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AULA 12 DISFUNCOES DO ASSOALHO PELVICO 1 31 08 2017

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DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO
Profª. Ana Catharine Lima
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RELEMBRANDO ...
Bexiga
Esfíncter interno da uretra
Esfíncter externo da uretra
Esfíncter anal interno
Esfíncter anal externo
Vista lateral das estruturas
Vista axial das estruturas
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FUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO
APOIO – apóia órgãos pélvicos;
ESFINCTERIANA – pressão uretral > que a pressão vesical;
SEXUAL – sensibilidade proprioceptiva pelos MAP q/ contribui para o prazer sexual.
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DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO
CONSEQUÊNCIAS
Prolapsos de Órgãos Pélvicos
Incontinência Urinária
Incontinência fecal
Dor
Disfunções Sexuais
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PROLAPSOS GENITAIS
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Deslocamento das vísceras pélvicas no sentido caudal, em direção ao hiato genital;
Comum em multíparas e idosas;
Prevalência de 30,8% em mulheres de 20 – 59 anos.
PROLAPSOS GENITAIS
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FATORES DE RISCO INTRÍNSECOS
Hereditários
Raça
Tecido Conjuntivo
Alterações neurológicas
Alterações esqueléticas
Deficiência de estrogênio
PROLAPSOS GENITAIS
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FATORES DE RISCO EXTRÍNSECOS
Gravidez e parto
Efeitos Hormonais
Fatores que aumentam a pressão abdominal
Tabagismo
Constipação intestinal crônica
Atividades profissionais
Atividade física
Trauma cirúrgico
PROLAPSOS GENITAIS
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QUADRO CLÍNICO
Dificuldade de urinar
Sensação de peso vaginal
Dor vaginal e perineal
Visualização de protusão de tecido vaginal
Sensação de estar sentada sobre uma bola
Dificuldade de penetração
Diminuição da sensação vaginal
PROLAPSOS GENITAIS
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QUADRO CLÍNICO
Dor e desconforto ao coito
Prisão de ventre
Dificuldade e desconforto para evacuar
Evacuação incompleta
Auxílio de manobras manuais para esvaziar o intestino
Incontinência de flatos ou fecal
Urgência fecal
PROLAPSOS GENITAIS
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Exame pélvico padrão (Inspeção)
AVALIAÇÃO DOS PROLAPSOS GENITAIS
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Espéculo vaginal
AVALIAÇÃO DOS PROLAPSOS GENITAIS
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Toque bidigital
AVALIAÇÃO DOS PROLAPSOS GENITAIS
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CISTOCELE – prolapso da PV anterior
UTEROCELE – prolapso APICAL
ENTEROCELE – queda do intestino
RETOCELE – prolapso da PV posterior
CLASSIFICAÇÃO PROLAPSOS GENITAIS
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Segundo a ICS 
PROLAPSO DE PAREDE ANTERIOR
PROLAPSO DE PAREDE POSTERIOR
PROLAPSO APICAL
CLASSIFICAÇÃO PROLAPSOS GENITAIS
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CISTOCELE – prolapso da PV anterior
CLASSIFICAÇÃO PROLAPSOS GENITAIS
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Avaliação do prolapso da PV anterior 
CLASSIFICAÇÃO PROLAPSOS GENITAIS
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GRAUS DE PROLAPSO DA PV ANTERIOR
GRAU 0 – posição normal;
GRAU 1 – ao esforço solicitado há descida da parede vaginal anterior até o terço inferior da vagina;
GRAU 2 – quando ao esforço, a parede vaginal anterior atinge o intróito vaginal;
GRAU 3 – quando ao esforço, a parede vaginal anterior ultrapassa o intróito;
GRAU 4 – quando a parede vaginal exterioriza-se mesmo ao repouso.
CLASSIFICAÇÃO PROLAPSOS GENITAIS
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UTEROCELE – prolapso APICAL
CLASSIFICAÇÃO PROLAPSOS GENITAIS
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Avaliação de prolapso APICAL
CLASSIFICAÇÃO PROLAPSOS GENITAIS
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PROLAPSOS GENITAIS
GRAUS DO PROLAPSO APICAL
1º Grau – o colo pinçado e tracionado atinge o terço inferior da vagina s/ ultrapassar o intróito;
2º Grau – apenas o colo ou parte do corpo, pinçado e tracionado exteriorizam-se através do intróito;
3º Grau – o colo e todo o corpo ultrapassam a fenda vulvar.
