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Inteligência: Conceito e Fatores Influenciadores

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FACULDADE RUY BARBOSA
PSICOLOGIA – 2014.1
BASES BIOLÓGICAS DO COMPORTAMENTO
PROFESSORA VALQUÍRIA QUINTAS
COMPONENTES: ADRE ALMEIDA, FABIANA BARROSO, INGRID XAVIER, JOÃO PEDRO ATHAYDE, JULIANA ESPINHEIRA, LISANDRA ALVES.
INTELIGÊNCIA
Inteligência vem do latim intelligentĭa, que, por sua vez,
deriva de inteligere. Esta é uma palavra que é 
composta por dois outros termos: intus (“entre”) e
 legere (“escolher”). 
1. CONCEITO
 Stern (1914): conceitua a inteligência como a capacidade do indivíduo para adaptar-se convenientemente a situações novas;
 Binet e Simon (1916): conceituam a inteligência como um conjunto de processos de pensamento que constituem a adaptação mental;
 Wells (1917): a inteligência é a capacidade de combinar normas de conduta para poder atuar melhor em situações novas;
Thorndike (1921): a inteligência é a faculdade de produzir reações satisfatórias do ponto de vista de verdade e realidade.
Alguns contribuintes sobre o assunto:
 Stoddard (1943): conceitua a inteligência como a capacidade de realizar atividades caracterizadas como difíceis, complexas e abstratas, econômicas e adaptáveis a um objetivo, de valor social e carentes de modelos, mantendo-se em circunstâncias que requerem concentração de energias e resistência diante das forças afetivas.
 Goddard (1945): a inteligência é o grau de eficácia que a experiência tem para solucionar problemas presentes e prevenir os futuros. 
Wechsler (1958): a inteligência é a capacidade agregada ou global para agir intencionalmente, pensar racionalmente e lidar de modo eficaz com o meio ambiente.
 Jaspers (1979): a inteligência é o conjunto de todas as capacidades e instrumentos que, em quaisquer realizações, são utilizáveis para uma adaptação às tarefas vitais, podendo aplicar-se para determinado fim.
Outros autores conceituam a inteligência como um sistema de relações cognitivas com múltiplos níveis de significado, vinculado a fatores sociais, culturais e biológicos (Piaget, 1983; Vigotsky, 1991; La Taille e cols., 1992; Toledo, 1995).
A inteligência pode também ser vista como manifestação intencional, representada tanto pela linguagem como pelos atos, ressaltada em situações-problema da vida do sujeito e influenciada por outras funções psíquicas, como a afetividade (Assumpção & Sprovieri, 1991).
Porque é difícil conceitua a inteligência...  
Não podemos tocar nem vê-la. 
É um conceito complexo e ainda não sabemos seu grau de complexidade.
Enquanto característica psicológica, ela interage com outras funções psicológicas confundindo-se com elas.
 A dificuldade não é conceituar, e sim separar a inteligência dos fatores que contribuem para que ela seja maior ou menor, ou ainda, chegar em um consenso.
2. FATORES GENÉTICOS
2. FATORES GENÉTICOS
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Dois estudos tiveram grandes significados para a comprovação da relação Genética e Inteligência:
 Na sua pesquisa, ele procurou considerar o cérebro como um todo.
 Seu objeto de estudo foi seus três irmãos, sendo que dois deles eram gêmeos. 
 Realizou observações no cérebro a partir de tarefas cognitivas ligadas à memória. 
 As publicações sobre esse estudo não são claras, mas afirmam que Jan, junto com outros cientistas, conseguiu a partir desses testes concluir que existem diferenças influenciadas geneticamente em padrões de ativação do cérebro, provocando diferenças qualitativas em rotas de processamento neurocognitivo.
Realizado na Alemanha por Jan Willem Koten Jr. 
2. Estudo realizado no Reino Unido, Austrália, Escócia e Inglaterra, publicado em revistas científicas no ano de 2011. Esta pesquisa comprova com evidências biológicas que 40% a 50% da nossa inteligência, está vinculada a fatores genéticos.
 Os pesquisadores analisaram dois tipos de inteligência: a que está relacionada aos conhecimentos gerais e a capacidade de formular conceitos abstratos.  No entanto, a pesquisa ainda não permitiu mostrar quais genes que contribuem para a capacidade cognitiva.
 Ou seja, se tornou evidente que da mesma forma que características como nossa altura, o que determina nossas habilidades é um conjunto de pequenas variações genéticas sua dinâmica e não genes individuais. 
3. FATORES AMBIENTAIS
1. Estresse durante a gestação
2. Estresse e violência após o nascimento
3. Exposição da mãe à poluição
4. Consumo de álcool e outras drogas
5. Deixar a criança brincar com tablests, games e smartphones
Os fatores que devem ser evitados para que a formação da inteligência não seja comprometida, são:
Suplementação de Iodo.
 Uma revisão de estudos afirma que a suplementação na mãe aumentou o QI das crianças de 12 a 17 pontos.
Suplementação de Vitamina D.
Controlar o peso antes da gravidez.
 Foi registrada uma diferença de três pontos a menos no QI de crianças de 5 e 7 anos filhas de mulheres obesas.
 
