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Resumo de EAP
Introdução: apresentação e discussão do tema desenvolvido ao longo do Curso.
Estado & Ação Governamental: descrição e análise das ideias básicas de Max Weber sobre a burocracia e análise crítica da lógica de argumentação do Estado em defesa da racionalidade e legitimidade de suas ações e; análise do processo de formação da “vontade política”.
Estado & Capitalismo: discussão sobre o processo de globalização e suas consequências econômicas e sociais e; análise do papel do Estado no contexto capitalista, através da discussão de suas relações com as classes sociais e com a estrutura econômica de produção.
Estado & Democracia: discussão das características centrais da Administração Municipal e dos processos de descentralização e participação na gestão pública.
MÓDULO I - BUROCRACIA E DOMINAÇÃO
O entendimento do processo de desenvolvimento das ações públicas em um contexto democrático, passa pela clara compreensão da lógica da estrutura burocrática que reveste a organização governamental, bem como pelo entendimento da lógica da argumentação governamental em busca de legitimação de suas ações, com base em sua pretensa racionalidade.
Além disso, é essencial que se estude mais detidamente o processo de formação da vontade política, como elemento fundamental da formulação de políticas públicas.
O objetivo deste Módulo é descrever criticamente as idEias básicas de Max Weber sobre a burocracia, bem como
analisar a lógica da argumentação governamental em defesa da racionalidade e legitimidade de suas ações e conduzir uma discussão sobre o processo de formação da vontade política.
Tópico 1 – Burocracia e Dominação
Burocracia: Modelo de Burocracia do Tipo Ideal de Max Weber.
Críticas. Racionalidade & Legitimidade: A crise de legitimidade da
ação administrativa e suas consequências - o autoritarismo tecnocrático e propostas de administração consensual.
A humanidade tem se caracterizado pela construção de sociedades fundadas em "estruturas de dominação", seja do branco sobre o negro, do homem sobre a mulher, do "desenvolvido" sobre o "subdesenvolvido”,
etc. Há várias formas de se discutir a “dominação” – uma das mais importantes e que tem um forte relacionamento com a ação governamental tem como base a proposta de Max Weber, de que a burocracia constitui-se na base principal da dominação social. Além disso, discutir as diversas formas de argumentação do Estado quanto à racionalidade e legitimidade de suas ações é essencial para a compreensão, não apenas do "discurso oficial", mas principalmente para um melhor entendimento da lógica que move as ações governamentais.
Os objetivos deste Tópico são:
    Levar o estudante à compreensão do papel representado pelas instituições públicas na reprodução de sistemas ideológicos de dominação social, como base na discussão de um texto de Max Weber.
    Descrever e discutir as diversas formas de argumentação da racionalidade e legitimidade das ações governamentais.
 Material de estudo
    BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA
BAYER, Gustavo F. Burocracia e política no Brasil: notas exploratórias. In, Revista de Administração Pública, EBAP/FGV, Rio, Jan/Mar 75.
GOULDNER, Alvin W. Conflitos na teoria de Weber. In, WEBER, Max et alli. Sociologia.(54 - 61).
OFFE, Claus. Critérios de racionalidade e problemas funcionais da ação político-administrativa. In, id.ibid. Problemas estruturais do estado capitalista. Tempo Brasileiro, Rio, 1984. (216 - 235).
OFFE, Claus. O dilema político da tecnocracia. In, DREITZEL, H.P. et alli. Tecnocracia e ideologia. Tempo Brasileiro, Rio, 1975.
WEBER, Max. Os fundamentos da organização burocrática: uma construção do tipo ideal. In, WEBER, Max et alli. WEBER, Sociologia da burocracia. Zahar, Rio, 1966. (16 - 27)
Tópico 2 – O Processo de Formação da Vontade Política
Processo de formação da “vontade política”: análise das ações das estruturas tradicionais de encaminhamento das necessidades: partidos políticos, associações e sindicatos e parlamento – bases da formulação de políticas públicas.
