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Manual de referencia técnica de fluxo Handbook

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Referência
Vazão/Nível 
 de 
e pH
Introdução ao pH 68 a 70
Medição de pH 71 a 83
Eletrodos Íon-Seletivos 84
Aplicações e Medições de
Condutividade e 85 a 87
Resistividade 
Oxigênio Dissolvido 88 a 90
Bombas de Alimentação de 
Químicos 91 a 92
Medição da Turbidez 93 a 96
Tabelas de Resistência 97 a 101,
Química 114 a 125
Glossário 102 a 109
Túnel de Vento de Bancada 110 a 111
Introdução aos Rotâmetros 112 a 113
pHpH
VazãoVazão
Glossário de Termos 2 a 5
Medidores de Vazão 6 a 16
Tutorial sobre Vazão 17 a 20
Medidores de Vazão Laminar 21 a 22
Dados Técnicos de
Referência de Vazão 23 a 32
Dimensões NPT 33
Classificação de Área Perigosa 34 a 35
Tabelas de Vapor 36 a 46
Dados Técnicos – 
Fatores de Conversão 47 a 48
Guia de Sistemas para
Escolha de Sensor de Vazão 49 a 54
Serviços de Calibração 55
Medição de Nível 56
Densidade e Dielétrica da Massa 57 a 67
Z-2
A
Ajuste de Span: Capacidade de ajustar o ganho de um 
processo ou de medir uma força para que determinado período 
de span, especificado em unidades de engenharia, corresponda 
a um span de sinal específico. Por exemplo, um período de span 
de 200°F pode corresponder a um span de 16 mA de um sinal 
de um transmissor de 4-20 mA.
Ajuste de Zero: Capacidade de ajustar a exibição de um 
processo ou de um medidor de força de modo que o zero 
no mostrador corresponda a um sinal diferente de zero, tal 
como 4 mA, 10 mA, ou 1 VCC. Normalmente, a faixa de 
ajuste é expressa em valores de soma.
Alimentação: Unidade separada ou parte de um circuito 
que fornece energia ao restante do circuito ou a um sistema.
Ampere (amp): Unidade usada para definir a taxa de vazão 
de eletricidade (corrente) em um circuito; as unidades são 
um coulomb (6,28 X 1018 elétrons) por segundo.
Amperímetro: Um instrumento usado para medir corrente.
Amplificador: Dispositivo que utiliza
a energia de uma 
fonte diferente de um sinal de entrada e que produz como 
saída uma reprodução ampliada das características 
essenciais de sua entrada.
Anemômetro: Instrumento para medir e/ou indicar a vazão 
de ar.
ANSI: American National Standards Institute (Instituto 
Nacional Norte-Americano de Normas)
Aprovado FM: Instrumento que reúne um conjunto 
específico de especificações estabelecidas pela Factory 
Mutual Research Corporation.
Auto Aquecimento: Aquecimento interno de um transdutor 
como resultado de dissipação de energia.
B
Baud: Unidade de velocidade de transmissão de dados 
igual ao número de bits (ou eventos incomuns) por 
segundo; 300 baud = 300 bits por segundo.
BTU: Unidades térmicas inglesas. A quantidade de energia 
térmica necessária para elevar uma libra de água até 
sua densidade máxima, o que ocorre a 1°F. Uma BTU é 
equivalente a 0,293 watthora, ou 252 calorias. Um quilowatt-
hora é equivalente a 3412 BTU.
C
Cabeçote de Proteção: Invólucro, geralmente, feito de 
metal na extremidade de aquecedor ou sonda onde são 
feitas as ligações.
Calibração: O processo de ajuste de um instrumento ou 
compilação de um gráfico de desvio, de modo que sua 
leitura possa ser correlacionada com o valor real que está 
sendo medido.
Calor Específico: Relação entre a energia térmica 
necessária para elevar de 1° a temperatura de um corpo e 
a energia térmica necessária para elevar de 1o igual massa 
de água.
Carga: Demanda elétrica de um processo, expressa como 
potência (watts), corrente (amperes) ou resistência (ohms).
Cavitação: A ebulição de um líquido causada por diminuição 
da pressão, em vez de um aumento na temperatura.
Celsius (Centígrado): Escala de temperatura definido por 
0°C no ponto de gelo e 100°C na temperatura de ponto de 
ebulição da água ao nível do mar.
CFM (Pés Cúbicos por Minuto): Unidade de medida da 
taxa de vazão volumétrica de um líquido ou gás.
Chatter: O ciclo rápido liga/desliga de um relé em um 
processo de controle devido à largura de banda insuficiente 
no controlador.
Ciclo de Funcionamento: O tempo total de um ciclo liga/
desliga. Normalmente, refere-se ao tempo do ciclo liga/
desliga de um controlador de temperatura.
CMR (Rejeição no Modo Comum): A capacidade de um 
medidor de painel de eliminar o efeito do ruído de corrente 
alternada (CA) ou corrente contínua (CC) entre sinal e 
aterramento. Normalmente expressa em dB, quando em 
CC, para 60 Hz. Um tipo de CMR é especificado entre SIG 
LO e PWR GND. Em medições diferenciais, um segundo 
tipo de CMR é especificado entre SIG LO e ANA GRD 
(METER GRD).
CMV (Tensão no Modo Comum): A tensão CA ou CC que 
é tolerável entre o sinal e aterramento. Um tipo de CMV 
é especificado entre SIG LO e PWR GND. Em medições 
diferenciais, um segundo tipo de CMV é especificado entre 
SIG HI ou LO e ANA GRD (METER GRD).
Condicionador de Sinal: Módulo de circuito que se 
defasa, atenua, amplifica, lineariza e/ou filtra um sinal para 
entrada em um conversor A/C. O condicionador típico de 
sinal de saída é + 2 VCC.
Condicionamento de Sinal: Processar a forma ou o modo 
de um sinal, de modo a torná-lo inteligível ou compatível 
com determinado dispositivo, o que inclui manipulações 
tais como modelagem de pulso, limitação de pulso, 
compensação, digitalização e linearização.
Condições do Ambiente: As condições ao redor do 
transdutor (pressão, temperatura, etc.).
Condutância: A medida da capacidade de uma solução 
para transportar uma corrente elétrica.
Condutividade Térmica: Capacidade de um material de 
conduzir calor sob a forma de energia térmica.
Constante Dielétrica: A função da força de atração entre 
duas cargas opostas, separadas por uma distância em um 
meio uniforme.
Corrente: A taxa de fluxo de eletricidade. A unidade é 
ampere (A), definido como = 1 coulomb por segundo.
Corrente de sobre Tensão: Corrente de curta duração que 
ocorre quando a energia é aplicada, pela primeira vez, a 
cargas capacitivas ou a cargas resistivas dependentes de 
temperatura, tais como aquecedores de tungstênio ou de 
molibdênio – normalmente, com duração não superior a 
vários ciclos.
CPS: Ciclos por segundo; a relação ou o número de eventos 
periódicos em um segundo, expressa(o) em Hertz (Hz).
CSA: Administração Canadense de Normas.
D
Densidade: Massa por unidade de volume da substância, 
que são gramas/cm3 ou libras/pés cúbicos.
Defasagem do Zero: Diferença expressa em graus, entre 
zero verdadeiro e uma indicação, dada por instrumento de 
medição.
Dígito: A medida do período de span de um medidor de 
painel. Por convenção, um dígito integral pode assumir 
qualquer valor de 0 a 9; um ½ dígito exibe um 1 e 
sobrecarga em 2; um dígito de ¾ exibe dígitos até 3 e 
sobrecarga em 4, etc. Por exemplo, considera-se que um 
medidor com período de span de ± 3999 é um medidor de 
3¾ dígitos.
GLOSSÁRIO
2
3
DIN (Normas da Indústria Alemã): Um conjunto de 
normas alemãs reconhecidas em todo o mundo. A norma 
DIN 1⁄8 para medidores de painel especifica uma dimensão 
de engaste externo de 96 x 48 mm e um recorte de painel 
de 92 x 45 mm
Dispositivo Secundário: A parte de um medidor de vazão 
que recebe um sinal proporcional à taxa de vazão do 
dispositivo principal, exibindo registros e/ou transmitindo o 
sinal.
E
Elementos Sensores: Aquela parte de um transdutor que 
reage diretamente em resposta a uma entrada.
Exatidão: A proximidade de uma indicação ou de uma 
leitura de um dispositivo de medição ao valor real da 
qualidade que está sendo medida. Normalmente, expressa 
em porcentagem ± da escala real de produção ou leitura.
Excitação: A aplicação externa de tensão de corrente elétrica 
aplicada a um transdutor para operação normal.
Excitação Máxima: Valor máximo da tensão de excitação ou 
corrente que pode ser aplicado a um transdutor em condições 
ambientes, sem causar danos ou degradação ao desempenho 
além das tolerâncias especificadas.
Expansão Térmica: Aumento no tamanho devido a 
aumento de temperatura, expresso em unidades de 
aumento do comprimento ou aumento no tamanho por 
grau, ou seja, polegadas/polegada/graus C.
F
Faixa de Temperatura, Operável: Gama de temperaturas 
ambiente, dada por seus extremos, nos quais um transdutor 
pode ser utilizado. Exceder a área compensada pode fazer com 
que seja necessário fazer a recalibração.
Fluxo Contínuo: Taxa de vazão na secção de mensuração 
de uma linha de fluxo que não varia significativamente com 
o tempo.
Fluxo Laminar: Fluxo aerodinâmico de um fluido, no qual 
forças viscosas são mais significativas do que forças inerciais, 
geralmente abaixo de um número de Reynolds de 2000.
Fluxo Turbulento: Característica do fluxo quando as forças de 
inércia são maiores do que as forças viscosas; normalmente, 
isso ocorre com um número de Reynolds superior a 4.000.
FM (Factory Mutual Research Corporation): Organização 
que estabelece padrões de segurança industrial.
Força de Coriolis: Um resultado de força centrípeta sobre 
uma massa em movimento com uma velocidade radial 
orientada para fora no plano da rotação.
FPM (Pés por Minuto): Medida da velocidade de vazão.