Praticar atividade física moderadamente.
Porém, existem fatores que contribuem satisfatoriamente para a formação da inteligência, e são eles:
5. Elevar o consumo de proteína durante a gestação.
6. Consumir ômega 3 (na gestação e na amamentação) e também fornecê-lo à criança durante a primeira infância.
Prolongar o aleitamento.
Pesquisa americana mostra claramente o benéficio. Nas crianças de 3 anos, a cada mês adicional de amamentação houve uma média de 0,21 ponto a mais de QI em relação às que não tiveram esse tempo a mais. Nas crianças de 7 anos, a diferença a mais de QI foi de 0,35 no chamado QI verbal (habilidade de expressão oral) e de 0,29 para o QI não verbal.
8. Aumentar o tempo de sono durante a gestação e também o do bebê
9 . Estimular o contato da criança com animais de estimação
4. O PAPEL DO PSICOLOGO E OS TESTES DE INTELIGÊNCIA
Busca a medida quantitativa da força e duração dos fenômenos mentais e/ou a medida do grau de inteligência do ser humano, através de testes intelectuais.
PSICOMETRIA
Primeiros testes de Inteligência
China - século V
- Segregação da população por habilidades mentais.
No ocidente - 1883
- Níveis de retardo mental e fluência verbal. 
Escola Experimental de Wundt
 - Sir Francis Galton e James Cattell: que promoveram o surgimento de diversos testes sensoriais, perceptivos e motores, na Inglaterra e nos Estados Unidos. 
Na França - no início do século XX
- Alfred Binet: o pai dos testes psicométricos, projetou os primeiros testes de inteligência propriamente ditos, que deram origem aos modernos testes de QI, e começaram a serem utilizados em 1904. Em 1906;
- Lewis Madison Terman: foi introduzido o conceito de “quociente de inteligência”. E assim que nasceu o termo “QI”.
Primeiros estudos da Inteligência
Testes modernos de Inteligência
Podem ser divididos em dois grandes grupos:
Home tests
- Eles não têm limite de tempo, as questões não são explicitamente de múltipla escolha (embora algumas o sejam implicitamente) e os níveis de dificuldade são claramente mais elevados do que os supervised tests.
Supervised tests
- Eles têm limites de tempo e esses limites podem ser para o teste todo ou para cada questão. Alguns desses testes têm questões de múltipla escolha, outros têm questões discursivas, outros possuem uma mistura das duas. 
 Portanto, não existem testes capazes de medir a inteligência, mas existem testes que podem medir a produção intelectual e existem testes que medem a performance intelectual.
5. A TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
Foi desenvolvida a partir da década de 1980 por uma equipe de investigadores da Universidade de Harvard, liderada pelo psicólogo Howard Gardner.
Gardner bate contra o teste de QI, ele acredita que o teste não é o suficiente para descrever grande variedade de habilidades cognitivas humanas. 
Harvard Project Zero
TIPOS DE INTELIGÊNCIAS
Lógica-matemática
 2. Linguísticas 3. Musical 
 4. Espacial 5. Corporal-cinestésica 
6. Interpessoal/Social
7. Intrapessoal 8. Naturalista 
9. Existencial / Espiritualista 10. Emocional

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