos (mm)
Po
rc
en
ta
ge
m
 q
ue
 p
as
sa
 a
cu
m
ul
ad
a
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0,001 0,010 0,100 1,000 10,000
Diâmetro dos grãos (mm)
Po
rc
en
ta
ge
m
 q
ue
 p
as
sa
 a
cu
m
ul
ad
a
Solos Lateríticos
n Geralmente se encontram não-saturados
n Índice de vazios elevados
n Pequena capacidade de suporte
n Mas compactado a capacidade de suporte elevada
n Emprego em pavimentação e aterros
n Metodologia de classificação desenvolvida pelo prof. 
Nogami
Classificação MCT de Solos Tropicais
n Miniatura Compactação Tropical (MCT) – baseada 
em propriedades mecânicas e hidráulicas de solos 
compactados
n Não utiliza granulometria e limites de consistência
n Origem: Nogami e Villibor (1981)
n Uso: obras viárias, obras de terra e mapeamento 
geotécnico de solo tropical
n Divide o solo em duas classes: Comportamento 
laterítico (L) e comportamento não-laterítico ou 
soprolíticos (N)
Classificação MCT de Solos Tropicais
n Subdivide o solo em 7 grupos:
1. LA - areia laterítica quartzosa
2. LA’ – solo arenoso laterítico
3. LG’- solo argiloso laterítico
4. NA – areais, siltes e misturas de areias e siltes não 
lateríticos
5. NA’ – misturas de areias quartzosa não laterítica
6. NS’- solo siltoso não laterítico
7. NG’- solo argiloso não laterítico
Ábaco para classificação MCT 
(Nogami et al 1993)
EXERCICÍO 5.2 – Um solo inorgânico apresenta 97 % em peso passando pela # 
200 e 100 % passando pela # 40. Os limites de consistência são dados abaixo, pede-
se para classificar esse solo de acordo com o SUCS (Sistema Unificado) e com a 
AASHO (H. R. B.). 
 
 
LL = 55 % e IP = 15 % 
 
 
Dados: 
 
IG = 0,2a + 0,005ac + 0,01bd 
 
a = P200 - 35 
 
b = P200 - 15 
 
c = LL - 40 
 
d = IP - 10 
Resp. SUCS (Sistema Unificado) – MH : silte elástico para pavimentação 
 AASHO (H.B.R.) – A-7-5 : solos argilosos - regular a mau para pavimentação 
EXERCICÍO 5.3 – Classificar o solo inorgânico segundo a SUCS que tem : % passa 
# 200 = 63%. % retida # 200 = 37%, % pedregulho = 2%, LL = 51% e LP = 26% 
EXERCICÍO 5.4 – Classificar os solo a seguir de acordo com a AASHO 
 
a) P40 = 21%, P200 = 17%, LL = 50% e IP = 16% 
b) P40 = 50%, P200 = 45%, LL = 40% e IP = 33% 
Resp. a) A-2-7 e b) A-6 
EXERCICÍO 5.6 – Classificar o solo cuja curva granulométrica está representada a 
seguir e apresenta LL = 35% e LP = 19%. Classificar segundo a classificação 
unificada e segundo a classificação HRB e a curva granulométrica. 
Resp: Classificação unificada : SC – Areia argilosa; Classificação HRB : A6 – Solos 
argilosos (regular a mau); Classificação granulométrica : Areia fina argilosa

Mais conteúdos dessa disciplina