Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ ÁREA DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA-2º PERÍODO KAROLINE GARCEZ KAUÊ MIRANDA LUCAS D. RODRIGUES SUELLEN COSTA RELATÓRIO TESTE DE SOLUBILIDADE PROF. JAIR CAMPOS BELÉM-PA 2017 KAUÊ MIRANDA LUCAS D. RODRIGUES SUELLEN COSTA RELATÓRIO TESTE DE SOLUBILIDADE Relatório de aula prática apresentado como requisito parcial para avaliação continuada de Química Orgânica I do curso de Farmácia do Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA) Orientado pelo Prof. Dr. Jair Campos BELÉM-PA 2017 1. INTRODUÇÃO O teste de solubilidade é utilizado para a caracterização química, prevendo a presença ou ausência de grupos funcionais e reatividade em alguns casos. O teste de solubilidade permite classificar o composto em substância ácida, básica ou neutra, sendo esses testes realizados em água, solução de hidróxido de sódio, solução de bicarbonato de sódio, ácido clorídrico diluído, éter e ácido sulfúrico concentrado. Nos compostos orgânicos a solubilidade pode ser dividida em duas classes principais: a decorrente da simples miscibilidade e a de uma reação química. A primeira é para determinar os solventes apropriados para: recristalização, análises espectrais e reações químicas. A segunda identifica os grupos funcionais. Sendo assim, os compostos com grupos polares e de baixa massa molecular serão solúveis em água. Os grupos ácidos serão solúveis em meio básico, pela reação de formação de um sal. E os compostos básicos serão dissolvidos em meio ácido. Segundo Vogel (1981, p.1101) um composto é mais solúvel no solvente com o qual apresenta uma relação mais íntima de estrutura. Por exemplo, se a molécula apresentar dois ou mais radicais hidroxila, o composto torna-se mais semelhante a água, no que se refere a estrutura, e menos semelhante aos hidrocarbonetos. Deduzimos então, que o composto será mais solúvel em água do que no éter. 2. OBJETIVO Determinar a solubilidade de algumas amostras sólidas (A, B, C, D, E.) para identificar o tipo de grupo funcional que as amostras devem conter e consequentemente propor qual será o composto orgânico em cada caso. 3. METODOLOGIA 3.1. MATERIAIS E REAGENTES Tubo de ensaio Espátula Água Hidróxido de Sódio Bicarbonato de Sódio Ácido Clorídrico diluído Éter Ácido Sulfúrico concentrado 3.2. PROCEDIMENTO Com a utilização dos EPI´s: Testar a solubilidade das amostras A, B, C, D e E seguindo o roteiro apresentado no Esquema 1, ou seja, realizar o primeiro teste com água, caso a substância seja solúvel em água, testar com éter, caso seja insolúvel em água, testar com hidróxido de sódio 5% e assim por diante. Realizar os mesmos testes com as amostras B, C, D e E, separadamente. Adicionar uma pequena quantidade da amostra a ser usada. Agitar cuidadosamente durante alguns minutos, acompanhando visualmente o comportamento do sistema. Se houver dissolução completa da amostra, o composto será considerado solúvel no solvente de teste. Esquema 1: Classificação dos compostos orgânicos pela solubilidade. 4. RESULTADO Na Amostra 1 começamos com adição de 2mL de água destilada e revelou ser insolúvel, seguindo para a adição de 2mL de NaOH (Hidróxido de Sódio) e revelou ser solúvel, seguindo para a adição de 2mL de NaHCO3 5% (Bicabornato de Sódio) revelando ser solúvel, a possibilidade é de “A1”, Ácido Orgânico Forte (Ácido Acetilsalicílico). Na Amostra 2 adicionamos 2mL de água destilada revelando ser insolúvel, seguindo com a adição de 2mL de NaOH (Hidróxido de Sódio) sendo insolúvel, continuando com a adição de HCl 5% (Ácido Clorídrico) onde foi solúvel, resultando em “B” Amina Aromática (Cafeína). Com a Amostra 3 adicionamos novamente 2mL de água destilada resultando em solúvel e depois adicionamos 2mL de éter e foi insolúvel, caracterizando como “S2” Sais de Ácido Orgânico (Glicose). Na Amostra 4 com a adição de 2 mL de água destilada o composto foi insolúvel, fazendo com que se adiciona-se 2mL de NaOH (Hidróxido de Sódio) onde o composto foi solúvel, então, por último adicionamos NaHCO3 (Bicarbonato de Sódio) 2mL sendo novamente solúvel, possibilidade de “A1” Ácido Orgânico Forte (Ácido Benzóico). A Amostra 5 foi solúvel em 2mL de água destilada, insolúvel em 2mL de éter, possibilitando “S2” Sais de Ácido Orgânico (Ácido Ascórbico), conforme Tabela 1. Obs.: Os haletos e anidridos de ácido não foram incluídos devido à alta reatividade. V. CONCLUSÃO Com base nos testes realizados concluímos que foi possível determinar a qual grupo funcional cada substância pertencia por meio do teste de solubilidade. Obter o conhecimento sobre solubilidade de compostos orgânicos é de extrema importância em nossa formação, já que, em algum momento como profissionais precisaremos conhecer qual o melhor solvente ou melhor soluto para uma determinada reação. IV. REFERÊNCIAS VOGEL, A. I. Química orgânica: análise orgânica qualitativa. 3 ed. Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico, S.A. 1981, v. 3.
Compartilhar