FPS (Pés por Segundo): Medida da velocidade de vazão.
Frequência: Número de ciclos ao longo de determinado 
período de tempo, durante o qual ocorre um evento. O 
inverso é denominado período.
Frequência de Batimento: Frequências de batimento 
são vibrações periódicas que resultam da adição e da 
subtração de duas ou mais sinusoids. Por exemplo, no caso 
de duas turbinas de aeronave que estão girando em quase, 
mas não exatamente, na mesma frequência, são geradas 
quatro frequências: 
(f1), a frequência de rotação da turbina um; (F2), a 
frequência de rotação da turbina dois; (f1 + f2) a soma das 
frequências de rotação das turbinas um e dois; e 
(f1 - f2) a diferença entre ou a frequência do batimento das 
turbinas um e dois. A diferença entre as duas frequências
é a frequência mais baixa e é aquela que é "sentida" como 
batimento (ou "miado", neste caso).
Frequência Natural: Frequência das oscilações livres (não 
forçadas) do elemento sensor de um transdutor totalmente 
montado.
G
GPH (Galões por Hora): unidade de medida de taxa de 
vazão volumétrica.
GPM (Galões por Minuto): usada pra medir taxa de vazão 
volumétrica.
Gravidade Específica: A relação entre a massa de qualquer 
material e a massa do mesmo volume de água pura a 4°C.
H
Hertz (Hz): Unidade com a qual se exprime a frequência. 
Sinônimo de ciclos por segundo.
I
Impedância: Oposição total a um fluxo elétrico (resistiva mais 
reativa).
Impedância da Entrada: Resistência de um medidor de 
painel visto a partir da fonte. No caso de um voltímetro, essa 
resistência tem de ser levada em conta quando a impedância 
da fonte for alta; no caso de um amperímetro, quando a 
impedância da fonte for baixa.
Impedância de Carga: Impedância mostrada nos terminais de 
saída de um transdutor pelo circuito externo associado.
Intervalo: Valores com os quais determinado transdutor é 
concebido para medir e que são especificados por limite 
superior e limite inferior.
Intrinsecamente Seguro: Um instrumento que não produz 
faíscas ou efeito térmico em condições normais ou anormais 
que poderiam inflamar uma mistura especifica de gás.
Invólucro à Prova de Explosão: Um invólucro que pode 
resistir a uma explosão de gases em seu interior e impedir 
a explosão de gases que o rodeiam em virtude de faíscas, 
relâmpagos ou a explosão do próprio recipiente, mantendo 
uma temperatura externa que não inflama os gases 
circunstantes.
J
Joule: Unidade básica para energia térmica.
K
Kelvin: Símbolo K. Unidade da escala absoluta ou 
termodinâmica de temperatura, baseada na escala Celsius, 
com 100 unidades entre o ponto de congelamento e ponto de 
ebulição da água. 0°C = 273.15K [não se usa símbolo de grau 
(°) na escala Kelvin].
 L
Linearidade: Proximidade de uma curva de calibração em 
relação a uma linha reta específica. A linearidade é expressa 
como desvio máximo de qualquer ponto de calibração em linha 
reta especifica durante um ciclo qualquer de calibração.
LSD (Dígito Menos Significativo): Dígito ativo (não simulado) 
mais correto de um visor.
M
Medidor de Processo: Medidor de painel com zero 
dimensionável e capacidade de ajuste de intervalo, 
que pode ser graduado para ser lido em unidades de 
engenharia para sinais, tais como 40-20 mA, 10-50 mA e 
1-5 V.
GLOSSÁRIO (continuação)
Z-44
Medidor de Vazão: Dispositivo utilizado para medir a vazão 
ou a quantidade de um fluido em movimento.
Microamperes: Um milionésimo de um ampere, 10-6 amperes, 
símbolo: µA.
Mícron: Um milionésimo de um metro, 10-6 metros, símbolo: 
µm.
Miliampere: Um milésimo de um ampere, 10-3 amperes, 
símbolo: mA.
N
N/C (Sem Conexão): Ponto de conexão para o qual não há 
conexão interna.
NEC: National Electric Codes (Códigos Nacionais 
Elétricos).
NEMA-4: Norma da National Electrical Manufacturers 
Association, que define carcaças destinadas a uso interno ou 
externo, principalmente para oferecer grau de proteção contra 
pó e chuva, respingos de água e jato d'água de mangueira.
NEMA-7: Norma da National Electrical Manufacturers 
Association, que define carcaças à prova de explosão para 
uso em locais classificados como Classe I, Grupos A, B, C 
ou D, conforme especificado no Código Elétrico Nacional.
(National Electric Code).
NEMA-12: Norma da National Electrical Manufacturers 
Association, que define carcaças protegidas contra sujeira, pó, 
borrifos de líquidos não corrosivos e borrifos de sal.
NEMA-Tamanho de Estojo: Norma antiga dos EUA para 
estojos de medidores de painel, que exige um recorte de 
painel de 3,93 x 1,69 polegadas.
Número de Reynolds: Relação entre as forças de inércia e as 
forças viscosas num fluido definida pela fórmula Re = ρVD 
 µ 
onde ρ = densidade do fluído, µ = viscosidade em centipoise 
(CP), V = velocidade, e D = diâmetro interno do tubo. 
NPT: Padrão Norte-Americano de Roscas para Tubos
Número Strouhal: Parâmetro não dimensional importante 
no projeto do medidor tipo vórtice, definido como: S = fh/V. 
Onde f = frequência, 
 V = velocidade e 
 h = referência de comprimento
O
O.D.: Diâmetro Externo
P
Paralaxe: Ilusão óptica que ocorre em medidores analógicos e 
que causa erros de leitura. Ocorre quando o olho que visualiza 
não está no mesmo plano perpendicular à face do medidor, 
como a agulha indicadora.
Perda de Carga: Perda de pressão em um sistema de 
vazão medida, usando um parâmetro de comprimento (isto 
é, polegadas de água, polegadas de mercúrio).
Potência Nominal Máxima: Potência máxima em watt 
na qual determinado dispositivo pode ser utilizado com 
segurança.
Potenciômetro: (1) Resistência variável, frequentemente 
utilizada para controlar um circuito. (2) Ponte de equilíbrio usada 
para medir tensão.
PPM: Abreviatura de "partes por milhão", por vezes, usada 
para expressar coeficientes de temperatura. Por exemplo, 
100 ppm é idêntico a 0,01%.
Pressão Absoluta: Pressão manométrica mais pressão 
atmosférica.
Pressão de Admissão: Pressão expressa em termos de 
altura de uma coluna de fluido: P = yρg, onde ρ = densidade 
do fluido, y = a altura da coluna de fluido, e g = aceleração 
da força da gravidade.
Pressão Diferencial: A diferença de pressão estática entre 
as duas tomadas de pressão idênticas à mesma altura, 
localizadas em dois pontos diferentes em um dispositivo 
principal. 
Pressão Estática: Pressão de um fluido, 
independentemente de estar em movimento ou em repouso. 
Pode ser detectada em um pequeno orifício perfurado 
perpendicularmente e alinhado com os limites do fluxo, de 
modo a não provocar qualquer perturbação no fluido.
Pressão de Prova: Pressão especificada que pode ser aplicada 
ao elemento sensor de um transdutor sem causar mudança 
permanente nas características de saída.
Pressão de Ruptura: A pressão máxima que pode 
ser aplicada a um elemento transdutor ou evento de 
sensoriamento sem causar fugas.
Pressão Manométrica: pressão absoluta menos a pressão 
atmosférica local.
Protocolo: Definição formal para descrever como os dados 
devem ser trocados.
PSIA: Libras absolutas por polegada quadrada. Pressão de 
referência a vácuo.
PSID: Libras por polegada quadrada diferencial. Diferença 
de pressão entre dois pontos.
PSIG: Manômetro de libra por polegada quadrada. Pressão 
referida à pressão do ar ambiente.
Q
Quilovolt-ampere (kva): 1000 volt amperes. 
Quilowatt-hora (kwh): 1000 watt-horas. 
R
Rankine (°R): Escala absoluta de temperatura baseada na 
escala Fahrenheit, com 180° entre o ponto de gelo e o ponto 
de ebulição da água. 459,67°R = 0°F
Relação Beta: A relação entre o diâmetro da constrição de 
uma tubulação para o diâmetro do tubo não constrito.
Relé (Mecânico): Dispositivo eletromecânico que termina 
ou interrompe um circuito, movendo fisicamente contatos 
elétricos para que entrem em contato uns com os outros.
Relé (Estado Sólido): Dispositivo de estado sólido de 
comutação que completa ou interrompe um circuito elétrico 
sem partes móveis.
Repetibilidade: Capacidade de um transdutor de reproduzir 
leituras de saída quando o mesmo valor medido é aplicado 
consecutivamente, nas mesmas condições e na mesma direção. 
A repetibilidade é expressa como diferença máxima entre as 
leituras de saída.
Resistência: Resistência ao fluxo de corrente elétrica 
mensurada em ohms (Ω). No caso de um condutor, a 
resistência é função do diâmetro, da resistividade (uma 
propriedade intrínseca do material) e do comprimento.
Resistência de Circuito: Resistência total de um circuito de 
par térmico causada pela resistência do fio do par térmico. 
Normalmente, usada como referência a pirômetros analógicos 
que possuem
requisitos típicos de resistência de circuito de 10 
ohms.
Resolução: O menor incremento detectável de medição. 
Geralmente, a resolução é limitada pelo número de bits 
usados para quantificar o sinal de entrada. Por exemplo, um 
12-bit A/D pode resolver uma parte em 4096 (2 elevado à 
12a potência é igual a 4096).
5
RMN (Rejeição Modo Normal): Capacidade de um medidor 
de painel de filtrar o ruído sobreposto ao sinal e aplicado 
através dos terminais de entrada SIG HI até SIG LO. 
Normalmente, expressa em dB a 50/60 Hz.
RMS Real: Valor real da raiz quadrada média de um sinal 
de CA ou sinal de CA-mais-CC, frequentemente usado para 
determinar a potência de um sinal. Para uma onda senoidal 
perfeita, o valor de RMS é 1,11072 vezes o valor médio retificado, 
o qual é utilizado para mediação de baixo custo. Para sinais 
significativamente não senoidais, é necessário utilizar um 
conversor com RMS real.
