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UNIDADE III família

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UNIDADE III
Profa. Dra. Maria Lígia dos Reis Bellaguarda
UNIDADE III
3.3.     A família diante da morte de um ente querido
3.4 Vivência do luto 
1
LUTO
“luto é a reação à perda de um ente querido, à perda de alguma abstração que ocupou o lugar de um ente querido, como o país, a liberdade, o ideal de alguém e assim por diante” Freud (1916).
2
LUTO NORMAL
Consiste na perda consciente do objeto, enquanto no luto patológico esta perda fica radicalmente inconsciente. 
LUTO COMPLICADO
Luto seja mais severo e duradouro do que seria de esperar ou, pelo contrário, fazem com que o enlutado evite ou nem sequer reconheça a sua dor, o que impede que ela se possa resolver. 
3
Identificação do processo de enlutamento
1- Fase do torpor e do aturdimento 
descrente, em choque, atordoado, desamparado. Isso acontece devido à dificuldade em aceitar a perda
4
Negação 
	Se apresenta como mecanismo de defesa frente a essa situação tão dolorosa
Identificação do processo de enlutamento
Bowlby (1990), 
5
Anseios
Choro e Dor profunda 
A perda pode gerar um grande anseio por reencontrar a pessoa morta. A impossibilidade desse reencontro 
preocupação excessiva com seus pertences e objetos que tornem sua lembrança viva. 
6
Culpa 
Sentimento bastante presente.
 O enlutado pode, ao relembrar alguns eventos vivenciados com a pessoa morta, achar que deveria ter agido de forma diferente nessas ocasiões, ou, até mesmo, que poderia ter evitado sua morte. 
7
Raiva, desespero, falta de prazer e hostilidade 
 Muitas vezes, o enlutado se volta contra amigos, familiares, médicos, Deus e, quando há o sentimento de culpa, contra si mesmo. Ele pode vir a se afastar dos amigos e do convívio social assim como perder o prazer e interesse no mundo externo, tanto em atividades novas quanto costumeiras. 
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REFERÊNCIAS
Sensações sentidas após a perda
FÍSICAS
 vazio no estômago 
 aperto no peito 
 nó na garganta 
 hipersensibilidade ao barulho 
 sensação de despersonalização (nada parecer real, incluindo o próprio) 
 falta de fôlego, sensação de falta de ar 
 fraqueza muscular 
 falta de energia 
 boca seca 
COMPORTAMENTAIS
distúrbios do sono (insônias) 
 distúrbios do apetite (normalmente há uma redução, mas também pode haver um 
aumento do apetite) 
 comportamentos de distração ("andar aéreo") 
 isolamento social 
 sonhos com a pessoa falecida 
 evitar lembranças da pessoa falecida 
 procurar e chamar pelo ente perdido 
 suspirar 
 hiperatividade, agitação 
 chorar 
 visitar sítios ou transportar consigo objetos que lembrem a pessoa perdida 
 guardar objetos que pertenciam à pessoa falecida
Sensações sentidas após a perda
Cognições ou pensamentos
 descrença (não acreditar na morte assim que se ouve a notícia) 
 confusão (pensamento confuso, não conseguindo ordenar os pensamentos; 
dificuldade 
de concentração ou esquecimento de coisas) 
 preocupação (obsessão com pensamentos acerca do falecido) 
 
sensação de presença (contraparte cognitiva do sentimento de anseio) 
Sensações sentidas após a perda
luto ausente
 
luto atrasado (demonstra reações de luto mais tarde,reações distorcidas)
luto inibido 
luto distorcido
luto conflituoso (culpa e remorsos por saber que a relação nunca foi boa e não há oportunidade para a mudar)
luto inesperado 
luto crônico
LUTO COMPLICADO
mecanismos de lidar com a perda
lutar, fugir, paralisar
Young, Klosko e Weishaar (2008) 
Hipercompensação (evento ameaçador à integridade física, psicológica e social de um indivíduo). 
 quando eles lutam contra o esquema pensando, agindo, sentindo como se o oposto do esquema fosse verdadeiro; 
2) evitação (privação emocional, abandono além de esquemas de inibição emocional, são caracterizados, principalmente, por uma evitação na expressão de sentimentos e pensamentos)
os pacientes organizam suas vidas para que o esquema não seja ativado, bloqueiam pensamentos e imagens para evitar sentimentos ativados pelo esquema; 
3) resignação 
consentem o esquema, aceitam como verdadeiro, não tentam evitar nem lutar contra ele. 
13
4 tarefas essenciais no processo de luto 
1. aceitar a realidade da perda 
2. trabalhar a dor advinda da perda 
3. ajustar a um ambiente em que o falecido está ausente 
4. transferir emocionalmente o falecido e prosseguir com a vida
 O luto e seu ritual também pode ser coletivo;
 
	 	Mobilização de grandes massas. 
		Repercussões sociais. 
 
LUTO COLETIVO
Guernica (Pablo Picasso)
15
REFERÊNCIAS
Bowlby, J. (1990). Apego e perda. A natureza do vínculo (Álvaro Cabral, Trad.). São Paulo: Martins Fontes. (Original publicado em 1969).
Young, J., Klosko, J., & Weishaar, M. (2008) Terapia do esquema. Guia de técnicas cognitivo-comportamentais inovadoras. Porto Alegre: Artmed.
Sanders, C. (1999). Grief. The Mourning After: Dealing with Adult Bereavement (2nd ed.). New York: Jonh Wiley & Sons, Inc
Melo, R. Processo de Luto o inevitável percurso face a inevitabilidade da morte. 2004.

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