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FECUNDAÇÃO TRANSPORTE DE GAMETAS TRANSPORTE DE ESPERMATOZÓIDES – Os espermatozóides armazenados no epidídimo, são transportados para a uretra por contrações peristálticas do ducto deferente. As glândulas sexuais acessórias( vesícula seminal, próstata e glândulas bulbouretrais ), produzem secreções que são adicionadas ao fluido contendo espermatozóides. TRANSPORTE DE GAMETAS De 200 a 600 milhões de espermatozóides são depositados em torno do orifício externo do útero e na vagina durante o intercurso sexual. Os espermatozóides passam lentamente pelo canal cervical através dos movimentos de suas caudas. Durante a ovulação há aumento do muco cervical, o que facilita o transporte dos espermatozóides. TRANSPORTE DE GAMETAS A passagem dos espermatozóides pelo útero e tubas uterinas resulta, principalmente, das contrações da parede muscular destes órgãos. O ejaculado ( suspensão de espermatozóides e secreções das glândulas sexuais acessórias) tem em média 3,5 ml, variando de 2 a 6 ml. Os espermatozóides movem-se de 2 a 3 mm por minuto. TRANSPORTE DE GAMETAS Após a deposição dos espermatozóides no orifício externo do útero, o tempo de transporte até o local da fertilização é variado. Foram colhidos espermatozóides móveis, 5 minutos após a ejaculação na ampola da tuba uterina, embora também constatou-se que alguns demoram mais de 45 minutos para completar a jornada. Cerca de 200 espermatozóides alcançam o local da fertilização. TRANSPORTE DE GAMETAS TRANSPORTE DE OVÓCITOS – Na ovulação, o ovócito secundário é expelido do folículo ovariano juntamente com o fluído folicular. As extremidades fimbriadas da tuba uterina movem-se para frente e para trás sobre o ovário, empurrando o ovócito secundário para o infundíbulo da tuba uterina. Na tuba uterina ocorrem movimentos alternados de contração e relaxamento que levam o ovócito em direção ao útero. MATURAÇÃO DOS ESPERMATOZÓIDES Os espermatozóides recentemente ejaculados são incapazes de fertilizar os ovócitos. Eles precisam passar por um período de condicionamento, a capacitação que dura cerca de 7 horas. Na capacitação ocorre uma mudança a nível de membrana nos espermatozóides, facilitando a liberação de enzimas que facilitam a fertilização. VIABILIDADE DOS GAMETAS Estudos indicam que os ovócitos humanos são geralmente fertilizados 12 horas após a ovulação, e que após 24 horas, eles já não podem ser fertilizados, sendo degenerados rapidamente após este período. A maioria dos espermatozóides provavelmente não sobrevive por mais de 48 horas no trato genital feminino. Após congelado a baixas temperaturas, o sêmen pode ser guardado por muitos anos. CONTAGEM DE ESPERMATOZÓIDES Durante a avaliação da fertilidade do homem, é feita uma análise do sêmen. Os espermatozóides são responsáveis por menos de 10% do sêmen. No ejaculado, 60% provém das glândulas seminais, 30% da próstata e 10% das glândulas bulbouretrais. Homens cujo sêmen contém 20 milhões de espermatozóides por ml ou 50 milhões no ejaculado total são provavelmente férteis. CONTAGEM DE ESPERMATOZÓIDES Homens com menos de 10 milhões de espermatozóides por ml de sêmen são considerados estéreis, principalmente quando a amostra contém espermatozóides imóveis ou anormais. Para avaliação da fertilidade masculina leva-se em consideração o número total e a motilidade dos espermatozóides em um ejaculado. ESPERMOGRAMA VASECTOMIA O método mais eficaz de contracepção masculina é a vasectomia ou deferenctomia ( excisão de um segmento de cada ducto deferente). A vasectomia é reversível em pelo menos 50% dos casos. ESPERMATOZÓIDE E OVÓCITO O núcleo situado na cabeça do espermatozóide contém o número haplóide de cromossomos. Existem dois tipos de espermatozóides normais o 23 X e o 23 Y. O ovócito secundário apresenta apenas um tipo de constituição cromossômica, 23 X. FERTILIZAÇÃO Normalmente, o local da fertilização é a ampola da tuba uterina e leva em torno de 24 horas. Se o ovócito não for fertilizado, ele passa lentamente em direção ao útero, onde se degenera e é reabsorvido. Não há fertilização no útero. Quimiotaxia dos espermatozóides – Sinais químicos secretados pelo ovócito e pelas células foliculares, guiam os espermatozóides