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Resenha cap2 Categorias da economia política

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A obra que analisarei será: Economia política: uma introdução crítica. NETTO, José Paulo; BRAZ, Marcelo. Economia política: uma introdução crítica. São Paulo: Editora Cortez, 2006.
O capítulo analisado é o segundo e consiste em 5 subtítulos: 
“A comunidade primitiva e o excedente econômico”, que analisa as relações humanas nos primórdios dos tempos e o acúmulo do excedente, também nos expões suposições dobre os relacionamentos interpessoais.
“Forças produtivas, relações e modos de produção”, o autor explana dizendo que as relações pessoais sempre foram motivadas pelo fator econômico, e que o homem se submete ao outro por fatores sociais e financeiros.
“Produção, distribuição e consumo”, o autor expões que o principal tema abordado é a produção, mas que o mesmo não deve ser analisado de forma isolada e sim contextualizada e que distribuição pode ser também sinônimo de repartição por conseguinte o consumo ou consumidor é o objetivo do sistema produtivo.
“O escravismo e o feudalismo”, neste subtema o autor analisa os fatores históricos, coloca a terra como o principal motivador e símbolo econômico e a relação escravista com o principal modo de produção, e que na idade média a nomenclatura se modifica para servil, mas na realidade os donos da terra e que são os mandatários, com o advento dos conflitos religiosos (cruzadas) surgem novas possibilidades que dão origem ao comércio, especiarias, tecidos, tapetes e novas relações com o oriente. Surgem a Ligas que controlam as rotas comerciais e liberta o cativo para os Burgos (cidades que ficavam entre mansos senhoriais), o artesanato inova nas relações de produção pois permite as organizações de trabalhadores e paira por toda a Europa o Ar da liberdade.
“A crise do feudalismo e a Revolução Burguesa”, como o próprio nome diz o sistema econômico estabelecido no feudalismo se encontra em crise, antes o poder era decentralizado e estava nas mãos dos senhores feudais, os burgueses em acensão desejam a centralização do poder para obter conquistas e favores, diante disso surge o mercantilismo e por conseguinte o capitalismo, diversas revoltas ocorreram na Europa para que a nova classe (a média ) pudesse ter acesso ao poder.
Como historiador ao realizar a análise já coloquei vocábulos e conceitos que utilizo em minha prática docente, percebo que o autor utiliza do reducionismo econômico para simplificar relações de poder, pelo seu discurso vejo que é Marxista.
A Economia é um ramo que surgiu da história é a capacidade de analisar as realizações humanas do ponto de vista financeiro é capacidade de nos fazer pensar de forma critica as relações à que estamos submetidos e a que nos submetemos. 
Com a economia somos convidados a analisar estruturas sociais e a pensar de forma coletiva e humana. 
Dinheiro, não significa poder a práxis que só pertence ao trabalhador está dissociada de dinheiro portanto nem sempre o explorado tem acesso ao que produz, esta reflexão só é possível com o acesso ao conhecimento econômico. Mas também creio que nos primórdios não havia exploração, ideia de lucro e de ganho e sim havia outros fatores que dominavam a humanidade como o religioso, Max simplifica esta relação nomeando a religião de ópio, na realidade a religião servia como um braço auxiliar do poder pois ela amenizada as relações e evita conflitos e revoltas.
Pensar economia compreende muito além do visível, vamos para o campo das construções e das relações sociais, com bem enfatiza Foucault o poder está por todas as partes.
Finalizo dizendo que o livro contribui para minha formação pois acrescentou outra visão a um fato novo e que direto está sob minha ótica e minha análise, por exemplo a crise política que vivemo foi antes de tudo uma crise econômica, portanto pensar economia é pensar história, sociologia e política.
Vinícius Prado Almeida – Acadêmico do curso de direito da Universidade Presidente Antônio Carlos de Uberaba;
Graduado em História pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro;
Pós graduado em Psicopedagogia Clínica e Institucional e Neuropedagogia – Centro Universitário Amparense;
Especialista em Ciências das Religiões, Gestão, Supervisão e Inspeção pela Faculdade de Ciências e Letras do Paraná – FACEL.
 
FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS – FUPAC
Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberaba
Disciplina: ECONOMIA POLÍTICA
Professor(a): Maria Antonia Borges
Discente: Vinícius Prado Almeida 
Resenha Crítica 
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