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AV HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA OCIDENTAL

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O conceito Idade Média apresenta em sua própria designação uma noção pejorativa. Tal 
construção mantém relação direta com a ideologia daqueles que construíram esta 
classificação, o que está devidamente explicitado na opção: 
 
 
Para definirmos nosso estudo em Idade Média, tomamos como referência os problemas 
vivenciados por Roma e a desagregação do seu Império. Podemos citar como fatores importantes 
para o processo de desagregação do Império: 
 
 
Ao longo da primeira unidade do curso, discutimos sobre o papel do cristianismo entre a 
Antiguidade e Idade Média. Ainda que a religião em seu cunho ortodoxo tenha sido adotada 
oficialmente por Imperadores como Constantino e Teodósio, isto não impede sua contestação e 
dificuldades para se estabelecer junto aos novos reinos no espaço europeu ocidental. Sobre as 
dificuldades e estratégias desta Igreja Cristã, reconhecida como ortodoxa, nos reinos germanos 
sucessores do Império Romano do Ocidente devemos sinalizar que: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A passagem da Antiguidade romana para a Idade Média foi marcada por profundas transformações 
políticas, econômicas, sociais e culturais. A respeito deste período podemos afirmar: 
 
 
 
Os visigodos foram um dos grupos de maior romanização, tendo inclusive lutado ao lado dos 
romanos em diversas batalhas importantes. No entanto, como reino sofreram um importante 
revés no princípio do século VI. 
 
 
A partir do século V, os germanos passaram a ultrapassar as fronteiras do Império Romano em 
grupos, fugindo de inimigos externos e procurando espaço para fixarem-se. Este fenômeno, aliado 
a outras questões, ajudou a produzir um cenário: 
 
 
 
Carlos Magno foi um personagem mitificado ao longo dos séculos. Apesar disso, sua importância é 
inegável para a organização dos francos. Dentre as principais atitudes deste monarca podemos 
citar: 
 
 
"Naquele dia santíssimo da Natividade do Senhor, quando o rei se ergueu depois de orar na missa 
[rezada] em frente ao túmulo do bem-aventurado Pedro apóstolo, o Papa Leão colocou-lhe uma 
coroa na cabeça e todo o povo dos Romanos o aclamou: "Vida e Vitória para Carlos Augusto, 
coroado por Deus grande e pacífico Imperador dos Romanos!¿ E depois deste louvor foi adorado 
pelo apostólico à maneira dos antigos príncipes e, posta de parte a denominação de patrício, foi 
chamado imperador e augusto". 
(Annales Laurissenses. A. 801, Fernanda Espinosa, Monumenta Germaniae Histórica ¿ Scriptores, t. I, Hannover. Citado em Antologia de textos 
históricos medievais) 
"[Carlos Magno] foi a Roma a fim de restaurar a ordem nos negócios muito perturbados da Igreja 
e aí permaneceu durante todo o Inverno. Nessa altura, recebeu os títulos de Imperador e Augusto. 
Mas a princípio desagradou-lhe tanto este acto que declarou que se acaso tivesse podido conhecer 
com antecedência a intenção do pontífice, não teria entrado na Igreja naquele dia, embora fosse 
um dia muito festivo." 
(Vita Karoli Imperatoris Einhardi, caps. XXVII e XXVIII, A. Teulet, Euvres Completes d' Eginhard, t. I, Société 
de l'Histoire de France. Citado em: Fernanda Espinosa, Antologia de textos históricos medievais) 
Os textos tratam do mesmo fato histórico, sobre o qual é correto afirmar que: 
 
 
No século IX a realidade histórica na qual se encontrava a Igreja a fazia dividir-se, basicamente, 
em dois espaços característicos da prática religiosa, assim, falamos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"O enfraquecimento gradual do poder central (...) leva insensivelmente, e sem que se dê por isso, 
ao deslocamento dos diretos do Estado. Os Condes, Duques etc. alcançam tão grande poderio, no 
decorrer do século X, que as suas funções se tornam, de fato, hereditárias (...). Nesta altura, 
reduzido o soberano à simples função de senhor feudal, como suserano dos suseranos, a 
organização dos feudos transforma-se em regime político e aparece verdadeiramente constituído o 
Feudalismo." Mattoso. In: Aquino et al, p. 387. 
O texto aborda um dos principais elementos constitutivos do sistema feudal vigente, nas 
sociedades da Europa ocidental, durante a Idade Média, ou seja:

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