O processo de formulação de políticas públicas não pode ser caracterizado como um processo técnico, daí a necessidade de uma
compreensão do mesmo enquanto um processo político. Freqüentemente ouvimos ou afirmamos que determinadas ações governamentais não ocorrem por falta de “vontade política”. Mas afinal, como se forma esta “vontade política”, que fazer para que esta vontade reflita, de fato, as expectativas e anseios dos setores populares, será isto possível mesmo. Enfim, responder a estas questões parece fundamental para que entenda o processo mais amplo de formulação e avaliação de políticas públicas, não a partir de uma lógica puramente técnica, mas do “jogo de interesses” que parece mover a ação governamental.
Este Tópico tem como objetivo:
Desnudar o processo de formação da “vontade política” que, em última análise, será responsável pela deflagração das políticas e ações públicas.
 Material de estudo
BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA
OFFE, Claus. Dominação política e estrutura de classes: contribuição à análise dos sistemas sociais do capitalismo tardio. In, VOGT, Winfried. Estado e capitalismo. Tempo Brasileiro, Rio, 1980. (107 - 127)
OFFE, Claus. Dominação de Classe e sistema político: sobre a seletividade das instituições políticas. In, id.ibid. Problemas estruturais do estado capitalista. Tempo Brasileiro, Rio, 1984. (140 - 177)
MÓDULO II – ESTADO E CAPITALISMO
Compreender o funcionamento do Estado moderno exige alguma reflexão sobre o processo de globalização econômico-político-social que
caracteriza o mundo atual e que traz inevitáveis consequências sobre as ações governamentais.
As ações governamentais procuram revestir-se de uma espécie de “aura de neutralidade”, que o caracterize como representante dos interesses de todos os setores da sociedade, sem qualquer preferência, manifesta ou não, por qualquer Grupo Social. Entretanto, o entendimento das
sociedades enquanto estruturação de relações de dominação conduz ao
desenvolvimento de ações parciais, por parte do Estado, caracterizando-o como instrumento da classe dominante.
Este segundo Módulo propõe-se a trazer para a discussão alguns aspectos relativos à globalização econômico-político-social que caracteriza o mundo moderno, bem omo a analisar o papel desempenhado pelo Estado na sociedade capitalista, através do entendimento de suas relações com as Classes sociais e com a
infraestrutura econômica.
Tópico 3 – Sobre a Globalização e a Exclusão Social
Globalização. As tecnologias de informação e comunicação e a exclusão. Superação da situação de dominação: o papel da cultura.
Este Tópico procura caracterizar o contexto sócio-econômico e cultural da sociedade contemporânea a partir de reflexões baseadas em observações de Milton Santos  sobre a globalização econômica e social e as perspectivas de superação do quadro de exclusão, considerando ainda o conceito de sociedade em rede, proposto por Manuel Castells, que aponta ainda, para o papel das tecnologias de informação e comunicação na conformação desta sociedade.
O objetivo deste Tópico é: 
Levar o estudante a compreender o conceito de globalização e suas consequências na conformação de um Estado que caracteriza suas ações pelo interesse na manutenção e ampliação de um processo de dominação perpetrado pelos grupos hegemônicos.
 Material de estudo
BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA
ALTHUSSER, Louis. Aparelhos Ideológicos de Estado. Trad. Walter José Evangelista e Maria Laura Viveiros de Castro. Rio de Janeiro: Graal, 1983.
ANSART, Pierre. Ideologias, conflitos e poder. Zahar, Rio, 1978.
CASTELLS, Manuel. O informacionalismo e a sociedade em rede. In: Himanen, Pekka. A ética dos hackers e o espírito da era da informação. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
DE MASI, Domenico. A globalização, o Brasil e a cultura. O Globo, Caderno de Economia, p. 29, 12 de setembro de 2003.
DOS SANTOS, Myriam Sepúlveda. Cultura, globalização e crítica social. In SILVA, Josué Pereira. Crítica Contemporânea/ Josué Pereira da Silca, Myrian Sepúlveda dos Santos, Iram Jácome Rodrigues. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2002.