Ruído: Interferência elétrica indesejada em fios de sinal.
Ruído de Fundo: O ruído total de fundo vindo de todas 
as fontes de interferência em um sistema de medição, 
independentemente da presença de um sinal de dados.
S
Saída Analógica: Sinal de tensão ou de corrente que é uma 
função contínua do parâmetro mensurado.
Saída de Frequência: Saída em forma de frequência, que 
varia em função da entrada aplicada.
Sensibilidade de Carga: Para acelerômetros que são 
classificados em termos de sensibilidade de carga, a 
tensão de saída (V) é proporcional à carga (Q) dividida pela 
capacitância de derivação (C). Esse tipo de acelerômetro 
é caracterizado por uma impedância de saída elevada. A 
sensibilidade é dada em termos de carga; Pico coulombs 
por unidade de aceleração (g).
Sensibilidade: Mudança mínima no sinal de entrada à qual 
um instrumento pode reagir.
SI: Sistema Internacional. Nome dado ao sistema de 
unidades métricas-padrão.
Sinal: Transmissão elétrica (tanto de entrada quanto de 
saída) que transporta informações.
Span: Diferença entre os limites superior e inferior de 
determinado intervalo, expressa nas mesmas unidades que o 
intervalo. 
SSR: Relé de Estado Sólido (veja Relé (Estado Sólido)).
T
Taxa de Fuga: Taxa máxima na qual se permite ou se determina 
que determinado fluido vaze através de uma vedação. O tipo de 
fluido, a pressão diferencial através da vedação, a direção do 
vazamento e a localização da vedação devem ser especificados.
Taxa de Rejeição do Modo Comum: A capacidade de um 
instrumento de rejeitar a interferência a partir de uma tensão 
comum em seus terminais de entrada com relação ao solo, 
normalmente expressa em dB (decibéis).
Taxa de Rejeição – Modo Normal: Capacidade de um 
instrumento de rejeitar a interferência, geralmente, de 
frequência de linha (50-60 Hz) através de seus terminais de 
entrada.
Taxa de Vazão: Velocidade real ou velocidade do movimento 
de fluído.
Taxa de Vazão Volumétrica: Esta taxa é calculada, utilizando 
a área total do tubo fechado e a velocidade média do fluido, na 
forma Q = V x A, para chegar à quantidade total do volume de 
fluxo. Q = taxa de vazão volumétrica, V = velocidade média do 
fluido, e A = área da secção transversal do tubo.
Temperatura Operacional Máxima: Temperatura máxima 
na qual um instrumento ou sensor pode ser operado com 
segurança.
Tempo de Resposta: Período de tempo necessário para que 
a saída de um transdutor suba a um percentual especificado 
de seu valor final, como resultado de mudança de passo de 
entrada.
Transdutor: Dispositivo (ou meio) que converte energia de 
uma forma para outra. Geralmente, o termo é aplicado a 
dispositivos que convertem um fenômeno físico (pressão, 
temperatura, umidade, vazão, etc.) em sinal elétrico.
Transmissor: Dispositivo que converte a saída de nível 
baixo de um sensor ou transdutor em sinal de nível mais 
elevado, apropriado para a transmissão para um local onde 
poderá ser processado mais tarde.
Triac: Dispositivo de comutação de estado sólido usado 
para comutação, alternando formas de onda de corrente.
TTL: Lógica Transistor-a-Transistor. Forma de lógica de estado 
sólido que utiliza apenas transistores para formar portas lógicas.
U
UL: Underwriters Laboratories, Inc. Laboratório 
independente que estabelece normas para produtos 
comerciais e industriais.
União: Forma de acessório de tubulação por meio da qual 
dois tubos de prolongamento são unidos com acoplamento 
desmontável.
V
Vácuo: Qualquer pressão menor que a pressão atmosférica.
Vazão: Curso de líquidos ou gases em resposta a uma 
força (isto é, pressão ou gravidade).
Vazão Mássica: Vazão volumétrica vezes densidade, ou 
seja, libras por hora ou quilograma por minuto.
Velocidade: Relação entre o deslocamento e o tempo do 
deslocamento; dx/dt.
Viscosidade: Resistência natural de uma substância em fluir.
Volt: A diferença (elétrica) de potencial entre dois pontos de um 
circuito. A unidade fundamental é derivada como trabalho por 
unidade de carga (V = W/Q). Um volt é a diferença de potencial 
necessária para mover um Coulomb de carga entre dois 
pontos em determinado circuito, usando um joule de energia.
GLOSSÁRIO (continuação)
MEDIDORES DE VAZÃO
Seção de Referência de Vazão
Vista geral dos tipos e 
capacidades, juntamente com 
orientações sobre a escolha, 
instalação e manutenção.
INTRODUÇÃO
A medição da vazão de líquidos é 
uma necessidade crítica em muitas 
instalações industriais. Em algumas 
operações, a capacidade de fazer 
medições de vazão precisas é tão 
importante que ela pode fazer a 
diferença entre ter lucro e ter prejuízo. 
Em outros casos, medições imprecisas 
de vazão – ou erro durante a medição 
– podem levar a resultados graves (ou 
mesmo desastrosos).
Com a maioria dos instrumentos de 
medição de vazão de líquido, a taxa de 
vazão é determinada dedutivamente, 
medindo a velocidade do líquido ou 
a alteração na energia cinética. A 
velocidade depende do diferencial de 
pressão que força o líquido através de 
um duto ou tubulação. Uma vez que a 
seção transversal do tubo é conhecida 
e permanece constante, a velocidade 
média é uma indicação da taxa de 
vazão. A relação básica para determinar 
a taxa de vazão em tais casos é: 
 Q = V x A 
onde: 
Q = vazão através do tubo 
V = velocidade média da vazão 
A = seção transversal do tubo
Outros fatores que afetam a taxa de 
vazão de líquido incluem a viscosidade 
e a densidade do líquido, bem como 
o atrito do líquido em contato com 
o tubo. Medições diretas de vazões 
de líquidos podem ser feitas com 
medidores de vazão de deslocamento 
positivo. Essas unidades dividem o 
líquido em incrementos específicos e 
o impulsionam. A vazão total é a soma 
dos incrementos medidos que podem 
ser contados por meio de técnicas 
mecânicas ou eletrônicas.
NÚMEROS DE REYNOLDS
O desempenho dos medidores de vazão 
é também influenciado por uma unidade 
sem dimensão, denominada Número de 
Reynolds, definida como relação entre 
forças inerciais do líquido e forças de 
arrasto.
A equação é:
 R = 3160 x Q x Gt 
 D x μ
onde R = número de Reynolds 
Q = taxa de vazão do líquido, gpm 
Gt = gravidade específica do líquido 
D = diâmetro interno do tubo, pol. 
µ = viscosidade do líquido, cp
A taxa de vazão e a gravidade específica 
são forças inerciais, ao passo que o 
diâmetro do tubo e a viscosidade são 
forças de arrasto. O diâmetro do tubo 
e a gravidade específica permanecem 
constantes na maioria das aplicações 
de fluidos. As velocidades muito baixas 
ou a altas viscosidades, R é baixa e o 
líquido flui em camadas uniformes com 
velocidades mais altas no centro do tubo 
e com as velocidades baixas na parede 
do tubo, onde a viscosidade o retém. 
Esse tipo de fluxo é denominado fluxo 
laminar. Os valores de R ficam abaixo 
de cerca de 2000. Uma característica do 
fluxo laminar é a forma parabólica de seu 
perfil de velocidade.
No entanto, a maioria das aplicações 
envolve fluxos turbulentos com valores 
de R acima de 3000. Um fluxo turbulento 
ocorre com altas velocidades ou 
com baixas viscosidades. O fluxo se 
desmembra em redemoinhos turbulentos 
que fluem ao longo do tubo com a 
mesma velocidade média. A velocidade 
do fluido é menos significativa e o 
perfil da velocidade tem formato muito 
mais uniforme. Existe uma zona de 
transição entre fluxos turbulentos e 
laminares. Dependendo da configuração 
da tubulação e de outras condições 
da instalação, o fluxo pode ser tanto 
turbulento quanto laminar nesta zona.
TIPOS DE MEDIDOR DE VAZÃO
Numerosos tipos de medidores de vazão 
estão disponíveis para sistemas fechados 
de tubulação. Em geral, os equipamentos 
podem ser classificados como sendo 
de: pressão diferencial, deslocamento 
positivo ou medidores de massa. 
Dispositivos de pressão diferencial 
(também conhecidos como medidores 
de vazão de carga) incluem orifícios, 
tubos Venturi, tubos de vazão, tubos 
Pitot, medidores de tampa-de-cotovelo e 
medidores de área variável (veja FIG 2 
na página 7).
Medidores de deslocamento positivo 
incluem pistão, engrenagem excêntrica, 
disco de nutação e tipos de hélice 
giratória. Medidores de pressão 
diferencial compreendem Coriolis e 
tipos térmicos. Geralmente, a medição 
de fluxos de líquido em canais abertos 
envolve diques e calhas.
Limitações de espaço impedem 
um comentário detalhado de todos 
os medidores de fluxo líquido hoje 
disponíveis. No entanto, a Tabela 1, 
na página 8, mostra um sumário das 
características dos dispositivos comuns. 
Segue uma breve descrição.
STREAMLINE PARABOLA
PIPEWALL
LAMINAR FLOW
UNIFORM
(AXISYMMETRIC)
LAMINAR FLOW
NON-UNIFORM
(ASYMMETRIC)
TURBULENT
FLOW
F-ZSec-Fig1
Figura 1: Fluxos laminares e turbulentos são os dois tipos normalmente encontrados 
em operações de medição de vazão de líquido. A maioria das aplicações envolve fluxo 
turbulento, com valores de R acima de 3000. Normalmente, fluidos viscosos exibem fluxo 
laminar com valores de R abaixo de 2000. A zona de transição entre os dois níveis pode ser 
tanto laminar quanto turbulenta.
