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Organofosforado e atropina

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CASO 05
FARMACOLOGIA
Pamela da mota;
 natalia Fernandes;
 ana luiza Moraes;
 luan meira;
mateus azevedo
Professores:
  Jáder o Donato
 Raymundo Faria
Apresentação do caso
	Um agricultor de 43 anos de idade foi atendido na emergência de um hospital apresentando os seguintes sintomas clínicos: cefaléia frontal, ardência nos olhos e rigidez de tórax. Após relatar que durante o período da manhã daquele dia esteve aplicando inseticida na lavoura o médico suspeitou de intoxicação por organofosforados, já que os sintomas clínicos eram típicos. O paciente foi tratado com sulfato de atropina, sendo observada a recuperação do mesmo.
HISTÓRIA
1936 Gerhald Schrader
Parathion 
Inseticida
1939 Paul Miller
Premio Nobel
DDT (diclorodifeniltricloroetano)
Organoclorado
Anos 40, usado como pesticida no mundo todo 
Pouca toxicidade humana 
Desequilíbrio ambiental !!!!! 
Ação do organofosforaDO
Efeitos agudos da intoxicação
Sistema Nervoso Autônomo 
Miose
Lacrimejamento 
Salivação
Excesso de secreção brônquica
Broncoespasmos
Bradicardia
Vômitos
Incontinência urinaria
diaforese
Sistema Nervoso Central
Convulsões
Agitação 
Sonolência 
Coma
Junção Neuromuscular
Tetraparesia
Fasciculações
OBS: Em intoxicação leves manifestações adrenérgicas decorrentes de estimulação do sistema nervoso simpático podem prevalecer. Isso ocorre provavelmente pela estimulação excessiva dos receptores nicotínicos pré-ganglionares nas fibras nervosas e glândula adrenal. Portanto, midríase e taquicardia podem ocorrer em vez das clássicas miose e bradicardia.
DIAGNOSTICO
ESSENCIALMENTE CLÍNICO!!!
Dosagem de colinesterase eritrocitária e pseudocolinesterase servem apenas como marcadores de que realmente houve a intoxicação 
Não há utilidade prática no diagnostico 
Resultados demorados
ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO
Os pacientes precisam ser descontaminados
 Exposição dérmica: lavar a pele com muita agua e sabão 
Após ingestão: lavagem gástrica
OBS: A equipe de atendimento deve usar máscaras, luvas e óculos para evitar contaminação.
SÍNDROME INTERMEDIARIA 
Logo após a melhora do quadro agudo 
Fraqueza proximal 
Comprometimento de musculatura respiratória 
60% dos paciente
Após 2 ou 3 dias da intoxicação aguda
Melhora após 5 a 15 dias 
Tratamento suportivo
OBS: diagnostico diferencial de polineuropatia tardia, pois esta tras fraqueza distal e não há comprometimento dos músculos respiratorios
POLINEUROPATIA TARDIA
Fosforilação da proteína neuropatia alvo-esterase, presente no tecido nervoso. 
Os sintomas iniciam 1 a 4 semanas após a exposição.
	câimbras nas pernas,
	fraqueza rapidamente progressiva com paralisia dos membros inferiores
	Atrofia muscular
	Arreflexia 
	Perda ocasional do controle dos esfíncteres 
A recuperação é variável. 
OBS: Ela não ocorre em todos os pacientes com crise colinérgica aguda, assim como pode ocorrer sem a previa ocorrência clínica de intoxicação aguda
farmacodinâmica
Antagonista competitivo da Ach
EFEITOS
Taquicardia
Reverte a vasodilatação periférica e a redução da pressão sanguínea
Inibe secreções 
Antiespasmotico do TGI (reduz o tônus, amplitude e frequência das contrações peristálticas)
farmacocinética
Administração :Via IM, IV e SC
Absorção
Tempo médio de 3 min
Cerca de 50-77%
Transporte 
14-22% ligados à albumina
½ vida: < 2 anos : 6,9-3,3h / >2 anos: 2,5-1,2h / 16-58 anos: 3-0,9h / 65-75 anos: 10-7,3h
Cmax plasmática e a curva de concentração X tempo é 15% maiores em mulheres
½ vida é menor (20 min) em mulheres
Metabolização 
Degradadas por enzimas no fígado
Excreção
13-55% pela urina de forma inalterada
QUESTÃO 3
Qual dos efeitos do organofosforado desencadeia a intoxicação?
QUESTÃO 4
Que receptor medeia esse efeito?
Especialmente para minha amiga Paula, não vale dizer que só come orgânico. kkkk
FIM!!!

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