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Por meio da leitura do texto proposto e relacionando-o com os temas discutidos na disciplina de Estudos Disciplinares é possível inferir o conteúdo subjetivo do texto. Por meio de uma metáfora o texto nos remete aos papéis do educador e do aprendiz. O aprendiz e sua mente, representada como uma caixa vazia, recebe dia após dia, incessantemente, mais e mais informações, aparentemente desconexas, e as guarda, muitas vezes de forma desordenada, sem saber o seu real valor. Conforme a quantidade de informações aumenta, fica cada vez mais difícil catalogá-las e entende-las, como um aluno que muitas vezes apenas transcreve as palavras do professor sem entender seu real significado. O educador, no papel de entregador, prepara diariamente as informações a serem passadas e as lanças nas caixas vazias, esperançoso de que em algum momento toda essa informação transmitida possa ser assimilada e que de dentro da caixa seja lançada alguma coisa nova, fruto de todo esse processo de acúmulo. Na parte final do texto vemos que é isso mesmo o que acontece, após o acúmulo de tanta informação e não havendo lugar para apenas guardá-las, o aprendiz começa a produzir seus próprios pensamentos. No início são informações sem sentido, desconexas, mas que tem como resultado, mesmo que pequena, estranha e desengonçada, mas totalmente nova, uma primeira ideia.
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