6
CURSO
PAREDE DO TUBO
PARÁBOLA
FLUXO LAMINAR 
UNIFORME (SIMÉTRICO 
EM RELAÇÃO AO EIXO)
FLUXO LAMINAR NÃO 
UNIFORME (SIMÉTRICO 
EM RELAÇÃO AO EIXO)
FLUXO 
TURBULENTO
7
MEDIDORES DE VAZÃO
Seção de Referência de Vazão (continuação)
MEDIDORES DE PRESSÃO 
DIFERENCIAIS
É muito comum o uso de pressão 
diferencial como medição deduzida de 
uma taxa de fluxo de líquido. Atualmente, 
os medidores de vazão de pressão 
diferencial são, de longe, as unidades 
mais comumente utilizadas. Estima-se 
que mais de 50% de todas as aplicações 
de medição de vazão de líquidos usem 
este tipo de unidade.
O princípio básico de funcionamento 
dos medidores de pressão diferencial 
baseia-se na premissa de que a queda 
de pressão no medidor é proporcional ao 
quadrado da taxa de vazão. A taxa de 
vazão é obtida, medindo o diferencial de 
pressão e extraindo a raiz quadrada.
Assim como ocorre com todos os 
medidores de vazão, os medidores de 
vazão de pressão diferencial têm dois 
elementos, primário e secundário. O 
elemento primário provoca uma alteração 
na energia cinética, que cria a pressão 
diferencial no tubo. A unidade deve 
ser adequada ao tamanho do tubo, às 
condições do fluxo, às propriedades do 
líquido e a precisão das medições dos 
elementos deve ser boa dentro de uma 
faixa razoável. O elemento secundário 
mede a pressão diferencial e fornece o 
sinal ou a leitura que é convertido em 
valor real de vazão.
Orifícios são os medidores de vazão 
de líquido mais comumente utilizados 
atualmente. Um orifício é simplesmente 
uma peça plana de metal contendo um 
furo de tamanho específico. A maioria dos 
orifícios são do tipo concêntrico, porém 
furos excêntricos, cônicos (quadrante) 
e traçados segmentados também estão 
disponíveis.
Na prática, a placa de orifício é colocada 
no tubo entre dois flanges. Agindo como 
primeiro dispositivo, o orifício constringe 
o fluxo do líquido para produzir uma 
pressão diferencial através da placa. 
Utilizam-se tomadas de pressão em 
ambos os lados da placa para detectar 
a diferença. As maiores vantagens 
dos orifícios estão no fato de eles não 
terem partes móveis e de seu custo 
não aumentar significativamente com o 
tamanho do tubo.
Orifícios cônicos e quadrantes são 
relativamente novos. As unidades foram 
desenvolvidas, primariamente, para medir 
líquidos de baixos números de Reynolds. 
Coeficientes de vazão essencialmente 
constantes podem ser mantidos em 
valores de R abaixo de 5000. Placas 
de orifícios cônicos têm um chanfro a 
montante, cujo ângulo e profundidade 
devem ser calculados e usinados para 
cada aplicação.
A cunha segmentada é uma variação 
do orifício segmentado. É um orifício de 
restrição primariamente projetado para 
medir a vazão de líquidos contendo 
sólidos. A unidade tem a capacidade 
de medir vazões a baixos números de 
Reynolds e, ainda, manter a desejada 
relação da raiz quadrada. Seu projeto 
é simples e há somente uma dimensão 
crítica – a folga da cunha. A queda 
de pressão na unidade é apenas 
cerca da metade daquela dos orifícios 
convencionais.
Conjuntos integrais de cunhas combinam 
o elemento cunha e tomadas de pressão 
em um acoplamento de tubo único 
parafusado a um transmissor comum 
de pressão. Não há necessidade de 
acessórios especiais para instalar o 
dispositivo na tubulação.
A precisão de mensuração de todos os 
medidores de vazão de orifício depende 
das condições da instalação, da relação 
da área do orifício e das propriedades 
físicas do líquido que está sendo medido.
Tubos Venturi têm a vantagem de ser 
capazes de lidar com fluxos de grandes 
volumes a baixas quedas de pressão. 
Basicamente, um tubo Venturi tem uma 
parte com entrada cônica e uma garganta 
reta. Ao passar pela garganta, o líquido 
aumenta sua velocidade, provocando um 
diferencial de pressão entre a região da 
entrada e a região da saída.
Os medidores de vazão não têm partes 
móveis. Podem ser instalados em tubos 
de grande diâmetro, utilizando conexões 
flangeadas, soldadas ou rosqueadas. 
Quatro ou mais tomadas de pressão são 
normalmente instaladas com a unidade 
para tirar a média da pressão que está 
sendo medida. Tubos Venturi podem 
ser usados com a maioria dos líquidos, 
incluindo os que têm alto conteúdo de 
sólidos.
Tubos de vazão são de certa forma 
semelhantes a tubos Venturi exceto 
que não têm o cone de entrada. 
São providos de garganta cônica, 
mas a saída é alongada e suave. A 
distância entre a face frontal e a ponta 
é, aproximadamente, equivalente à 
metade do diâmetro do tubo. Tomadas 
de pressão são posicionadas a, 
aproximadamente, meio diâmetro do 
tubo à jusante e um diâmetro do tubo a 
montante.
F-ZSec-Fig2
D D/2
D AND
D/2 TAPS
D d SQUARE EDGED
ORIFICE PLATE
FLANGE
TAPS
A
B
D d21 DEG 15 DEG
C
D
E
FLOW IMPACTCONNECTION
STATIC
CONNECTION
STATIC
IMPACT
R
45 DEG TAPS
22.5 DEG
TAPS
dD
D
Figure 2: Common differential pressure
flowmeters include the orifice (a), venturi tube
(b), flow nozzle (c), pitot tube (d), and elbow-
tap meter (e). All require secondary elements
for measuring the differential pressure and for
converting the data to flow values.
Figura 2: Medidores de vazão comuns de pressão 
diferencial contêm o orifício (a), o tubo Venturi (b), 
o bocal de vazão (c), o tubo Pitot e o medidor 
de tomadas de cotovelo (e). Todos necessitam 
de elementos secundários para medir a pressão 
diferencial e para converter os dados a valores de 
vazão. Medidores comuns de pressão diferencial 
contêm o orifício (a), o tubo Venturi (b) o bocal de 
vazão (c), o tubo Pitot (d) e o medidor de tomadas de
cotovelo. Todos necessitam de elementos secundários 
para medir a pressão diferencial e para converter os 
dados a valores de vazão.
TOMADAS A 
D E A D/2
PLACA DE ORIFÍCIO 
CHANFRADO EM 
ESQUADRO
TOMADAS DE 
FLANGE
15 GRAUS21 GRAUS
VAZÃO
CONEXÃO DE 
IMPACTO
CONEXÃO 
ESTÁTICA
ESTÁTICO
IMPACTO
TOMADAS 45 GRAUS
TOMADAS 
22,5 GRAUS
8
Tabela 1
Guia de Escolha de Medidor de Vazão
 1 Para determinada regulagem do intervalo do transmissor. 2 Percentual da faixa total do medidor de vazão. 3 Percentual da taxa de vazão do líquido
 Diâmetros 
 Elemento do Precisão exigidos 
 Medidor de Serviço Queda de Típica, dos tubos Efeito da Custo 
 Vazão Recomendado Classificabilidade1 Pressão porcentagem a montante Viscosidade Relativo
 Orifício Líquidos limpos, 4 a 1 Média ±2 a ±4 do 10 a 30 Alta Baixa 
 sujos, com fundo de escala 
 algumas polpas quadrada
 Cunha Polpas e líquidos 3 a 1 Baixa a ±0,5 a ±2 do 10 a 30 Baixa Alta 
 viscosos média fundo de escala
 Tubo Venturi Líquidos limpos, 4 a 1 Baixa ±1 do fundo 5 a 20 Alta Média 
 sujos e viscosos, de escala 
 com algumas 
 polpas
 Bocal de Líquidos limpos e 4 a 1 Média ±1 a ±2 do 10 a 30 Alta Média 
 Vazão sujos fundo de escala
 Tubo Pitot Líquidos limpos 3 a 1 Muito Baixa ±3 a ±5 do 20 a 30 Baixa Baixa 
 fundo de escala
 Medidor de Líquidos limpos, sujos, 3 a 1 Muito Baixa ±5 a ±10 do 30 Baixa Baixa 
 Cotovelo com algumas polpas fundo de escala
 Medidor-alvo Líquidos limpos, 10 a 1 Média ±1 a ±5 do 10 a 30 Média Média 
 sujos, viscosos; fundo de escala 
 com algumas 
 polpas
 Área Variável Líquidos limpos, 10 a 1 Média ±1 a ±10 do Nenhuma Média Baixa 
 sujos viscosos fundo de escala
 Deslocamento Líquidos limpos, 10 a 1 Alta ±0,5 da taxa Nenhuma Alta Média 
 Positivo viscosos cúbica
 Turbina Líquidos limpos, 20 a 1 Alta ±0,25 da 5 a 10 Alta Alta 
 viscosos taxa
 Vórtice Líquidos limpos, 10 a 1 Média ±1 da taxa 10 a 20 Média Alta 
 sujos
 Eletro- Líquidos limpos, 40 a 1 Nenhuma ±0,5 da 5 Nenhuma Alta 
 magnética sujos, viscosos e taxa 
 condutivos e 
 polpas
 Ultrassônico Líquidos sujos, 10 a 1 Nenhuma ±5 do 5 a 30 Nenhuma Alta 
 (Doppler) viscosos e fundo de 
 polpas escala
 Ultrassônico Líquidos limpos, 20 a 1 Nenhuma ±1 a ±5 do 5 a 30 Nenhuma Alta 
 (Tempo de trânsito) viscosos fundo de escala
 Massa Líquidos limpos, 10 a 1 Baixa ±0,4 da Nenhuma Nenhuma Alta 
 (Coriolis) sujos, viscosos, taxa 
 algumas 
 polpas
 Massa Líquidos limpos, 10 a 1 Baixa ±1 do fundo Nenhuma Nenhuma Alta 
 (Térmico) sujos, viscosos, de escala 
 algumas 
 polpas
 Weir Líquidos limpos, 100 a 1 Muito Baixa ±2 a ±5 do Nenhuma Muito Baixa Média 
 (Entalhe em V) sujos fundo de escala
 Calha Líquidos limpos, 50 a 1 Muito Baixa ±2 a ±5 do Nenhuma Muito Baixa Média 
 (Parshall) sujos fundo de escala
9
MEDIDORES DE VAZÃO
Seção de Referência de Vazão (continuação)
Sob altas velocidades, bocais de vazão 
podem lidar com vazão de líquido 
aproximadamente 60% maior do que 
placas de orifício com a mesma queda 
de pressão. Líquidos com sólidos em 
suspensão também podem ser medidos. 