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ENTEROCELE – queda do intestino
CLASSIFICAÇÃO PROLAPSOS GENITAIS
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RETOCELE – prolapso da PV posterior
CLASSIFICAÇÃO PROLAPSOS GENITAIS
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Avaliação de prolapso da PV posterior
CLASSIFICAÇÃO PROLAPSOS GENITAIS
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GRAUS DO PROLAPSO DE PV POSTERIOR 
LEVE – ao esforço, há descida da parede vaginal posterior até o terço inferior da vagina;
MODERADA – ao esforço, a parede vaginal posterior atinge o intróito vaginal;
GRAVE – quando ao esforço, ultrapassa o intróito vaginal.
CLASSIFICAÇÃO PROLAPSOS GENITAIS
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PROLAPSOS GENITAIS
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PROLAPSOS GENITAIS
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INCONTINÊNCIA URINÁRIA
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A urina é produzida em torno de 15 gts/min;
O enchimento da bexiga é contínuo;
Existe sempre urina na bexiga;
1ª sensação de urinar – estímulo de receptores de estiramento na parede da bexiga (150ml) = Músculo Detrusor imóvel e MAP em repouso;
2ª sensação de urinar – maior ativação dos receptores (200 – 300ml);
Desejo intenso (400-550ml);
FUNÇÕES ANTAGÔNICAS
BEXIGA X URETRA
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Micção = MAP relaxam e MM Detrusor contrai;
Permanecem 5 – 50ml de urina residual;
Intervalo miccional ocorre de 2 – 5 horas.
FUNÇÕES ANTAGÔNICAS
BEXIGA X URETRA
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SISTEMA PARASSIMPÁTICO
Neurotransmissor: Acetilcolina;
Atua na contração do detrusor e inibe músculos lisos da uretra (esfíncter);
SISTEMA SIMPÁTICO
Neurotransmissor: Noradrenalina;
Atuam nos receptores α na uretra (contração do esfíncter externo da uretra) e β (relaxando detrusor)
INERVAÇÃO VESICOESFINCTERIANA
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SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO
Inerva Diafragma Pélvico, Esfíncter externo da uretra e Trato urinário inferior;
Responsável por iniciar as 2 fases da micção com a contração e relaxamento dos MAP e mm estriados da uretra;
Controle voluntário prévio aos reflexos autonômicos.
INERVAÇÃO VESICOESFINCTERIANA
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FASES DA MICÇÃO:
Armazenamento ou Enchimento – início após cada micção; SN Simpático e Somático; inibição do SNC na medula sacral;
Esvaziamento ou Expulsão – inicio c/ relaxamento dos MAP e esfíncter externo da uretra; SNC atua ativando o SN parassimpático q/ contrai o detrusor e relaxa mm lisos da uretra.
NEUROFISIOLOGIA DA MICÇÃO
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Fases da Micção:
Armazenamento ou Enchimento
Esvaziamento ou Expulsão
FISIOLOGIA DA MICÇÃO
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 EPIDEMIOLOGIA DA IU
Para Diokno et al. (1986), a incidência de IU depois dos 60 anos varia entre 35 – 41%.
Segundo B. Krajl et al. (1994), a incontinência representa um dos mais frequentes problemas encontrados na população feminina. Há diferença significativa na incidência de IU relacionada a paridade: nulíparas x multípara (12,4% x 34,3%) e na incidência de IU relacionada a atividade física, isto é, mulheres q/ não praticam exercícios x mulheres q/ praticam (26,5% x 37,4%). 
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EPIDEMIOLOGIA DA IU
Guidi et al (1990), em estudo realizado no Centro de Assistência Integral à Saúde da Mulher, da UNICAMP, com 149 mulheres maiores de 30 anos através de questionários padrão sob supervisão de autores, observaram que a prevalência de perda urinária aos esforços foi de 37,5%.
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IU é a perda involuntária de urina que causa problema social e higiênico a mulher.
FATORES DETERMINANTES DA PRESSÃO INTRA-URETRAL:
Mucosa da uretra;
Vascularização;
Musculatura;
Tecido Conjuntivo Periuretral.
FISIOPATOLOGIA DA IU
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TEORIA DE ENHORNING
Aumento da pressão intra-vesical aos esforços, s/ concomitante evento na pressão intra-uretral, predispondo a perda urinária.
FISIOPATOLOGIA DA IU
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TEORIA DE PETRUS ULMSTEN
Composição do tecido conjuntivo – frouxidão de parede vaginal ou de seus ligamentos de suporte.
