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Conceito de Prescriçãoo

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CONCEITO DE PRESCRIÇÃO
Apos decorrer do prazo determinado em lei e o titular de direito não o exercer, é extinta a validade e por via resultado do direito a ação. 
Ao ter um direito violado, o titular do mesmo fica hábil a iniciar ação contra o infrator, baseado no artigo 189 do novo Código Civil. É a partir desse momento que conta-se a prescrição do direito de ingressar com ação.
PRETENSÕES IMPRESCRITIVEIS
Apesar de o Código Civil ser claro a respeito da prescrição, existem determinados direitos que são imprescritíveis, fazendo parte da exceção à regra, são eles: Direito da personalidade, direito quanto ao estado da pessoa, direitos cujo exercício é facultativo, bens públicos, direitos de propriedade, bens confiados à guarda de terceiros, direito de anular a inscrição do nome empresarial.
DIREITOS IMPRECRITÍVEIS E AS AÇÕES PARA OBTER INDENIZAÇÃO EM FACE DE SUA VIOLAÇÃO
Os direitos citados anteriormente embora imprescritíveis as ações para que se obtenha compensação financeira em caso de violação pode sim prescrever. Tal afirmativa baseia-se no CC art. 205; CC art. 206 §2 e § 3, V.
IMPEDEM A PRESCRIÇÃO
Em alguns casos a prescrição é inexistente, em razão de que por sua condição ou pela situação em que se encontra estava impossibilitada de iniciar ação, como nos casos citados nos artigos 197, 198 e 199 do novo código civil.
INTERROPEM A PRESCRIÇÃO
Dar se interrupção da prescrição quando surge novo fato após o prazo ter iniciado. Fazendo com que se reinicie a contagem do prazo. O artigo 202 do código civil traz algumas situações em que se dá a interrupção da prescrição. Vale lembrar que a interrupção da prescrição só acontece uma vez.
SUSPENÇÃO DA PRESCRIÇÃO
A suspenção difere da interrupção no que se refere à contagem do prazo, após se suspender a prescrição o prazo volta a contar de onde suspenso ao contrario da interrupção que reinicia a contagem do prazo.
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE
Esse tipo de prescrição acontece quando o autor da ação não provocar a jurisdição mesmo depois de iniciada a ação e decorrer o mesmo prazo para a prescrição a outra parte pode requerer a prescrição intercorrente.
MOMENTO EM QUE SE PODE ALEGAR PRESCRIÇÃO
Alega-se a prescrição em qualquer fase processual pela parte interessada (CC, art. 193) ou pode ser alegada pelo juiz em ex officio (CC, 219, §5).
ALGUMAS OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Diversos artigos do código civil trazem pontos importantes sobre Prescrição, são eles: art. 192, 193 parte 2, 202, 191, 196, 195, 2028.
DECADÊNCIA
Entende-se por decadência a perda do próprio direito. Ao ter direito a algo a pessoa tem um prazo determinado em lei ou em contrato para exercê-lo após esse prazo se não exercido o direito decai junto com qualquer ação para reconhecê-lo.
ALGUNS PRAZOS DECADENCIAIS
Alguns prazos definidos em lei (código civil) para extinção de direitos previstos em lei são: negocio jurídico anulável art., 178; prazo subsidiário do negocio jurídico artigo 179; ato do representante artigo 117 e 179 – nesse caso aplicasse o artigo 179, pois o artigo 117 não determina prazo para a decadência do direito. -; venda ascendente para descendente artigo 496 e 179; prazo para exercício do direito a retrovendo artigo 505.
DIFERENÇAS ENTRE PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA 
Mesmo que se pareçam prescrição e decadência não se confundem. As diferenças se dão em face:
Questão de prazo: os prazos prescricionais estão regulados nos artigos 205 e 206 do Código Civil, os demais prazos referem-se à decadência.
Quanto aos direitos: os prazos aplicam-se a prescrição em casos patrimoniais, em casos não patrimoniais aplica-se a decadência.
Quanto à suspensão e a interrupção: na prescrição existe a possibilidade de interrupção e suspensão dos prazos (CC, art. 197 a 204), já a decadência possui prazos fatais (art. 207).
 Quanto ao que extingue: a prescrição extingue a pretensão à ação, a decadência o direito em si.
Quantos aos prazos: os prazos para prescrição são definidos por lei, os prazos decadenciais podem ser definidos por lei ou pelas partes.
Quanto a possibilidade de renuncia: a decadência legal não abe renuncia (CC, art. 20), mas caba renuncia para a prescrição mesmo depois de consumada (CC, art. 191).
QUESTÕES COMUNS A PRECRIÇÃO E DECADÊNCIA
Prescrição e decadência devem ser apreciadas primeiramente pelas instancias ordinárias.
A decadência legal é determinada pelo juiz (CC, art. 210), já a convencional devera ser alegada pela parte interessada (CC art. 211).
Mesmo em inercia o juiz pode determinar a prescrição ex officio (CC art. 210 e art. 219, §5 do CPC).
Bibliografia
Melo, Nehemias, Lições de Direito Civil, Parte Geral, editora Atlas, 2014

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