EAGLETON, Terry. A idéia de cultura. São Paulo: Editora Unesp, 2005.
ELIOT, T. S, Notas para uma definição de cultura. São Paulo, Debates, 1988
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC Editora. 1989.
HABERMAS, Jürgen apud Barbara Freitag e Sergio Rouanet. In: HABERMAS, Jürgen. Habermas-Sociologia. Ed. Abril, 1993.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Ed. 2006.
 LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.
PNUD – Relatório de Desenvolvimento Humano – Brasil 2005. São Paulo, Prima Página, 2006.
PNUD – Relatório de Desenvolvimento Humano – 2004. Lisboa. Mensagem – Serviço de Recursos Editoriais, Ltda, 2005.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 10ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.
SARDENBERG, Ronaldo. Artigo publicado pelo Jornal O Globo em 9/9/1996.
Tópico 4 – Análise do Papel do Estado no Contexto Capitalista
 
Mitos sobre a ação do Estado: integração das classes dominadas x mito do estado como fonte da repressão; unificação da burguesia x mito do estado como agente das classes dominantes; administração de crises x mito da onipotência e autonomia do estado frente à economia.
Joachim Hirsch nos apresenta com raro brilhantismo uma análise consistente sobre o papel representado pelo Estado no contexto capitalista, a partir da análise de alguns mitos correntes sobre sua ação. Entender as relações mantidas pelo Estado com as classes sociais e a estrutura econômica de produção capitalista é essencial para que se desmonte estes mitos e se compreenda efetivamente, as razões do Estado capitalista moderno.
 O objetivo deste Tópico é:
Desmontar estes principais mitos que revestem a ação do Estado, com base nas observações de Hirsh e Offe.
 Material de estudo
BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA
 HIRSCH, Joachim. Observações teóricas sobre o estado burguês e sua crise. In, POULANTZAS, Nicos. O estado em crise. Graal, Rio, 1977. (85-111)
OFFE, Claus. Dominação política e estrutura de classes ... Op.cit.  (127 - 139)
MÓDULO III – ESTADO E DEMOCRACIA
A complexa organização administrativa e política do Estado contemporâneo tem levado a uma forte concentração de poder nas estruturas centrais de gestão pública: os governos estaduais e federais, em detrimento da instância municipal.
Em reação a esta característica, uma série de estudiosos e práticos da gestão pública, tem procurado ressaltar a importância dos governos municipais como instrumentos centrais na recuperação e construção da cidadania plena.
Pensar num “outro Estado”, onde a participação dos cidadãos seja a tônica de sua organização e suas ações se revistam de uma ética que não se caracterize como determinação de padrões de comportamento que justifiquem e ampliem uma estrutura de dominação social, mas que busquem o rompimento com estas estruturas, ou seja, um Estado que paute suas ações pela luta permanente em prol da libertação do homem, parece consistir numa tarefa essencial de todos os cidadãos. 
Este terceiro Módulo propõe-se a expor as principais ideias sobre a administração municipal e discutir a proposta de uma
gestão descentralizada e participativa como instrumento de democratização.
Tópico 5 – Democracia e Administração Municipal
 Município como instância básica da gestão pública: discussão sobre o papel dos governos municipais na construção
de um exercício pleno da cidadania.
 É cada vez mais presente nas discussões sobre a gestão pública, a caracterização do Município como instância fundamental no processo de democratização do Estado. Entender seu papel na construção de uma relação de respeito ao pleno exercício da cidadania, bem como outras estruturas de participação dos cidadãos nas decisões do Estado e, principalmente, no seu controle, é condição básica para que se pense um novo Estado.
 Este quinto Tópico propõe-se a:
 1. Discutir o processo de deterioração dos municípios e a importância de sua recuperação para construção de um Estado democrático.
 Material de estudo
BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA
AMARAL, Francisco. Política de desenvolvimento microrregional. Revista de Administração Municipal. Rio de Janeiro. IBAM. Vol. XXV. Nº 148.Jul/Set 78.