No entanto, o uso destas unidades não 
é recomendado para líquidos altamente 
viscosos ou para aqueles que contêm 
grande quantidade de sólidos pegajosos.
Tubos Pitot sensoreiam duas pressões 
simultaneamente: de impacto e estática. 
A unidade de impacto consiste em um 
tubo com uma extremidade dobrada em 
ângulo reto na direção do sentido da 
vazão. A extremidade do tubo estático 
é fechada, mas uma pequena ranhura 
é feita no lado da unidade. Os tubos 
podem ser montados separadamente em 
um tubo ou combinados em um invólucro 
único.
Quando em funcionamento, unidades 
de tubo isolado detectam a diferença 
entre a pressão de impacto e a pressão 
estática na parede do tubo. Tomadas 
de pressão conectam o tubo a um 
manômetro no qual o diferencial de 
pressão é lido. A configuração de tubo 
duplo consiste em um tubo montado 
dentro do outro. O tubo interno sensoreia 
a pressão de impacto enquanto o 
espaço anular entre os tubos transmite a 
pressão estática.
Tubos Pitot são comumente instalados, 
soldando um acoplamento a um 
tubo e inserindo a sonda através do 
acoplamento. O uso da maioria dos 
tubos Pitot é limitado a medições de 
pontos isolados. As unidades são 
susceptíveis a entupimento por material 
estranho ao líquido. As vantagens dos 
tubos Pitot são baixo custo, ausência de 
partes móveis, facilidade de instalação e 
queda mínima de pressão.
Medidores de cotovelo funcionam 
segundo o princípio de que, quando 
o líquido corre em percurso circular, 
exerce-se uma força centrífuga sobre 
as bordas externas. Portanto, quando 
o líquido flui através de um cotovelo de 
tubo, a força sobre a superfície interna 
do cotovelo é proporcional à densidade 
do líquido multiplicada pelo quadrado 
de sua velocidade. Além disso, a força 
é inversamente proporcional ao raio do 
cotovelo.
Qualquer cotovelo de 90° pode servir 
como medidor de vazão. Basta apenas 
fazer dois pequenos furos no ponto 
intermediário do cotovelo (45o) para 
as tomadas de piezômetro. Linhas 
de sensoriamento de pressão podem 
ser anexadas às tomadas, utilizando 
qualquer método conveniente.
Medidores de alvo sensoreiam e medem 
forças causadas por líquido que impacta 
Como a taxa de vazão pode ser lida 
diretamente em uma escala montada 
ao lado do tubo, não há necessidade 
de dispositivos secundários de 
leitura de fluxo. No entanto, se for 
necessário, dispositivos automáticos de 
sensoriamento podem ser usados para 
detectar o nível do flutuador e transmitir 
um sinal de vazão. Tubos rotâmetros são 
feitos de vidro, de metal ou de plástico. 
Os diâmetros dos tubos variam de ¼ até 
acima de 6 polegadas.
Medidores de Deslocamento Positivo 
O funcionamento dessas unidades 
consiste em separar líquidos em 
incrementos, medidos com exatidão, 
e em movê-los. Cada segmento é 
contado por um registro de ligação. 
Como cada incremento representa 
um volume distinto, unidades de 
deslocamento positivo são comumente 
utilizadas em aplicações de dosagem e 
de contagem automáticas. Medidores 
de deslocamento positivo são bons 
candidatos a medição de vazões de 
líquidos viscosos ou para utilização 
em locais onde há necessidade de um 
sistema medidor mecânico simples.
Medidores de pistão de movimento 
alternado são do tipo de pistão 
único e de pistão múltiplo. A escolha 
específica depende da gama de 
vazões necessárias na aplicação 
específica. Medidores de pistão 
podem ser utilizados para lidar com 
ampla variedade de líquidos. A 
figura 4, na página 10, mostra um 
medidor de êmbolo oscilante acionado 
magneticamente. O líquido nunca entra 
em contato com engrenagens ou outras 
peças que podem causar obstrução ou 
corrosão.
Medidores de engrenagem oval 
possuem duas engrenagens rotativas 
ovais com dentes sincronizados de 
encaixe preciso. Uma quantidade fixa 
de líquido passa através do medidor 
em cada revolução. A rotação do eixo 
pode ser monitorada para obter taxas 
específicas de vazão.
Os medidores de disco de nutação 
têm um disco móvel montado sobre 
uma esfera concêntrica, localizada 
em uma câmara com paredes laterais 
esféricas. A pressão do líquido que 
passa através da câmara de medição faz 
com que o disco balance num percurso 
de circulação sem rodar em torno do 
seu próprio eixo. É a única parte móvel 
da medição. Um pino que se prolonga 
perpendicularmente a partir do disco 
é ligado a um contador mecânico que 
monitora movimentos de balanço do 
disco. Cada ciclo é proporcional a uma 
quantidade específica de vazão.
um alvo ou disco de arrasto suspenso 
no fluxo do líquido. Uma indicação direta 
da taxa de vazão do líquido é obtida 
com a medição da força exercida sobre
o alvo. Na sua forma mais simples, o 
medidor consiste apenas de uma placa 
giratória suspensa que se move para fora, 
juntamente com o fluxo do líquido. Em 
casos assim, o dispositivo serve como 
indicador de vazão.
Uma versão mais sofisticada utiliza um 
elemento sensor transdutor de precisão 
e de força de baixo nível. A força sobre 
o alvo exercida pelo fluxo do líquido é 
sensoreada por um medidor de força. O 
sinal de saída do medidor de força indica 
a taxa de vazão. Medidores de alvo são 
úteis para medir vazões de líquidos sujos 
ou corrosivos.
Medidores de área variável, 
normalmente conhecidos como 
rotâmetros, consistem, essencialmente, 
de um tubo cônico e de um flutuador 
(uma boia) (FIG 3). Embora classificados 
como unidades de pressão diferencial, 
eles são, na realidade, dispositivos 
de pressão diferencial constante. 
Acessórios com extremidades 
flangeadas facilitam a instalação em 
tubos. Quando não há fluxo de líquido, 
o flutuador assenta livremente na parte 
inferior do tubo. Assim que o líquido 
adentra a parte inferior do tubo, o 
flutuador começa a subir. A posição do 
flutuador varia diretamente em função da 
taxa de vazão. Sua posição exata fica no 
ponto em que a pressão diferencial entre 
as superfícies superior e inferior equilibra 
o peso do flutuador.
F-ZSec-Fig3
Figure 3: Variable-area flowmeter, also called a
rotameter, has a float that moves up or down in
a tapered tube. The distance is proportional to
the liquid flow rate and the annular area
between the float and the tube wall.
EQUILIBRIUM
FLOAT
TAPERED
METERING
TUBE
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
R
(Scale)
GRAVITY
FLOW
Figura 3: O medidor de vazão de área variável, 
também conhecido como rotâmetro, tem um 
flutuador que se move para cima ou para baixo 
em um tubo cônico. A distância é proporcional à 
taxa de vazão de líquido e à área anelar entre o 
flutuador e a parede do tubo.
EQUILÍBRIO
GRAVIDADE
FLUTUADOR
VAZÃO
TUBO 
CÔNICO DE 
MENSURAÇÃO
(Escala)
10
Assim como ocorre com todos os 
medidores de deslocamento positivo, 
as variações de viscosidade abaixo 
de determinado limiar afetam as 
exatidões da medição. Muitos tamanhos 
e capacidades estão disponíveis. As 
unidades podem ser feitas de ampla 
seleção de materiais de construção.
Medidores de ventoinha rotatória 
estão disponíveis em diversos projetos, 
porém, todos funcionam com base no 
mesmo princípio. A unidade básica 
consiste de um impulsor rotativo 
igualmente dividido (que contém dois ou 
mais compartimentos) montado dentro 
da carcaça do medidor. O impulsor fica 
em contato contínuo com a carcaça. 
Assim que o impulsor começa a girar, 
um volume específico de líquido é 
arrastado de cada compartimento para 
a saída do medidor. As revoluções do 
impulsor são contadas e registradas em 
unidades volumétricas.
O medidor de vazão de hélice consiste 
de dois rotores helicoidais radicalmente 
inclinados e engrenados, com uma 
pequena folga entre os rotores e a 
carcaça. Os dois rotores deslocam 
líquido axialmente, de uma extremidade 
da câmara para a outra.
 
 
MEDIDORES DE VELOCIDADE 
Esses instrumentos funcionam de forma 
linear em relação à taxa de vazão de 
volume. Uma vez que não existe uma 
relação de raiz quadrada (como no caso 
de dispositivos de pressão diferencial), 
sua classificabilidade é maior. Medidores 
de velocidade tem sensibilidade mínima 
às mudanças de viscosidade quando 
usados em números de Reynolds acima 
de 10.000. A maioria das carcaças 
de medidores do tipo de velocidade é 
equipada com flanges ou acessórios 
para que possam ser conectados 
diretamente a uma tubulação.
Medidores tipo turbina têm encontrado 
uso difundido em aplicações de 
medição exata de líquidos. A unidade 
é constituída por um rotor de múltiplas 
lâminas montado dentro de um tubo, 
perpendicular ao fluxo do líquido. O 
rotor gira à medida que o líquido passa 
através das lâminas. A velocidade 
de rotação é uma função direta da 
taxa de vazão e pode ser sensoreada 
por um captador magnético, por uma 
célula fotoelétrica ou por engrenagens. 
Pulsos elétricos podem ser contados e 
totalizados (FIG 5).