FISIOPATOLOGIA DA IU
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EFEITO DO HIPOESTROGENISMO
Lig. e fáscias + delgados, facilitando o deslocamento da junção vésico-uretral, bexiga e útero;
Perda da elasticidade e atrofia da musculatura uretral e do colo vesical;
Comprometimento do aporte sanguíneo e do colágeno;
FISIOPATOLOGIA DA IU
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Nível psicológico
Ocupacional
Doméstico
Físico
Sexual
IMPACTO PSICO-SOCIAL
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URGE-INCONTINÊNCIA – perda involuntária de urina precedida por sensação iminente de urgência. Pode vir acompanhada de hiperatividade do detrusor ou não;
IU DE ESFORÇO – perda involuntária de urina durante esforço (tossir, espirrar, carregar peso, durante atv. física). Ocorre por Hipermobilidade do Colo vesical ou defeito esfincteriano intrínseco;
IU MISTA – perda involuntária de urina associada com urgência e com esforço.
CLASSIFICAÇÃO DAS IU
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IU POR TRANSBORDAMENTO – escape incontrolável de pequenas quantidades
de urina de uma bexiga cheia. Ocorre por incompetência do detrusor;
ENURESE NOTURNA – queixa de perda de urina involuntária durante o sono.
IU CONTÍNUA – urina escapa constantemente e completamente da uretra dia e noite.
CLASSIFICAÇÃO DAS IU
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INCONTINENCIA FUNCIONAL – perda de urina em virtude de uma menor mobilidade; 
INCONTINENCIA SITUACIONAL – perda de urina em outras situações.
OUTROS TIPOS DE IU
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FREQUENCIA DIURNA AUMENTADA – desejo de urinar muitas vezes ao dia;
NOCTÚRIA – pct. levanta uma ou mais vezes durante a noite para urinar;
URGÊNCIA – queixa de súbito desejo de urinar, difícil de segurar/adiar, s/ perder urina.
DISÚRIA – dificuldade de urinar.
OUTROS SINTOMAS
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ESTUDO URODINÂMICO – avalia funções de armazenamento e esvaziamento.
Fluxometria
	- Av. objetiva da micção;
	- Cadeira de fluxometria gera gráfico; 
	-Observamos obstrução ao fluxo urinário e incontinência por transbordamento.
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS
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Fluxometria
	- Volume urinado
	- Fluxo urinado
	- Fluxo máximo
	- Fluxo médio
	- Tempo de fluxo
	- Tempo p/ fluxo máximo
	- Tempo de micção
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS
Tempo de Fluxo (s)
Tempo p/ fluxo máximo
Fluxo Máximo
Volume urinado
Taxa de Fluxo (ml/s)
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ESTUDO URODINÂMICO
Cistometria
	- Avalia função de enchimento e armazenamento de urina na bexiga. 
	- 1º - sonda para retirar resíduo;
	- Utiliza cateter de duas vias. (Pdt = Pabd – Pves);
	- A cada 100ml de infusão de soro solicita tosse;
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS
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Cistometria
	- Resíduo pós-miccional (<50ml)
	- Primeiro desejo miccional (50-200ml)
	- Forte desejo miccional
	- Urgência
	- Contração não inibida do detrusor
	- Capacidade vesical funcional
	- Complacência vesical
	- Pressão Abdominal de perda
	Pabd < 60 cmH2O sugere defeito esfincteriano intrínseco;
	Pabd > 90 cmH2O indica IUE c/ bom mecanismo esfincteriano uretral.
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS
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DIÁRIO MICCIONAL
Objetiva identificar o tipo de IU e mostrar a melhora do paciente durante o tratamento;
O intervalo miccional médio – retreinamento da bexiga através da TERAPIA COMPORTAMENTAL.
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS
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MÉTODOS DIAGNÓSTICOS
DIÁRIO MICCIONAL - Características
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DIÁRIO MICCIONAL
Micção ao banheiro*: verificar, medir ou contar número de segundos;
Verificar se ocorre vazamento de urina, assinalar se é pequeno ou grande*;
Assinalar a razão pelo acidente (salto, espirro, levantamento, água, urgência);
Assinalar o tipo e a quantidade de ingestão de líquido.
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS
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PAD - TEST
Avalia a quantidade de perda de urina;
Pct chega, bebe bastante água e a mesma coloca um absorvente “pesado” e após uma série de exercícios pesa o absorvente novamente o que vai caracterizar a perda de urina.
TESTES ESPECÍFICOS
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Q – tip – teste
Avalia a mobilidade do colo vesical e uretra proximal através da introdução de cotonete estéril na uretra;
Solicita-se Manobra de Valsalva e afere-se incursão do cotonete c/ goniômetro;
Alterações acima de 30º no eixo horizontal indica hipermobilidade da junção útero vesical podendo estar associada a IUE.
TESTES ESPECÍFICOS
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TESTES ESPECÍFICOS
STOP - TEST
Interrompe-se a micção por 1 ou 2 vezes após 5 seg do início da mesma;

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