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Trabalho psicologia. A importancia do brincar com crianças com cancer

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A importância do brincar para as crianças com Câncer.
Acadêmicos:
Ananda Laryssa 
Ana Karoline
Beatriz
Carlos Henrique
Juliana Borges
Patrícia do Santos Silva
O Câncer
O câncer é uma doença genética caracterizada pela divisão e proliferação desordenada de células que sofreram mutação em seu material genético. Ele ocorre em qualquer parte do organismo e o acúmulo das células dá origem aos tumores - benignos ou malignos. (Associação Brasileira do Câncer [ABC], 2007)
 O Câncer é uma doença que até hoje, mesmo com os constantes avanços tecnológicos na sua detecção e tratamento, ainda é extremamente temida e fortemente associada à morte.
A descoberta do câncer traz o medo da dor, do sofrimento, da mutilação e a insegurança em relação ao futuro devido ao risco de morte.
Desde o diagnóstico até o fim do tratamento,
o paciente sofre danos tanto físicos quanto psicológicos,
pois além de submeter-se a procedimentos médicos
geralmente agressivos, tem sua vida totalmente
transformada pela presença da doença.
Câncer Infantil
Uma vez hospitalizada, a criança se depara com diversos estressores, tais como o afastamento familiar, o contato com pessoas estranhas, a restrição de atividades lúdicas, o abandono da escola e a submissão a procedimentos médicos invasivos. (Ferreira, 2006).
A Família
E além disso quando o portador de câncer é uma criança, não há como não falar da família, pois os danos causados pela doença também afetam seus familiares de uma forma muito intensa e estes tem papel fundamental no tratamento e recuperação do paciente.
Cada criança e cada família irão reagir de formas diferentes, tudo dependerá, entre outros fatores, não só do estágio em que a doença se encontra, como da personalidade de cada um dos sujeitos envolvidos, mas em todos os casos, recursos internos sempre serão utilizados para o melhor enfrentamento de uma situação tão difícil que é ter um filho com este diagnóstico.
Os profissionais
Além disso, é de suma importância que todos os profissionais de saúde conheçam todos os aspectos que envolvem esta enfermidade (além dos aspectos biológicos) para que a relação com o paciente e sua família seja mais completa e principalmente humana, já que além de um diagnóstico, um tratamento e um prognóstico, também há uma história de vida e uma variedade de sentimentos envolvidos no mesmo contexto. 
O Brincar
Os estudos acerca do brincar apontam a importância desse recurso para estimular as funções cognitivas e desenvolver habilidades nas crianças, por considerar que a atividade lúdica não se resume a entretenimento e diversão. (Bomtempo, 1987; Bomtempo, Hussein & Zamberlan, 1986). 
Brincar é uma necessidade da criança e significa, para ela, o meio pelo qual ela se desenvolve em todos os aspectos, sejam eles físicos, emocionais, cognitivos e sociais. A manutenção das atividades de brincadeira para as crianças com câncer é reconhecida como importante ferramenta para melhora do enfrentamento positivo em relação à doença e ao tratamento.
O profissional que atende a criança deve, juntamente com sua família, buscar estratégias para manter a melhor qualidade de vida possível durante o tratamento, valorizando a necessidade de brincar como fundamental em qualquer fase, tanto de seu desenvolvimento individual quanto no decurso do adoecimento.
No hospital, o espaço da brinquedoteca proporciona oportunidades para brincar porque dispõe de logística, com brinquedos, jogos e computadores.
Os voluntários que se disponibilizam à irem até o hospital brincar com as crianças são de extrema importância.
O brincar no hospital também se refere à criatividade e à liberdade das crianças ao criarem seus brinquedos.
Brincadeiras com objetos médico-hospitalares permitem à criança uma aproximação do estímulo ameaçador, favorecem a busca por informação a respeito desses objetos 
Como as crianças preferem brincar no hospital?
Em uma análise dos dados
coletadas, as atividades
lúdicas mais escolhidas
pelas crianças foram:
Assistir à TV
Desenhar 
Ouvir histórias e 
tocar instrumentos.
Revista Psicologia: Teoria e Prática, 16(1), 127-140.
São Paulo, SP, jan.-abr. 2014.
A redescoberta do prazer de brincar, além de proporcionar benefícios para o desenvolvimento biopsicossocial da criança, também o faz para seus familiares que, ao perceberem a criança reagindo e brincando, também se sentem estimulados a continuar na luta contra o câncer
O papel do Psicólogo 
A atuação do psicólogo é importante nas diversas fases da doença: da prevenção aos cuidados paliativos.
Na prevenção: O psicólogo pode atuar na informação e na educação em saúde, auxiliando na divulgação de conhecimentos sobre câncer infantil.
Atuação no diagnóstico: O apoio psicológico aos membros da família é extremamente necessário. Deve oferecer suporte emocional para que esta possa enfrentar a situação da melhor forma possível.
Atuação no tratamento: o psicólogo pode atuar no esclarecimento de dúvidas dos pacientes sobre a enfermidade ou servir de mediador com os médicos. Oferecer atendimento no leito, quando preciso for, acompanhar as angústias e tentar, de alguma forma, através da escuta qualificada, identificar demandas para atendimento psicológico.
Atuação na alta: Da mesma forma que é difícil para os pais retomarem o eixo de suas vidas após o término do tratamento, também é para a criança, sendo assim muito importante o apoio do psicólogo.
Atuação nos cuidados paliativos:
Para os pacientes sem perspectiva de cura, a doença é incurável e a morte se apresenta como inevitável e próxima...
O psicólogo então pode atuar: 
Na decisão dos pais de quando parar o tratamento;
Na decisão e nas dificuldades da equipe;
Na conversa com a criança sobre a morte;
No apoio à família;
Quando a morte se aproxima;
Quando a criança morre.
A Fisioterapia
Os resultados demonstraram que a fisioterapia pode auxiliar no alívio/controle da dor da criança com câncer. Por meio do exercício físico, os pacientes que sofrem com dores por desuso ou repouso prolongado obtêm melhora da resistência musculoesquelética, amplitude articular, prevenção de quedas e melhor desenvolvimento da marcha. 
A fisioterapia também pode abordar uma criança passível à dor com brinquedos, desenhos e pintura desviando a atenção da mesma para um momento de diversão e bem-estar. E há também a possibilidade de integrar a massagem aos tratamentos farmacológicos.
Por fim, a atuação fisioterapêutica pode ser muito eficaz em sua intervenção com esses recursos, reduzindo inclusive efeitos colaterais do tratamento oncológico a longo prazo.
Obrigado pela atenção!

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