O número de impulsos elétricos, 
contados durante determinado período 
de tempo, é diretamente proporcional 
ao volume do fluxo. Um tacômetro pode 
ser anexado para medir a velocidade 
de rotação da turbina e para determinar 
a taxa de vazão do líquido. Quando 
devidamente especificados e instalados, 
os medidores de turbina apresentam 
boa exatidão, especialmente no caso de 
líquidos de baixa viscosidade.
Uma das principais preocupações com 
medidores de turbina é o desgaste dos 
mancais. Para evitar esse problema, foi 
desenvolvido um projeto "sem mancais".
F-ZSec-Fig4
Figure 4: Oscillating-piston meter operates on magnetic drive principle so that liquid will not
come in contact with parts. A partition plate between inlet and outlet ports forces incoming liquid
to flow around a cylindrical measuring chamber and through the outlet port. The motion of the
oscillating piston in the unit is transferred to a magnetic assembly in the measuring chamber,
which is coupled to a follower magnet on the other side of the chamber wall.
CONCENTRIC
ABUTMENT
CONTROL ROLLER
PISTON HUB PISTON
MEASURING
CHAMBER
OUTLET PORTINLET PORT PARTITION PLATE
F-ZSec-Fig6
Figure 6: Vortex meters operate on the
principle that when a nonstreamlined object is
placed in the middle of a flow stream, a series
of vortices are shed alternately downstream of
the object. The frequency of the vortex
shedding is directly proportional to the velocity
of the liquid flowing in the pipeline.
FLOW
FLOW
ELEMENT
VORTEX
PIPE WALL
Figura 4: O medidor de pistão oscilante funciona com base no princípio de acionamento magnético, 
de modo que o líquido não entra em contato com as peças. Uma placa de separação entre a porta de 
entrada e a porta de saída força o líquido que chega a fluir em torno de uma câmara de medição cilíndrica 
e através da porta de saída. O movimento do pistão oscilante na unidade é transmitido a um conjunto 
magnético na câmara de medição que é coligido a um imã seguinte no outro lado da parede da câmara.
F-ZSec-Fig5
Figure 5: Turbine flowmeter consist of a multiple-bladed, free-spinning, permeable metal rotor
housed in a non-magnetic stainless steel body. In operation, the rotating blades generate a
frequency signal proportional to the liquid flow rate, which is sensed by the magnetic pickup and
transferred to a read-out indicator.
S.S. BODY
SUPPORT
RETAINER
MAGNETIC
PICKUP
ROTOR
SUPPORT
RETAINER
FLOW
DIRECTION
FRONT
ROTOR
SUPPORT
SHAFT BUSHING
THRUST BALL
BEARING
FLUSH
HOLE
REAR
ROTOR
SUPPORT
Figura 5: O medidor de vazão tipo turbina consiste de um rotor de múltiplas lâminas, de giro livre, metal 
permeável abrigado em uma carcaça não magnética de aço inoxidável. Quando em funcionamento, as 
lâminas rotativas geram um sinal de frequência proporcional à taxa de vazão do líquido, que é sensoriado 
por um captador e transferido a um indicador de leitura.
Figura 6: Os medidores tipo vórtice funcionam 
segundo o princípio de que quando determinado 
objeto não aerodinâmico é colocado no meio de 
uma corrente de fluxo, cria-se uma série de vórtices 
alternadamente à jusante do objeto. A frequência 
de desprendimento do vórtice é diretamente 
proporcional à vazão do líquido na tubulação.
SUPORTE 
CONCÊNTRICO
CUBO DO PISTÃO
CÂMARA DE 
MEDIÇÃO
PORTA DE ENTRADA
PLACA DE SEPARAÇÃO
PORTA DE SAÍDA
PISTÃO
ROLETE DE CONTROLE
CORPO EM 
AÇO INOX
APOIO 
POSTERIOR 
DO ROTOR 
MANCAL, 
FURO 
NIVELADO
ESFERA AXIAL
BUCHA DO EIXO
APOIO 
ANTERIOR DO 
ROTOR
DIREÇÃO DO 
FLUXO
RETENTOR 
DO APOIORETENTOR 
DO
APOIO ROTOR
CAPTADOR 
MAGNÉTICO
VAZÃO
ELEMENTO 
DE FLUXO
VÓRTICE
PAREDE DO 
TUBO
11
MEDIDORES DE VAZÃO
Seção de Referência de Vazão (continuação)
O líquido que entra no medidor passa 
através das palhetas em espiral de um 
estator que imprime rotação ao fluxo 
de líquido. A corrente atua sobre uma 
esfera, fazendo com que ela orbite no 
espaço entre o primeiro estator e um 
segundo estator semelhantemente 
espiralado. O movimento de orbitação da 
esfera é detectado eletronicamente. A 
frequência de saída do pulso resultante 
é proporcional à taxa de vazão.
Medidores de Vórtice fazem uso de um 
fenômeno natural que ocorre quando um 
líquido flui em torno de um objeto bojudo. 
Redemoinhos ou vórtices são criados 
alternadamente à jusante do objeto. A 
frequência da criação dos vórtices é 
diretamente proporcional à velocidade do 
líquido que flui através do medidor (FIG 
6, na página 10).
Os três componentes principais do 
medidor de vazão são um corpo 
reforçado, montado sobre suporte, 
através do furo do medidor de vazão, 
um sensor para detectar a presença do 
vórtice e para gerar um impulso elétrico, 
e um transmissor de amplificação e 
condicionamento de sinal, cuja saída 
é proporcional à taxa de vazão (FIG 
7). O medidor é igualmente adequado 
para medições de taxa de vazão 
ou de totalização de vazão. Não é 
recomendado o uso em polpas ou 
líquidos de alta viscosidade.
Medidores eletromagnéticos podem 
trabalhar com a maioria dos líquidos 
e polpas, desde que o material a ser 
medido seja eletricamente condutor. Os 
componentes mais importantes são o 
tubo de vazão (elemento primário) e um 
voltímetro (elemento secundário) (FIG 8). 
O tubo de vazão é montado diretamente 
no tubo. A queda de pressão, através do 
medidor, é igual à queda através de um 
comprimento equivalente de tubo porque 
não existem peças móveis ou obstruções 
ao fluxo. O voltímetro pode ser ligado 
diretamente ao tubo de vazão ou pode 
ser montado mais afastado e ligado ao 
tubo por um cabo blindado.
Medidores de vazão eletromagnéticos 
funcionam de acordo com a lei de 
Faraday sobre indução eletromagnética, 
que afirma que determinada tensão 
é induzida quando um condutor se 
move através de um campo magnético. 
O líquido serve como condutor; o 
campo magnético é criado por bobinas 
energizadas fora do tubo de vazão (FIG 
9 na página 12).
A quantidade de tensão produzida é 
Figura 7: Um medidor de fluxo tipo vórtice é 
concebido para ser instalado diretamente na 
tubulação, sem necessidade de ferramentas 
especiais ou procedimentos complicados 
de instalação. A unidade é pré-calibrada e 
pronta para uso.
Figura 8: Um medidor de vazão 
eletromagnético com flange é leve, 
compacto e pode ser facilmente instalado 
entre flanges existentes. Sem partes 
móveis, o instrumento tem queda de 
pressão insignificante e pode trabalhar 
com inúmeros líquidos e polpas, desde que 
sejam condutores.
diretamente proporcional à taxa de 
vazão. Dois eletrodos montados na 
parede do tubo detectam a tensão, que é 
medida pelo elemento secundário.
Medidores de vazão eletromagnéticos 
têm grandes vantagens: Podem medir 
líquidos e polpas considerados difíceis 
e corrosivos, bem como fluxo direto e 
fluxo reverso com igual precisão. As 
desvantagens dos conceitos anteriores 
eram o alto consumo de energia e a 
necessidade de uma canalização cheia 
e vazia, a fim de definir, inicialmente, o 
zero do medidor. Recentes melhorias 
eliminaram esses problemas. Técnicas 
de excitação (tipo impulso) têm reduzido 
o consumo de energia, uma vez que a 
excitação ocorre apenas na metade do 
tempo na unidade. A definição do zero 
não é mais necessária.
Medidores de Vazão Ultrassônicos 
podem ser divididos em medidores 
Doppler e medidores de tempo de 
percurso (ou de trânsito). Medidores 
Doppler medem as mudanças de 
frequência causadas pelo fluxo do 
líquido. Dois transdutores são montados 
em uma carcaça ligada a uma lateral do 
tubo. Um sinal de frequência conhecida 
é enviado para dentro do líquido a ser 
medido. Sólidos, bolhas, e qualquer 
descontinuidade no líquido fazem 
com que o pulso seja refletido para o 
elemento receptor (FIG 10, página 12). 
Visto que o líquido que causa o reflexo 
está em movimento, a frequência de 
pulso devolvida é alterada. A alteração 
de frequência é proporcional à 
velocidade do líquido.
Um medidor de Doppler portátil capaz 
de ser operado em corrente alternada 
ou de uma fonte recarregável de 
energia foi recentemente desenvolvido. 
Os cabeçotes de sensoriamento são 
simplesmente presos ao exterior do 
tubo e o aparelho está pronto para 
ser utilizado. O peso total, incluindo a 
carcaça, é de 22 lb. Um conjunto de 
terminais de saída de 4 a 20 mA permite 
que a unidade seja conectada a um 
registrador de papel contínuo ou outro 
dispositivo remoto.
Medidores de tempo de percurso são 
equipados com transdutores montados 
em cada lado do tubo. A configuração 
é tal que as ondas sonoras que viajam 
entre os dispositivos ficam a um ângulo 
de 45° em relação à direção do fluxo do 
líquido.
FV-520C-F-D, 
em tamanho 
inferior ao real.
FMG606, 
em tamanho 
inferior ao real.
12
A velocidade do sinal passando entre 
os transdutores aumenta ou diminui 
com a direção de transmissão e com a 
velocidade do líquido a ser medido. Uma 
relação tempo-diferencial proporcional 
ao fluxo pode ser obtida, transmitindo 
o sinal alternadamente em ambos os 
sentidos. A limitação dos medidores de 
tempo de percurso está no fato de que 
os líquidos a serem medidos devem 
estar relativamente isentos de gases ou 
sólidos arrastados, a fim de minimizar a 
dispersão e absorção do sinal.