BELTRÃO, Hélio. Descentralização administrativa e federação. In MPAS/SPR. Descentralização e federação; fortalecimento da federação e da autonomia municipal.(Programa Nacional de Desburocratização: legislação, discursos e palestras. 80/83). 1983.
BRASILEIRO, Ana Maria. A cidade: aspectos políticos. In KACOWICZ, Mateus. Org. Desenvolvimento e política urbana. Rio de Janeiro. IBAM. 1976.
JONES. George.O futuro das grandes áreas metropolitanas e sua administração. Revista de Administração Publica. Rio de Janeiro. FGV. Vol. 18   Vol. 18. Nº 1. Jan/Mar 84.
MELLO, Diogo Lordello de. Município e centralização no Brasil. Notas de Aula. EBAP/FGV. 1983.
Tópico 6 – Descentralização e Participação – Base do Estado Democrático
Descentralização e Participação: análise adoção de um modelo de administração pública descentralizada e participativa, como base de construção de um Estado democrático.
É inegável a importância do desenvolvimento de estruturas administrativas e práticas políticas que busquem a participação ativa da população organizada, seja nos processos de formulação das políticas públicas, seja na avaliação de sua execução.
Os objetivos deste Tópico são:
Realizar uma discussão das propostas de gestão municipal participativa e descentralizada – uma das preocupações centrais dos estudiosos da Administração Metropolitana nos dias de hoje. 
Analisar criticamente a experiência de descentralização desenvolvida na Cidade do Rio de Janeiro, durante o Governo de Roberto Saturnino Braga.
 Material de estudo
BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA
BARAT, Josef. Desenvolvimento urbano: a necessidade de optar por sistemas mais racionais de gestão (Uma introdução do editor). Revista de Administração Publica. Rio de Janeiro. FGV.Vol. 12. Nº 2. Abr/Jun 78.
BATISTA, Maurício Nogueira. O planejamento da cidade. In KACOWICZ, Mateus. Org. Desenvolvimento e política urbana.Rio de Janeiro. IBAM. 1976.
BAYER, Ernani. O planejamento urbanístico e as leis orgânicas dos municípios. Florianópolis. UFSC. 1977. (Ensaios Catarinenses).
BELTRÃO, Hélio. Descentralização administrativa e federação. In MPAS/SPR. Descentralização e federação; fortalecimento da federação e da autonomia municipal.(Programa Nacional de Desburocratização: legislação, discursos e palestras. 80/83). 1983.
BRAGA, Roberto Saturnino. Governo comunidade - socialismo no Rio. Paz e Terra, Rio, 1989. (29-32, 42-54) 
LERNER, Jaime. A experiência de planejamento urbano em Curitiba. Revista de Administração  Municipal. Rio de Janeiro. IBAM. Vol. XXX.Nº 168. Jul/Set 83.
MELLO, Diogo Lordello de. Município e centralização no Brasil. Notas de Aula. EBAP/FGV. 1983.
MELLO, Diogo Lordello de. Organização político-administrativa - união/estado/município. In Iº encontro sobre Política e Administração do Setor de Transportes. Rio de Janeiro. 1983. Anais... EBAP/FGV.
MELLO, Diogo Lordello de.Panorama da administração municipal brasileira. Rio de Janeiro. EBAP/FGV. 1955. (Cadernos de Administração Publica nº 26).
OLIVEIRA, Maria Lucia de. Federalismo democrático: tarefa para os anos 80.Revista de Administração Municipal. Rio de Janeiro. IBAM. Vol.XXVIII. Nº 161.Out/Dez 81.   
ROCHA, Nilton Almeida. Comunidade, mutirões. poder  municipal. Revista de Administração Municipal. Rio de Janeiro. IBAM. Vol. XXX. Nº 169. Out/Dez 83.
SANTOS, Alexandre Carlos A. Por um planejamento local coerente. Revista de Administração Municipal. Rio de Janeiro. IBAM. Vol. XXIX. Nº168. Jul/Set 83.
SILVA, Benedicto. Teoria das funções municipais. Rio de Janeiro. EBAP/   FGV. 1954. (Cadernos de Administração Publica, nº 17).

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