capacitados para a fertilização. FERTILIZAÇÃO É uma complexa seqüência de eventos moleculares coordenados que se inicia com o contato entre um ESPERMATOZÓIDE e um OVÓCITO e termina com a MISTURA DOS CROMOSSOMOS MATERNOS e PATERNOS na METÁFASE DA PRIMEIRA DIVISÃO MITÓTICA do ZIGOTO, um EMBRIÃO UNICELULAR. FASES DA FERTILIZAÇÃO 1) PASSAGEM DO ESPERMATOZÓIDE ATRAVÉS DA CORONA RADIATA – Os movimentos de cauda do espermatozóide parecem ser importantes para sua penetração na corona radiata. A entrada do espermatozóide na corona radiata parece ser resultado da ação da enzima HIALURONIDASE, liberada do acrossomo. FASES DA FERTILIZAÇÃO 2)PENETRAÇÃO DA ZONA PELÚCIDA – A formação de um caminho resulta da ação de enzimas liberadas pelo acrossoma, que causam lise na zona pelúcida. A mais importante destas enzimas é a acrosina. Logo que o espermatozóide penetra na zona pelúcida, ocorre uma reação zonal ( mudança nas propriedades da zona pelúcida que a torna impermeável a outros espermatozóides). FASES DA FERTILIZAÇÃO 3) FUSÃO DAS MEMBRANAS PLASMÁTICAS DO OVÓCITO E ESPERMATOZÓIDE – As membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozóide se fusionam e se rompem na área de fusão. A cabeça e a cauda do espermatozóide entram no citoplasma do ovócito. FASES DA FERTILIZAÇÃO 4) TÉRMINO DA SEGUNDA DIVISÃO MEIÓTICA E FORMAÇÃO DO PRÓNUCLEO FEMININO – A penetração do ovócito pelo espermatozóide, estimula o ovócito a completar a segunda divisão meiótica, formando um ovócito maduro e o segundo corpo polar. Os cromossomos maternos em seguida se descondensam e o núcleo do ovócito maduro torna-se o prónucleo feminino. FASES DA FERTILIZAÇÃO 5) FORMAÇÃO DO PRONÚCLEO MASCULINO – Dentro do citoplasma do ovócito, o núcleo do espermatozóide aumenta para formar o pronúcleo masculino. A cauda do espermatozóide degenera. FASES DA FERTILIZAÇÃO 6) FUSÃO DOS PRONÚCLEOS – A oótide (ovócito contendo os dois pronúcleos haplóides), torna-se um zigoto e prepara-se para a clivagem. DISPERMIA E TRIPLOIDIA Dois espermatozóides podem participar da fertilização durante um processo anormal denominado dispermia , que resulta em um zigoto com número extra de cromossomos. As triploidias são responsáveis por cerca de 20% dos abortos espontâneos cromossomicamente anormais. Os embriões triploides (69 cromossomos) frequentemente abortados exibem um grave retardo de crescimento intra uterino, tronco desproporcionalmente pequeno e anomalias do sistema nervoso central. PRÉ SELEÇÃO DO SEXO DO EMBRIÃO A expectativa na fertilização é de que houvesse um índice igual de nascimentos de meninas e meninos pois a formação de espermatozóides X e Y seria igual. No entanto sabe-se que em todos os países nascem mais bebês masculinos que femininos. Na América do Norte o índice de sexo ao nascimento é de 1.05, ou seja 105 meninos para 100 meninas. Na fertilização in vitro pode-se separar os espermatozóides através das diferenças na capacidade natatória do X e do Y, da diferença da velocidadede migração dos espermatozóides em um campo elétrico e através das diferenças na morfologia dos espermatozóides X e Y. FERTILIZAÇÃO 1) Estimula o ovócito penetrado a completar a segunda divisão meiótica. 2) Restaura o número diplóide normal de cromossomos no zigoto. 3) Resulta na variação da espécie humana através da mistura dos cromossomos paternos e maternos. 4) Determina o sexo cromossomial do embrião. Um espermatozóide portador do X produz um embrião do sexo feminino e um espermatozóide portador do Y produz um embrião do sexo masculino. 5)Causa a ativação metabólica do ovócito e inicia a clivagem do zigoto. ZIGOTO È o inicio de um novo ser humano. È uma célula totipotente e altamente especializada. Ele contém os cromossomos e os genes (unidades de informação genética) derivados da mãe e do pai. O zigoto unicelular divide-se muitas vezes e transforma-se em um ser humano multicelular,através da divisão,migração,crescimento e diferenciação das células. CLIVAGEM DO ZIGOTO Consiste em divisões mitóticas repetidas do zigoto, resultando em rápido aumento do número de células. Estas células chamam-se blastômeros. Os blastômeros tornam-se menores a cada divisão por clivagem.
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