MEDIDORES DE VAZÃO MÁSSICA 
A necessidade contínua de medições 
de vazão mais exatas em processos 
relacionados à massa (reações 
químicas, de transferência de calor, 
etc.), resultou no desenvolvimento de 
medidores de vazão mássica. Vários 
projetos estão disponíveis, mas o mais 
comumente utilizado para aplicações 
de fluxo de líquido é o medidor de 
Coriolis. Seu funcionamento baseia-se 
no fenômeno natural chamado força de 
Coriolis, daí o nome.
Medidores Coriolis são medidores de 
massa real que medem a taxa de vazão 
mássica diretamente, em oposição ao 
fluxo volumétrico. Visto que a massa 
não muda, o medidor é linear, sem ter 
de ser ajustado para variações das 
propriedades do líquido. Ele também 
elimina a necessidade de compensar 
alterações nas condições de temperatura 
e pressão. O medidor é especialmente 
útil para a medição de líquidos cuja 
viscosidade varia com a velocidade, a 
determinadas temperaturas e pressões.
Os medidores Coriolis também estão 
disponíveis em vários modelos. Uma 
unidade popular consiste de um tubo 
de vazão em forma de U, incluído em 
uma carcaça de sensor conectada a 
uma unidade eletrônica. A unidade 
de sensoriamento pode ser instalada 
diretamente a qualquer processo. A 
unidade eletrônica pode ficar afastada do 
sensor até 150 metros.
Dentro da carcaça do sensor, o tubo de 
vazão em forma de U é vibrado na sua 
frequência natural, por um dispositivo 
magnético localizado na curva do 
tubo. A vibração é semelhante à de 
um diapasão, cobrindo menos do que 
0,1 de polegada e encerrando um ciclo 
completo de cerca de 80 vezes/seg. À 
medida que o líquido flui através do tubo, 
ele é forçado a assumir o movimento 
vertical do tubo (FIG 11).
F-ZSec-Fig9
Figure 9: Major components of obstruction-free electromagnetic flowmeter's flow tube include
electrodes and coils.
ELECTROMAGNETIC
COILS
FLANGE
HOUSING
INSULATING
LINER
NON-MAGNETIC
FLOW TUBE ELECTRODES
F-ZSec-Fig10
TRANSMITTING
ELEMENT
RECEIVING
ELEMENT
FLOW
DIRECTION
REFLECTORS
F-ZSec-Fig11
VIBRATING FLOW TUBE
FLUID FORCES REACTING TO
VIBRATION OF FLOW
TUBE
END VIEW OF FLOW TUBE
SHOWING TWIST
FLUID
FORCE
FLUID
FORCE
FLOW
FLOW
TWIST
ANGLE
TWIST
ANGLE
Figura 9: Os componentes mais importantes do tubo de vazão(isento de obstrução) do 
medidor de vazão incluem eletrodos e bobinas.
Figura 10: Os medidores Doppler usam o princípio da reflexão do pulso de som para medir 
taxas de vazão de líquido. Sólidos ou bolhas em suspensão no líquido refletem o som de 
volta para o elemento transdutor receptor.
Figura 11: O tubo vibrador de vazão em forma de U é o coração do popular medidor Coriolis 
de fluxo de massa. A vibração do tubo, acoplada às forças do fluido, provoca deflexão no 
tubo que é diretamente proporcional à taxa de vazão mássica.
MOLAS 
ELETROMAGNÉTICAS
FLANGE
REVESTIMENTO 
ISOLANTE
TUBO DE VAZÃO 
NÃO MAGNÉTICO ELETRODOS
CARCAÇA
ELEMENTO 
TRANSMISSOR
ELEMENTO 
RECEPTOR
REFLETORES
DIREÇÃO DA 
VAZÃO
TUBO VIBRADOR DE VAZÃO
ÂNGULO DE 
INCLINAÇÃO
VAZÃO
VAZÃO
FORÇAS NO 
FLUIDO
FORÇAS 
NO FLUIDO
FORÇAS NO FLUIDO REAGINDO À 
VIBRAÇÃO DO TUBO DE VAZÃO
ÂNGULO DE 
INCLINAÇÃO
VISTA DA EXTREMIDADE DO 
TUBO DE VAZÃO, MOSTRANDO A 
INCLINAÇÃO
13
MEDIDORES DE VAZÃO
Seção de Referência de Vazão (continuação)
Quando o tubo se move para cima 
durante a metade do seu ciclo, o líquido 
que flui para dentro do medidor opõe-se 
a ser forçado para cima, empurrando o 
tubo para baixo.
Depois de ter sido forçado para cima, 
o líquido que flui para fora do medidor 
opõe-se a ter seu movimento vertical 
diminuído, empurrando o tubo para cima. 
Esta ação faz com que o tubo se torça. 
Quando o tubo se move para baixo, 
durante a segunda metade do ciclo de 
sua vibração, ele se torce no sentido 
oposto.
A quantidade de torções é diretamente 
proporcional à taxa de vazão da massa 
do líquido que flui através do tubo. 
Os sensores magnéticos localizados 
a cada lado do tubo de vazão 
medem as velocidades do tubo, que 
mudam conforme o tubo se torce. Os 
sensores passam essas informações 
para a unidade eletrônica, onde são 
processadas e convertidas em uma 
tensão proporcional à taxa de vazão 
mássica. O medidor tem ampla gama 
de aplicações, desde adesivos e 
revestimentos a Nitrogênio líquido.
Medidores de vazão mássica do tipo 
térmico têm sido tradicionalmente 
usados para a medição de gás, mas 
projetos de mensurações de vazão 
de líquidos estão disponíveis. Estes 
medidores de massa também funcionam 
independentemente da densidade, da 
pressão, e da viscosidade. Medidores 
térmicos utilizam um elemento de 
sensoriamento aquecido isolado do 
caminho do fluxo do fluido. A corrente 
do fluxo conduz o calor do elemento 
sensor. O calor conduzido é diretamente 
proporcional à taxa de vazão mássica. 
O sensor nunca entra em contato 
direto com o líquido (FIG 12 na página 
14). A eletrônica do pacote inclui o 
analisador de fluxo, o compensador 
de temperatura e um condicionador 
de sinal que proporciona uma saída 
linear diretamente proporcional à vazão 
mássica.
MEDIDORES DE CANAL ABERTO
O "canal aberto" refere-se a qualquer 
conduto no qual o líquido flui em uma 
superfície livre. Incluem-se túneis, 
esgotos não pressurizados, tubos 
parcialmente cheios, canais, córregos 
e rios. Das muitas técnicas disponíveis 
para a monitorização dos fluxos de 
canal aberto, métodos relacionados 
com profundidade são os mais comuns. 
Essas técnicas presumem que a vazão 
instantânea pode ser determinada a 
partir de uma medição da profundidade 
da água ou da cabeceira. Diques e 
calhas são os dispositivos primários mais 
antigos e mais amplamente utilizados 
para medir vazões de canal aberto.
Diques trabalham segundo o princípio 
de que uma obstrução em determinado 
canal faz com que a água acumule, 
criando um nível elevado (cabeceira) 
atrás da barreira. A cabeceira é uma 
função da velocidade de vazão e, por 
conseguinte, da taxa de vazão através 
do dispositivo. Diques são constituídos 
de placas verticais com cristas afiadas. 
O topo da placa pode ser reto ou 
entalhado. Diques são classificados 
de acordo com a forma do entalhe. Os 
tipos básicos são entalhe em V, entalhe 
retangular e entalhe trapezoidal.
Calhas são geralmente usadas quando 
a perda de carga deve ser mantida a 
um valor mínimo, ou se o líquido que flui 
contém grandes quantidades de sólidos 
suspensos. Calhas são para canais 
abertos o que tubos Venturi são para 
tubos fechados. Os projetos Parshall e 
Palmer-Bowlus são considerados calhas 
popularmente conhecidas.
A calha Parshall consiste de uma seção 
convergente a montante, de uma seção 
de estrangulamento (garganta) e de uma 
seção divergente à jusante. As paredes 
da calha são verticais e o piso da 
garganta é inclinado para baixo. A perda 
de carga através de calhas Parshall é 
menor do que no caso de outros tipos 
de dispositivos de medição de vazão em 
canal aberto. Altas velocidades de fluxo 
ajudam a fazer a autolimpeza da calha. 
A vazão pode ser medida com exatidão, 
cobrindo ampla gama de condições.
As calhas Palmer-Bowlus são dotadas 
de garganta trapezoidal de seção 
transversal uniforme e de comprimento, 
aproximadamente, igual ao diâmetro 
do tubo no qual ela está instalada. 
É comparável a uma calha Parshall, 
no que diz respeito à exatidão e à 
capacidade de deixar passar detritos 
sem se limpar. A principal vantagem é 
a relativa facilidade com que ela pode 
ser instalada em condutos circulares 
existentes, uma vez que não exige uma 
abordagem de seção retangular.
Descargas por meio de diques e calhas 
são funções do nível, de modo que as 
técnicas de medição de nível devem 
ser utilizadas com o equipamento para 
determinar as taxas de vazão. Varas 
de medição e unidades acionadas 
por flutuadores são os dispositivos 
mais simples usados para essa 
finalidade. Vários sensores eletrônicos, 
totalizadores, e sistemas de gravação 
também estão disponíveis.
Um desenvolvimento mais recente 
consiste no uso de impulsos 
ultrassônicos para medir níveis de 
líquido. As medições são feitas através 
do envio de pulsos de som provenientes 
de um sensor para a superfície do 
líquido, bem como cronometrando o 
retorno do eco. A linearização do circuito 
converte a altura do líquido em taxa de 
vazão. Um registrador de papel contínuo 
registra a taxa de vazão e um totalizador 
digital registra o total de galões. Outro 
sistema baseado em microprocessador, 
recentemente introduzido, usa tanto 
sensores ultrassônicos quanto sensores 
de boia. Um teclado com um visor de 
cristal líquido interativo simplifica a 
programação, o controle e as tarefas de 
calibração.
