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BOVINOCULTURA – PERSPECTIVAS 
 
O consumo per capita de produtos de origem animal, tem aumentado a uma taxa muito 
mais rápida do que o consumo de outros grupos de produtos alimentares. Desde o 
começo dos anos 60, o consumo de carne em geral se multiplicou em três vezes, como 
mostrado no gráfico abaixo. 
 
 
Já as perspectivas de aumento e localização do consumo per capta entre 2000 e 2050 
são mostrada no gráfico abaixo: 
 
Quanto ao setor de produção de carne bovina, o Brasil é o segundo maior produtor e 
consumidor de carne bovina do mundo, sendo ainda o maior exportador mundial em 
2012. 
A carne brasileira nos últimos anos tem conseguido entrar em vários países devido à 
adequação de termos de qualidade e, sobretudo, pela execução no controle e erradicação 
da febre aftosa, que era um sério problema de entrave da nossa carne em muitos 
mercados. 
Quanto à competitividade com os demais países produtores, a nossa carne bovina situa-
se em uma posição favorável devido principalmente ao sistema de criação a pasto, que 
hoje representa 90% do efetivo de bovinos abatidos no país sendo um sistema de mais 
baixo custo, como mostrado no quadro abaixo. 
 
As projeções de crescimento da cadeia de carne bovina brasileira a longo prazo (até 
2022) são de 32% para a produção, 27% para o consumo e 20% para as exportações 
conforme o gráfico abaixo elaborado pela EMBRAPA juntamente com o SENAR. 
 
Apesar deste crescimento esperado, a crise econômica mundial ainda reflete e vai 
refletir no setor da produção de carne bovina, assim como em todo setor da economia. O 
setor tem sofrido com a diminuição da renda devido ao aumento dos custos e a baixa do 
preço do boi gordo, conforme o gráfico abaixo. 
 
A partir dessas imposições mercadológicas e financeiras, o setor tem apresentado como 
consequência aumento na taxa de abate de fêmeas ao longo dos últimos anos, como 
mostrado no gráfico abaixo. 
 
 
Outro efeito após a crise econômica mundial é que a cadeia da carne bovina apresenta 
uma maior volatilidade nos preços e com isso aumentou o risco na atividade, que 
normalmente é baixo. 
A fim de garantir que o sistema continue com as taxas de crescimento esperadas, o 
governo lança em seu plano agrícola e pecuário de 2013/2014, um aumento nos créditos 
agrícolas sendo destinadas 136 milhões para custeio, armazenagem e inovação 
tecnológicas dentre outros, a uma média de taxa de juros variando de 3,5 a 5 % ao ano.

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