SELECIONANDO UM MEDIDOR DE 
VAZÃO
Especialistas afirmam que mais de 
75 por cento dos medidores de vazão 
instalados na indústria não estão 
funcionando de forma satisfatória. A 
escolha inadequada representa 90 por 
cento desses problemas. Obviamente, 
a escolha de um medidor de vazão não 
é tarefa para amadores. A figura 13, na 
página 16, mostra as principais etapas 
envolvidas no processo de escolha.
O requisito mais importante é saber, 
exatamente, o que se pretende fazer 
com o instrumento. Aqui estão algumas 
questões a considerar: A medição 
destina-se ao controle de processo (onde 
a repetibilidade é a maior preocupação) 
ou à contagem ou transferência de 
custódia (onde a alta exatidão é 
importante)? Exige-se indicação local 
ou sinal remoto? Se determinada saída 
remota for necessária, ela deve ser um 
sinal proporcional ou um fechamento 
de contato para iniciar ou parar outro 
dispositivo?
O líquido é viscoso, limpo, ou uma 
polpa? Ele é eletricamente condutor? 
Qual é sua gravidade específica ou sua 
densidade? Qual o envolvimento das 
taxas de vazão na aplicação? Quais 
são as temperaturas e as pressões de 
operação do processo? A exatidão (veja 
glossário), os requisitos
de alcance, 
de linearidade, de repetibilidade e os 
tubos também devem ser levados em 
consideração.
Antes de fazer a escolha, é tão 
importante saber o que um medidor de 
vazão não pode fazer quanto o que ele 
pode fazer.
14
F-ZSec-Fig12
Figure 12: Thermal mass meters utilize bypass design with RTD sensors to determine the flow rate.Figura 12: Os medidores de vazão mássica térmicos utilizam um projeto derivado com sensores RTD para determinar a taxa 
de vazão.
VAZÃO
15
MEDIDORES DE VAZÃO
Seção de Referência de Vazão (continuação)
Cada instrumento tem vantagens e 
desvantagens e o grau de satisfação 
do desempenho está diretamente 
relacionado à forma pela qual as 
capacidades e deficiências de um 
instrumento são compatíveis com 
os requisitos da aplicação. Muitas 
vezes, os usuários têm expectativas 
de desempenho do medidor de vazão 
que não são consistentes com as 
especificações do fornecedor.
Na maioria dos casos, os fornecedores 
ficam ansiosos para ajudar os clientes 
a escolher o medidor de fluxo para 
determinado trabalho. Muitos provêm 
questionários, listas de verificação e 
folhas de especificações destinadas 
a obter as informações críticas, 
necessárias para escolher o medidor de 
vazão adequado para o trabalho.
Devem ser levadas em conta, também, 
as melhorias tecnológicas de medidores 
de vazão. Por exemplo, um erro comum 
é escolher um projeto que há anos tem 
sido usado em determinada aplicação 
e assumir que ele ainda é o melhor 
instrumento para o trabalho em questão. 
Muitas mudanças e inovações podem 
ter ocorrido nos últimos anos no que 
diz respeito ao desenvolvimento de 
medidores de vazão para essa aplicação 
particular, tornando a escolha muito mais 
ampla.
Um desenvolvimento recente é a 
disponibilidade de programas de 
computador para executar cálculos 
tediosos, muitas vezes necessários, para 
a escolha do medidor de vazão. Cálculos 
que costumavam levar uma hora podem 
ser realizados em questão de segundos.
QUESTÕES RELACIONADAS AO CUSTO
Há uma enorme variedade de preços 
para medidores de vazão. Em geral, 
os rotâmetros são os menos caros, 
com algumas unidades de tamanho 
pequeno disponíveis por menos de cem 
dólares. Medidores de vazão mássica 
são os mais caros. No entanto, os 
custos totais do sistema devem sempre 
ser levados em conta ao escolher o 
medidor de vazão. Por exemplo, uma 
placa de orifício pode custar um valor 
baixo. Porém, o transmissor pode custar 
um valor adicional e a fabricação e 
instalação de uma linha de sensores 
pode custar ainda mais. Os custos de 
instalação, operação e manutenção 
também são fatores econômicos 
importantes. A manutenção pode ser 
cara em alguns dos projetos mais 
complicados. Assim como ocorre com 
muitos outros produtos, geralmente, um 
engenheiro de aplicações pode indicar 
o medidor de vazão que vai lhe atender. 
Porém, a satisfação com o produto vai 
depender do cuidado que ele exerce 
na hora de escolher e da instalação do 
instrumento. Isso nos leva ao fato de 
que é preciso conhecer o processo, os 
produtos e os requisitos de medição de 
vazão. Não é incomum comprarmos um 
produto "superestruturado". Engenheiros 
de fábrica não devem comprar um 
medidor de vazão com capacidade além 
do que precisam.
TRABALHANDO COM MEDIDORES 
DE VAZÃO
Embora fornecedores estejam sempre 
prontos a prestar o serviço de instalação 
do medidor de vazão, as estimativas 
são de que cerca de 75 por cento 
dos usuários instalam seu próprio 
equipamento. É aí que ocorrem os 
erros de instalação. Um dos erros 
mais comuns é não deixar tubulação 
reta suficiente a montante e à jusante 
para o medidor de vazão. Cada projeto 
tem certa quantidade de tolerância a 
condições instáveis de velocidade no 
tubo, mas todas as unidades exigem 
configurações tubulação adequadas para 
funcionar de forma eficaz.
Tabela 2 – Perguntas a Fazer ao Escolher um 
Medidor de Vazão
Qual intervalo que você pretende cobrir?
 0 a 100% _______ , 25 a 100% _____ , 50 a 100% _____ ,
 Outros __________
De qual exatidão você precisa?
 100% _____________ , 75% __________________ ,
 50% ______________ , 25% __________________
O que você pretende fazer com saída do medidor?
 Indicar _________ Totalizar ______ Registrar _______
 Transmitir _____ Computar _____ Outros _________
Qual é o tipo de carcaça de que você precisa?
 Parede __________ Montada em painel__ Classificação NEMA ___
O que você tem a dizer sobre a tubulação?
 Nova _____________ Existente ______________
 Em Elevação ______ Tubo reto ______________
 Acessibilidade ______ Ambiente ______________
Quem vai fazer a manutenção do medidor?
 Tratamento de falhas ___ Calibrar _______________
Qual vida útil você deseja para o medidor? ________________
 _________________________________________________
Em relação ao medidor, qual queda de pressão seria aceitável? 
 _________________________________________________
Qual o valor máximo? $ _________________________________
O que você quer medir?
 Vapor _________ Condensação ___ Gás natural _____
 Óleo combustível (grau)__ , Água resfriada __________
 Aquecimento de água ___ , Torre de água __________
 Água residencial _______ , Outros ________________
Outros dados necessários para a seleção:
 Pressão: Mín. _________ Máx. _____ Normal ______
 Temperatura: Mín. _____ Máx. _____ Normal ______
 Viscosidade: Mín. ______ Máx. ______ Normal ______
 Taxa de Vazão: Mín. ___ Máx. _____ Normal ______
 Tamanho do tubo: ___ Schedule ____ Diâm. interno___
16
F-ZSec-Fig13
FLOW MEASUREMENT
PROBLEM
SELECTED
FLOW
MEASUREMENT
SYSTEM OR
TRANSDUCER
TYPE
1ST CONSIDERATION 2ND CONSIDERATION 3RD CONSIDERATION
4TH
CONSIDERATION
5TH CONSIDERATION6TH CONSIDERATION7TH CONSIDERATION
ABILITY OF DEVICES
TO WITHSTAND THE
PROCESS ENVIRONMENT
PRESSURE,
TEMPERATURE, ETC.
ALL TYPES
ELIGIBLE
TYPES
ELIGIBLE
TYPES
ELIGIBLE
TYPES
ELIGIBLE
ABILITY OF DEVICES
TO PROVIDE
THE ACCURACY
OF MEASUREMENT
REQUIRED UNDER
PROCESS CONDITIONS
SPECIFIED
COST COMPARISON
OF CAPITAL
PURCHASE PLUS
INSTALLATION
AGAINST BUDGET
INSTRUMENT
SERVICEABILITY,
MAINTENANCE
REQUIREMENTS,
FREQUENCY, AND
COSTS
LONG ITEM
STABILITY,
DURABILITY, AND
THE NEED FOR
PERIODIC
CALIBRATION
REJECTPRESSURE LOSS
INCURRED AND
LEVEL OF SWIRL
GENERATED OR
PULSATION
PRODUCED
EASE OF ADAPTATION
FOR FUTURE NEEDS.
EASE OF INTER-
FACING TO EXISTING
EQUIPMENT
REJECTREJECTREJECT
TYPES
ELIGIBLE
TYPES
ELIGIBLE
TYPES
ELIGIBLE
REJECT REJECT REJECT
A tubulação adequada proporciona 
um padrão de vazão normal para o 
dispositivo. Sem ele, a exatidão e 
o desempenho são prejudicados. 
De vez em quando, medidores de 
vazão também são instalados de 
forma invertida (especialmente no 
que diz respeito a placas de orifício). 
Linhas de sensoriamento de pressão 
também podem ser invertidas. Quando 
estamos lidando com componentes 
elétricos, a segurança intrínseca é uma 
consideração importante em áreas de 
risco. A maioria dos fornecedores de 
medidores de vazão oferece projetos 
intrinsecamente seguros para esses 
usos. Campos magnéticos podem existir 
na maioria das instalações industriais. 
Linhas de energia, relés, solenoides, 
transformadores, motores e geradores, 
todos contribuem com sua parcela 
de interferência. Os usuários devem 
assegurar-se de que o medidor de 
vazão que escolheram é imune a essas 
interferências. Problemas ocorrem, 
principalmente, com os componentes 
eletrônicos em elementos secundários, 
que devem ser protegidos. Normalmente, 
o cumprimento rigoroso das práticas de 
instalação recomendadas pelo fabricante 
evita esses problemas.
CALIBRAÇÃO 
Todos os medidores de vazão precisam 
de calibração inicial. Na maioria das 
vezes, o instrumento

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